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DIREITO DA FAMÍLIA questões

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DIREITO DA FAMÍLIA
CASAMENTO: 
PROVAS: 
Como se prova o casamento?
Com a certidão.
Quando não tem como provar o casamento? Quando a certidão ser perde?
É possível provar porque a sociedade tem conhecimento da união.
É possível provar com outros documentos que estão de alguma forma com a informação civil da pessoal. (RG, CERTIDÃO DE NASCIMENTO DOS FILHOS). Contudo, o comportamento mediante a sociedade já é suficiente para que o juiz reconheça uma união.
A posse do estado de casado é importante! 
É preciso observar, que nem sempre as pessoas que se comportam como casados são de fato casadas.
Normalmente, é possível identificar um civil casado quando ele adota o nome do seu cônjuge, tornando mais fácil a identificação de uma união.
A fama é o reconhecimento da união pelas pessoas da sociedade.
Casamento não se prescreve.
Caso o cônjuge já tenha falecido, e se perdeu a certidão, a própria lei estabelece que temos que priorizar a prova.
A prova testemunhal é valida, as testemunhas do próprio casamento são validas.
Em caso de duvidas quanto a união, entende-se pelo reconhecimento da mesma.
O casamento realizado no exterior poderá acontecer. (2 brasileiros podem casar em outro pais dentro do regime nacional do Brasil).
Contudo, é obrigatória a homologação pelo STJ.
 Se houver a homologação no STJ, poderá os cônjuges pagar multa.
Se o casamento não foi registrado não existirá a publicidade, contudo, poderá ser conhecido por meio de outras provas.
Ar. 1546 CC. Se não tiver como provar a união através de uma certidão, é possível provar pela sentença.
EFEITOS:
Consequências do casamento.
Da mesma forma que outros contratos geram multa e obrigações o casamento também gera.
Podendo ser sociais, quando se forma uma família, não necessitando ter filhos. A partir do momento que há a união, se firma o dever de fidelidade. Dessa forma, os cônjuges devem ter o respeito recíproco. 
O legislador garante que a união não poderá ter nenhuma interferência, inclusive dos pais dos cônjuges.
O Estado poderá promover e liberar a união, contudo, não poderá limitar a quantidade de filhos que a família poderá ter.
Existe a presunção que os filhos queridos pelo casal são do casal, até que se prove o contrário. Isso porque, pode os cônjuges ter filhos extraconjugais. JURIS TANTUM
Esterilização das pessoas: As pessoas são livres para escolher o momento oportuno. Contudo, o legislador se omitiu no sentido de que o cônjuge deveria ser legal em esclarecer sua real situação.
Efeito pessoal de excelência: A plena comunhão. 
Art. 1565 CC. Os cônjuges assumem simultaneamente os encargos da família, tendo objetivos comuns.
Hoje o casal gere conjuntamente a família, sendo assim, tudo decidido em conjunto, havendo divergência, que decidirá é o juiz.
Efeitos patrimoniais:
Um cônjuge poderá fazer doação para o outro.
Se o cônjuge fizer uma doação para seu cônjuge e não inserir clausula de comunicabilidade, este cônjuge doador continuará sendo proprietário da parte que lhe é de direito.
O dever de educar e criar os filhos são dos dois cônjuges.
Poderá o juiz determinar pensão de alimento, o que não significa manter pelo cônjuge padrão de vida. Será observado o limite do benefício, sempre observando a situação do cônjuge alimentando.
O regime de bens e status de casado começa a vigorar a partir da data de casamento.
É possível comprar coisas para casa sem que precise dar ciência ao cônjuge.
Também não é necessário dar ciência das coisas que compra para casa de forma parcelada.
O objetivo é sempre preservar e cuidar do patrimônio da família, não podendo o patrimônio ser diminuído e afetando posteriormente o futuro patrimônio dos ascendentes.
Doação remuneratória: é doar um bem para aquele que fez algo por mim e que recebeu para isso, contudo, eu achei que a remuneração foi insuficiente desta forma eu doarei um bem.
Quem tem herdeiro necessário não poderá doar mais que 50% do seu patrimônio, caso aconteça, o ato deverá ser declarado nulo.
