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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – CRC RJ Departamento de Desenvolvimento Profissional CURSO Elaboração das Demonstrações Contábeis Profª Adriana Valente e-mail: adrianatvalente@hotmail.com “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” (Jonh Dewey) “Comece acreditando que o saber não tem limites, que tudo depende do seu próprio esforço, não da boa vontade dos outros”. (autor desconhecido). “Na vida real não lidamos com deuses, mas humanos tão comuns quanto nós mesmos. São homens e mulheres cheios de contradições, que são estáveis e inconstantes, fortes e fracos, famosos e infames, pessoas em cujas veias a mesquinharia resiste bravamente a fortes pesticidas.” (Nelson Mandela) Julho 2014 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações financeiras têm por finalidade evidenciar, em um período de tempo, a situação patrimonial e financeira de uma companhia. As companhias deverão observar os procedimentos estabelecidos na Lei 6.404/1976, quando da elaboração e divulgação dos demonstrativos financeiros. O art. 176 da citada lei dispõe: “Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício”. √ Balanço Patrimonial √ Demonstração de Resultado do Exercício √ Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados √ Demonstração do Fluxo de Caixa (Lei 11.638/2007 – a companhia fechada, com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada a elaboração e publicação. √ Demonstração do Valor Adicionado (Lei 11.638/2007 – para companhia aberta). 1º - As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassam 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas como “diversas contas” ou “contas correntes”. 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral. As demonstrações financeiras das companhias abertas observaram, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais. Nota: Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande Porte (Lei 11.638/07) Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). DELIBERAÇÃO CVM Nº 675, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual. Finalidade e status Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário; dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações; dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos; auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações. Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação. O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral constitui o pilar da Estrutura Conceitual. Outros aspectos da Estrutura Conceitual – como o conceito de entidade que reporta a informação, as características qualitativas da informação contábil- financeira útil e suas restrições, os elementos das demonstrações contábeis, o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a evidenciação – fluem logicamente desse objetivo. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade que reporta a informação, a qual representa informação sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade que reporta a informação. Relatórios contábil-financeiros também fornecem informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade que reporta a informação e reivindicações contra ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade. As características qualitativas da informação contábil-financeira útil, discutidas neste capítulo, identificam os tipos de informação que muito provavelmente são reputadas como as mais úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial, para tomada de decisões acerca da entidade que reporta com base na informação contida nos seus relatórios contábil-financeiros (informação contábil-financeira). Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que sepropõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível. Características qualitativas de melhoria Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Premissa subjacente Continuidade - As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. Posição patrimonial e financeira - Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue: ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Receitas - A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis. Despesas - A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue: Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço. Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações. Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. Conceitos de capital O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária. A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar baseada nas necessidades dos usuários das demonstrações contábeis. Assim, o conceito de capital financeiro deve ser adotado se os usuários das demonstrações contábeis estiverem primariamente interessados na manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. Se, contudo, a principal preocupação dos usuários for com a capacidade operacional da entidade, o conceito de capital físico deve ser adotado. O conceito escolhido indica o objetivo a ser alcançado na determinação do lucro, mesmo que possa haver algumas dificuldades de mensuração ao tornar operacional o conceito. Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro Os conceitos de capital mencionados anteriormente dão origem aos seguintes conceitos de manutenção de capital: Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aosproprietários e seus aportes de capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante. Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. 1. A contabilidade é um sistema de informação. Compreende-se por sistema de informações um conjunto articulado de dados, técnicos de acumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o mínimo de custo e dar condições, para por meio da utilização de informações primárias constantes do arquivo básico, juntamente com técnicas derivadas da própria contabilidade e (ou) de outras disciplinas, que sejam elaborados relatórios de exceção com finalidade específica, em oportunidades definidas ou não. Nesse contexto, julgue os itens abaixo em certos ou errados: a) Os acionistas e financiadores são exemplos clássicos de usuários externos dos sistemas de informações contábeis que requerem informações dentro dos princípios fundamentais de contabilidade. b) Os gerentes são usuários internos dos sistemas de informações contábeis e requerem informações que podem nada ter a ver com a obediência aos princípios fundamentais de contabilidade. c) Os dados das transações modificativas (alteram patrimônio