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COMUNICAÇÃO ÓPTICA APLICADA 2014 – 2° SEMESTRE Prof. Thomás A. M. Castro Ementa 18/9/2014 Comunicações Ópticas 2 1. Histórico da evolução dos sistemas ópticos 2. Tipos de fibras ópticas: Parâmetros físicos e de projeto Descrição física Tipos de materiais utilizados Reflexão de Fresnel Abertura numérica Número de Corte Modos de propagação Transmissão dos modos Desvio de fase e onda evanescente 3. Tipos de fibras ópticas Fibras ópticas multimodo degrau e gradual Fibras ópticas monomodo Fibras especiais Fibras com dispersão deslocada e dispersão zero Ementa 18/9/2014 Comunicações Ópticas 3 4. Atenuação Absorção Efeitos não lineares 5. Técnicas de fabricação Parâmetros de fabricação e projeto Fabricação de pré-formas Puxamento e revestimento Tipos de casamento óptico 6. Componentes optoeletrônicos Semicondutores Junção P-N LED Lasers Fotodetetores Amplificadores Bibliografia 18/9/2014 Comunicações Ópticas 4 Amazonas, J. R. A., Projeto de sistemas de comunicações ópticas Agrawall, G. P., Fiber-optic Communication Systems Giozza, W. F. et al, Fibras ópticas: tecnologia e projeto de sistemas Perspectiva Histórica Componentes de um sistema óptico Características dos sistemas ópticos Introdução 18/9/2014 Comunicações Ópticas 5 Perspectiva Histórica 18/9/2014 Comunicações Ópticas 6 1950 Inicia-se experimentos em busca de um guia de luz; 1960 O físico Theodore Maiman criou o primeiro Laser, no Hughes Research Laboratory; 1966 Charles Kao e Charles Hockham, na Inglaterra: utilização de fibra de vidro (fibras ópticas) para transmissão de luz do laser, (atenuação da ordem de 200 dB/Km); 1972 Fibra ópticas com atenuação de 4dB/Km já eram obtidas; 1975 As fibras deixam os laboratórios e entram em fase de produção industrial; Perspectiva Histórica 18/9/2014 Comunicações Ópticas 7 Era Elétrica Era óptica • Telegrafo; 1836 • Fibras ópticas; 1978 • Telefone; 1876 • Amp. ópticos; 1990 • Cabos coaxiais; 1840 • Tecnologia WDM; 1996 • Micro-ondas; 1948 • Múltiplas Faixas; 2002 • Micro-ondas e cabos coaxiais limitados a Bw ~100 Mb/s. • Sistemas ópticos podem operar em taxas >10 Tb/s. • Melhoramentos na capacidade do sistema está relacionada a alta frequência dos comprimentos de onda (200 THz @1.5 μm). Perspectiva Histórica Gerações • 0.8-μm systems (1980); Fibras de índice gradual • 1.3-μm systems (1985); Fibras Mono-modo • 1.55-μm systems (1990); Lasers Mono-modo • WDM systems (1996); Amplificadores ópticos • L and S bands (2002); Amplificadores Raman Século 21 • OTN – Optical Transport Network Redes Meshed • Canais 100 Gbps Modulação Coerente 18/9/2014 Comunicações Ópticas 8 Componentes de um Sist. Óptico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 9 Transmissor óptico: Converte o sinal elétrico em um fluxo óptico de bits agrupados para transmissão; Canal de comunicação: Fibras ópticas são utilizadas para transmissão óptica nas redes terrestres; Receptores ópticos: Convertem o fluxo óptico de bits na forma elétrica original; Transmissor óptico Canal de comunicação Receptor óptico Sinal elétrico de entrada Sinal elétrico de saída Características dos Sist. Ópticos 18/9/2014 Comunicações Ópticas 10 Vantagens Comunicações ponto a ponto em: redes de pequeno porte, redes LAN e públicas , de longa e curta distância; Velocidade (taxas de transmissão) elevada de alguns Tbps; Segurança e rigidez elétrica e mecânica pela característica da fibra, imune a descargas atmosféricas; Imunidade a interferências (ruídos): indicada para ambientes industriais; Baixa atenuação, inferior a 0,3 dB/Km, quando comparada com os acessos metálicos; Capacidade de atendimento intercontinental; Características dos Sist. Ópticos 18/9/2014 Comunicações Ópticas 11 Desvantagens Custo mais elevado e tempo maior de implantação; Dificuldade de permissões de uso do solo, de posteação, torres e outras estruturas de suporte; Dificuldade de alimentação até o assinante, no caso de voz, requerendo soluções alternativas adicionais de no-breaks e baterias, que encarecem a instalação e a manutenção interna. Propagação Estrutura Janelas de transmissão Vantagens Tipos de fibras Fibras ópticas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 12 Definição 