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Noções Preliminares de Direito Processual

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
AULA 01
NOÇÕES PRELIMINARES DE JURISDIÇÃO, AÇÃO E PROCESSO.
RELAÇÕES DO DIREITO PROCESSUAL COM OS DEMAIS RAMOS DO DIREITO
Diz que o direito processual se comunica com outros ramos do direito. Ex. Se uma pessoa de 14 anos foi lesada, nesse caso quem vai dizer se ela pode ou não procurar o judiciário não é o direito processual e sim o direito civil, através da representação. 
FINALIDADE DO DIREITO PROCESSUAL
Instrumentalizar, objetivar o direito material. Ex. Antônio pegou meu celular, como devo proceder? O direito processual vai efetivar o direito material por meio de um processo.
NATUREZA DO DIREITO PROCESSUAL
É de natureza de direito publico e cogente (de observação obrigatória), são leis publicas.
APLICAÇÕES DA LEI PROCESSUAL NO:
Tempo = art 1211/CPC
Sistema de unidade processual;
Sistema da fase processual;
Ato processual;
Fase Postulatória	Fase Saneamento	fase Instrutória Fase decisória
Petição
Inicial													sentença
1º UNIDADE PROCESSUAL
O processo se iniciou em 2013, nesse ano o código mudou, o processo continua de acordo com o código antigo.
2º SISTEMA DA FASE PROCESSUAL
O processo começou em 2013 e muda o código, o código vigente de 1973 é utilizado até finalizar a fase em curso, a partir da próxima fase utiliza o novo código.
3º SISTEMA DO ATO PROCESSUAL
O processo é um conjunto de atos. Quando o código novo entra em vigor, ele passa a valer a partir dos próximos atos jurídicos, respeitando os atos já passados. CF, Art 5º, XXXVI, “A lei não prejudicará o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.”
Obs¹: Existem atos jurídicos que se prolongam no tempo, como a penhora, nesse caso, se a lei muda, esse ato será alcançado, pois não é um ato jurídico perfeito, ele não se encerrou, logo a lei nova pode alcançá-lo.
Obs²: Nosso ordenamento adota 3º (ato processual)
Espaço = art 1ºCPC
Aplicável em todo o território nacional. Principio da territorialidade. O Estado é soberano sem eu território.
Tríade fundamental do direito processual
- Jurisdição
Soberania do Estado se dá quando ele exerce sua jurisdição. É a forma regular prevista para sanar as demandas dos cidadãos. O judiciário é o único que exerce a jurisdição. É um poder-dever do Estado e é a regra para solução das demandas.
- Ação
É o direito do cidadão de provocar o poder judiciário para que este apresente uma solução para sua demanda. É um direito fundamental previsto no artigo 5º/CF (PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO).
- processo
É o conjunto de recursos que dirá como o juiz e a as partes irão proceder. é o instrumento colocado à disposição dos cidadãos para solução de seus conflitos de interesses e pelo qual o estado exerce a jurisdição.
AULA 02
PRINCIPIOS PROCESSUAIS
PRINCIPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
Chama-se devido processo legal o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais. Tal princípio encontra-se na Carta Política Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO
Deve ser observado e oportunizado a todos que fazem partes do processo. Dever fazer provas àquilo que se alega. Alegação sem prova é inexistente. Contraditório é a oportunidade de responder às acusações apresentadas. Ter ciência de todas as novas alegações trazidas ao processo e me manifestar em relação a elas. Previsto no artigo 5º da CF como garantia fundamental.
VEDAÇÃO À PROVA ILICITA
Prova produzida em desconformidade com a lei ou que contraria a moral e os bons costumes. Jamais se pode valer uma prova ilícita no processo civil, porém o processo penal pode se valer de prova ilícita numa situação especifica. Quando no processo penal a determinada ilícita for a única que tenha capacidade de absolver o réu, com base do principio do “in dúbia pro réu”.
PRINCIPIO DA IGUALDADE OU PRINCIPIO DA ISONOMIA
Segundo esse principio os iguais devem ser tratados na medida da sua igualdade, os desiguais na medida da sua desigualdade. Ex.. todos que podem pagar os honorários do processo deverão pagar, todos que não podem pagar, terão privilégios á justiça gratuita.
