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FATOS, ATOS E NEGÓCIO JURÍDICO. CRIAÇÃO, MODIFICAÇÃO, DEFESA, EXTINÇÃO DE DIREITOS. FENÔMENO DA REPRESENTAÇÃO NO DIREITO.

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Fatos, Atos e Negócio Jurídico
Aquisição, Modificação, Defesa e extinção de Direitos
Fenômeno da Representação no Direito
Equipe: Clarcson, Erivan, Philypy.
Fatos Jurídicos
 Todo acontecimento ou evento, natural ou humano, que de forma direta 
ou indireta, acarretam efeito jurídico, isto é, seja capaz de criar, modificar, 
conservar ou extinguir relações jurídicas.
 Fatos jurídicos em sentido amplo:
 Fatos naturais, sem interferência humana;
 Fatos humanos, relacionados com a vontade humana;
 Fatos jurídicos em sentido estrito:
 Fatos naturais, que independentemente da vontade do homem, pode 
ocasionar efeitos jurídicos.
Fatos Jurídicos
 Fatos jurídicos em sentido estrito podem ser:
 Ordinários: casos como nascimento, morte, usucapião, decadência, prescrição;
 Extraordinários: casos fortuitos ou de força maior, como terremotos, enchentes, 
alagamentos, etc.
 ”Força maior é o acontecimento originário da vontade do homem, como é o 
caso da greve, por exemplo, sendo o caso fortuito o evento produzido pela 
natureza, como os terremotos, as tempestades, os raios e os trovões.”
 Corrente doutrinária: Diógenes Gasparini, Antônio Queiroz Telles, Hely Lopes Meirelles.
 Sílvio Venosa simplifica ao dizer que não há interesse público na distinção dos 
conceitos, até porque o Código Civil Brasileiro não fez essa distinção conforme 
a redação abaixo transcrita:
 Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força 
maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
 Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos 
efeitos não era possível evitar ou impedir.
Atos Jurídicos
 Atos humanos ou atos jurígenos;
 Dividem-se em lícitos e ilícitos.
 Contrariedade na doutrina sobre a existência de um “ato jurídico ilícito”
 Atos ilícitos:
 Atos que promanam direta ou indiretamente de vontade humana, que sejam 
contrários ao Direito, e que ocasionam danos a terceiros.
Atos Jurídicos
 Atos lícitos:
 Atos praticados com vontade humana que não sejam contrários ao Direito.
 Atos meramente lícitos: são os atos lícitos praticados com vontade 
humana, mas sem intenção de provocar efeitos jurídicos.
 Podem provocar efeito jurídicos, mas não tem essa intenção.
 Exemplos: construção de uma casa, pintura sobre uma tela.
 Negócio jurídico: são os atos lícitos praticados com a intenção de 
provocar efeitos jurídicos.
Negócios Jurídicos
 Fundamento do direito privado.
 Podem ser:
 Unilaterais: atos em que é necessária uma única vontade para a produção de 
efeitos jurídicos. Exemplo: Testamento.
 Bilaterais: atos em que são necessárias as manifestações de duas vontades para 
a produção de efeitos jurídicos. Exemplos: Contratos de conteúdo patrimonial; 
Casamento.
 Plurilaterias: atos em que são necessárias as manifestações de mais de duas 
vontades para a produção de efeitos jurídicos. Exemplo: Venda de imóvel de 
pai para filho, havendo necessidade de autorização dos outros filhos e esposa.
Negócios Jurídicos
 Podem ser:
 Complexos: são os que há um conjunto de manifestações de vontade, sem 
existência de interesses antagônicos. Exemplo: contrato de sociedade.
 Causais (concretos ou materiais): os que estão vinculados às causas que devem 
constar nos próprios contratos.
 São abstratos (ou formais): os que têm existência desvinculada de sua causa, de 
sua origem. Produzem efeito independentemente de sua causa. Ex.: Títulos de 
crédito (nota promissória, letra de câmbio).
 A título gratuito: só há a prestação do negócio jurídico de uma das partes. Ex.: 
Doação.