líquido) e permutativas (não altera o patrimônio líquido) são exemplos de entradas do sistema de informação contábil. d) A evidenciação é um compromisso inalienável da contabilidade com seus usuários e com os próprios objetivos. As formas de evidenciação podem variar, mas a essência é sempre a mesma: Apresentar informação quantitativa e qualitativa de maneira ordenada, deixando o menor número possível de informações fora de demonstrativos formais, a fim de propiciar uma base adequada de informação para o usuário. (Sérgio de Iudícibus (com adaptações) 2. Julgue os Itens em certos ou errados; a) No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar tanto o conhecimento quanto a análise da situação financeira da companhia. b) Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de curto prazo os elementos patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final do exercício subseqüente e de longo prazo aqueles que vencem após esse prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional maior que o exercício social, a definição desses prazos terá por base a duração desse ciclo. MODELO SIMPLIFICADO DE BALANÇO PATRIMONIAL Em 31-12-11 (Em R$) ATIVO PASSIVO 1. ATIVO CIRCULANTE 1. PASSIVO CIRCULANTE 1.1 DISPONÍVEL Caixa e Equivalentes Caixa 1.2 CRÉDITOS Duplicatas a Receber (-)Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Bancos Contas Vinculadas Adiantamentos a Empregados Tributos a Recuperar 1.3 ESTOQUES 1.4 DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a Vencer Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil a Pagar Aluguéis a Pagar Lucros e Dividendos a Pagar Debêntures Provisões Trabalhistas 2. ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-)Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Depósitos para Investimentos Particip. Societárias Não-Permanentes 2.2 INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Provisões para Perdas 2.3 IMOBILIZADO Terrenos – Construções – Instalações - Veículos Máquinas e Equipamentos - Móveis e Utensílios (-) Depreciações Acumuladas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros (-) Amortizações Acumuladas Construções em Andamento 2.4 INTANGÍVEL Marcas e Patentes 2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.1 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos a LP Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais Receitas de Exercícios Futuros (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros 2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.1 Capital Social Capital Social (-) Capital a Integralizar 4.2 Reservas de Capital Reserva de Ágio na Emissão de Ações Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição 4.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 4.4 Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reservas de Contingência Reserva de lucros a realizar Reserva de Retenção de Lucros Reserva de Incentivos Fiscais 4 5 (-) Ações em Tesouraria 4.6 (-) Prejuízos Acumulados TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATR. LÍQUIDO 1. Estrutura Patrimonial Contas 2012 2011 Capital Social 2.600.000 1.800.000 Empréstimo Exterior – Longo Prazo 120.000 150.000 Lucros Acumulados 471.250 450.000 Investimentos em controladas 750.000 600.000 Bancos 240.000 180.000 Dividendos a Pagar 175.000 150.000 Impostos a Pagar 175.000 125.000 Caixa 100.000 30.000 Salários a Pagar 100.000 90.000 Imobilizado Líquido 2.550.000 2.100.000 Reserva de Capital 200.000 200.000 Reserva Legal 196.250 170.000 Fornecedores 180.000 120.000 Duplicatas a Receber 260.000 165.000 Contas a Receber – Longo Prazo 60.000 70.000 Intangível Líquido 250.000 200.000 Estoques 250.000 180.000 Empréstimos a Pagar -Longo Prazo 80.000 100.000 Reserva Estatutária 202.500 150.000 Reserva Contingência 100.000 150.000 Despesas Antecipadas Longo Prazo 140.000 130.000 ATIVO 2012 2011 PASSIVO 2012 2011 1. Atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. Conforme art. 176 da Lei 6.404/76 § 4º, as demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. De acordo com o § 5º, do art. 176 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela MP 449/08, as notas explicativas devem: (___) Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras. (___) Fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada. (___) Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas, selecionadas e aplicadas para negócios e eventos não relevantes. A) F, V, V. B) V, V, F. C) V,F, V. D) V, V, V. E) F, V, F. 2. Atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. De acordo com o § 5º, do art. 177 da Lei 6.404/76, redação dada pela MP 449/08, as notas explicativas deverão indicar: (___)_O número, espécie e classes das ações do capital social. (___)_A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a curto prazo. (___)_O ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes. A) F, F, V. B) V, V, V. C) V, F, V. D) F, V, V. E) V, F, F. 3. Atribua a letra V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. Conforme art. 178 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela MP 449/08 no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. Portanto, entre os grupos de contas do balanço estão: (___) Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e diferido. (___) Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados. (___) Passivo dividido em passivo circulante, passivo exigível a longo prazo e resultados de exercícios futuros. A) F, V, V. B) V, V, F. C) V, F, V. D) V, V, V. E) F, F, F. 4. Atribua a letra V para as proposições verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. Segundo o art. 184 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela MP 449/08, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: (___)_As obrigações, os encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive o imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço. (___)_As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. (___)_As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. A) F, V, V. B) V, F, V. C) V, V, V. D) F, V, F. E) V, V, F. 5. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e conforme o Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, constantes na Deliberação CVM 539/08 e na Resolução do CFC n.