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE
Qualquer um deveria ter acesso, analisar, observar o andamento de qualquer processo. Mesmo que não seja a parte envolvida. A regra é que os atos processuais seriam públicos. Porém existem situações em que os atos processuais não podem ser publicizados. Aqueles que correm em “segredo de justiça” ART 155/CPC. Segundo o artigo 155/CPC. Sempre para proteger a privacidade das partes envolvidas ou de interesse da atividade jurisdicional (resguardar testemunhas).
PRINCIPIO DA FUNDAMENTAÇÃO E DA MOTIVAÇÃO Art 458/CPC
A sentença é dividida em três partes (relatório, fundamentação e parte dispositiva)
Abrange toda a administração publica. Todos os atos processuais devem ser devidamente fundamentados e motivados. O juiz dá os motivos porque está decidindo daquela forma, ou seja, da razão ou não da parte. 
Obs. Documento é tudo aquilo que se faz registro de um fato.
ART 5º/37/CF JUIZ NATURAL
“Não haverá juiz ou tribunal de exceção”. É Necessário que exista um juízo criado e estabelecido previamente para que julgue os casos apresentados posteriormente á sua criação. Eu tenho um órgão julgados de antecede o fato.
INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL ART 5º,35
O inciso 35 foi criado para obrigar com que o judiciário não crie leis que proíba o acesso ao judiciário. Não pode haver lei que proíba a ida do cidadão ao judiciário.
PRINCIPIO DO DISPOSITIVO OU PRINCIPIO DA DEMANDA
O Estado precisa ser provocado. O juiz de oficio pode se movimentar quando há omissão das partes. Ex, num processo de inventário. Ou alienação judicial. 989 ou 1113 do CPC
PRINCIPIO DA CORRELAÇÃO, CONGRUENCIA OU ADSTRIÇÃO
 Determina que o juiz deva julgar a demanda nos limites a que ela foi lhe apresentada. O juiz na pode julgar além do que foi pedido, fora do que foi pedido, nem a menos do que foi pedido. Se isso não for observado, se produzirá uma sentença viciosa, ou seja, uma sentença anulável. - ULTRA PETITA - quando o juiz concede a mais do que o pedido. (o excesso é nulo)
- EXTRA PETITA - quando o juz concede algo fora do que foi pedido. (toda nula)
- CITRA PETITA - quando o juiz concede a menos do que eu peço. Obs. Pode até não conceder algo, mas precisa ao menos explicar os motivos que levaram à negação do pedido. (padece de um vicio, mas não é nula, a sentença é passível de correção).
PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE
Os atos processuais devem ter um momento adequado para acontecer. Os atos processuais tem um momento oportuno para se realizarem e as partes devem observar esse tempo, como critério para ser aceito em juízo. Preclusão é a perda da oportunidade de praticar o ato processual. Pode ser (temporal, quando se perde pelo decurso do tempo, consumativa, quando realizo o ato, e lógica, quando realizo ato incompatível com o ato anterior).
PRINCÍPIO DA LIVRE INVESTIGAÇÃO
Se as partes não produzem provas, o juiz as produzirá. Art. 130/CPC
PRINCIPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO
Alguns chamam de livre convencimento motivado. Art 131/CPC
PRINCIPIO D IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ
O juiz que colhe as provas deve proferir a sentença. Sob pena de nulidade do processo. Art 5º/78 é a exceção, se o juiz morrer, ou for promovido ou removido. 
NATUREZA DAS LEIS PROCESSUAL
São leis de direito publico
 Congentes (Obrigatoria
Instrumentais (...)
Generalidade alcançar a todos
Abstração – lei criada sem ter base no caso concreto
IMPORTANCIA DAS REGRAS PROCESSUAIS
Efetivar e materializar o direito processual
Correção caso concreto semana 02
A – O juiz abriu o prazo para o autor se manifestar, ou seja, o principio da ampla defesae do contraditório.