18/9/2014 Comunicações Ópticas 13 São estruturas totalmente dielétricas com geometria cilíndrica, na qual energia luminosa propaga-se ao longo do cilindro central denominado núcleo (core). As fibras ópticas atuam como condutores de radiação infravermelha. Uma ou mais fibras são revestidas individualmente em plásticos, agrupadas e recobertas por uma capa, formando um cabo. Estrutura básica da fibra 18/9/2014 Comunicações Ópticas 14 Estrutura básica da fibra 18/9/2014 Comunicações Ópticas 15 Estrutura básica da fibra 18/9/2014 Comunicações Ópticas 16 Seção transversal e perfil do índice de refração em fibras de degrau e gradual 18/9/2014 Comunicações Ópticas 17 A função do núcleo é transportar a informação em forma de luz; A casca tem como função reduzir a dispersão, melhorar a força (resistência) mecânica, impedir o núcleo de absorver contaminadores que poderiam entrar em contacto com o núcleo Fibras ópticas Exemplos de composições de fibras: 1. Núcleo de GeO2-SiO2; casca de SiO2 2. Núcleo de P2O5-SiO2; casca de SiO2 3. Núcleo de SiO2; casca de B2O3-SiO2 4. Núcleo de SiO2; casca de F-SiO2 Tipos de fibras ópticas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 18 Estrutura básica da fibra 18/9/2014 Comunicações Ópticas 19 18/9/2014 Comunicações Ópticas 20 A propagação é feita no interior do núcleo; Através de múltiplas reflexões na fronteira de separação entre o núcleo e a casca; O percurso que os raios vão percorrer, dependem da incidência inicial; Existem dois tipos de raios: Os raios meridionais, que são os raios contidos no plano que contém o eixo da fibra; Os raios torcidos, que são todos os outros Os princípios de propagação são, numa perspectiva geométrica, os mecanismos descritos pela lei de Snell Propagação em F.O. Índice de refração 18/9/2014 Comunicações Ópticas 21 O índice de refração (n) é definido como a relação entre a velocidade de propagação da luz no vácuo e a velocidade da luz no material. Onde: C = é a velocidade da luz no vácuo (300.000 km/s) C1 = é a velocidade da luz no meio (ou material) N = é o índice de refração Se o índice de refração de um material é n=1,5 a velocidade da luz neste meio pode ser calculada como sendo: Lei de Snell 18/9/2014 Comunicações Ópticas 22 Lei de SNELL: Para cada meio e para o raio de incidência ou refratado, é constante o produto do seno do ângulo de incidência ou do ângulo de refração e o índice de refração do meio em que este raio se encontra, ou seja: Lei de Snell 18/9/2014 Comunicações Ópticas 23 Consideremos um raio de luz se propagando no vácuo fazendo um ângulo de incidência θi à superfície de uma substancia “A” e seja θr o ângulo de refração da substancia. A constante da lei de Snell é então chamada de índice de refração da substancia “A” e é designada por n. 18/9/2014 Comunicações Ópticas 24 Quando um feixe de luz monocromática(somente um comprimento de onda) passa por um meio com índice de refração n1 para outro meio com índice de refração n2, este muda de direção conforme o ângulo de incidência Lei de Snell Quanto maior o índice de refração, menor a velocidade de propagação da luz 18/9/2014 Comunicações Ópticas 25 Consideremos um raio de luz num certo meio (vidro por exemplo), A luz incide sobre uma superfície além da qual existe um meio com índice de refração n menor que o primeiro (ar). A medida em que o ângulo de incidência aumenta, chega-se a uma situação em que o raio refratado sai tangente à superfície de refração igual a 90°. Para ângulos maiores que este angulo critico “θ2” não existe raio refratado, ocorrendo o fenômeno chamado REFLEXAO INTERNA TOTAL Reflexão interna total 18/9/2014 Comunicações Ópticas 26 Quando a luz passa de um meio n1 para um meio n2 , formando entre o meio n e a normal um ângulo de 90º, este será chamado de ÂNGULO CRITICO ( αcrit.). O ângulo critico é um ângulo onde a luz refratada acompanha a superfície de separação dos dois meios Ângulo Crítico Ângulo Crítico Índice de refração da casca n2 = 1,475 Índice de refração do núcleo n1 = 1,496 18/9/2014 27 Comunicações Ópticas Ângulo crítico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 28 Confinamento da luz através da reflexão total em fibras de índice degrau Aberuta Numérica 18/9/2014 Comunicações