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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL Avaliação Parcial: CEL0493_SM_201707048606 V.1 Aluno(a): JOSE NEVES BARBOSA Matrícula: 201707048606 Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 19/05/2018 15:07:46 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201707678468) Acerto: 1,0 / 1,0 Para definirmos nosso estudo em Idade Média, tomamos como referência os problemas vivenciados por Roma e a desagregação do seu Império. Podemos citar como fatores importantes para o processo de desagregação do Império: o Império Romano passava por profundas transformações, os poderes locais resistiam às práticas de dominação romana e havia as disputas entre os centros de poder romanos a expansão dos domínios islâmicos no Ocidente contestando reiteradamente as fronteiras romanas. o crescente avanço dos exércitos bárbaros. Em grande número e sem armas, venceriam todas as batalhas contra os exércitos romanos. o significativo aumento do número de seguidores do Politeísmo. Como a Igreja reprimia seu avanço, a instabilidade política tornou-se insustentável. a constante troca de regime político em Roma. Só no século IV, Roma deixou de ser Império e voltou a ser República duas vezes. 2a Questão (Ref.:201707160329) Acerto: 1,0 / 1,0 A Idade Média é classicamente entendida como um período intermediário, menos importante. Mas o historiador contemporâneo deve repensar esse papel. Seu trabalho é: Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo as atrocidades e os problemas vividos pelos homens no período, e principalmente entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas rupturas, e principalmente entendendo o papel da Igreja como a dominadora da produção, mantendo os estereótipos. Reafirmar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo explicando porque este é um período pouco importante da história. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo seu contexto de produção, reafirmando dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas e, principalmente, entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. 3a Questão (Ref.:201707138176) Acerto: 1,0 / 1,0 Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições medievais a resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas abaixo: I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de ligação da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações; II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de igualdade e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais no trato com seus vassalos durante o medievo; III - O Cristianismo, tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de Milão, e por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano; IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas. V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e gótico europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina comédia, de Dante Alighieri. São corretas: Somente as afirmativas I- II - III Somente as afirmativas I - IV - V Somente as afirmativas I - II - IV - V Somente as afirmativas I - III - IV Somente as afirmativas II - III - IV - V Gabarito Coment. 4a Questão (Ref.:201707160256) Acerto: 1,0 / 1,0 A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. Seguindo as linhas historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade Média: Foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-la. Acabou no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde voltaria a Europa como a Igreja nicena. Concentrou seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar religiosamente o mundo Ocidental. Aproximou-se das lideranças locais, assumindo características muito mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirmasse unidade. A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças políticas. 5a Questão (Ref.:201707160285) Acerto: 1,0 / 1,0 A chegada de Martinho de Braga ao Reino Suevo representou a valorização da Igreja Católica local, uma vez que o bispo acabou atuando como: Um novo rei para região, que vence os Suevos e criam um novo reino romano. Um conselheiro para o monarca, uma vez que oferecia legitimidade ao rei, defendendo que ele era o Deus encarnado. Um governante de província romana, se opondo a existência do reino dos suevos. Um legitimador da monarquia, mas com um contraponto de ter a Igreja local respeitada e difundida. Nenhum efeito prático, pois o reino suevo não aceitou de fato a presença do cristianismo. 6a Questão (Ref.:201707160247) Acerto: 1,0 / 1,0 Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI. Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino. Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica. Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantina no Ocidente Europeu. Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica. Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino. 7a Questão (Ref.:201707294898) Acerto: 1,0 / 1,0 Os merovíngios possuíam grandes áreas sobre seu domínio na região da Gália medieval, ainda que não contasse com um governo centralizado sobre estas. Entretanto, apesar de possuir esta fragmentaçãopolítica, nas primeiras décadas do século VIII, os territórios merovíngios experimentaram um medo comum, estamos nos referindo ao: medo do exército visigodo que ameaçava atacar a Gália e alinhar os reinos germânicos. receio de que os cristãos se convertessem ao islão por meio da pregação muçulmana. medo do exército do ataque muçulmano que forçava uma invasão à Gália pelos Pirineus. medo do crescente poder dos mordomos da região da Nêustria. clima de guerra constante entre os reinos francos, que gerava tensão em todos. 8a Questão (Ref.:201707675394) Acerto: 1,0 / 1,0 Os francos não formavam um grupo coeso e sua relação com os romanos muda ao longo dos séculos IV e V. Sobre esta mudança é correto afirmar que: os francos se estabeleceram na Bretanha romana e, de lá, passaram a negociar a rendição dos romanos. os francos organizaram um exército de coligação com os visigodos, os hunos e os vândalos contra os romanos. os francos passaram a administrar as províncias romanas em nome do imperador. os francos lutavam ao lado dos romanos contra os invasores e depois passaram a combater os antigos aliados. os francos foram estabelecidos como cobradores de impostos oficiais dos romanos. Gabarito Coment. 9a Questão (Ref.:201707138169) Acerto: 1,0 / 1,0 "O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja: a descentralização política e administrativa. a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses. o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais. a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política. 10a Questão (Ref.:201707662539) Acerto: 1,0 / 1,0 A chamada Idade Média Central da Europa ocidental (séculos IX - XI dC) pode ser caracterizada pelo sistema econômico e social denominado de Feudalismo. Dentre as características do sistema feudal podemos assinalar: supressão das antigas leis romanas de suserania e vassalagem. derrota do Imperador Carlos Magno frente aos invasores germânicos em 715. disputas religiosas entre os católicos e os protestantes. submissão dos servos, isto é, os trabalhadores rurais, aos senhores feudais, tidos como seus superiores naturais. crise da hegemonia política da Igreja ante a expansão islâmica por todo o território europeu.
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