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DIREITOS AUTORAIS NA INTERNET ASSUNTOS ABORDADOS DIREITOS AUTORAIS LEI 9.609/98 – LEI DO SOFTWARE LEI 9.610/98 – LEI DO DIREITO AUTORAL LEI 9.279/96 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL ECAD DIFERENTES ESFERAS REDES INTRODUÇÃO O Direito Autoral é um ramo de Direito Intelectual, uma vez que se refere a imaterialidade localizada no exercício de aptidões de criatividade dos seus titulares. (Lei 9.610/98) Os direitos autorais são divididos, para efeitos legais, em direitos morais e patrimoniais. EVOLUÇÃO HISTÓRICA A tutela da propriedade intelectual existe desde a Roma Antiga Com a invenção da imprensa de Gutenberg, tornou-se crescente a necessidade de se resguardar A primeira regulamentação dos direitos autorais de que se tem registro ocorreu na Inglaterra, em 1.710, por decreto da Rainha Ana. No Brasil, a primeira lei de defesa aos direitos autorais foi promulgada em 1.898, sob o número 496 O código civil Brasileiro, promulgado em 1.916, incluiu em suas disposições um capítulo específico aos direitos autorais Lei número 9.610 de 19 de fevereiro de 1.998 POLO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR DIREITOS AUTORAIS E A FORMA DE PAGAMENTO Questões polêmicas Responsabilidade de efetuar a fiscalização e a cobrança Cobrança LEI 9.609/98 – LEI DO SOFTWARE A proteção dos direitos autorais relativos aos programas de computador Sua proteção é análoga à conferida às obras protegidas pela lei número 9.610/98 Prazos prescricionais Não caracterizam violação aos direitos autorais A reprodução de um único exemplar A citação parcial com fins didáticos As semelhanças A integração de um programa Software É conhecido internacionalmente como sendo a parte intelectual do sistema informático e funciona como um conjunto de instruções dadas ao computador para que ele efetue o processamento e o armazenamento desses dados de uma forma determinada. Efeitos de Pirataria de Software Seu conceito está originalmente relacionada à pilhagem Hoje também nas criações intelectuais Utilização irregular Perdas e danos pelos prejuízos RESPONSABLIDADE CIVIL Finalidade A responsabilidade civil visa Duplo aspecto (moral e patrimonial ou econômico) INDENIZAÇÕES Dever de indenizar (§1º do art. 14, da Lei 9.609/98) da Lei de Direitos Autorais para o cálculo da indenização Editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular. 9.610/98 – LEI DO DIREITO AUTORAL Transformações Os tratados internacionais Fundamentos da propriedade intelectual OBRAS INTELECTUAIS Nascimento componentes fundamentais: Esteticidade; O aporte trazido pelo autor; A forma; A inserção em suporte; Semelhança entre obras Obra individual Obra sob encomenda Obra coletiva DIREITOS DO AUTOR Direitos morais e patrimoniais do autor Os direitos morais do autor são inalienáveis, irrenunciáveis, perpétuos e imprescritíveis. Direitos morais : De reivindicar a autoria da obra; De indicação de nome quando de sua utilização; De conservar obra inédita; De assegurar a integridade da obra; DIREITOS DO AUTOR De modificá-la antes ou depois de sua utilização; De retirá-la de circulação quando afrontar sua reputação e imagem; De acesso a exemplar único e raro, ainda que se encontre legitimamente com terceiros, caso seja essencial à preservação de sua memória. DIREITOS DO AUTOR No que concerne à modificação da obra antes ou depois de sua utilização, bem como à retirada de circulação da obra que afrontar a reputação ou imagem do autor, é importante ressaltar que essas deverão ser precedidas de indenizações Direitos patrimoniais Foram caracterizados no artigo 29 da lei nº 9.610/98 : A reputação parcial ou integral; A edição; A adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações; A utilização direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica; A inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento. DIREITOS DO AUTOR Tanto a alienação quanto a renúncia aos direitos patrimoniais devem ser expressas, não sendo admitida a sua presunção. A alienabilidade e a renunciabilidade Direito de sequência DIREITOS DO AUTOR Uso não autorizado de obras de terceiros, protege até mesmo as obras anônimas e as pseudônimas Limitações aos direitos autorais Os artigos 46 a 48 da Lei 9.610/98 tratam das limitações aos direitos autorais O dispositivo mais polêmico das limitações aos direitos autorais na Lei 9.610/98 é, sem dúvida, o artigo 46, inciso II É interessante, ainda, observar que não há, no referido artigo 46, inciso II, da Lei 9.610/98, qualquer referência à possibilidade de reprodução integral de obra intelectual protegida, para fins educacionais, didáticos ou de pesquisa, o que seria imprescindível para o desenvolvimento cultural e científico do nosso país Limitações aos direitos autorais