A
AULA 04
AULA 03
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
(PESQUISAR FONTES FORMAIS E INORMAIS DO DIREITO EM IED)
1ª INTERPRETAÇÃO LITERAL
Aplica norma na sua tipicidade especifica. Ela será utilizada sem permitir nenhum tipo de desvio. Comumente utilizado no direito penal. Não se deixa a possibilidade de fugir a letra da lei em nenhum momento. Ou o caso se encaixa perfeitamente a norma ou não é a norma correta a ser utilizada.
2ª INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
Não se tem uma lei especifica, mas se tem outra lei que resolve o problema que será utilizada por analogia. Na interpretação analógica utiliza-se uma lei que não foi criada para o caso concreto em questão, mas na ausência de uma lei específica que resolve o caso.
3º INTERPRETAÇÃO EXTESIVA OU EXPANSIVA
Amplia se o campo de incidência da norma. Exemplo: União estável que se utiliza da interpretação extensiva para se beneficiar das regras do casamento. Exemplo²: A CF pode ser interpretada extensivamente de forma a expandir a todos os ramos do direito, de forma a abarcar todas as especifidades de todos os ramos do direito.
Obs. Quando eu falo de interpretação extensiva, a lei alcança um pouco mais do que estava previsto. Quando se fala de interpretação analógica a lei estava num âmbito em que não se tem nenhuma previsão legal, não tinha nada a ver com que será utilizada.
4ª INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA
Qual era a intenção do legislador ao criar aquela norma, o que ela pretendia? O artigo 5º, XXXV, foi direcionado para o legislador, então precisa se entender qual era momento social quando a norma foi criada para saber qual era a intenção do legislador para cria-la.
5º INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA
Interpretar para conseguir resolver da melhor maneira a questão processual. Na hora de interpretar para conseguir aplicar devidamente a lei processual, a interpretação sistemática é a que deve ser levada em consideração.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASO CONCRETO
 A estrutura do judiciário foi montada para atender o cidadão quando ele tivesse uma demanda que precisasse ser resolvida. Nós não fazemos autotutela, pois esta é jurisdicional, essa é a regra. A ideia é que aquele que pretende uma tutela jurisdicional provoque o judiciário para que este conheça o seu problema. O judiciário dá essa tutela, analisando o problema, resolvendo o problema e dando uma sentença. Se um problema é levado ao judiciário, esse problema é analisado e resolvido. Diz se o Juiz deu uma sentença de mérito, ou seja, consegui julgar a sentença. Só que em alguns momentos, por uma falha processual, o juiz precisa parar o processo, daí ele dá uma sentença sem análise. A ideia de jurisdição tem ligação com pacificação social, para manter a paz, os problemas são resolvidos pelo estado juiz, se eu vou ao estado juiz resolver um determinado problema e por uma questão de ordem processual esse problema não é analisado, não é resolvido, eu estou autorizado por força de lei a voltar ao judiciário pedindo que ele analise novamente a questão.
Deve se observar algumas questões processuais para o mérito (pedido) ser analisado. Mas se o pedido é analisado e resolvido, não há o que se fazer, pois o acordo é que o juiz seja a ultima palavra das decisões. 
CORREÇÃO CASO CONCRETO SEMANA 03
Como o vicio já está sanado, o juiz julga através da interpretação sistemática, pois o processo é só uma forma de se chegar ao direito. Então nesse caso a decisão do juiz está correta, o juiz resolve o mérito. 
FONTES DO DIREITO
Quando não houver legislação, o juiz utilizará:
ANALOGIA 
COSTUME 
PRINCIPIOS (Fontes formais) Artigo 4º da LINDB
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
NO ESPAÇO: aplica-se o principio da territorialidade. É utilizado em todo o território nacional.
NO TEMPO: Sistema do ato processual – entra em vigor imediatamente, respeitando o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
NATUREZA DA LEI PROCESSUAL
PÚBLICO: Visa o bem comum.
COGENTE: é de observância obrigatória.
INSTRUMENTAL: tem finalidade efetivar o direito substancial. 