º 1.121/08, atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA: (___)_As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, continuidade e comparabilidade. (___)_As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente as transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também as obrigações de pagamento no futuro e recursos que serão recebidos no futuro. (___)_As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando a atingir um resultado ou desfecho predeterminado. A) V, F, F. B) V, V, V. C) F, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V. Com base na Deliberação 539/2008 e Resolução do FC 1.121/2008, Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, julgue os itens em certos ou errados: 6. Demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da Administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. Aqueles usuários que desejam avaliar a atuação ou prestação de contas da Administração fazem-no com a finalidade de estar em condições de tomar decisões econômicas que podem incluir, por exemplo, manter ou vender seus investimentos na entidade ou reeleger ou substituir a Administração. 7. As informações sobre a posição patrimonial e financeira são principalmente fornecidas pelo balanço patrimonial. As informações sobre o desempenho são basicamente fornecidas na demonstração do resultado. As informações sobre as mutações na posição financeira são fornecidas nas demonstrações contábeis por meio de uma demonstração em separado, tal como a de fluxos de caixa, de origens e aplicações de recursos etc. 8. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade; 9. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos; 10. Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 11. O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Tal potencial poderá ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades operacionais da entidade. Poderá também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou poderá ainda ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de um processo industrial alternativo que reduza os custos de produção. 12. Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios, usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa. Se, por exemplo, uma entidade decide, por uma questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois que expirou o período da garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem-se passivos. 13. Atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. De acordo o art. 100 da Lei 6.404/76, entre os livros obrigatórios que a companhia deve ter, revestidos das formalidades legais, estão: ( ) Livro de Transferência de Ações Nominativas. (__) Livro de Presença de Acionistas. (__) Livro de Registro de Ações Ordinárias. A) F, F, V. B) V, V, V. C) F, V, V. D) V, F, V. E) V, V, F. Com base na Lei 6.404 e alterações posteriores, julgue os itens em certos ou errados: 14. A companhia não deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível. 15. O conselho de administração será composto por, no mínimo, 3 (três) membros, eleitos pela assembléia-geral e por eladestituíveis a qualquer tempo. 16. A companhia terá um conselho fiscal e o estatuto disporá sobre seu funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a pedido de acionistas. 17. O conselho fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros, e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembléia-geral. 18. Compete também ao conselho fiscal analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia e examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. 19. O aumento mediante capitalização de lucros ou de reservas importará alteração do valor nominal das ações ou distribuições das ações novas, correspondentes ao aumento, entre acionistas, na proporção do número de ações que possuírem. 20. Quando da constituição da sociedade anônima, um dos acionistas subscreveu 1.150.000 ações, com valor nominal de R$ 1,00, para Integralização em equipamentos aos quais ele atribuiu, em documento endereçado à Assembléia Geral, o valor de R$ 1.145.000,00. A Assembléia Geral de subscritores nomeou uma empresa especializada que, em laudo fundamentado, avaliou o conjunto de equipamentos em R$ 1.160.000,00. A Assembléia Geral aprovou o valor dos equipamentos em R$ 1.148.000,00. Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com nova redação dada pelas Leis nos 9.457/97 e 10.303/01, a integralização do capital deve ser considerada pelo valor, em reais, de (A) 1.145.000,00, atribuído pelo subscritor. (B) 1.148.000,00, aprovado pela assembléia geral. (C) 1.150.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, ressarcida ao subscritor. (D) 1.150.000,00, sendo esse valor atribuído aos equipamentos, não havendo ressarcimento. (E) 1.160.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, considerada como ágio na subscrição. 21. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado. Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no 10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá: (A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas. (B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 22. A Lei das Sociedades por ações estabelece que os ajustes de exercícios anteriores não devem afetar o resultado normal do exercício em curso, determinando, então, que seus efeitos sejam registrados diretamente na conta de lucros ou prejuízos acumulados. São tratados como ajustes de exercícios anteriores, somente: (A) efeitos de mudança de critério contábil e retificação de erro. (B) erros ocasionados por negligência ou imprudência. (C) alteração no prazo de vida útil do bem e variação cambial relevante. (D) fraudes detectadas pela auditoria independente. (E) despesas diferidas não amortizadas e custos imputados. 23. O comprometimento de investir uma certa quantia na empresa, assumido pelos sócios ou acionistas, é conhecido, contabilmente, como capital: (A) de risco. (B) autorizado. (C) nominal. (D) próprio. (E) subscrito 24. A Comercial de Papéis S/A, em dezembro de 2006, praticou os seguintes atos: • venda de veículo do Imobilizado, para acionista, por R$ 80.000,00, vencimento 30/06/07; • venda de condicionador de ar do Imobilizado, para empregado, por R$ 50.000,00, vencimento 30/06/07; • venda de mercadoria, para sociedade controlada, por R$ 120.000,00, vencimento 30/06/07; • adiantamento de R$ 60.000,00 a empregados, a título de 13º salário, vencimento 20/11/07; • adiantamento de R$ 40.000,00 a diretores, vencimento 20/11/07; • venda de imóvel do Ativo Permanente/Investimentos, para sociedade coligada, para pagamento em 4 parcelas de R$ 250.000,00, com vencimento para 30/06/07; 30/12/07; 30/06/08 e 30/12/08. Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e as determinações da Lei das Sociedades por Ações, no balanço de 31/12/06, os direitos a receber, classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo, atingiram, em reais, o montante de (A) 500.000,00 (B) 620.000,00 (C) 1.120.000,00 (D) 1.240.000,00 (E) 1.290.000,00 25. informações sintéticas da Cia. Fortim S/A, em 31/08/06, em reais. A Cia. Fortim, que estuda a possibilidade de captar recursos com o lançamento de debêntures, quer saber qual o valor máximo que poderá emitir, de tais títulos de crédito, utilizando a melhor das alternativas estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas, incluindo garantia flutuante e garantia real, esta constituída pelos seus bens imóveis. Ativo Circulante 150.000,00 Passivo Circulante 130.000,00 ARLP 50.000,00 PELP 44.000,00 Investimentos 50.000,00 Capital 200.000,00 Imóveis 220.000,00 Reservas de Capital 90.0000,00 Móveis e Utensílios 30.000,00 Reserva Legal 36.000,00 Total 500.000,00 Total 500.000,00 Considerando a inexistência de gravame sobre os ativos ou de dívidas garantidas por direitos reais, e que as garantias serão oferecidas de forma isolada, o valor máximo para emissão de debêntures, em reais, é (A) 176.000,00 (B) 200.000,00 (C) 220.000,00 (D) 240.000,00 (E) 350.000,00 26. Atribua a letra V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência CORRETA. Segundo o art. 182 da Lei 6.404/76, na conversão de debêntures em ações, as parcelas que ultrapassem o valor nominal da ação deverão ser registradas como: (___)_Reserva de Lucros, destinada a amortizar prejuízos acumulados. (___)_Receitas Não-operacionais do período. (___)_Reservas de Capital. A) V, F, F. B) F, V, F. C) F, F, V. D) F, F, F. E) V, V, F. 27. As companhias abertas são obrigadas a publicar o relatório da administração que deve conter, entre outras, informações relativas à aquisição de debêntures de emissão própria e à política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos constantes no acordo de acionistas. 28. É facultada à companhia a publicação, separada e subsidiariamente às demonstrações obrigatórias, de notas explicativas destinadas a elucidar ou detalhar quaisquer aspectos obscuros de sua posição financeira, econômica e(ou) patrimonial que, em seujulgamento, demandem maiores esclarecimentos do que os constantes no corpo das próprias demonstrações obrigatórias. 29. O grau de evidenciação das demonstrações contábeis deve propiciar o suficiente entendimento do que cumpre demonstrar, inclusive com o uso de notas explicativas que, entretanto, não poderão substituir o que é intrínseco às demonstrações. 30. De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) sobre as demonstrações contábeis, os elementos da mesma natureza e os pequenos saldos serão agrupados, desde que indicada a natureza e nunca ultrapassado determinado percentual do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como “diversas contas” ou “contas-correntes”. O percentual a que se refere a norma é de: (A) 10%; (B) 15%; (C) 20%; (D) 25%; (E) 50%. 31. A empresa Comercial de Elementos S/A apresentou as seguintes contas em 31 de dezembro de 2005, antes de contabilizar a apuração do resultado do exercício: Caixa R$ 540,00 Contas a Receber R$ 18.360,00 Mercadorias R$ 2.000,00 Fornecedores R$ 10.180,00 Contas a Pagar R$ 15.620,00 Máquinas e Equipamentos R$ 7.500,00 Depreciação Acumulada R$ 1.260,00 Terrenos R$ 16.880,00 Empréstimos longo prazo R$ 12.000,00 Capital Social R$ 6.300,00 Lucros Acumulados R$ 2.720,00 Vendas de Mercadorias R$ 99.760,00 Despesas Administrativas e Gerais R$ 10.000,00 Despesas Comerciais R$ 10.720,00 Depreciação R$ 640,00 Despesas Financeiras R$ 4.000,00 Compras de Mercadorias R$ 77.200,00 Observações: 1 - O estoque de mercadorias ao final do período foi de R$ 9.200,00. 2 - Não considerar implicações de ordem fiscal e tributária, nem distribuições de lucro. Considerando as contas e saldos acima, podemos dizer que: a) o ativo patrimonial é de R$ 52.480,00. b) o passivo patrimonial é de R$ 25.800,00. c) o patrimônio líquido da empresa é de R$ 9.020,00. d) o lucro operacional bruto foi de R$ 8.400,00. e) o lucro líquido alcançado no período foi de R$ 4.400,00. 32. (Auditor / ELETRONUCLEAR – 2006) A partir dos saldos abaixo, oriundos do balancete da empresa Coimbra S/A, calcule o valor do Patrimônio Líquido (Em R$): Caixa 100,00 Fornecedores 2.500,00 Capital 4.000,0 0 Veículos 1.000,00 Impostos a Pagar 700,00 Salários a Pagar 800,00 Imóveis 10.000,00 Despesas Administrativas 75,00 Custo das Mercadorias Vendidas 700,00 Reserva de Capital 190,00 Despesas de Vendas 25,00 Estoques 300,00 Duplicatas a Pagar 1.000,00 Lucros Acumulados 100,00 Reserva de Lucros 1.000,00 Depreciação Acumulada 1.000,00 Receita Financeira 10,00 Bancos 300,00 Receita de Vendas 1.700,00 Duplicatas a Receber 500,00 (A) R$ 4.000,00; (B) R$ 4.290,00; (C) R$ 4.910,00; (D) R$ 6.200,00; (E) R$ 7.200,00. 33. (Analista Judiciário Contábil – TRT / MS – 2006) Evidenciará a distribuição do resultado apurado no exercício a demonstração contábil: (A) do Fluxo de Caixa (B) do Balanço Patrimonial (C) do Resultado do Exercício (D) das Mutações do Patrimônio Líquido (E) de Origens e Aplicações 34. A cia. Comercial Campo Grande S.A. apresentou, em 1.12.95, o seguinte balanço patrimonial: Caixa 50,00 Fornecedores 100,00 Bancos Conta Movimento 150,00 Salários a pagar 30,00 Duplicatas a Receber 100,00 empréstimos a pagar 80,00 Estoques 80,00 Duplicatas descontadas 20,00 Seguros a Vencer 20,00 Provisão p/ devedores duvidosos 5,00 ATIVO CIRCULANTE 400,00 Provisão para Imposto de Renda 15,00 Contas a receber 50,00 PASSIVO CIRCULANTE 250,00 Capital a realizar 200,00 empréstimos a pagar 100,00 Ações em tesouraria 100,00 EXIGÍVEL A L. P. 100,00 REALIZÁVEL L.P. 350,00 Capital social 1.500,00 Investimentos 800,00 Reserva de capital 100,00 Móveis e utensílios 300,00 Reserva de lucros 100,00 Máquinas e equipamentos 200,00 Depreciação acumulada 200,00 Veículos 100,00 Lucros Acumulados 600,00 Edificações 700,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.500,00 ATIVO PERMANENTE 2.100,00 TOTAO DO ATIVO 2.850,00 TOTAL DO PASSIVO 2.850,00 ATIVO PASSIVO Do ponto de vista dos princípios contábeis geralmente aceitos e considerando-se os aspectos legais, o balanço patrimonial acima apresenta alguns erros de classificação. Feitas as correções necessárias, os totais do ativo e do passivo passariam a ser, em reais, de: a) 2.650,00 b) 2.625,00 c) 2.425,00 d) 2.350,00 e) 2.325,00 35. Da leitura atenta dos balanços gerais da Cia. Emile, levantados em 31.12.01 para publicação, e dos relatórios que os acompanham, podemos observar informações