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Manual de avaliacao de crianças e adolescentes

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Curso de Nutrição 
Disciplina de Avaliação Nutricional 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 2018 
 
 
 
2 
 
1. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
A avaliação antropométrica é importante tanto na atenção primária como 
para acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente, 
principalmente na detecção precoce de deficiências nutricionais, como 
desnutrição ou excesso de peso. 
É uma condição de extrema importância no estudo da criança e do 
adolescente, podendo verificar e investigar se o crescimento e o 
desenvolvimento estão adequado seja por doença e / ou condições sociais 
desfavoráveis. 
O primeiro ano de vida é caracterizado por maior velocidade de 
crescimento (cerca de 25 cm/ano), sobretudo nos primeiros seis meses, a qual 
se reduz a partir do segundo ano (15 cm/ano). Nessa fase, os principais fatores 
implicados no crescimento da criança são os nutricionais e ambientais; os fatores 
genéticos e o hormônio de crescimento têm menor atuação. Portanto, na fase do 
lactente o padrão familiar de estatura tem pouca importância no crescimento 
(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
Os objetivos da avaliação nutricional são disponibilizar métodos para 
cálculos das necessidades calóricas, de acordo com o sexo e idade de cada um, 
promover meios para identificação de problemas relacionados à ingestão 
alimentar, fornecer subsídios para a correta avaliação e contribuir para o 
aprendizado acadêmico de estudantes de graduação em Nutrição, 
principalmente quanto aos aspectos nutricionais de crianças e adolescentes. 
Para crianças hospitalizadas abaixo de 2 anos recomenda-se a avaliação 
nutricional ao ingresso e o seu monitoramento por meio da aferição do peso 
diário, estatura e perímetro cefálico semanais, com registro dos dados em gráfico 
seqüencial. Em crianças acima de 2 anos recomenda-se a avaliação nutricional 
ao ingresso e o seu monitoramento por meio da aferição do peso semanal e 
estatura mensal. Este monitoramento pode ser em intervalos menores na 
dependência do comprometimento do estado nutricional ao ingresso ou da 
gravidade da doença de base (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
3 
 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a presença da 
monitorização contínua do crescimento, tornam a avaliação nutricional um 
instrumento essencial para que os profissionais da área conheçam as condições 
de saúde dos indivíduos. 
A avaliação nutricional pode ser embasada em diferentes métodos, sejam 
eles diretos ou indiretos. Os métodos diretos são o exame antropométrico, 
exames laboratoriais e exames clínicos. Já os métodos indiretos são os 
inquéritos de consumo alimentar, estudos demográficos e inquéritos sócio-
econômicos e culturais. 
Como medidas pode destacar o peso que é indicado para todas as faixas 
etárias sendo o parâmetro mais sensível aos agraves nutricionais por ser o 
primeiro a modificar-se, apresentando maior velocidade de mudança; o 
comprimento utilizado em crianças de zero a dois anos de idade refletindo 
processo de desnutrição mais prolongada como crônica; a altura ou estatura 
para maiores de dois anos de idade com interpretação no processo de 
desnutrição mais prolongada (crônica) e a circunferência abdominal que é 
importante devido ao aumento da obesidade na infância e na adolescência, 
podendo ser utilizada na avaliação da concentração de gordura abdominal. 
As medidas antropométricas como peso e altura são consideradas de 
extrema importância principalmente durante a idade pré escolar pois refletem 
variações nas condições nutricionais e indiretamente influências do ambiente 
sócio econômico. São utilizadas ainda medidas como perímetros cefálico, 
torácico, braquial e abdominal. 
1.1 PESO 
Crianças de 0 a 23 meses: Deve ser aferido com balança do tipo pesa-
bebê (balança pediátrica) mecânica ou eletrônica, que possui grande precisão, 
com divisões de 10 g e capacidade de até 16 kg. Para aferição dessa medida a 
criança deve estar despida e descalça (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
Crianças com idade superior a 24 meses: utilizam-se balanças do tipo 
plataforma para adultos (balança antropométrica), com divisões de no mínimo 
100 g. A criança deve ser posicionada de costas para o medidor da balança 
4 
 
