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SAMARCO Cap. 1 e 2

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SAMARCO: O PAPEL DA EMPRESA NO EMPODERAMENTO DAS PESSOAS
O presidente do conselho de Administração da Samarco e o gerente de Meio Ambiente da empresa se reuniram para um evento, para reflexão conjunta de planejamento de estratégia corporativa para apresentar propostas na área sócio-ambiental. Nesse evento será passado para os demais que a Samarco já consolidara como uma empresa que preserva o meio-ambiente e que colabora com as comunidades em entorno de suas operações, e que prioriza a saúde e segurança das pessoas e também foi apresentado o “Programa de Educação Popular Ambiental de Bento Rodrigues”, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da comunidade.
A Samarco Mineração S.A.
A Samarco foi fundada em 1974 como um projeto industrial ligado a duas empresas: a Samitri do grupo Belgo-Mineira, e a norte-americana Marcona Coporation. Suas origens remontam ao ano de 1971, quando Samitri e Marcona iniciaram conversações para, juntas explorarem o itabirito-mineral com baixo teor de ferro que ate então não era explorado no Brasil. A Samitri possuía grandes jazidas do minério e a Marcona detinha a tecnologia para transportá-lo através do mineroduto.
A Samarco era um complexo industrial integrado de lavra, beneficiamento, transporte e pelotização de minério de ferro, controlada em partes iguais pela empresa de mineração brasileira Companhia Vale do Rio Doce e pela anglo-australiana BHP Billiton. As unidades eram ligadas por um mineroduto com 396 quilômetros de extensão e capacidade para transportar ate 15,5 milhões de toneladas/ano.
Externalidades e atuação social
O tipo de atividade produtiva da Samarco acarretava expressivos problemas ambientais, como poluição da água, do ar, poluição visual e erosão por assoreamento. Especialistas identificaram, como as extremidades decorrentes da mineração, alterações ambientais conflitos no uso do solo, depreciação de imóveis circunvizinhos, geração de áreas degradadas e transtornos ao trafego urbano. A autuação social da Samarco entendia como estratégica nas comunidades afetadas por suas operações, pois os impactos socioambientais e as externalidades geradas alteravam o cotidiano e a qualidade de vida, motivando conflitos que traziam impactos negativos, como dificuldade na obtenção de licenciamento ambiental. Ao logo dos anos a atuação social da Samarco junto ás comunidades em torno de suas unidades produtivas vinha ganhando grande importância.
A Samarco no setor de mineração brasileiro 
As exportações no setor de mineração brasileiro do país em 2003 vinha apresentando importante crescimento, o minério de ferro teve peso elevado. Aquecido sobretudo pelo crescimento chinês o mercado internacional demandava mais minério de ferro, o que ocasionou alta de preços, várias mineradoras brasileiras estavam preparando planos de investimentos em expansão, para atender ao aumento da demanda internacional. A Samarco já programara investimentos, destacando se o projeto de otimização do processo produtivo, que permitiria á empresa aumentar seu volume de produção. Com o aumento da produção de minério de ferro e as constantes quebras de recorde de transporte pelo mineroduto a Samarco decidiu em construir um segundo mineroduto.
O Programa de Educação Popular Ambiental de Bento Rodrigues 
A barragem de Santarém era usada para captação de água para uso industrial. Para diminuir a tensão existente na relação entre a Samarco a comunidade foi criado o Programa de Educação Popular Ambiental de Bento Rodrigues, foi inicialmente restrito à temática da educação ambiental, transformara-se em um programa de promoção do desenvolvimento local sustentável, o programa foi criado pela desconfiança crescente do moradores em relação aos riscos iminentes de rompimento da barragem, o que traria prejuízos irreversíveis. Participaram do programa empregados da empresa e pessoas da própria comunidade, a Samarco coordenou e financiou o programa. Esse programa teve três fases, sendo que a primeira estudantes universitários realizaram um diagnostico social das demandas da comunidade, assim foram desenvolvidas ações pontuais para reduzir os elevados índices de desnutrição e verminose na população local. A segunda fase foi marcada pela tentativa de fotaleciemento da organização comunitária e pela melhoria da infra-estrutura local. A terceira fase caracterizou pelo incentivo à identificação e ao desenvolvimento de novas propostas de atividades produtivas pelos membros da comunidade, que era investir em uma metodologia inovadora de mobilização para ação comunitária autônoma. Para medir os resultados a Samarco realizou uma avaliação aonde buscou opiniões de professores quanto aos resultados na área educacional. A Samarco definiu que os próximos programas deveriam considerar alternativas de condução que trouxessem resultados mais significativos.

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