Então, quando houver reserva legitima só poderão ser doados 50% do patrimônio.
Poderá o juiz interver por parte da que cônjuge que denega outorga quanto à vontade em relação ao patrimônio familiar.
BENS:
Bens 1658 à 1666.
A regra é que tudo que os cônjuges tinham anteriormente ao regime universal será ainda, individual. E só se caracterizará patrimônio familiar os bens que forem adquiridos após a união.
ESTUDO PARA A PROVA:
A família é a base da sociedade. Quando pensamos em família devemos pensar em agrupamento de pessoas que somente poderão estar ligadas entre si em três relações: CASAMENTO, UNIÃO ESTAVÉL E PARENTESCO.
UNIÃO ESTÁVEL/ CASAMENTO: Vinculo conjugal entre cônjuges ou parceiros que liga o parceiro a outro e que está ligado a um ato de manifestação de vontade.
PARENTESCO: O parentesco pode ser dar por três situações: a CIVIL, NATURAL E POR AFINIDADE.
CIVIL: Aquele que decorre da Lei. (Ex. adoção), tem haver com a Lei, embora as partes manifestem a vontade quanto aquele ato (adotar) a concessão é legal, ou seja, só é possível pela lei.
NATURAL: É considerado parentesco clássico, o consanguíneo, ou seja, aqueles que decorrem de relações de ascendentes, descendente e colateral. 
AFINIDADE: Aquele que ocorre durante daquele companheiro em UNIÃO ESTÁVEL em relação aos parentes do seu cônjuge companheiro.
Obs 1: Umas que existiu a relação em parentesco por afinidade em linha reta esse parentesco não se encerra. Ainda que haja a dissolução do vinculo conjugal a sua relação, por exemplo, com a sogra NUNCA será dissolvida.
Obs 2: Em relação ao parentesco colaterais, esse vinculo se extingui com a dissolução do vinculo patrimonial.
CASAMENTO:
O casamento tem grande função social, dessa forma, o legislador se preocupou a esmiuçar e regularizar a forma que o casamento deve ocorrer, justamente porque a família é a base da sociedade e o casamento é a principal forma de constituição de família.
CONCEITO: Instituto criado nos termos da lei, que tem como finalidade a reprodução ou a mutua assistência.
O casamento pode não se perdurar para sempre, mas ele é instituído de forma que assim o seja, ainda que a realidade fale o contrário.
Ademais, possui caráter pessoalíssimo, ou seja, você celebra o casamento em razão das qualidades especifica daquela pessoa. Dessa forma, se a razão pela qual você esta celebrando o seu casamento for diferente desta, então o seu casamento estará celebrado em erro e vícios.
O casamento institui uma serie de deveres e direitos entre os cônjuges.
Antigamente o casamento era celebrado de uma forma muito mais patriarcal, ou seja, as mulheres eram submissas aos seus maridos e não tinham direitos, somente deveres. Dessa forma, o homem dominava a mulher com um excesso de moralismo que tinha como fundamento principal a doutrina cristã.
Atualmente a visão adotada pela Constituição Federal e posteriormente pelo código civil de 2003, é uma visão igualitária entre os gêneros. Portanto, tanto homem como mulher deve ser titular dos mesmos direitos e obrigados pelos mesmos deveres numa relação conjugal.
VALIDADE DO CASAMENTO:
 Para ser instituído e ser considerado um casamento valido é preciso passar por três fases:
HABILITAÇÃO: Ocorre no momento em que os noivos (nubentes) demonstram um interesse me se casar. Dessa forma, os noivos (nubentes) devem requerer para a autoridade competente a autorização para celebrar o casamento. Neste momento ocorre a entrega dos documentos e as testemunhas firmarão compromisso que não há impedimento para a celebração daquele casamento (os critérios de impedimento são técnicos e jurídicos). Assim, o cartorário confirma que todos os requisitos para a celebração estão em conformidade, ou ainda, havendo duvida a questão é submetida ao juiz de paz e o mesmo irá dizer estão preenchidos os requisitos. Vencida essa parte iniciam-se os proclames em que se fixará no cartório e se divulgará por meio da imprensa oficial que os noivos (nubentes) têm a intenção se casar.