descalça, com o mínimo possível de roupas, no centro do equipamento, ereta, 
com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Deve ser mantida 
parada nessa posição até que se complete a aferição (Sociedade Brasileira de 
Pediatria, 2009). 
Na prática clínica é motivo de preocupação o ganho ponderal inferior a 20 
g/dia no primeiro trimestre. 
Valores médios de ganho de peso por dia, por trimestre, referencial NCHS 
77/78: 
1º trimestre: 700g/mês – 25 a 30g/dia; 
2º trimestre: 600g/mês – 20g/dia; 
3º trimestre: 500g/mês – 15g/dia; 
4º trimestre: 300g/mês – 10g/dia; 
Fonte: SBP. Tratado de Pediatria, 2007. 
1.2 ESTATURA 
Crianças de 0 a 23 meses: Afere-se o comprimento. Para efetuar a leitura 
da medida, a criança deve estar completamente despida e descalça e o 
procedimento deve contar com a participação de dois examinadores (mãe e 
prossional). Pode-se utilizar o antropômetro ou o infantômetro e proceder da 
seguinte forma: 
• 1º. Deitar a criança no centro do antropômetro. Posicionar a cabeça 
apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, o pescoço reto, 
o queixo afastado do peito e os ombros totalmente em contato com a 
superfície de apoio do antropômetro e os braços estendidos ao longo do 
corpo. 
 2º. Pressionar os joelhos da criança para baixo com uma das mãos, de 
modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés dela fazendo um ângulo 
reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até a planta dos 
pés, cuidando para que não se mexam. 
 3º. Fazer a leitura do comprimento, desde que a criança não tenha se 
movido da posição indicada (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
5 
 
Crianças com mais de 24 meses: Afere-se a altura. Deve-se mantê-la 
em pé e fazer a aferição preferencialmente com estadiômetro de parede. É 
importante que o antropômetro vertical esteja fixado numa parede lisa e sem 
rodapé e posicionado a uma distância correta do chão, de modo a garantir a 
leitura fidedigna da estatura. A criança deve estar descalça e ser colocada no 
centro do equipamento, com a cabeça livre de adereços, de pé, ereta, com os 
braços estendidos ao longo do corpo, a cabeça erguida, olhando para um ponto 
fixo na altura dos olhos. Os calcanhares, os ombros e as nádegas devem estar 
em contato com o antropômetro, as porções internas dos ossos dos calcanhares 
devem se tocar, bem como a parte interna dos joelhos; os pés unidos formam 
um ângulo reto com as pernas (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
Crianças com limitações físicas na faixa etária de 2 a 12 anos: 
Medida do segmento 
Estatura estimada 
(cm) 
Desvio-Padrão 
(cm) 
Comprimento superior do braço (CSB) E= (4,35 x CSB) + 21,8 ± 1,7 
Comprimento tibial (CT) E= (3,26 x CT) + 30,8 ± 1,4 
Comprimento a partir do joelho (CJ) E= (2,69 x CJ) + 24,2 ± 1,1 
Fonte: Stevenson, 1995 
 
CSB: distância do acrômio até a cabeça do rádio, medida com o membro 
superior fletido a 90 graus; 
CT: distância da borda superomedial da tíbia até a borda do maléolo medial 
inferior, feita com fita inextensível); 
CJ: distância do joelho ao tornozelo. 
 
 
Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados 
pela OMS e adotados pelo Ministério da Saúde na avaliação do estado 
nutricional de crianças e adolescentes, são: 
 
 
FAIXA 
ETÁRIA 
Criançasde 0 a 
5 anos 
incompletos 
Crianças de 5 a 
10 anos 
incompletos 
Adolescentes 
(10 a 19 anos) 
 
ÍNDICE 
ANTROPOMÉTRICO 
Peso para idade Peso para idade - 
Peso para 
estatura 
- - 
IMC para idade IMC para idade IMC para idade 
Estatura para 
idade 
Estatura para 
idade 
Estatura para 
idade 
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009. 
 