Ópticas 29 A abertura numérica é extremamente útil. Ela serve para quantificar a maior ou menor capacidade de captar e transmitir luz. 18/9/2014 Comunicações Ópticas 30 Modos de propagação Número de modos de propagação F.O. de índice Degrau F.O. de índice Gradual Onde α é denominado expoente de relação entre distância radial “r” e o raio do núcleo “a” V é a frequência normalizada ou diâmetro normalizado Para V < 2,405 Monomodo Para V > 2,405 Multimodo Fibra índice gradual 18/9/2014 Comunicações Ópticas 31 Trajetória dos raios em uma fibra de índice gradual 18/9/2014 Comunicações Ópticas 32 Cada modo de transmissão é um padrão de linhas do campo electromagnético que se repete ao longo da fibra em intervalos iguais ao comprimento de onda. Modos de transmissão Modos de transmissão 18/9/2014 Comunicações Ópticas 33 18/9/2014 Comunicações Ópticas 34 Padrão do campo elétrico vista perpendicular à secção da fibra ao longo do seu eixo; modos de ordem baixa; A ordem de um modo é igual ao número de zeros do campo ao longo da guia; A ordem está relacionada com o ângulo que o raio correspondente a este modo faz com o plano da guia-de-onda; O campo elétrico dos modos guiados não estão completamente restringidos à parte correspondente ao dielétrico central (o núcleo); Quanto maior for a ordem dos modos, maior é a penetração do campo na casca; Para ordens mais baixas há uma concentração dos raios na região em volta do eixo da fibra Modos de transmissão Revisão de dB Espectro de frequência Atenuação Distorção Atenuação e Distorção 18/9/2014 35 Comunicações Ópticas Espectro óptico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 36 O espectro de transmissão óptico é referenciado em termos de comprimento de onda (λ) Análogo à caracterização de um sinal de rádio pela sua freqüência Expressa-se em micron (μ m) ou nanometro (nm) O espectro da luz visível vai desde o ultra-violeta (UV) até o infra-vermelho (IV) Sistemas de Comunicações ópticas operam em três zonas do IV: ~ 850, ~ 1310, ~1550 nm .. estas zonas define-se por janelas Espectro óptico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 37 Espectro óptico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 38 Espectro óptico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 39 O espectro de transmissão óptico é referenciado em termos de comprimento de onda (λ) 1º janela de transmissão (2,5 dB/Km a 850 nm) 2º janela de transmissão (0,5a 0,3 dB/Km a 1310nm) 3º janela de transmissão (0,25 a 0,20 dB/Km a 1550nm) 18/9/2014 Comunicações Ópticas 40 Revisão de Decibel Limitadores de alcance/capacidade 18/9/2014 Comunicações Ópticas 41 Atenuação Dispersão Não lineares • Absorção • Modal • Raman • Espalhamento • Cromática • Brilouin • Deformações Mecânicas • Polarização • Four-Wave mixing • Projeto do Guia de Onda • Modulação Self Phase • Modulação Cross Phase 18/9/2014 Comunicações Ópticas 42 A perda de transmissão de uma fibra óptica costuma ser definida em termos da relação de potencia luminosa na entrada da fibra de comprimento L e a potencia luminosa na sua saída Atenuação 18/9/2014 Comunicações Ópticas 43 As principais causas responsáveis pela atenuação nas fibras ópticas são: Absorção Espalhamento Deformações Mecânicas (curvaturas) Projeto do Guia de Onda A atenuação de sinais em fibras ópticas é principalmente afetada pela absorção e espalhamento (scattering) Atenuação 18/9/2014 Comunicações Ópticas 44 Perdas por absorção: Parte da energia é dissipada em forma de calor na fibra óptica. O vidro usado nas fibras não é totalmente puro e Contém impurezas de IONS METÁLICOS com transições eletrônicas na região visível próximo ao infravermelho (0,5 a 1 nm), causando bandas de absorção. Os principais íons metálicos são: Cromo, Cobre, Ferro e Manganês A absorção pode ser causada por 3 formas diferentes: Absorção devido a defeitos na estrutura atômica Absorção intrínseca Absorção extrínseca Em comparação com a absorção intrínseca ou a extrínseca a absorção por defeitos é desprezível Atenuação - Absorção 18/9/2014 Comunicações Ópticas 45 São aquelas originadas pela composição material da fibra (impurezas existentes no material da fibra); Resulta basicamente de metais de transição, ferro, cobalto, crómio, níquel, etc. Para