O objetivo de publicar na impressaoficial a intenção dos noivos é conferir publicidade ao ato que se pretende realizar. Nesta situação os noivos (nubentes) serão postos a submissão pública, ou seja, poderão contestar, ou ainda, alegar qualquer clausula que pode viciar ou impedir esse casamento.
CELEBRAÇÃO: Precisa ocorrer respeitando dois requisitos importantes (autoridade competente ‘’juiz de paz’’) para que haja validade do ato, (deve ser público).
ASSENTO: Registro do casamento celebrado.
 INCAPACIDADE E PUNIDADE: 
 Se realizado entre menores de 16 anos, não pode. 
Ressalva: Existem duas possibilidades excepcionais, gestação e se por para se livrar de imposição de pena criminal. Nessas hipóteses não se anula a celebração do casamento.
Entre 16 e 18 anos é possível que haja a celebração do casamento desde que haja uma autorização dos representantes legais ou dos pais.
Se na houver essa autorização, ou seja, se ela for denegada por qualquer um destes é possível que se recorra ao juiz, em estudo o juiz irá analisar a negativa de consentimento e se ele entender injusto ele poderá autorizar.
EXISTÊNCIA E EFICÁCIA: (art. 1521)
Poderá ser INXISTENTE, NULO e ANULÁVEL.
CASAMENTO INEXISTENTE: A que casamento que foi celebrado diante um vicio tão gravoso que não se pode considerar que o casamento sequer existiu.
Ex. casamento sem consentimento do outro cônjuge.
Ex. casamento perante autoridade incompetente.
Ex. casamento religioso celebrando diante da inobservância das formalidades civis.
CASAMENTO NULO: É aquele que é impossível produzir efeitos no mundo jurídico, pode ser de oficio com prazos diferenciados para que se possa alegar nulidade.
Além dessas hipóteses previstas no artigo 1521 cc, existe outra hipótese que é enfermo mental (que não tem condições de discernimento). Neste caso, a ausência de discernimento para as praticas de atos civis também acarreta na nulidade do casamento.
CASAMENTO ANULAVÉL: 
De que não completou a idade mínima para casar.
Do menor de idade núbio que não tem autorização de seus pais ou representante para ser casar. (16/18 anos)
Vícios da vontade nos termos dos artigos 1556 á 1558. 
Quando o incapaz não pode manifestar consentimento.
Quando o casamento é celebrado por representante legal com o mandato sem eficácia. Contudo, se as partes covalidaram o casamento por meio de habitação, depois da revogação do mandato, entende-se que o casamento é valido.
Por incompetência da autoridade celebrante.
LEGITIMAÇÃO DE ANULABILIDADE: Não poderá a parte que agiu de má-fé requerer anulabilidade (ninguém poderá alegar a própria torpeza em juízo) por conta disso a lei só 
legitima quem sofreu ou foi enganado a requerer a anulabilidade. Art 1559.
SEPARAÇÃO DE BENS:
Nesta modalidade é os bens que cada cônjuge possui ao se casar e o que sobrevierem por meio de doação, sucessão, sub rogados , as obrigações anteriores ao casamento, os bens pessoais e os livros e instrumento de profissões e as obrigações proveniente de atos ilícitos.
Os que se comunicam encontram-se no artigo 1660 do cc, são eles os bens que foram adquiridos na constância do casamento por titulo oneroso, ainda que só em nome de um cônjuge, bens adquiridos por fato eventual com e sem concurso trabalho de empresa anterior.
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS:
Na comunhão universal de bens comunica tudo, contudo o artigo 1668 do cc faz menção as exceções.
PARTICIPAÇÃO FINAL DOS AQUESTROS: 1674 cc
Funciona como o misto entre a separação total e a parcial de bens.
 Neste regime cada cônjuge ira administrar seu patrimônio e no momento da dissolução do casamento será dividido o que se construiu durante o casamento.
SEPARAÇÃO DE BENS:
 Quando falamos em separação de bens podemos falar em 2 sentidos: a de forma convencional e a legal.
A convencional diz respeito ao comum acordo entre os nubentes.
A legal é imposta pelo legislador, querendo ou não os nubentes terão que ter esse regime. 1641cc.