 
6 
 
 
1.3. PERÍMETRO CEFÁLICO 
 
Reflete de forma indireta o crescimento cerebral nos dois primeiros anos 
de vida. A forma adequada de obtenção da medida é o posicionamento da fita 
métrica na porção posterior mais proeminente do crânio (occipício) e na parte 
frontal da cabeça (glabela). Sabe-se atualmente que a primeira medida que deve 
mostrar aceleração é o perímetro cefálico, o que deve acontecer por volta dos 8 
meses de vida (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009). 
1.4. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO 
É uma medida complementar, mas pode ser usada isoladamente como 
instrumento de triagem ou para diagnosticar o estado nutricional da criança caso 
outro método não possa ser utilizado (como quando não é possível pesar o 
paciente, por ele estar acamado, ou quando o peso está superestimado, como 
na presença de tumor, visceromegalia e edema localizado em face ou abdome). 
A medida é tomada preferencialmente no braço direito, que deve estar 
relaxado e flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90º. Marca-
se o ponto médio entre o acrômio e o olecrano. Depois, o paciente estende o 
braço ao longo do corpo, com a palma da mão voltada para a coxa. Com auxílio 
de uma fita métrica inelástica milimetrada, contorna-se o braço no ponto 
marcado, de forma ajustada, evitando compressão da pele ou folga A medida é 
tomada preferencialmente no braço direito, que deve estar relaxado e flexionado 
em direção ao tórax, formando um ângulo de 90º. Marca-se o ponto médio entre 
o acrômio e o olecrano. Depois, o paciente estende o braço ao longo do corpo, 
com a palma da mão voltada para a coxa. Com auxílio de uma fita métrica 
inelástica milimetrada, contorna-se o braço no ponto marcado, de forma 
ajustada, evitando compressão da pele ou folga. 
 
2.0 DIAGNÓSTICOS E EXAMES FÍSICOS 
2.1 AVALIAÇÃO DA CRIANÇA COM DESNUTRIÇÃO E CRITÉRIOS 
PARA INTERNAÇÃO 
7 
 
Quando atendida pela primeira vez, a criança deve ser imediatamente 
avaliada quanto ao risco de morte. Se houver sinais gerais de perigo 
(hipoglicemia, desidratação, hipotermia, anemia grave, sinais de infecção ou 
outros), o tratamento deve começar o mais rápido possível, para redução do 
risco de morte (Brasil, 2005) 
A avaliação do estado nutricional pode ser feito segundo critérios da OMS, 
que são apresentados a seguir. 
 
Desnutrição 
Moderada 
 
 
CID 10 
 
 
Desnutrição 
Grave 
CID 10 
Edema 
simétrico 
Não 
Desnutrição não 
edematosa 
 
 
 
Não tem CID 
específico 
 
 
 
Sim 
Desnutrição 
edematosa 
 
 
 
 
E40 se 
Kwashiorkor E42 
se Kwashiokor- 
Marasmático 
Peso/Altura 
-3 < DP> -2 
Emagrecimento 
Moderado 
 
 
 
E44 
 
 
 
< -3 DP 
Emagrecimento 
Grave 
 
 
 
 
E41 se Marasmo 
ou E43 se não 
especificado 
Marasmo 
Altura/Idade 
-3 < DP> -2 
Nanismo 
Moderado 
 
 
 
Não tem CID 
específico 
 
 
< -3 DP 
Nanismo Grave 
 
 
Não tem CID 
específico 
Fonte: OPAS, 2000. 
Com a finalidade de classificar o estado nutricional da criança é 
necessário seguir as etapas abaixo: 
• Pesquisar sinais clínicos de edema e classificar de acordo com a Tabela, 
fazendo registro no prontuário e acrescentando o CID 10, quando pertinente; 
• Pesar, medir a estatura (altura ou comprimento) e registrar, respectivamente 
em gramas e centímetros, no prontuário. Classificar a desnutrição pelos 
indicadores antropométricos de acordo com Tabela. Para isso, utilize a tabela de 
referência da OMS ao final do manual, observando os valores de desvio-padrão 
(DP) de peso/altura e altura/idade correspondentes às medidas da criança. 
Registre a classificação antropométrica no prontuário. 
Em caso da criança ser internada: 
8 
 