corretas que indicam a existência de: Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 Capital Social no valor de R$ 5.000,00 Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 Prejuízo Líquido do Exercício no valor de R$ 1.000,00 A partir das observações acima, podemos dizer que o valor do Capital Próprio da Cia. Emile é de a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 4.000,00 d) R$ 3.500,00 e) R$ 3.000,00 36. Em relação ao Patrimônio Líquido, pode-se afirmar que: (A) é composto pelo capital social, reservas, provisões técnicas e os lucros acumulados; (B) as reservas de contingências se destinam a dar cobertura a perdas ou despesas já incorridas e ainda não desembolsadas; (C) as reservas de reavaliação compreendem as contrapartidas de aumentos de valores atribuídos a elementos do passivo em virtude de novas avaliações dos bens, com base em laudo aprovado pela assembléia geral; (D) a utilização da reserva legal está restrita a aumentos do capital social; (E) as reservas de capital se caracterizam por valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo resultado como receitas, por se referirem a valores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços. 37. A Companhia Capcap de Negócios apresenta os seguintes valores relacionados ao capital próprio: Capital Autorizado R$ 100.000,00 Capital Subscrito R$ 90.000,00 Capital Integralizado R$ 70.000,00 Lucros Acumulados R$ 20.000,00 Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00 Reserva para Contingências R$ 17.000,00 Reserva de Correção Monetária R$ 16.000,00 Reservas Estatutárias R$ 15.000,00 Reservas para Investimento R$ 14.000,00 Reserva Legal R$ 13.000,00 Reserva de Reavaliação R$ 12.000,00 Agrupando corretamente os títulos acima, encontraremos a) Capital Social no valor de R$ 100.000,00 b) Capital a Realizar no valor de R$ 30.000,00 c) Reservas de Lucros no valor de R$ 59.000,00 d) Reservas de Capital no valor de R$ 47.000,00 e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 216.000,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Tem por finalidade demonstrar o lucro ou prejuízo da companhia e sua forma de apuração está contida no art.187 da Lei 6.404/76.A demonstração de resultado do exercício discriminará: a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; o resultado do exercício antes do imposto de renda e da CSLL; as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundo de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesas; o lucro ou prejuízo do exercício e o seu montante por ação do capital social. ESTUTURA SIMPLIFICADA DA DRE - Em 31-12-X0 (Em R$) 1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS Receitas de Comercialização Receitas de Venda de Serviços 2. ( - ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Vendas Canceladas Abatimentos e Descontos Impostos sobre Vendas Descontos Incondicionais 3. ( = ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 4. ( - ) CUSTOS DAS VENDAS Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 5. ( = ) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 6. ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas Despesas Administrativas e Despesas Gerais (+/-) Outras Receitas ou Despesas 7. ( = ) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 8. ( +/- ) RESULTADO FINANCEIRO Despesas Financeiras Receitas Financeiras 9. ( = ) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) Provisão para Contribuição Social Provisão para Imposto de Renda 10. ( = ) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS IMPOSTO DE RENDA (LADIR) 11. ( - ) PARTICIPAÇÕES Debêntures Empregados Administradores Partes Beneficiárias 12. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro Líq. do Exercício por ação do Cap. Social 1) As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e, embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a demonstração do resultado do exercício de 2012 da empresa Boapermuta S/A. Contas R$ Receita venda imobilizado 2.000 Provisão para Contribuição Social 1.500 Juros Recebidos 1.500 Depreciação 700 Participação de Administradores 800 Impostos e Taxas 500 Propaganda e Publicidade 1.800 Vendas Canceladas 20.000 PIS/PASEP 600 Despesas Bancárias 800 Estoque Inicial 30.000 Comissões sobre Vendas de Mercadorias 3.000 Descontos Incondicionais Concedidos 20.000 Estoque Final 37.000 Descontos Condicionais Concedidos 2.000 Participação de Debenturista 500 Juros Pagos 500 Vendas de Mercadorias 100.000 COFINS 2.000 Salários e Encargos - Administrativo 3.000 Água e Energia 200 Provisão para Imposto de Renda 3.000 Compras de Mercadorias 50.000 ICMS sobre Vendas 7.200 CMV 43.000 Descontos Obtidos 15.000 Salários e Encargos – venda 5.000 Apure o lucro líquido ordenando as contas acima adequadamente e em conformidade com as regras de elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício. Memória de Cálculo: Impostos Despesas Vendas Despesas Administrativas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Demonstração do Resultado do Exercício Contas 2012 2) A Cia. ABC apresentou as seguintes contas de resultado, em reais, ao final do exercício de 2004: • Receita de Prestação de Serviços 400,00 • Custo dos Serviços Prestados 250,00 • Receita de Revendas de Mercadorias 500,00 • Descontos Financeiros Concedidos 10,00 • Custo das Mercadorias Vendidas 300,00 • Imposto sobre Serviços 20,00 • ICMS s/ Vendas 90,00 • Descontos Incondicionais Concedidos 15,00 • Devolução de Vendas 5,00 • Despesa de Vendas 50,00 Com base nos dados apresentados, o lucro bruto da Cia. ABC, em reais, montou o valor de: (A) 105,00 (B) 160,00 (C) 170,00 (D) 210,00 (E) 220,00 3) Os dados abaixo se referem às operações de uma empresa. • Aquisições de mercadorias, no montante de R$ 800,00, sujeitas a ICMS de 20%. • Saldo inicial da conta Mercadorias para Revenda de R$ 200,00. • Montante das vendas equivale a 200% do custo das mercadorias vendidas. • Impostos de 20% incidentes sobre as vendas. • Inventário, ao final do período, no valor de R$ 160,00, já excluído o ICMS. Com base nos dados, é correto afirmar que o lucro bruto sobre vendas, em reais, será: (A) 408,00 (B) 504,00 (C) 840,00 (D) 952,00 (E) 1.360,00 4) A Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Gama apresentava as seguintes contas e valores (em reais) em 31/12/2004: Contas Valores Receita Bruta de Vendas 12.