1. Introdução 
Segundo o doutrinador Carlos Roberto Gonçalves o regime de bens disciplina as relações econômicas entre os cônjuges durante o casamento. Essas relações devem se submeter a três princípios básicos, sendo estes: a irrevogabilidade, a livre estipulação e a variedade de regimes.
Dá-se a imutabilidade e, por consequência, a irrevogabilidade para garantir o interesse dos cônjuges e de terceiros, ou seja, evita que uma parte abuse de sua posição para obter vantagens em seu benefício. Tal imutabilidade não é absoluta de acordo com o artigo 1.639, § 2°, do Código Civil, o qual autoriza a alteração do regime ao dispor que "é admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros". Importante salientar que tal motivação não pode ser sustentada unilateralmente ou por iniciativa de apenas um dos cônjuges em processo litigioso, posto que a redação do artigo traz a expressão "de ambos".
O princípio da livre estipulação pode ser extraído do artigo 1.639 do Código Civil, o qual permite aos nubentes a escolha do regime de bens antes da celebração do casamento. O parágrafo único do artigo 1.640 do CC também estabelece neste sentido, ao prever que "poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas".
Exceção a este princípio decorre da expressa fixação do regime de bens por lei, como, por exemplo, as pessoas que se encontrem nas situações previstas no artigo 1.641 do Código Civil. Segundo este artigo, "é obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II - da pessoa maior de setenta anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial".
Esta livre estipulação não é absoluta também, pois, conforme dispõe o artigo 1.655 do CC, "é nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei". Sendo assim, não será considerada válida qualquer cláusula que isente um dos cônjuges dos deveres conjugais ou algo do gênero. Não tendo optado por um regime de bens específico ou sendo este nulo ou inválido, o regime adotado será o da comunhão parcial. 
Por fim, a variedade de regimes dá-se no momento em que a lei autoriza aos nubentes selecionar um dentre os diversos regimes que podem ser adotados. São quatro os regime de bens estabelecidos pelo Código Civil, sendo estes: os de comunhão parcial, comunhão universal, separação convencional ou legal e participação final nos aquestos. 
2. Administração e disponibilidade de bens
O artigo 1.642, inciso I, do Código Civil disciplina que "qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente: praticar todos os atos de disposição e de administração necessários ao desempenho de sua profissão, com as limitações estabelecidas no inciso I do art. 1.647". Os incisos do artigo 1.647 do CC, por sua vez, determinam que nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: "I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação".
Conforme prevê o artigo 1.642, inciso V, do CC, tanto o marido quanto a mulher podem livremente "reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde que provado que os bens não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de fato por mais de cinco anos". Sendo que compete ao cônjuge prejudicado e aos seus herdeiros demandar pelo dano causado nas hipóteses do artigo 1.642, III, IV e V, do CC. Expressa no artigo 1.646, por sua vez, está a determinação de que poderá reclamar pelo dano sofridoo terceiro prejudicado com a sentença favorável ao autor, tendo direito regressivo contra o cônjuge que realizou o negócio jurídico, ou seus herdeiros.
Por fim, de acordo com os artigos 1.649 e 1.650 do CC, "a falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal" e "a decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros".
3. Pacto antenupcial
A eleição do regime de bens é realizada no pacto antenupcial. Se este não for concretizado, for considerado nulo ou ineficaz, a lei estabelece que o regime a ser adotado será o da comunhão parcial de bens e, por assim ser, este regime é chamado de regime legal ou supletivo.
O artigo 1.640 do Código Civil prevê que "não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial".
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, "pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, por meio do qual os nubentes dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre ambos, após o casamento". Solene porque só será considerado se realizado por escritura pública e condicional porque sua eficácia depende da realização do casamento.
A capacidade exigida para promover o pacto antenupcial é a mesma exigida para celebrar o casamento e, sendo assim, os menores precisam da autorização dos pais para casar e de sua assistência para ajustar o pacto. Se o pacto antenupcial for produzido por menor de idade, terá sua eficácia condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo se o regime obrigatório for o da separação de bens.
O pacto será considerado válido contra terceiros quando registrado em livro especial do registro de imóveis do domicílio dos cônjuges. Desta forma, se não registrado, o regime valerá apenas entre os nubentes e, contra terceiros, será considerado que o regime adotado foi o da comunhão parcial.
