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* * UNIDADE 6 AS PRATICAS PSICOLOGICAS E SUAS APLICAÇÕES NO JUDICIÁRIO Centro Universitário da Faculdade Estácio de Belo Horizonte Curso: Graduação em Direito Disciplina Psicologia Aplicada ao Direito Docente: Kátia Liliane Alves Canguçu * * O processo de avaliação psicológica no judiciário: questões fundamentais O compromisso do psicólogo, na avaliação, não está restrito ao fornecimento de informações ao juiz, para subsidiar decisões no processo judicial. O psicólogo trabalha todas as dimensões do processo encaminhado, visando promover e manter os direitos das pessoas avaliadas. Poderá fazer intervenções, estabelecer recomendações, sempre na sua área de atuação. Fundamenta sua avaliação no estudo do processo judicial. * * Perito psicólogo x assistente técnico Alguns processos demanda atenção específica do psicólogo, como perito, conforme previsto no Código de Processo Civil. A perícia é um estudo realizado por especialista escolhido pelo magistrado. Esse conteúdo é considerado como prova no processo, complementando as provas documentais e testemunhais. Os peritos são profissionais de confiança e tem o compromisso da imparcialidade e responder aos quesitos formulados no documento. Além da perícia está previsto o direto de contratação de assistentes técnicos, psicólogos, que acompanharão o resultado do trabalho realizado pelo perito confirmando ou rejeitando suas conclusões. * * * * Documentos elaborados pelo psicólogo no judiciário Os documentos elaborados pelos psicólogo são provas processuais, auxiliando para esclarecer controvérsias e decisões judiciais. Esses documentos são complementares aos elaborados pelas equipes multiprofissionais do Judiciário . A elaboração de informações sobre as partes encaminhadas pelo juiz para avaliação é a primeira comunicação do psicólogo nos autos. Com o objetivo de elaborar um documento, o psicólogo realizará a avaliação psicológica podendo utilizar instrumentos próprios de sua técnica (testes, entrevistas, observação, dinâmica) que servem para coletar dados, realizar estudos e interpretação de informações sobre a pessoa atendida. A comunicação deverá ser clara, fundamentada e concisa. * *
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