Algumas instituições de ensino chegaram, até mesmo, a proibir a cópia de livros e apostilas para evitar problemas. A Lei do Software também estabelece limitações ao direito de autor no que tange aos programas de computador. O artigo 6º, inciso I UTILIZAÇÕES DE OBRAS INTELECTUAIS E FONOGRAMAS O mesmo princípio que protege a obra originária também protege os direitos conexos A obra intelectual é o conceito mais amplo O fonograma envolve a fixação de sons, em que não estejam envolvidas imagens A reprodução não autorizada de softwares não se enquadra em nenhum dos dispositivos do artigo 184 UTILIZAÇÕES DE OBRAS INTELECTUAIS E FONOGRAMAS Não basta a simples cópia para que a conduta seja considerada criminosa VIOLAÇÕES DOS DIREITOS AUTORAIS A reprodução não autorizada de obra e a utilização de obra alheia em nome próprio, tomando para si a titularidade de obra de terceiros A indústria da pirataria já se tornou um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil São várias as perdas que a violação de direitos autorais traz para o país VIOLAÇÕES DOS DIREITOS AUTORAIS Não caracteriza violação de direitos autorais a elaboração de obras derivadas que obedeçam aos seguintes requisitos: Possua a devida autorização do autor da obra primária; Não causem danos a obra primária; Possuam elementos criativos em relação a obra primária. Sujeito do Delito O sujeito ativo do delito pode ser qualquer pessoa que venha a violar direito autoral de outrem Caso o crime seja praticado por pessoa jurídica, a responsabilização recairá sobre seus sócios, gerentes diretores, etc. Tipo Objetivo A lei define que comete crime quem viola direito de autor e os que lhe são conexos exemplos de violação de direitos autorais que, casuisticamente, podem sujeitar os infratores às penas do artigo 184, caput do CP. Exemplo Aparelhos de rádio e televisão em quartos de hotéis e motéis. Tipo Subjetivo O elemento subjetivo geral do tipo é o dolo O erro de tipo vem sendo reconhecido constantemente Ilicitude e Culpabilidade Uma alegação muito comum por parte da defesa, em ações envolvendo o delito em análise, é o estado de necessidade TECNOLOGIA DIGITAL E CRISE DA SUBJETIVIDADE DA AUTORIA As novas tecnologias possibilitaram o aparecimento de um novo tipo de proposta estética, calcada na interatividade, na recombinação e na criação como ato coletivo O direito de autor não foi concebido para entender essa recontextualização Conceito de obra adaptada Questões relativas ao software livre e às licenças chamadas creative commons TECNOLOGIA DIGITAL E CRISE DA SUBJETIVIDADE DA AUTORIA Software livre tem como base quatro tipos de liberdade para os usuários Um programa de computador é considerado “software livre” se os usuários tiverem todas essas liberdades. É importante ressaltar que o software livre não implica a aquisição gratuita do programa TECNOLOGIA DIGITAL E CRISE DA SUBJETIVIDADE DA AUTORIA licença creative commons, que permite ao autor dispor da sua obra como bem entender, inclusive, abrindo mão de alguns de seus direitos autorais sobre a mesma A licença creative commons surgiu nos Estados Unidos Ao conceder a licença creative commons, o autor deverá optar positiva ou negativamente com relação a quatro tópicos Tradução e adequação à legislação Algumas questões jurídicas relativas à implementação da licença creative commons no Brasil foram levadas em consideração A Lei de Propriedade Industrial (LPI – Lei n. 9.279/96) Aplicabilidade Aplica-se à proteção das invenções, dos modelos de utilidade, dos desenhos industriais e das marcas. Invenção Ato de criar uma nova tecnologia, processo ou objeto, ou um aperfeiçoamento de tecnologias, processos e objetos pré-existentes. Requisitos Para que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) possa emitir a patente: Novidade Aplicação industrial Impedimentos (Art. 18 Lpi) Quando afrontar a moral, os bons costumes, a segurança, a ordem e saúde pública ou quando houver substâncias resultantes de transformação do núcleo atômico ou se constituir de seres vivos (exceto os transgênicos, que podem ser patenteados, porque possuem caracteres não-alcançáveis pela espécie em condições naturais). Modelo de utilidade É o objeto de uso prático suscetível de aplicação industrial, como novo formato de que resulta melhores condições de uso ou fabricação. Vigência da Patente Modelo de utilidade: 15 (quinze) anos. Invenção: 20 (vinte) anos. art. 40 da LPI: prazo mínimo de utilização do direito industrial é de 7 anos para os modelos e de 10 anos para as invenções. Após esse prazo passa para o domínio público e ao domínio da técnica. Exploração (Art. 61 Lpi) Direta: executada pelo titular da patente Indireta: quando o titular da patente autorizar um outro empresário a explorar o bem industrial, mediante licença