Obs. Um juiz ao dar uma sentença pode analisar o mérito (269/CPC) ou dar a sentença sem analisar o mérito (267/CPC). Ele não analisa o mérito quando há algum vício, como a incapacidade do réu. 
CORREÇÃO CASO CONCRETO SEMANA 04
A - Não tem possibilidade, segundo o artigo 3º§3º da Lei 10259. Se tiver juizado, a competência é absoluta, não cabendo escolha entre vara e juizado.
B – LETRA B. Pelo tribunal regional federal a que estão ligados. (Art. 108,I,E/CF)
A resposta é a letra C. Revelia é quando o réu deixa de comparecer em juízo (artigo 20 da Lei 9099).
SEMANA 05
JURISDIÇÃO
CONCEITO
É uma das funções do Estado na qual o poder público, através das atividades dos órgãos jurisdicionais, substituindo o interesse dos titulares em conflito, aplica concretamente a lei e de modo imparcial resolve a demanda. 
FINALIDADES DA JURISDIÇÃO
1º FINALIDADE COGNITIVA: Conhecer o direito. O estado juiz atua com a intenção de conhecer, definir o direito e seus titulares.
2º FINALIDADE EXECUTIVA: Tem como função fazer com que a finalidade se concretize. Exemplo: O estado juiz penhorando.
3º CAUTELAR: Ação provisória que serve para ajudar a execução a atender efetivamente o direito jursdicionário.
CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE ESTATAL
SUBSTUTIVIDADE: A atitude do estado juiz que resolve o conflito das partes, substituindo a vontade delas, pela imposição da vontade do Estado (modo arcaico que vem sendo substituída pelo acordo entre as partes, havendo composição de vontades). Vale o que o Estado decide pouco importando se as partes estão de acordo o não.
INÉRCIA: A jurisdição tem tendência a permanecer inerte até que o Estado juiz seja provocado pelas partes. Exceção é o artigo 989/CPC.
DEFINITIVIDADE: Uma vez esgotado todos os recursos possíveis, o caso estará resolvido em definitivo.
LIDE:		A. Não existe jurisdição voluntária, só contenciosa (conflituosa).
B. Pode estar presente ou não no conflito (existe atividade jurisdicional tendo conflito ou não)(voluntária)
LIDE –ELEMENTO ESSENCIAL + JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
 	- ELEMENTO ACIDENTAL+ JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
INVESTIDURA: Aptidão dada pelo Estado para alguém exercer a função jurisdicional. Dar poder jurisdicional para determinado ente atue na forma da lei.
ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO: Plena aplicabilidade jurisdicional dentro do território nacional.
INDELEGABILIDADE: Uma vez recebida pelo estado a função jurisdicional, ela não pode ser delegada.
INEVITABILIDADE: Uma vez provocado o Estado juiz, é inevitável às previsões dos atos processuais. A jurisdição se inicia por provocação do Estado pelas partes, mas se desenvolve por impulso judicial. Artigo 262/CPC.
INAFASTABILIDADE: Ninguém pode ser impedido de ir ao judiciário (Artigo 5º, XXXV/CF).
PODERES INERENTES À JURISDIÇÃO
- PODER DE JULGAR, DECIDIR (JUDICIUM)): Poder de dizer o que ele decide.
- PODER COERÇÃO E IMPÉRIO: Poder de materializar a vontade estatal, usando os meios coercitivos necessários. Exemplo: multa, leilão, etc.
- PODER DE DOCUMENTAÇÃO: Dever de registrar todos os atos jurisdicionais. 
AULA 06
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA – Quando há lide, conflito.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA – Quando não possui conflito (lide), mas as partes querem a validade. Ex. Divorcio judicial.
QUANTO À MATÉRIA DA JUSTIÇA COMUM
PENAL – TÍPICA. Aquilo que for tratado pelo código penal. Tem sistema próprio. CPP.
Obs. Artigo 186 e 187/CC – Ato ilícito civil.
Responsabilidade: quando causa dano civil, existe a obrigatoriedade de reparo. Já quando causa ato ilícito penal, afeta a coletividade, toda a sociedade.