Negócios Jurídicos
 Podem ser:
 A título oneroso: uma parte cumpre sua prestação para receber a outra. Ex.: 
Compra e venda.
 A título oneroso se divide em:
 Comutativos: prestações equivalentes, certas e determinadas.
 Aleatórios: prestações de uma das partes depende de acontecimentos incertos e 
inesperados.
 Álea: sorte é o elemento do negócio. Ex.: Seguros.
 Solenes ou formais: são os que só têm validade se revestidos de determinada 
forma. Há uma especificação de determinada forma. Ex.: Necessidade de 
escritura pública para contratos de direitos sobre imóveis com valor superior a 
30 vezes o salário mínimo. 
Negócios Jurídicos
 Podem ser:
 Não solenes: são os que não há uma formalidade especial.
 Pessoais: os que se ligam às disposições de família, como o casamento, o 
reconhecimento de filho, a emancipação.
 Patrimoniais: contêm um relacionamento com o patrimônio, como o testamento 
e os contratos.
 Pura administração: não implicam transferência do domínio ou disposição de 
direitos.
 Disposição: implicam a transferência de direitos.
 Inter vivos: regular patrimônio de pessoa viva. Ex.: Compra e venda.
 Mortis causa: regular patrimônio de pessoa morta. Ex.: Testamento.
Aquisição de Direitos
 O direito pode ser adquirido:
 Originário: quando não existe entre o adquirente e seu antecessor qualquer 
vínculo jurídico. Ex.: ocupação.
 Derivado: quando existir uma relação jurídica entre o atual titular e o anterior. 
Ex.: compra e venda.
 Por ato próprio: quando a pessoa deve possuir plena capacidade civil.
 Por intermédio de outrem: através de representantes legais, mandatários, etc.
 Sem ato do adquirente ou intermediação de outrem. Ex.: aluvião, herança.
 Gratuito: se não houver contraprestação. Ex.: doação.
 Oneroso: se houver contraprestação. Ex.: compra e venda.
Aquisição de Direitos
 O direito pode ser adquirido:
 A título UNIVERSAL: tem por objeto uma universalidade ou uma quota ideal de 
uma universalidade. Ex.: direito do herdeiro
 A título singular: tem por objeto um ou alguns direitos determinados. Ex.: compra 
e venda.
 Simples: se o fato gerador da relação jurídica consistir num só ato. Ex.: assinatura 
de título de crédito.
 Complexo: se for necessária a prática de mais de um ato, sucessivamente ou 
simultaneamente. Ex.: usucapião.
Modificação de Direitos
 A modificação dos direitos pode ocorrer por uma das seguintes formas:
 Objetiva - atinge a quantidade (quantitativa) ou a qualidade do objeto ou o
conteúdo da relação jurídica (qualitativa);
 Subjetiva - atinge algum ou alguns dos sujeitos da relação jurídica, sem que esta
se extinga. Nem todos os direitos comportam modificação subjetiva, tendo em
vista que alguns deles têm caráter personalíssimo. Os julgados têm aceitado a
investigação de ancestralidade (relação avoenga) pelos herdeiros de indivíduo
não reconhecido.
Defesa de Direitos
 A defesa dos direitos se exercita:
 Mecanismos extrajudiciais preventivos. Ex.: cláusula penal, arras, fiança), 
 Mecanismos de autodefesa. Ex.: legitima defesa da posse - desforço imediato –
art. 1210, §1º, CC) 
 Via judicial: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito” – art. 5º, XXXV da CF/88.
Extinção de Direitos
 Diferenciação entre a perda do direito da extinção propriamente dita.
 A perda do direito ocorre quando há o desligamento do direito do seu 
titular, passando a existir no patrimônio de outrem; 
 A extinção propriamente dita é conceito que enfoca o desaparecimento 
do direito para qualquer titular.