as fibras de sílica fundido a faixa de menor absorção vai de 0,7 a 1,6 μm. Melhores técnicas de fabricação levam este tipo de absorção a níveis aceitáveis. Absorção intrínseca 18/9/2014 Comunicações Ópticas 46 Causada principalmente pela presença do íon de OH (água); Concentrações de poucas partes por bilhão (109) do íon de OH são necessárias para obter valores de atenuação inferiores a 20 dB/Km. Tais impurezas, apresentam comportamentos atômicos que provocam absorção de uma parcela da intensidade luminosa da fibra. Com a evolução tecnológica das técnicas de fabricação hoje em dia, os níveis de OH- , foram reduzidos a concentrações inferiores a uma parte por bilhão e em alguns casos menores ainda. Absorção extrínseca 18/9/2014 Comunicações Ópticas 47 O espalhamento exprime o desvio de parte da energia luminosa. É causado basicamente por imperfeições (de dimensões inferiores ao comprimento de onda) da estrutura da fibra e se caracteriza-se pelo desvio da luz em várias direções. Os mecanismos de espalhamento que contribuem para as perdas de transmissão em fibras incluem os seguintes tipos: Perdas por espalhamento Espalhamento de Rayleigh Lineares Espalhamento de Mie Espalhamento de Brillouin estimulado Não Lineares Espalhamento de Raman estimulado 18/9/2014 Comunicações Ópticas 48 Espalhamento é causado por: Flutuações Térmicas Variação de Pressão Pequenas Bolhas Variação no perfil de Índice de Refração Perdas por espalhamento 18/9/2014 Comunicações Ópticas 49 É causado por variaçõesde natureza aleatória na densidade do material da fibra que ocorrem em distâncias muito pequenas quando comparadas com o comprimento de onda de luz transmitida; Variações resultam de flutuações na composição do material de fibra; A atenuação devido ao espalhamento de Rayleigh é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda (λ−4); O coeficiente de perdas por espalhamento Rayleigh é dado por: Espalhamento Rayleigh Onde: λ é o comprimento de onda da luz transmitida, n é o índice de refração do meio, p é o coeficiente fotoelástico do meio, K é a constante de Boltzmann, βT é a compressibilidade isotérmica na temperatura fictive TF que, por sua vez, corresponde à temperatura em que o vidro entra em equilíbrio termodinâmico 18/9/2014 Comunicações Ópticas 50 A atenuação devido o espalhamento Rayleigh em uma fibra de comprimento L (em quilômetros) é dado por: Espalhamento Rayleigh Onde no caso da sílica: TF = 1400º K, p = 0,286, n = 1,46, βT = 7x10-11m2N-1, KBoltzmann=1,300062x10 -23 J/K 18/9/2014 Comunicações Ópticas 51 Perdas por Deformações Mecânicas -> curvaturas na Fibra Perdas causadas por deformações mecânicas podem ser resultantes de dois tipos: Microcurvaturas Macrocurvaturas. Perdas por deformação 18/9/2014 Comunicações Ópticas 52 É uma pequena deformação na fronteira entre o núcleo e a casca; Pode ser provocado por qualquer força transversalmente aplicada na superfície da fibra; Extraem parte da energia devidos aos modos de alta ordem tornam-se não guiados Perdas por microcurvaturas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 53 A ocorrência da perda é dada quando os modos próximos ao ângulo crítico (alta ordem) ultrapassam esse valor, em função da curvatura Deixam de ser refletidos internamente, passando a ser refratados. Perdas por macro-curvaturas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 54 A ocorrência da perda é dada quando os modos próximos ao ângulo crítico (alta ordem) ultrapassam esse valor, em função da curvatura Deixam de ser refletidos internamente, passando a ser refratados. Perdas por macro-curvaturas Onde: C1 é uma constante de proporcionalidade que não depende do raio de curvatura R é o raio de curvatura Rc é o raio crítico Tipicamente, Rc ≈ 1mm para λo = 1,55µm. Se R > 10 Rc as perdas se tornam desprezíveis 18/9/2014 Comunicações Ópticas 55 Características intrínsecas do guia de onda podem afetar as perdas; Para um projeto de baixas perdas: Garantir que a maior parte da potência luminosa seja confinada no núcleo da fibra óptica; Utilizar uma casca com espessura adequada Casca composta por materiais com perdas comparáveis às do material do núcleo Técnicas: Perfil de índices de refração do tipo W – Casca interna relativamente