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estudos disciplinares II 2018 trabalho individual

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Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Análise linguística.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia:
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O menino come muito.
 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua portuguesa.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos da linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala.
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de aprendizagem. 
 
Marque a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
V-V-V-V.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro
Francine Helfreich Coutinho dos Santos
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado.
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos.
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o período entre 1930 e 1963.
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’. trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área.
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros universitários etc.), quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na privatização do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande capital. [...].”
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense. 2000).)
 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha:
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
 
Estão corretas as afirmações:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e III.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os excertos a seguir.
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35).
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77).
 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamentalpara a concepção de fala/escrita é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A interação.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto, observando o emprego das aspas:
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela:
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição.
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento.
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:
A- “pós-moderna” (L. 1).
B- “mau uso” (L. 2).
C- “livre jogo do mercado” (L. 6).
D- “livre” (L. 7).
E- “resto do mundo” (L. 10).
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A, C e E.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os fenômenos gramaticais e textual-discursivos. Inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais de gramática quanto questões mais amplas sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a análise linguística.
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos.
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos particulares no texto.
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais.
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e metalinguísticas (reflexão descritiva).
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (F).
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Inovação gráfica que resiste e ainda encanta
 
 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil.
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do século XX.
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.”
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.)
 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Resenha.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na transformação de texto oral para texto escrito. 
 
 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Retirada da paragrafação.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Sobre o ensino de língua, pode-se afirmar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer com que os alunos se comuniquem eficientemente tanto oralmente como por escrito.

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