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Memória - resumo

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RESUMO – MEMÓRIA 
O QUE É MEMÓRIA?
Se trata de uma capacidade do ser humano em registrar, conservar, evocar e reproduzir os sinais que foram armazenados das nossas experiências anteriores. 
Esta é uma capacidade que dá ao homem a possibilidade de acumular informações e operar com os vestígios da experiência anterior, após o desaparecimento dos fenômenos que provocaram tais vestígios.
Muitas de nossas memórias não se fazem por meio de linguagem verbal. A isto Antônio R. Damásio retrata que:
Em nossa história ajuda a lembrar quando o evento é emocionalmente marcante, daqueles que abalam as escalas de valor. Se uma cena tiver algum valor, se o momento encerrar emoção suficiente, o cérebro fará registros multimídia de visões, sons, sensações táteis, odores e percepções afins e o representará no momento certo (p.167).
Processos de conservação dos vestígios de memória
Observações são feitas para averiguar as formas de conservar vestígios de memória e denota-se que o cérebro diante de traumas, desmaios, costuma perder vestígios de lembranças ou encontra dificuldades para conservá-los. Tanto antes como depois do ocorrido – amnésia anterógrada e retrógrada (dificuldade de reter novas informações e acessar histórias).
Estudos apontam que existem substância que podem acelerar ou inibir o processo de consolidação de vestígios. Isto varia do animal para o homem.
Para que haja o asseguramento e a permanência dos vestígios requer um certo tempo. 
O estudo sobre a consolidação dos vestígios, abriu portas para a categorização dos estágios de memórias: breve e longa.
Formas de conservar vestígios de memória
Memória fisiológica: 
A continuação de uma descarga elétrica, que surge depois de uma excitação, mostra que os neurônios não são apenas células que recebem e reagem à sinais, mas também, conservam os vestígios dos estímulos, podendo dar respostas ritmadas por algum tempo, mesmo após ter cessado a sua influência.
Mecanismos fisiológicos de conservação de memória “breve” e “longa”
• Alguns axônios possuem a capacidade de armazenar excitações, chamados círculos reverberatórios de excitações.
• Neurofisiologistas consideram que esses círculos são a base de conservação de memória breve.
• Por esta razão chega-se a conclusão que um choque ou um trauma cerebral pode destruir esse reservatório e apagar a memória breve que ali havia se formado ou estava se formando.
• As células nervosas excitadas, reverberam a ação do ácido ribonucleico, que por sua vez auxilia na conservação ou transmissão dos vestígios de memória – Bioquímica da memória. Quanto mais excitada a célula maior o teor de RNA.
Portanto... O surgimento da memória breve e longa se dá....
Memória breve – se baseia no movimento dos círculos reverberatório do RNA.
Por onde passa a excitação aumenta o RNA. Como nos neurônios a velocidade da vibração é maior e o tempo é menor, logo o que se instala é a memória breve.
Memória longa – As excitações que passam de célula a célula nervosa provocam movimentos dos círculos reverberatórios de RNA. Hora esse movimento ocorre nos neurônios (axônio e dendritos), hora perpassa os revestimentos dos neurônios, as chamadas células da Glia.
O potencial elétrico nas células da Glia é mais lento, logo há uma permanência maior de RNA o que caracteriza nesta região a formação da memória longa.
Sistemas cerebrais que asseguram a memória
Os sistemas cerebrais que asseguram o registro dos vestígios de memória são os mesmos que asseguram todos os outros processos cerebrais. 
Os 3 Blocos: 
Tônus do córtex. Assegura regulação e excitabilidade
Recebimento, elaboração e conservação da informação.
Programação, regulação e controle da atividade.
Obs.: O hipocampo possui um importante papel na fixação e conservação dos vestígios de memória.
Capacidades de memória sensorial via imagens.
Memória sensorial visual breve – ocorre a partir do registro de imagens sucessivas que são oriundas de excitações em alguns dos órgãos dos sentidos. (a imagem cresce a medida que nos afastamos da tela). Ex.: mão na escuridão (imagem sucessiva positiva).
Memória sensorial visual complexa – ocorre a partir do registro de imagens eidéticas ou imagem fotográficas. Diante de uma tela e após, na ausência dela o que se percebe não é ampliação da imagem nem a imagem idêntica. De fato o que ocorre com pessoas que possuem memória sensorial complexa elas fotografam a imagem e mesmo na ausência dela por um tempo ainda é possível descrever detalhes. É uma imagem que se faz presente já na infância e adolescência e são poucas as pessoas que permanecem com ela. Ex.: fotografia do slide da aula.
Memória sensorial visual mais complexa – ocorre via imagem de representação. Ele engloba uma elaboração intelectual e uma particularidade de cada sujeito. 
Ex.: a imagem de uma cadeira vai além dela ser de madeira. Remonta contato com o local que foi extraída, a varanda do sítio, lugar para descanso....
ATIVIDADE MNEMÔNICA
• São atividades que servem para auxiliar na memorização e reprodução de dados. Geralmente ocorre por meio da linguagem verbal. Ocorre por associação de símbolos que podem ser letras, figuras. Utilizada na linguagem de java.
• Essas denotam a complexidade da atividade psíquica do homem, pois é mediada pelo social e ganha sentido no discurso a medida que vai sendo usada e passada por gerações.
• Outro elemento relevante que denota a capacidade de memorizar está atrelada ao método da apresentação do material. Se a pessoa é mais auditiva para gravar palavra vai precisar ouvi-las....
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória de trabalho ou operacional: 
ligada ao processo de atenção e consciência
É uma memória breve, que ocupa segundos. Esta nem fica registrada no córtex, fica apenas a nível hipocampo.
Ex.: ligar para alguém
Memória de curto prazo:
Ocorre num tempo um pouco maior que a de trabalho, sendo que nela ocorre registro no córtex devido a reverberação do RNA nas células nervosas.
Ex.: Se tenho que pagar uma conta. Fico com a ideia na memória até pagar depois apago essa memória.
Memória de longo prazo: dividida em explícita e implícita
Explícita: são as memórias mais consciente, são divididas em episódica e semântica.
Episódica diz respeito aquela memória de acontecimento específicos. Ex.: que almocei hoje.
Semântica: diz respeito a registro de acontecimentos gerais e ideias. Ex.: Meu cachorro fugiu ontem.
Implícita: Essa é um tipo de memória que dificilmente perdemos. É uma memória ligada ao automatismo, tem estrita relação com os processos motores. Memória mais inconsciente. Quando ligamos o “piloto automático” e fazemos algo – dirigir um carro. O ato de nadar, andar de bicicleta. Posso passar um tempo sem praticar e não esqueço. É fruto de algo que aprendi por repetição.
AMNÉSIA
Anterógrada – dificuldade de reter novas informações – memória recente.
Retrógrada – dificuldade para lembrar histórias antigas – memória longa.
Síndrome de Korsakov
Desenvolvimento da memória
Na infância há um desenvolvimento pequeno da memória. Ela passa por significativas transformações, tanto em termos quantitativos (volume), quanto na sua estrutura psíquica.
• Porque o processo de memorização arbitrária na infância ainda não está pronto, pois sua memória ainda é imediata (breve), logo sua capacidade de atividade mnemônica ainda é muita restrita.
• Logo, esse fatores nos permitem entender que a memorização na criança de idade pré-escolar, na maior parte delas, ainda tem caráter não-arbitrário.
• Assim, compreende-se que a memória vai aos poucos se transformando de formas naturais e imediatas de memorização isolados, para processos psicológicos superiores complexos.

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