Conforme estabelece o artigo 1.656 do Código Civil, "no pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares".
4. Espécies 
4.1. Comunhão parcial
Se os nubentes não escolherem regime diverso no pacto antenupcial, ou se o regime adotado for nulo ou ineficaz, este será o regime estabelecido por lei. Este regime estabelece que os bens adquiridos antes da celebração do casamento não serão considerados bens comuns entre os cônjuges. Sendo assim, ele institui a separação dos bens passados (que o cônjuge possuía antes do casamento) e comunhão quanto aos bens futuros (que virão a ser adquiridos durante o casamento).
Deste regime, então, decorrem três massas de bens: os comuns (pertencentes ao casal), os do marido e os da esposa. E, por assim ser, estes bens ficam classificados como incomunicáveis ou comunicáveis. Os primeiros são os que constituem o patrimônio particular de um dos cônjuges e estão previstos nos artigos 1.659 e 1.661 do CC, enquanto os segundos são os introduzidos na comunhão.
Os bens incomunicáveis não são apenas os adquiridos antes da celebração do casamento, mas também todo bem adquirido a título gratuito (por doação ou sucessão) e os sub-rogados em seu lugar, isto é, os bens contraídos pela alienação dos recebidos a título gratuito. O artigo 1.659 do CC, como já mencionado, estabelece que excluem-se da comunhão: "os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; as obrigações anteriores ao casamento; as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes".
As responsabilidades pelos débitos provindos na constância do casamento é de ambos, e a administração do patrimônio comum compete a qualquer um deles. Dispõe o artigo 1.664 do CC que "os bens da comunhão respondem pelas obrigações contraídas pelo marido ou pela mulher para atender aos encargos da família, às despesas de administração e às decorrentes de imposição legal".
Este regime será considerado extinto, conforme prevê o artigo 1.571 do Código Civil, pela morte de um dos cônjuges; pela nulidade ou anulação do casamento; ou pelo divórcio.
4.2. Comunhão Universal
Neste regime resta instituído que todos os bens dos nubentes irão se comunicar após a celebração do casamento, independente de serem atuais ou futuros, e mesmo que adquiridos em nome de um único cônjuge, assim como as dívidas adquiridas antes do casamento. Somente não se comunicarão os bens expressamente excluídos pela lei ou por convenção das partes no pacto antenupcial. Por ser considerado um regime convencional, deve ser expressamente firmado no pacto antenupcial.
4.3. Regime da participação final nos aquestos
Prevê o artigo 1.672 do Código Civil que "no regime de participação final nos aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento". Sendo assim, conforme define Carlos Roberto Gonçalves, este regime "é misto: durante o casamento aplicam-se todas as regras da separação total e, após sua dissolução, as da comunhão parcial. Nasce da convenção, dependendo, pois, de pacto antenupcial". 
Os bens que cada cônjuge possuía ao casar serão incluídos no patrimônio próprio, assim como os por ele adquiridos, a qualquer título, desde que na constância do casamento. Cada cônjuge ficará responsável pela administração de seus bens e poderá aliená-los livremente, quando móveis. Caso ocorra a dissolução do casamento, deverá ser apurado o montante dos aquestos e excluir da soma dos patrimônios próprios dos cônjuges: os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-rogaram; os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade; e as dívidas relativas a esses bens. 
Se os cônjuges adquiriram bens pelo trabalho conjunto, cada um terá direito a uma quota igual no condomínio ou no crédito por aquele modo estabelecido. Não sendo de uso pessoal de um cônjuge, as coisas móveis serão presumidas do domínio do cônjuge devedor, em face de terceiros. Já os bens imóveis são de propriedade do cônjuge cujo nome consta no registro.
Em respeito a um princípio de ordem pública, que não pode ser contrariado pela vontade das partes, o direito à meação não é renunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime matrimonial. Quando da dissolução do regime de bens por divórcio, o montante dos aquestos deverá ser verificado à data em que cessou a convivência.
