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Resenha 03 Abordagem TI em planejamento urbano territorio.pdf

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As cidades são ao mesmo tempo “objetos dinâmicos complexos” e “organismos vivos” que estão em constante mudança, paralelamente com a necessidade de quem nelas reside e, através de simulações abstratas podemos entendê-las, descrevê-las, analisá-las e simular as alterações e planejamentos de acordo com nossos objetivos, sem ao menos precisar tocá-las.
O simples planejamento e a coleta de dados por parte dos governos municipais não garantem a sustentabilidade e melhoria das funções das cidades, porém, existe grande empenho da tecnologia da informação para a busca de informações, análises e simulações que vêm mostrando resultados satisfatórias quanto a estes sistemas complexos.
A geometria, que deveria ser o motor gerador da forma da cidade não estava de acordo com a função das cidades, era colocada a serviço de outros objetivos, mas atualmente foi remodelada de acordo com a necessidade de inserção dos transportes lineares, ao crescimento da sociedade, economia, política e tecnologia. 
Os modelos de cidades abstratas estruturais criadas, baseados nas cidades reais, tem como objetivo a simplificação dos componentes, propriedades, funções e estruturas das cidades de maneira a atingir os objetivos propostos. 
A tecnologia da informação trabalha com a observação das cidades reais, criando os modelos virtuais, baseados no mesmo e em seguida, inserem uma dinâmica entre o passado, o presente e o suposto futuro, de maneira a interferir onde haja a necessidade, de modo a melhorar a capacidade das cidades, tanto funcional, quanto estrutural e sustentável. Essas simulações possuem limitações e não são 100% exatas, pois, as cidades estão sujeitas à diversos tipos de influências, como a natureza, o clima, a economia e etc.
Apesar de não ser possível controlar os resultados em sua totalidade, essas simulações são de grande valor, já que se consegue atingir bem mais resultados que antes, principalmente no que diz respeito à construção e ciclo de vida das cidades, por exemplo, na análise do consumo energético de edifícios e cidade completas que serão construídas. 
A Plataforma de Simulação é um importante instrumento de coleta de dados urbanos (que funciona com a coleta colaborativa de dados, aumentando assim sua eficiência e beneficiando todos os interessados), concepção, modelagem e visualização e análise de futuras cidades, já que elas são sistemas complexos e dinâmicos que compreendem dimensões sociais, culturais e econômicas. Ela trabalha com duas importantes ferramentas de simulação e visualização em apoio ao projeto urbano, uma interativa de simulação pedonal e outra de rede de transportes públicos. 
Podemos definir um Sistema Complexo como sendo um conjunto de partes conectadas por alguma forma de inter-relação entre si, e para entendê-los deve-se saber como eles se relacionam. Dentre algumas classificações estão: unidade coletiva, organicidade funcional, propriedade emergente, multi-escalas e transições de fase em sistemas complexos.
Conclusão
Para que possamos fazer com que uma cidade funcione como deveria, planos e planilhas não bastam, pois, para este “organismo vivo”, que muda a cada segundo, necessitamos de uma análise mais profundo e eficaz, que demonstre algo mais próximo possível do real.
A utilização da Tecnologia da informação e outros instrumentos vêm trabalhando nesse sentido, analisando minuciosamente o passado, presente e provável futuro e o comportamento da cidade e sua relação com as pessoas de modo a simular de maneira virtual o que ocorre na vida real, com o objetivo de “controlar” o que poderá ou deverá ocorrer no futuro da cidade.
Assim, as cidades serão concebidas de modo programado para que funcione de acordo com o que foi planejado, interferindo de forma menos agressora e respeitando o meio ambiente e as pessoas.

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