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas 6.500,00 ICMS sobre Vendas 2.200,00 Lucro na Venda de Imobilizado 1.100,00 Despesas Financeiras 900,00 Vendas Canceladas 800,00 Os valores, em reais, do Lucro Bruto e do Lucro Operacional, respectivamente, são: (A) 2.500,00 e 500,00 (B) 2.500,00 e 1.600,00 (C) 3.300,00 e 500,00 (D) 3.300,00 e 1.600,00 (E) 5.500,00 e 500,00 5. Em 31 de dezembro, uma empresa apresentou como resultado do exercício um lucro líquido antes do imposto de renda no valor de R$ 50.000,00. A distribuição desse resultado, segundo as normas legais e estatutárias, foi proposta à Assembléia Geral da seguinte forma: Imposto de Renda R$ 15.000,00 Participações Estatutárias R$ 3.500,00 Reservas Estatutárias R$ 2.992,50 Reserva Legal R$ 1.575,00 Dividendos R$ 6.733,00 Os lançamentos a débito e a crédito seriam: A) D: Apuração do Resultado do Exercício C: Diversos C: Prov. p/ IR C: Participações Estatutárias C: Dividendos a Pagar C: Lucros Acumulados D: Lucros Acumulados C: Diversos C: Reservas Estatutárias C: Reserva Legal B) D: Apuração do Resultado do Exercício C: Diversos C: Prov. p/ IR C: Participações Estatutárias C: Lucros Acumulados D: Lucros Acumulados C: Diversos C: Reservas Estatutárias C: Reserva Legal C: Dividendos a pagar C) D: Apuração do Resultado do Exercício C: Diversos C: Prov. p/ IR C: Participações Estatutárias C: Reservas Estatutárias C: Reserva Legal D) D: Apuração do Resultado do Exercício C: Diversos C: Prov. p/ IR C: Lucros Acumulados D: Lucros Acumulados C: Diversos C: Participações Estatutárias C: Reservas Estatutárias C: Dividendos a Pagar E) D: Apuração do Resultado do Exercício C: Lucros Acumulados D: Lucros Acumulados C: Diversos C: Prov. p/ IR C: Participações Estatutárias C: Reservas Estatutárias C: Reserva Legal C: Dividendos a Pagar 6. Num determinado período do exercício social, aCompanhia Comercial apresentou as seguintes informações: Venda de Mercadorias 250.000,00 Compra de Mercadorias 80.000,00 Devolução de Vendas 10.000,00 Estoque Inicial Mercadorias 5.000,00 ICMS a Recuperar 14.400,00 Estoque Final Mercadorias 10.000,00 Abatimento sobre Vendas 6.000,00 ICMS a Recolher 43.200,00 A receita líquida da Companhia, em reais, no aludido período do exercício social, foi: (A) 115.800,00 (B) 176.400,00 (C) 190.800,00 (D) 196.800,00 (E) 206.800,00 7. A Companhia Anuncia S/A apresentou as seguintes informações, referentes ao exercício findo em 31/12/2003, em reais: Prejuízo acumulado (exercício anterior) 700.000,00 Lucro antes do Imposto de renda 2.878.400,00 Imposto de renda normal 429.000,00 Imposto de renda adicional 262.000,00 CSLL 257.400,00 A companhia paga participações de 10% para cada um dos seguintes beneficiários: (1) Administradores; (2) Debêntures; (3) Empregados. Considerando somente as informações acima, o lucro líquido do exercício, em reais, após as participações, foi e: (A) 651.000,00 (B) 896.670,00 (C) 1.351.000,00 (D) 1.561.000,00 (E) 1.596.670,00 8. A Empresa GNV S/A apresentou um lucro após o Imposto de Renda, no valor de 200.000,00. Sabendo-se que o estatuto da empresa prevê dividendo obrigatório de 25% para os acionistas e também participações de 10% para administradores, 5% para empregados e 5% para debenturistas, afirma-se corretamente que a parcela do lucro, em reais, atribuída aos administradores, observando-se a Lei no 6.404/76, será: (A) 13.537,50 (B) 14.250,00 (C) 15.000,00 (D) 18.050,00 (E) 19.000,00 9. A Cia. ABC apresentou as seguintes contas de resultado, em reais, ao final do exercício de 2004: • Receita de Prestação de Serviços 400,00 • Custo dos Serviços Prestados 250,00 • Receita de Revendas de Mercadorias 500,00 • Descontos Financeiros Concedidos 10,00 • Custo das Mercadorias Vendidas 300,00 • Imposto sobre Serviços 20,00 • ICMS s/ Vendas 90,00 • Descontos Incondicionais Concedidos 15,00 • Devolução de Vendas 5,00 • Despesa de Vendas 50,00 Com base nos dados apresentados, o lucro bruto da Cia. ABC, em reais, montou o valor de: (A) 105,00 (B) 160,00 (C) 170,00 (D) 210,00 (E) 220,00 10. Os dados abaixo se referem às operações de uma empresa. • Aquisições de mercadorias, no montante de R$ 800,00, sujeitas a ICMS de 20%. • Saldo inicial da conta Mercadorias para Revenda de R$ 200,00. • Montante das vendas equivale a 200% do custo das mercadorias vendidas. • Impostos de 20% incidentes sobre as vendas. • Inventário, ao final do período, no valor de R$ 160,00, já excluído o ICMS. Com base nos dados, é correto afirmar que o lucro bruto sobre vendas, em reais, será: (A) 408,00 (B) 504,00 (C) 840,00 (D) 952,00 (E) 1.360,00 11. Considere os saldos abaixo: Estoque Final – R$ 600,00 Compras – R$ 1.000,00 Estoque Inicial – R$ 9.000,00 Devolução de Compras – R$ 200,00 Sabendo-se que do total das vendas, correspondente a R$ 10.000,00, houve devoluções na ordem de R$ 250,00, pode-se dizer que foi apurado: (A) resultado nulo; (B) prejuízo de R$ 550,00 (C) lucro de R$ 550,00; (D) prejuízo de R$ 800,00; (E) lucro de R$ 800,00. 12. Assinale a alternativa que contém somente contas de resultado: (A) despesas financeiras e despesas antecipadas; (B) juros incorridos e juros recebidos; (C) vendas canceladas e adiantamento de clientes; (D) despesas com pessoal e gastos pré-operacionais; (E) dividendos propostos e gastos de reorganização. 13. O custo de vendas de uma entidade exclusivamente prestadora de serviços deve ser classificado contabilmente como Custo dos (das): (A) Serviços Prestados (CSP); (B) Produtos Vendidos (CPV); (C) Mercadorias Vendidas (CMV); (D) Mercantis de Dispêndios (DMP); (E) Laborais e Serviçais (CLS). 14. O lucro líquido do exercício é o resultado remanescente após deduzidas as participações: (A) Contribuição Social, Imposto de Renda e Participações de empregados; (B) Participação de empregados, incentivos fiscais e Imposto de Renda; (C) Participações de empregados, Imposto de Renda, Partes Beneficiárias; (D) Imposto de Renda, Participação de Empregados e Reserva Legal; (E) Participação dos empregados, doações e incentivos fiscais. 15. Em 31/12/X4, as contas da CIA BALANCEADA apresentaram os seguintes saldos: CONTAS SALDO ($) Receitas de Vendas 280.000 Custo das Mercadorias Vendidas 216.000 Estoques 280.000 Fornecedores 240.000 Títulos a Receber 240.000 Bancos 80.000 Despesas de Salários 40.000 Contas a Pagar 40.000 Móveis e Utensílios 24.000 Veículos 8.000 Capital 320.000 Lucros Acumulados até 31/12/X3 21.600 Despesas Diversas 13.600 Considerando esses dados, um balancete de verificação que apresentasse apenas o resultado do exercício contábil teria um saldo de: (A) $ 559.600; (B) $ 621.600; (C) $ 632.000; (D) $ 891.000; (E) $ 901.600. 