de uso. Licença compulsória (art. 68 a 74 da Lpi) Significa uma suspensão temporária do direito de exclusividade do titular de uma patente, permitindo a produção, uso, venda ou importação do produto ou processo patenteado, por um terceiro, sem a autorização do titular da patente. Por que? Exercício abusivo dos direitos de patente ou abuso de poder econômico. Não exploração (desuso) ou exploração insuficiente. Nesse caso o titular tem 1 ano para iniciar a exploração econômica. Extinção da patente (art. 78 da Lei n. 9.279/96) Renúncia Caducidade Falta de pagamento da taxa(retribuição anual) Falta de representante legal Surgimento de invenção no curso de um contrato de trabalho patente pertence ao empregador: contrato de trabalho patente cabe ao empregado: não há vínculo do contrato de trabalho nem utilização dos meios de produção do empregador patente cabe a ambos: empregado utiliza meios de produção do empregador Invenções não-patenteáveis (Art. 10 da Lei n. 9.276/96) Teses acadêmicas, obras literárias, projetos arquitetônicos, programas de computador em si (Lei de Software ) Seres vivos naturais e materiais biológicos. Exceção :microrganismos transgênicos Desenhos industriais Conceito É um título de propriedade temporário outorgado pelo Estado, por força de lei, ao autor ou pessoas cujos direitos derivem do mesmo, para que esta ou estas excluam terceiros, sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc. São exemplos de desenho industrial: a forma de uma luminária, de um móvel de decoração, de uma frasco de perfume. Exemplos São exemplos de desenho industrial: a forma de uma luminária, de um móvel de decoração, de uma frasco de perfume. Requisitos Novidade (art. 96 da Lei n. 9.279/96) Originalidade (art. 97 da Lei n. 9.279/96) Desimpedimento legal (art. 100 da Lei n. 9.279/96) Vigência 10 anos, contados da data do depósito, prorrogável 3 períodos de 5 anos cada. Marca Sinal ou expressão que designa produtos e serviços, identificação entre consumidor e fornecedor . Espécies Marca de produto Marca de serviço Marca de certificação Marca coletiva Requisitos Novidade relativa Não-colidência com marca notória (art. 126, caput, da Lei n. 9.279/96) Não impedimento (art. 124 da Lei n. 9.279/96 ) O prazo de vigência 10 anos, prorrogável por igual período, infinitamente (não passa a ser compreendida pelo estado da técnica). Caducidade Encontra-se regulado pelos artigos 142 a 146 da Lei nº 9.279 Se inicia no prazo de 5 anos, a partir da concessão, ou suspensão da utilização pelo mesmo período (5 anos) Sinais ou expressões de propaganda e títulos de estabelecimentos Sinais ou expressões: são legendas, anúncios, gravuras etc. Título de estabelecimento São expressões ou qualquer outra designação do estabelecimento comercial. Proteção Jurídica A proteção jurídica dos sinais ou expressões, assim como dos títulos de estabelecimento, não se dá por registro ou patente, mas sim por meio da tipificação de sua utilização indevida como crime (art. 191 da Lei nº 9.279). Segundo a doutrina, a proteção deveria ser feita por meio de registro. O Brasil é unionista (convenção Internacional sobre a Propriedade Industrial). Não há distinção entre nacionais e estrangeiros em matéria de Direito Industrial. Princípio da prioridade, qualquer cidadão de país signatário da União poderá reivindicar prioridade de privilégio ou o registro industrial no Brasil, igual concessão obtida anteriormente em seu país de origem, desde que no prazo. ECAD O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) tem sua existência prevista no art. 99 da LDA O Ecad é uma sociedade civil, de natureza privada e sem fins lucrativos, instituído pela Lei no 5.988/73 e mantido pela atual LDA. Estão catalogadas 1,15 milhão de obras, além de 412 mil fonogramas ECAD Associações que compõem o Ecad Quando o músico se associa a uma das entidades Remuneração TIPOS DE ESFERAS ESFERA ADMINISTRATIVA ESFERA CIVIL ESFERA PENAL REDES O que é uma rede social ? Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social O Brasil é um dos líderes em número de usuários Ficar fora das Redes Sociais é? Mobilização hoje, corre-se para as Redes Sociais As principais Redes Sociais hoje no Brasil são Complementando o tema Redes Sociais estão os blogs DOWNLOADS DE ARQUIVOS MP3 A gratuidade Direitos autorias patrimoniais abalados Direitos autorais morais dos autores Pesquisaram e apontaram que mesmo usuários tendo acessos através de sites gratuitos não alteraram a quantidade da compra de exemplares CONCLUSÃO A evolução da Internet Código Penal Brasileiro A lei autoral Responsáveis pelas infrações Velocidade com a tecnologia Lacunas Carenciae uma doutrina e um número maior de profissionais especializados Fim Obrigado
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