 O perecimento do direito pode ocorrer quando:
 O objeto perder suas qualidades essenciais. Ex.: terreno invadido por águas 
marítimas;
 O objeto se confundir com outro de modo que não se possa distingui-lo. Ex.: 
mistura de líquidos;
Extinção de Direitos
 O objeto cair em lugar de onde não possa ser retirado;
 Surgir a confusão;
 O titular do direito aliená-lo de forma espontânea ou forçada.
 Extingue-se o direito:
 Pela renúncia, quando o titularabre mão de seu direito sem transferi-lo a
outrem. É o abandono voluntário. Regra geral os direitos privados são
renunciáveis.
 Pelo falecimento do titular quando o direito for personalíssimo. Ex.: art. 509 do
CC.
Fenômeno da Representação no 
Direito
 Atuação em negócio jurídico.
 Geralmente o próprio interessado.
 Possibilidade de haver um representante para atuar em negócio jurídico.
 É o fenômeno pelo qual uma outra pessoa (representante) pratica atos da
fida civil no lugar e interesse da própria pessoa interessada (representado).
 Necessidade do ordenamento jurídico permitir, e dos requisitos para a
representação serem cumpridos
 Regra: Poder haver representação.
 Exceção: atos personalíssimos. Ex.: Testamento.
Fenômeno da Representação no 
Direito
 Núncio
 Também conhecido por mensageiro, porta-voz.
 Apenas entrega de documento constando a vontade do interessado ou simples 
reprodução oral da vontade de alguém.
 Responsabilização por reprodução de distorcida da mensagem.
 Possibilidade de o núncio ser até um incapaz.
 Diferenciação entre Núncio e Representação.
 Não atua em nome do verdadeiro titular.
 Não é um tipo de representação e não é parte do negócio jurídico.
 Representação pode exprimir a sua vontade como complemento da vontade do 
titular, desde que completando a vontade do mandante, já o núncio não.
Fenômeno da Representação no 
Direito
 Mandato é a forma pelo qual se torna conhecida a representação por 
vontade dos interessados.
 Instrumento do Mandato é a procuração (espécie de contrato).
 Prazo decadencial 180 dias para anulação do negócio jurídico a contar 
da conclusão do negócio ou cessação da incapacidade.
 Tipos de Representação:
 Legal
 Voluntária
 Judicial
Tipos de Representação
 Representação legal:
 Lei estabelece. Ex.: incapazes, tutela, curatela.
 Lei especifica:
 A extensão do âmbito da representação;
 Os casos em que é necessária;
 O poder de administrar;
 Disposição dos direitos do representado.
Tipos de Representação
 Representação voluntária:
 Baseada no mandato, através da procuração.
 O representante conclui negócio cujo efeito reflete no representado.
 Necessidade do terceiro ter ciência da representação, sob pena de nulidade.
 Representação judicial:
 Pessoas que, nomeados pelo juiz, passam a ser administradores de bens no 
decurso de processo judicial, como depositários.
Efeitos da Representação
 Tudo que for feito, desde que exercido o poder de representação, terá 
seus efeitos sobre o representado.
 Necessidade de averiguação do poder de representação:
 Voluntário: no instrumento, verificar se há poder para tal.
 Legal: se a lei assegura que se tenha aquele poder.
 Proibição de agravar os bens ou aliená-los sem autorização judicial.
 Consentimento em tratar de aquisição de direitos.
 Autocontratação
 Realizar negócio consigo mesmo.
 Vedação, salvo se houver previsão legal, ou o representado autorizar.
Bibliografia
 VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral. São Paulo: Atlas, 2014.
 GAGLIANO Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito 
Civil 1: Parte Geral. 14ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2012.
 http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leit
ura&artigo_id=6907. Acessado em 08 de outubro de 2014.
 http://www.infoescola.com/direito/fato-juridico/. Acessado em 08 de 
outubro de 2014.
 http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/580567/stj-manifesta-seu-entendimento-
sobre-caso-fortuito-e-forca-maior. Acessado em 08 de outubro de 2014.
 http://profpatriciadozele.blogspot.com.br/2011/09/aquisição-
modificação-defesa-e-extinção. Acessado em 08 de outubro de 2014.

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