Não sendo possível ou sendo inconveniente a divisão de tais bens, deverá ser calculado o valor de alguns ou de todos para que o cônjuge não-proprietário reponha em dinheiro. A ressalva desta disposição está no parágrafo único do artigo 1.685 do CC, o qual dispõe que "não se podendo realizar a reposição em dinheiro, serão avaliados e, mediante autorização judicial, alienados tantos bens quantos bastarem".
Por fim, determina o artigo 1.686 do CC que "as dívidas de um dos cônjuges, quando superiores à sua meação, não obrigam ao outro, ou a seus herdeiros".
4.4. Separação de bens (legal ou obrigatória)
A separação legal ou obrigatória independe do pacto antenupcial, posto que este regime é determinado por lei. O Código Civil, em seu artigo 1.641, estabelece que este regime é obrigatório no casamento: 
a) das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; 
b) da pessoa maior de setentaanos; 
c) de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
São causas suspensivas da celebração do casamento, os incisos I a IV do artigo 1.523 do CC, que estabelece que não devem casar: o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez; o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
4.5. Separação de bens convencional (absoluta)
Neste regime cada cônjuge continua proprietário exclusivo de seus próprios bens, assim como mantém-se na integral administração destes, podendo aliená-los e gravá-los de ônus real livremente, independente de ser o bem móvel ou imóvel. 
De acordo com o artigo 1.688 do CC, "estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real". E, por fim, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em sentido contrário no pacto antenupcial. 
5. Bens excluídos
De acordo com o artigo 1.668 do Código Civil, são excluídos da comunhão:
a) os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar; 
b) os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva; 
c) as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum; 
d) as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade; 
e) os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
Os incisos V a VII do artigo 1.659 do CC, por sua vez, prescrevem que são excluídos da comunhão:
a) os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; 
b) os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; 
c) as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 
Importante salientar que os frutos dos bens incomunicáveis, quando percebidos ou vencidos na constância do casamento, comunicam -se. A administração dos bens comuns compete ao casal, enquanto a administração dos bens particulares compete ao cônjuge proprietário, exceto se convencionado de forma diversa no pacto antenupcial. 
NP2 – 19/04/2017
- Filiação
- Reconhecimento de filho
FILIAÇÃO:
A filiação está prevista a partir do artigo 1596 do CC.
Art. 1597 - Estabelece uma presunção relativa (até que se prove o contrário), se presume na Constancia do casamento ou da união estável. (se eu for casada ou viver em união estável presume-se que os filhos são do casal).
Prazo mínimo de gestação viável: 180 dias, pelo menos, depois de ser estabelecida a união conjugal.
Prazo de gestação viável: 300 dias, do momento em que cessou a convivência, isso porque, muito casal antes de tomar a decisão ainda não tem relações sexuais e em muitos casos a mulher fica grávida.
Presume-se a paternidade concebida durante o casamento o filho havido por inseminação homologa (material dos dois), mesmo que falecido o marido, contudo, é preciso que o marido tenha demonstrado o interesse em guardar o semi. OBS: Existe uma diferença entre fecundação em vidro. 
O legislador não pensou em nenhum momento na criança que irá nascer órfã. 
OBS: É possível a homologa por parte das mulheres, contudo, não existe lei que prevê a (barriga de aluguel, barriga solidária).
Quem cede a barriga é quem sofre as transformações, porém, não poderá ela questionar seus danos quanto seu psicológico ou até bem estar da criança, isso porque, o direito será somente conferido aos pais biológico da criança.
 LEI DA BIOSEGURANÇA 11.105 
Inciso V- Precisa de previa autorização do marido. (é interessante autorização por escrito).
RECONHECIMENTO DE FILHO – 1607 à 1637
O filho havido fora do casamento (extrapatrimonial) pode ser conhecido pelos pais, conjunto ou separadamente.
Não se exige casamento ou união estável para se reconhecer filho.
O reconhecimento do filho é IRREVOGAVÉL, não podendo haver desistência.
A forma é por meio de próprio registro em cartório.
O menor pode reconhece um filho. Ex. Menino de 15 anos vai registrar o filho, dessa forma, os responsáveis assista o menor.
Agora, se o reconhecimento de paternidade for reconhecido através de testamento, não há necessidade de assistência. Agora, se o reconhecimento for feito por escritura pública, certamente o representante do cartório irá exigir assistência.