A conduta penal atinge a sociedade e o individuo, sendo assim, deve haver responsabilidade penal e civil. Exemplo: O caso do furto. Terá a pena restritiva de liberdade e reparação do dano patrimonial. 
Assim que a Sentença penal transitada em julgado for deferida na ação penal, será confirmado o dever de reparar o dano na esfera civil. O direito se comunica (VerCPP, Artigo 387).
Artigo 935/CC: Mesmo sem a sentença penal condenatória transitada em julgado na esfera penal, eu posso entrar com a ação civil, mas tenho que comprovar o dano causado. 
CIVIL – RESIDUAL. Tudo que não for penal. 
COMUM – FEDERAL E ESTADUAL
ESPECIALIZADA – TRABALHO, MILITAR E ELEITORAL.
QUANTO AO JULGADOR
INFERIOR – 1º GRAU, Juiz singular, que atua sozinho.
SUPERIOR – 2º GRAU decide por um colegiado.
QUANTO À FONTE DE DIREITO APLICADA
DE DIREITO – FONTES FORMAIS, LEIS, COSTUMES (É A REGRA)
DE EQUIDADE – VALORES, SUBJETIVOS DE “JUSTIÇA” DO JUIZ. Critério subjetivo. Só é usado quando houver expressa previsão legal. Ex. art 8º CLT, 1694/CC, 1584/CC, 461/CPC, 20/CPC.
Correção caso concreto semana 06
Sim, temos uma alteração legislativa. Artigo 63 (intraduzível) e 317,IV/CPP que autoriza.
Letra A. Artigo 935/CC.
SEMANA 07
EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
São meios alternativos da resolução de conflitos.
AUTOTUTELA
Surgiu da ausência de um estado organizado, nesse momento o homem busca a solução de seus conflitos através da lei do mais forte e subjugo forçado do mais fraco.
AUTOCOMPOSIÇÃO
Ainda na ausência do estado, os homens passam a buscar amigavelmente a solução de suas pendencias. O homem tenta o acordo:
Transação: Ex. Dou mil reais para pagar a dívida de 5 mil.
Renúncia: O agente renuncia o direito, à dívida, por exemplo. 
Reconhecimento do pedido: Admite-se a dívida, presentes as condições, o debito é quitado.
CONCILIAÇÃO
É um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária e após treinamento específico, como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações.
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados, nos quais atua como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
MEDIAÇÃO
Mediação é um procedimento de resolução informal, porém estruturado. Um mediador é designado para facilitar e auxiliar as partes para que estas cheguem a uma solução amigável de uma determinada controvérsia. Não sugere a proposta, o mediador é um facilitador do dialogo.
ARBITRAGEM
Apenas direitos patrimoniais;
Partes capazes;
Arbitro; qualquer pessoa capaz; Artigo 134 e 135/CPC.
Individuo de confiança das duas partes. 
Deve possuir conhecimentos técnicos;
Precisa ter sido escolhido antes de o conflito acontecer através de convenção de arbitragem ou clausula de arbitragem.
Vincula as partes, não podendo recorrer ao judiciário. A sentença/laudo arbitral tem força de sentença judicial. Ex: Artigo 625 CLT = meio alternativo do direito do trabalho.
Existem equivalentes jurisdicionais no direito processual penal?
Não. Pois quem deve exercer o poder punitivo é o Estado e não as partes.
MEDIDAS DESPENALIZADORAS
Lei 9099/95 artigo 76
Lei 11343/06 artigo 28
Despenalização do uso de drogas e utilização de penas alternativas.
Obs. Nos equivalentes jurisdicionais não há o que se falar em processo.
CORREÇÃO CASO CONCRETO SEMANA 07
O juiz não agiu corretamente, pois foi de comum acordo que as partes abriram mão da arbitragem. Existe a necessidade de o juiz ouvir as partes sendo a vontade delas ingressarem no judiciário, caso haja discordância de uma das partes, permanecerá na arbitragem. O juiz deveria ser provocado pela parte ré com relação à cláusula da arbitragem.
A – autotutela

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