16. Na determinação da receita líquida de vendas: (A) o Imposto de Renda deve ser deduzido; (B) devem ser deduzidos o IR, o ICMS e o IPI; (C) devem ser deduzidos o ICMS e valores não pertencentes à empresa; (D) o ICMS deve integrar a receita; (E) abatem-se os descontos condicionais 17. A receita liquida é igual ao valor da receita bruta subtraída das deduções, a seguir relacionadas, EXCETO: (A) devolução de vendas; (B) abatimentos sobre vendas; (C) Imposto sobre Produtos Industrializados; (D) incondicionais sobre vendas; (E) Impostos e contribuições sobre vendas (ICMS, ISS, PIS, COFINS) 18. Considere os valores abaixo: Descrição Valor Salários da Administração 10 Correios 5 Comissão e Vendedores 20 Material de Consumo - Escritório 10 Seguros de Fábrica 5 Automóvel da Diretoria 3 Honorários da Diretoria 15 Matéria-prima Consumida 20 Despesas de Entrega dos Produtos Produzidos 10 Energia Elétrica da Fábrica 5 O total apurado para as despesas de vendas é: (A) 15 (B) 20 (C) 28 (D) 30 (E) 35 19. A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta intitulada “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” com saldo credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2002, mas que permanece inalterado ao final do exercício de 2003. No balanço patrimonial, que será elaborado com data de 31.12.03, a empresa deverá demonstrar as contas “Duplicatas a Receber” e “Clientes”, com saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável de 3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma provisão. Este fato, aliado às outras informações constantes do enunciado, fará com que o lucro da empresa, referente ao exercício de 2003, seja reduzido no valor de: a) R$ 7.500,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ 16.290,00. d) R$ 16.500,00. e) R$ 25.500,00. 20. A demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser apresentada de forma dedutiva, a começar pelo detalhamento de receitas, custos, despesas, ganhos e perdas, finalizando-se com a definição do resultado(lucro ou prejuízo) líquido do exercício, conta em que se faz a distribuição ou a alocação do resultado. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO E DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Subscrito Autorizado A Subscrever (valor ainda não integralizado) Reservas de Capital Ágio na Emissão Ações O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição Prêmio Recebido na Emissão de debêntures (revogado pela Lei 11.638/07) Doações e Subvenções para investimentos (revogado pela Lei 11.638/07) Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros (decorrente do lucro companhia) Reserva Legal Reserva Estatutária (conforme estabelecido do estatuto da empresa) Reserva para Contingência Reservas de Incentivos Fiscais (Incluída pela Lei 10.638/07) Reservas de Lucros a Realizar Reservas para Investimentos (para atender projetos de investimentos) Ações em tesouraria (compra das próprias ações pela companhia) Prejuízos Acumulados TOTAL DO PAPTRIMÔNIO LÍQUIDO Diferença entre a DMPL e DLPA DMPL Evidencia toda movimentação ocorrida no patrimônio líquido DLPA Evidencia apenas a movimentação ocorrida na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Exemplos: √ Aumento de capital social com incorporação de reservas de capital afeta a DMPL, mas não afeta a DLPA. √ Aumento de capital social com incorporação de lucros acumulados: afeta a DMPL e a DLPA. √ Aumento de capital social em dinheiro ou bens: afeta a DMPL, mas não afeta a DLPA. 1) Com base nas informações abaixo, elabore a DMPL e DLPA. Saldo em Saldo em 31 de dezembro de 2010 R$ Capital Social Realizado 225.000 Ágio na Emissão de Ações 30.000 Reserva Legal 15.000 Reserva Estatutária 5.000 Reserva para Contingência 25.000 Lucros Acumulados 0 Total do PL 300.000 Eventos em 2011 Lucro Líquido do Exercício 100.000 PropostProposta da Administração para Distribuição do Lucro Reserva Legal 5% Reserva Estatutária 10% Reserva para investimentos 35.000 Dividendos Propostos 50.000 Saldo em 31 de dezembro de 2011 350.000 Eventos em 2012 Revers Reversão da Reserva de Contingência 20.000 Aumento de Capital Social: Aporte de recursos pelos sócios 50.000 Ágio na emissão de ações 30.000 Lucro Líquido do Exercício 120.000 PropostProposta da Administração para Distribuição do Lucro Reserva Legal 5% Reserva Estatutária 10% Reserva para Investimentos 42.000 Dividendos Propostos 80.000 Saldo em 31 de dezembro de 2012 440.000 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo da Conta L/P Acumulados Valores Em 2) Quando da Realização da Reserva de Lucros a Realizar, esta deve ser revertida para: a) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se economicamente. b) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se financeiramente. c) reserva de capital destinada diretamente para distribuição de dividendos. d) resultado do exercício, quando o evento econômico realizar-se financeiramente. e) resultado do exercício, quando o evento financeiro realizar-se economicamente. 3) Ao registrar a proposta de destinação dos resultados do exercício, o setor de Contabilidade da empresa deverá contabilizar: a) a formação da reserva legal, a débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício. b) a formação da reserva legal, a crédito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. c) a distribuição de dividendos, a débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. d) a distribuição de dividendos, a crédito de conta do Patrimônio Líquido. e) a distribuição de dividendos, a débito de conta do Passivo Circulante. 4. (BNDES/CESGRANRIO/2008) Quando da constituição da sociedade anônima, um dos acionistas subscreveu 1.150.000 ações, com valor nominal de R$ 1,00, para Integralização em equipamentos aos quais ele atribuiu, em documento endereçado à Assembléia Geral, o valor de R$ 1.145.000,00. A Assembléia Geral de subscritores nomeou uma empresa especializada que, em laudo fundamentado, avaliou o conjunto de equipamentos em R$ 1.160.000,00. A Assembléia Geral aprovou o valor dos equipamentos em R$ 1.148.000,00. Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com nova redação dada pelas Leis nos 9.457/97 e 10.303/01, a integralização do capital deve ser considerada pelo valor, em reais, de (A) 1.145.000,00, atribuído pelo subscritor. (B) 1.148.000,00, aprovado pela assembléia geral. (C) 1.150.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, ressarcida ao subscritor. (D) 1.150.000,00, sendo esse valor atribuído aos equipamentos, não havendo ressarcimento. (E) 1.160.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, considerada como ágio na subscrição. 