O ato de conhecimento de um filho não poderá ser revogado. A irrevogabilidade não poderá ser confundida com anulação.
Poderá haver o reconhecimento do nascituro, porque a lei já o protege a partir da concepção.
Poderá ser reconhecido morto, desde que haja descendentes.
Nos casos em que a mãe está gestando uma gravidez de rico, poderá a mãe se antecipar e reconhecer o filho para que se garanta o direito de maternidade dela e garanta que a criança tenha pelo menos o nome de uma mãe.
A ação de herança prescreve em 10 anos, contudo, não adianta ser reconhecia a paternidade após a emissão do inventário. 
PODER FAMÍLIAR
Os pais exercem sobre a pessoa e bens dos filhos menores, desde que não tenham sido emancipados.
Não se confunde poder familiar com tutela.
A partir do momento que o pai ou a mãe reconhece o filho, passa a existir o poder familiar.
Durante o casamento e a união estável compete o poder família aos pais, na falta ou impedimento de um deles o outro será responsável por isso.
Mesmo que ocorra a dissolução patrimonial, os pais ainda sim serão responsáveis pelo poder familiar.
Ainda que não exista casamento ou união estável, os pais poderão exercer o poder familiar.
CARACTERÍSTICA DO PODER FAMILIAR:
Direito que não poderá ser alienado ou renunciado porque é uma função de ordem pública e deve ser monitorado.
O direito sobre o poder familiar é imprescritível, mesmo que não se exerça o poder familiar não se perde ou se tem a prescrição do poder familiar.
É incompatível com a tutela.
Incide sobre os filhos menores, menos não emancipados (qualquer filho).
Não se pode substabelecer.
Titularidade e exclusividade, os pais são titulares e na falta de um deles o outro exerce com exclusividade o poder familiar.
Os pais que são afastados do poder familiar continuará pagamento alimento.
Aula 10/05-
ADOÇÃO: 
A adoção é considerada uma ação excepcional.
É ideia é manter o menor na família natural, contudo, caso isso não seja possível a criança deve ser criada pela família extensa. Que são pessoas que possuem vinculo ou parentesco com a criança (avós, primos e etc). 
Avós e irmão não podem adotar, mas podem ser tutores e ter a guardar sem possuir o poder familiar.
A adoção é um ato jurídico solene, através do qual alguém recebe outra pessoa, exclusive estranha e que passa a ser seu filho. (se estabelece um vínculo fictício)
É necessário um processo judicial, mesmo que tenham a autorização dos pais.
Após a adoção o adotante passa a ter o poder familiar sob o adotado.
Adoção poderá ser bilateral, quando há a separação onde existem filhos, o futuro marido do pai pode adotar o filho.
 Da mesma forma, o pai ou a mãe vieram a falecer e, posteriormente, a madrasta/ padrasto adota o filho de seu cônjuge.
Ninguém é obrigado a receber filho dos outros no âmbito familiar.
Adoção por casai homoafetivo é possível, nada impede que essas pessoas possam adotar.
Nas certidões não consta o nome pais e mães, mas sim PAIS.
É possível adotar filho biológico.
Embriões essendentários, são liberados para pesquisa para fazer aparte da bioética.
 A idade mínima para adotar ou a capacidade é de no mínimo 18 anos.Pessoas com deficiência podem de adotar.
Emancipados não podem adotar.
Não é permitido adoção por procuração.
Quanto à nacionalidade, a prioridade é dos adotantes nacionais. Porque o objetivo é manter o adotado no país de origem.
Tutores e curados podem adotar depois de terem prestado contas e saldar seus débitos perante o Juiz. 
Um cônjuge não poderá adotar o outro.
Uma mesma família não poderá adotar casal.
Adoção pós-morte é permitida.
Poderá ser adotando mais ou menores, contudo, deverá ser realizado judicialmente.
É preciso priorizar que irmão seja adotado na mesma família.
No caso de índios é necessário que a FUNAI acompanhe a adoção.
No caso de moradores de quilombos a prioridade é que os adotando se mantenha em sua colônia.
REQUISITOS DA AÇÃO:
Adotante maior de 18 anos.
Com diferença de no mínimo 16 anos entre o adotante e o adotado.

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