estreita com índice de refração menor que o da casca externa Para fibras monomodo o rebaixamento da casca aumenta o confinamento da potência luminosa no núcleo Projeto de guia de ondas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 56 Alguns tipos de perfis de índice de refração usados em fibras ópticas monomodo Projeto de guias de ondas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 57 Sistema limitado pela distorção – Enlaces onde a potência é suficiente, mas a forma distorcida do sinal impede a reconstrução correta da mensagem Três mecanismos básicos de distorção: Distorção modal ou intermodal; Dispersão material; Dispersão do guia de guia de onda; Distorção Distorção 18/9/2014 Comunicações Ópticas 58 Efeito da dispersão modal nos tipos básicos de fibras ópticas: a) Multimodo índice degrau; b) multimodo índice gradual (parabólico); c) monomodo (índice degrau) 18/9/2014 Comunicações Ópticas 59 A dispersão induz interferência inter-simbólica Dispersão 18/9/2014 Comunicações Ópticas 60 Alargamento dos impulsos Dispersão 18/9/2014 Comunicações Ópticas 61 Dispersão modal: A dispersão modal ou intermodal caracteriza-se por afetar a transmissão em fibras multimodo Resultado de cada modo de propagação, para um mesmo comprimento de onda, ter uma diferente velocidade de propagação. Dispersão cromática: Os outros dois tipos de dispersão (Dispersão Material + Dispersão do Guia de Onda) Resultante da dependência da velocidade de propagação de um modo individual com relação ao comprimento de onda. Efeitos: aumentam com a largura espectral da fonte luminosa Distorção Modal e Cromática 18/9/2014 Comunicações Ópticas 62 Resumindo: Existem os seguintes fatores que originam a dispersão em fibras ópticas: diferença dos caminhos percorridos pelos diversos raios; diferenças nos índices de refração em função do comprimento da onda; dependência da propagação de modos em relação ao comprimento de onda da luz transmitida. Distorção Modal e Cromática 18/9/2014 Comunicações Ópticas 63 Distorção modal em Fibras ID Os sinais são distorcidos em fibras ID pelas: dispersões de material e de guia de onda Alargamento do pulso multimodo Distorção Modal 18/9/2014 Comunicações Ópticas 64 Exemplo 5.5 Determine o máximo alargamento de pulso por unidade de comprimento, devido à distorção modal, para uma fibra ID com n1 = 1,48 e n2 = 1,46. Resposta: 67,6 ns/km Comentários: Valor obtido é muito elevado; Fibras ID apresentam alargamento menores: de 10 a 50 ns/km Fatores que justificam a discrepância: Mistura de modos: troca de energia entre os modos Atenuação preferencial: modos de ordem mais elevada sofrem maior atenuação Exemplo 18/9/2014 Comunicações Ópticas 65 Alargamento de Pulso RMS 18/9/2014 Comunicações Ópticas 66 Determine o alargamento rms de pulso por unidade de comprimento, devido à distorção modal, para uma fibra ID com n1 = 1,48 e n2 = 1,46 Solução Exemplo 2 18/9/2014 Comunicações Ópticas 67 É o resultado da ação conjunta das dispersões material e de guia de onda Dispersão material: alargamento decorrente da variação do índice de refração do material com o comprimento de onda; Dispersão de guia: Alargamento decorrente da variação do índice de refração efetivo do guia de onda com o comprimento de onda; Os dois fenômenos tem a mesma origem: O índice de refração e é dada por: Onde: M é o coeficiente de dispersão material M’ é o coeficiente de dispersão do guia de onda Δλ é a largura espectral da fonte de luz Dispersão cromática 18/9/2014 Comunicações Ópticas 68 Os coeficientes de dispersão de guia de onda são obtidos através do gráfico abaixo: Dispersão cromática Dispersão material para sílica pura Valores típicos de coeficiente de dispersão de guia de ondas 18/9/2014 Comunicações Ópticas 69 Determine a dispersão cromática por unidade de comprimento, para uma fibra ID operando no comprimento de onda λo = 0,82μm. A fonte de luz é um LED cuja largura espectral é Δλ = 20nm Exemplo 18/9/2014 Comunicações Ópticas 70 Alargamento Total de pulso Coeficiente de dispersão cromática para alguns tipo de fibras monomodo 18/9/2014 Comunicações Ópticas 71 18/9/2014 Comunicações Ópticas 72 18/9/2014 Comunicações Ópticas 73
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