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petição 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE BRUSQUES – SC
PAULO, brasileiro, viúvo, militar, com identidade nº XXX, inscrito no CPF sob o nº 
XXX, com endereço eletrônico XXX, com endereço eletrônico XXX, residente na rua 
XXX, vem por seu advogado, infra assinado, com endereço eletrônico XXX, residente 
na rua XXX em Nova Friburgo/RJ, propor a presente ação.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE JURÍDICA
Pelo rito comum, em face de Judite , brasileira, solteira , advogada , com identidade 
nº XXX, inscrita no CPF sob o nº XXX residente na Rua dos Diamantes ,123, 
Brusque/SC em vista das seguintes razões de fato e de direito.
I – DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
Art. 1.048.Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos 
judiciais:
I – em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos ou portadora de doença grave, assim compreendida qualquer das enumeradas no art. 6o, 
inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988;
II- DOS FATOS
Em 15/12/2016 a primeira ré utilizou-se de procuração outorgada pelo o autor seu 
irmão, em novembro de 2011 que continha poderes especiais e expressos para 
alienação, a primeira ré alienou para o segundo réu e terceira ré o imóvel de veraneio 
situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC ,imóvel esse que era do autor e da 
primeira ré no R$150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais).
Tal procuração havia sido revogada pelo o autor em 16/11/2016, sendo certo que o 
titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua
irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016. O autor só teve 
ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar ao imóvel e ver que o 
mesmo estava ocupado pelo o segundo réu e a terceira ré.
Diante do exposto, requer o autor à anulação do negocio jurídico celebrado pela a 
primeira ré entre o segundo e terceira ré.
III- DOS FUNDAMENTOS
I. DA NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Registre-se, desde logo, que o negócio 
jurídico firmado no ca so o ra sob análise, padece de patente nulidade na celebração 
da avença referida, uma vez que a procuração outrora outorgada já estava revogada à 
ép oca da venda, eivando a alienação em um nítido negócio jurídico viciado p ela 
ilegalidad e. Ilegalidade esta expressa pelo ato do mandatário deposto, que exercera 
mandato sem acatamento aos preceitos obrigatórios que se pode extrair do artigo 6 
62 do código civil, quais sejam, ter poderes suficientes para a execução do ato, ind o, 
dessa maneira, ao encontro do que se dispõe n o artigo 166, inciso V, do mesmo código,
ceifando mortalmente de nulidade o negócio jurídico entre as partes. Nesse teor:
Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes 
suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se
este os ratificar. (CC)
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente 
incapaz; II - for ilícito, im possível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo 
determinante, comum a ambas as part es, for ilí cito; IV - não revestir a forma 
prescrita em lei; V - or preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para 
a sua val idade; (CC)
III. II. DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR Seguindo os 
princípios d a economia e celeridade processuais vigentes no nosso código de processo 
civil, o Autor, desde logo, requer que uma vez reconhecida a pa tente ilegalidade da 
alienação do imóvel pelo douto Magistrado, em ato contínuo, reconheça o esbulho 
sofrido pelo legítimo proprietário do imóvel em questão. Levando em consideração que 
o Autor resta-se impedido de adentrar na casa que à luz de to do direito, lhe 
pertence. Nessa toada, faz-se mister o concessão de liminar, inaudita a ltera pars, 
para reintegração de posse em face da Senhora Juliana e seu esposo Jônatas, também
réus no caso exposto, visto que os mesmos constituíram residência no local e impedem 
o retorno do genuíno possuidor. Contudo, não custa rememorar acerca da possibilidade
de uma possível ação de regressiva contra o vendedor impróprio, haja vista o crucial 
motivo determinante que os levaram ao polo passivo desta demanda. Nesse teor:
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e 
reintegrado em caso de esbulho. (CC) Art. 562. Estando a petição inicial devidamente 
instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de 
manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique 
previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for 
designada. (CC)
IV -DA MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO
A parte autora requer a audiência de mediação conciliação. Conforme artigo 319, VII 
CPC.
V- DOS PEDIDOS
Requer o autor:
1- A tramitação prioritária da presente demanda, em razão de ser pessoa idosa ; 
2- Designação de audiência de mediação/conciliação com a intimação dos réus para 
comparecerem a audiência, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo 
para contestar em 15 dias úteis na forma da lei.
3- A citação dos réus para integrar o polo passivo da relação processual.
4- A procedência do pedido para AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE JURÍDICA;
5- A condenação dos réus ao ônus de sucumbência.
VI- DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente, depoimento 
pessoal dos réus, documental e testemunhas, conforme artigo 396 CPC.
VII – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ R$150.000,00 ( cento e cinqüenta mil reais), valor do 
contrato.
Local, ___ de _______________de 2018
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