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DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO AO VOTO

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DIREITO DO VOTO.
Preliminarmente, cabe ressaltar, que o direito ao voto nada mais é do que um direito constitucional adquirido e, não existem razões para que seja entendido o contrário, isso porque, o direito ao voto está em consonância com a necessidade de garantia do princípio da dignidade da pessoa humana, princípio fundamental do Estado democrático de direito.
Assim, o entendimento já pacificado é que o voto é mais do que um dever, é um direito de todos os cidadãos que possuem capacidade eleitoral ativa, ficando totalmente assegurado o direito democrático do povo, bem como fica a critério deste eleger seu candidato.
Embora tal direito esteja assegurado na então vigente Constituição Federal de 1888, a legislação ao resguardar tal direito, se omitiu no que se diz respeito àqueles que não possuem capacidade total para votar, ou seja, a legislação não esclareceu se de fato os que se encontram nessa condição são obrigados a votar.
Anteriormente, o código eleitoral se mostrou omissão e tímido em relação a pessoas portadoras de deficiência, limitando a citar somente aqueles que sofrem de deficiência visual. Contudo, o que não se pode deixar de ressaltar é que a Justiça Eleitoral ao longo dos anos vem tentando aperfeiçoar a legislação em pró daqueles que sofrem de alguma deficiência, deixando claro e seguro tal direito.
O resultado atual somente foi alcançado após o quinto Código Eleitoral, o qual passou a abranger o assunto, determinando que todos os TREs emitissem instruções para que os Juízes eleitorais estivessem aptos diante de qualquer eventualidade, bem como que fizessem escolhas dos lugares para votação de fácil acesso aos eleitores portadores de deficiência.
O amparo legal mais recente diz respeito à resolução 21.920- 2004, do TSE que institui o Programa de Acessibilidade, cujo principal objetivo é a implementação gradual de medidas para remoção de barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes, para promover o acesso com segurança e autonomia de tais pessoas no processo eleitoral.
Existem muitos tópicos que contribuem para seguridade do direito das pessoas portadores de deficiência ao voto, porém, alguns desses tópicos da referida resolução, são indispensáveis, são eles as vistorias dos locais de votação, isso porque, se o local de votação não estiver de fato adaptado e mantido, não terá esses portadores acessibilidade para exercer seu direito, entre outros.
Com todas as alterações e facilitações, ficou esclarecido, que o motivo maior para os portadores de deficiência não votarem, era a falta de acessibilidade, e não a falta de interesse destes. Razão disso foi o aumento significativo nas seções eleitorais pelo público portador de deficiência, que apesar de suas condições físicas sempre se mostraram consciente do exercício de sua cidadania.
Por outro lado, anteriormente através da resolução 21.920-2004, que levou em consideração as dificuldades e a onerosidade na locomoção daqueles que portam deficiência, para não enseje qualquer sanção legal aqueles que deixarem de exercer suas obrigações eleitorais. 
Dessa forma, a causa justificadora para tal providência foi fazer com que os eleitores portadores de deficiência, goze do seu direto de cidadania, o qual tem total resguardo na Constituição Federal.

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