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Programa de Integração Social e COFINS 
 
 
O Programa de Integração Social – PIS/PASEP, são contribuições criadas 
em 1970, com objetivo de integrar os trabalhadores na vida e no 
desenvolvimento das empresas. 
A COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, foi 
autorizada pela Constituição Federal de 88, em seu art. 195 objetivando a 
assegurar os direitos à saúde, à previdência e a seguridade social. Neste 
diploma legal fica definido que a seguridade social será financiada por 
toda a sociedade de forma direta ou indireta, com recursos provenientes 
dos orçamentos das três órbitas do governo e das contribuições sociais 
cobradas sobre: 
 
 Folha de pagamento e demais rendimentos do trabalho 
(INSS); 
 Lucro (Contribuição Social sobre o Lucro); 
 Receita ou Faturamento. 
 
Com base nesta autorização, em 1991, foi criada a COFINS, objetivando 
tributar o faturamento das pessoas jurídicas, tendo este tributo sofrido 
várias modificações ao longo dos anos. 
Atualmente, a Lei 9.178/98, alterada pelas Leis 10.637/02, 10.833/03 e 
decisões de inconstitucionalidade declaradas pelo STF em 2005, 
homologadas pela Lei 11.941/09, que revogou o parágrafo 1o do art. 3o da 
Lei 9.178/98, considerando a base de cálculo do PIS e da COFINS 
somente a Receita Bruta de Vendas e não mais o total de Receitas. Assim, 
estes diplomas definem as Receitas a serem tributadas, a adoção dos 
regimes cumulativos (alícotas: PIS = 0,65% e COFINS = 3% aplicadas 
sobre a Receita Bruta menos as exclusões) e não cumulativos, incidente 
sobre as empresas tributadas pelo Lucro Real, Presumido e Arbitrado, 
para a apuração do PIS e da COFINS. 
No caso das pessoas jurídicas optantes pela tributação do Imposto de 
Renda na modalidade Lucro Presumido é aplicado o regime cumulativo, 
devendo estas entidades utilizar a escrituração contábil regular (livros 
diário e razão), ou escrituração do livro caixa. Na adoção do livro caixa a 
empresa deve emitir a nota fiscal na entrega do bem ou direito ou da 
conclusão do serviço, bem como indicar no livro caixa, em registro 
individual, a nota fiscal a que corresponder cada recebimento, podendo 
adotar o regime de caixa no reconhecimento de sua receita bruta, mesmo 
que haja escrituração contábil regular. No entanto, na adoção do regime 
de caixa, este deverá ser adotado, também, na apuração das base de 
cálculo do IRPJ e CSSL.

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