55 5. (PTB/CESGRANRIO/2006) O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado. Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no 10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá: (A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas. (B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valornominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 6. O aumento mediante capitalização de lucros ou de reservas não importará alteração do valor nominal das ações ou distribuições das ações novas, correspondentes ao aumento, entre acionistas, na proporção do número de ações que possuírem. errado 7. (Contador Pleno / TBG – 2006) O prejuízo do exercício será absorvido: (A) Conforme deliberado pela Assembléia Geral Ordinária; (B) Lucros Acumulados, Reservas de Lucros e Reserva Legal,nesta ordem; (C) Ações em Tesouraria, Lucros Acumulados e Dividendos a Distribuir; (D) Lucros Acumulados, Reserva de Lucros e Reserva de Capital; (E) Pelos lucros não distribuídos. 56 Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 8 A Companhia Irmãos Flores S/A apresentou as seguintes informações relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2007: Em reais Capital Social Realizado 8.000.000,00 Patrimônio Líquido 10.800.000,00 Lucro Líquido do Exercício 1.600.000,00 Ações Ordinárias 600.000 Ações Preferenciais 400.000 Dividendos Propostos 480.000,00 Cotação Média das Ações 6,40 Considerando, exclusivamente, as informações recebidas, a representatividade de cada ação (valor patrimonial), em reais, é (A) 1,60 (B) 8,00 (C) 10,80 (D) 18,00 (E) 27,00 9. A Cia. Comercial SST terminou o exercício social com lucro líquido de R$ 120.000,00, devendo constituir a reserva legal nos termos da lei, para fins de elaboração de suas Demonstrações Financeiras. O Patrimônio Líquido da referida empresa tem o valor de R$ 224.000,00 e é composto das seguintes contas: Capital Social R$ 200.000,00 Capital a Integralizar R$ 50.000,00 Reservas de Capital R$ 21.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 6.000,00 Reserva Legal R$ 35.000,00 Reservas Estatutárias R$ 1.000,00 Lucros Acumulados R$ 11.000,00 Com base na situação supra descrita, a empresa deverá contabilizar na conta Reserva Legal 57 a) R$ 6.000,00, pois deverá ser constituída com destinação de 5% do lucro líquido do exercício. b) R$ 5.000,00, pois não deverá ultrapassar 20% do capital social. c) R$ 4.000,00, pois somada às reservas de capital, não deverá ultrapassar 30% do capital social. d) R$ 3.000,00, pois somada às outras reservas de lucro e às reservas de capital, não deverá ultrapassar 30% do capital social. e) R$ 0,00, pois a reserva legal não deverá ultrapassar 20% do capital social realizado. 10. A Nova redação da Lei no 6.404/76, dada pela Lei no 11.638/07, estabelece as seguintes reservas de lucros: I - Reserva Legal II - Reserva Estatutária III - Reserva para Contingências IV- Reserva de Incentivos Fiscais V - Reserva de Lucros a Realizar VI - Retenção de Lucros A Lei estabelece, igualmente, que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social, EXCLUINDO desse total APENAS as reservas identificadas acima como: (A) I, II e III (B) I, III e V (C) II, III e IV (D) III, IV e V (E) IV, V e VI 11. Quando o total das reservas de lucros, de acordo com o determinado pela Lei no 6.404/76, com nova redação dada pela Lei no 11.638/07, atingir o limite do capital social, compete à Assembléia deliberar sobre a aplicação do excesso, somente, para (A) aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em ativos imobiliários. (B) aumento de capital social, integralização do capital social e investimento em participações societárias. (C) integralização do capital social, pagamento de dividendos e aplicação em novos ativos. (D) integralização de capital social, aumento do capital social e pagamento de dividendos. (E) integralização de capital social, aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em novos ativos. 58 12. De acordo com o artigo 199 da Lei das Sociedades Anônimas, após alterações introduzidas pela Lei no 11.638/2007, o limite do saldo das reservas de lucros, excetuando-se as reservas para contingências, incentivos fiscais e lucros a realizar, NÃO poderá ultrapassar o valor do(a) (A) Capital Autorizado. (B) Capital a Realizar. (C) Capital Social. (D) Ajuste de Variação Patrimonial. (E) Reserva Legal 13. A Cia. Sigma, em fase de elaboração de sua Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido correspondente ao exercício findo em 31/12/2003, deparou-se com a seguinte situação, em reais: Itens Capital Social Reserva de Capital Reservas de Lucros Lucro Acumula do Total Legal Estatutá ria Contingên cia Saldo 31/12/02 200.000 150.000 25.000 45.000 50.000 60.000 530.000 Aumento de Capital 100.000 (100.000) - Reversão de Reservas (50.000) 50.000 Lucro Líquido 100.000 100.000 Transferênc ias para Reservas Dividendos Propostos Saldo 31/12/03 A proposta da administração para distribuir o resultado do exercício é a seguinte: I – Reserva Legal 5% do valor do lucro do exercício II - Reserva Estatutária 15% do valor do lucro do exercício III – Reserva para Contingência R$ 35.000,00 IV – Dividendos Propostos 25% do lucro líquido ajustado 59 Informações adicionais: Lucro líquido ajustado = lucro líquido do exercício menos valor da reserva legal constituída no exercício menos valor da reserva para contingências constituída no exercício. Com base nesses dados, o saldo da coluna Total, na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, que corresponde ao saldo do grupo “Patrimônio Líquido”, após a elaboração da aludida Demonstração, em reais, é de: a) 560.000,00 b) 575.000,00 c) 615.000,00 d) 630.000,00 e) 700.000,00 60 14. Informação parcial da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Gama S/A, referente aos saldos finais apresentados no grupo do Patrimônio Líquido, no Balanço de 31/12/05. Capital Reserva de Capital Reservas de lucros Lucro Acumulado Total Legal Estatutária Contingência Saldo em 31/12/2005 2.000.000 1.050.000 200.000 250.000 150.000 15.000 3.665.000 Aumento Capital Reversão Reserva LL exercício Proposta de Distribuição do Lucro Reservas Dividendos Saldo em 31/12/2006 Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações: • aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no valor de R$ 500.000,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$ 500.000,00; • Reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006 no valor de R$ 100.000,00; • Lucro
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