• Se apresentar desidratação ou edema, considerar como peso inicial aquele do 
dia em que essas situações estiverem resolvidas (hidratadas e parada da perda 
de peso); 
• Anotar o peso diário. Este procedimento deve ser realizado enquanto a criança 
estiver internada; 
• Na Caderneta de Saúde da Criança, o registro do peso deverá ser anotado por 
ocasião da internação (peso inicial) e da alta. Caso a internação da criança se 
prolongue, esta anotação deverá ser feita mensalmente até a alta. 
• Registrar no prontuário a estatura da criança por ocasião da internação e da 
alta. Caso a internação da criança se prolongue, esta anotação deverá ser feita 
mensalmente até a alta (Brasil, 2005). 
Nos exames físicos devem ser considerados os seguintes dados: 
• Peso e comprimento ou altura; 
• Nível de atividade física; 
• Reação ao exame físico; 
• Distensão abdominal, movimentos peristálticos intestinais, sinal do piparote; 
•Panículo adiposo e massa muscular (observar se existe redução, 
principalmente na região das nádegas e face interna das coxas); 
• Edema; 
• Palidez grave; 
• Aumento ou dor hepática ao toque, icterícia; 
• Presença de vínculo mãe/criança (olhar, toque, sorriso, fala); 
• Sinais de colapso circulatório: mãos e pés frios, pulso radial fraco, consciência 
diminuída; 
• Temperatura: hipotermia ou febre; 
• Sede; 
• Olhos encovados recentemente (examine e pergunte a mãe); 
• Olhos: lesões corneais indicativas de deficiência de vitamina A; 
• Ouvidos, boca, garganta: evidência de infecção; 
• Pele: evidência de infecção ou de petéquias e equimoses; 
• Aparência das fezes. (Brasil, 2005) 
9 
 
A tabela abaixo relaciona os sinais clínicos que podem ser observados 
em crianças e possíveis diagnósticos clínicos, segundo Sociedade Brasileira de 
Pediatria (2009): 
 
ÁREAS SINAIS CLÍNICOS ACHADO DIAGNÓSTICO 
Cabelo 
Perda de brilho natural: seco e feio 
Kwashiorkor e, menos 
frequentemente, 
marasmo. 
Fino e esparso 
Quebradiço 
Despigmentado 
Fácil de arrancar 
Sinal de bandeira 
Face 
Seborreia nasolabial (pele seca ao 
redor das narinas) 
 
Riboflavina 
Face edemaciada (“lua cheia”) Kwashiorkor 
Palidez Ferro 
Olhos 
Conjuntiva pálida 
Anemia 
Membranas Vermelhas 
Mancha de Bitot 
Vitamina A 
Xerose conjuntival 
Xerose de córnea 
Queratomalácia 
Vermelhidão e fissura de epicantos Riboflavina, piridoxina 
Arco córneo (anel branco ao redor 
dos olhos) 
 
Hiperlipidemia 
Xantelasma (bolsas pequenas 
amareladas ao redor dos olhos) 
 
Lábios 
Estomatite angular (lesões róseas 
ou brancas nos cantos da boca) 
 
Riboflavina Escaras do ângulo 
Queilose (avermelhamento ou 
edema dos lábios) 
 
Língua 
Língua escarlate e inflamada Ácido nicotínico 
Língua magenta (púrpura) Riboflavina 
Língua edematosa Niacina 
Papila filiforme, atrofia e hipertrofia Ac. Fólico e Vit. B12 
Dentes Esmalte manchado Flúor 
Gengivas Esponjosas: sangrando e vazantes Vit. C 
Glândulas 
Aumento da tireóide Iodo 
Aumento da paratireóide Inanição 
Pele 
Xerose 
Vit. A Hiperqueratose folicular (pele em 
papel de areia) 
 
Petéquias (pequenas hemorragias 
na pele) 
 
Vit. C 
ÁREAS SINAIS CLÍNICOS ACHADO DIAGNÓSTICO 
Pele 
Dermatose, pelagra (pigmentação 
edematosa avermelhada nas áreas 
de exposição ao sol) 
 
Ac. Nicotínico 
10 
 
Equimoses em excesso Vit. K 
Dermatose cosmética descamativa Kwashiorkor 
Dermatose vulvar e escrotal RiboflavinaXantomas (depósito de gordura sob 
a pele e ao redor das articulações) 
 
Hiperlipidemia 
Unhas 
Coiloníquia (forma de colher), 
quebradiças e rugosas 
 
Ferro 
Com manchas pequenas brancas Zinco 
Sistema 
músculo-
esquelético 
Desgaste muscular Inanição, marasmo 
Alargamento epifisário 
(aumento das extremidades) 
 
Vit. D 
Bossa frontoparietal 
(edema da frente / lateral da cabeça) 
 
Persistência da abertura da 
fontanela anterior 
 
Perna em X ou torta 
Hemorragias músculo-esqueléticas Vit. C 
Frouxidão da panturrilha Tiamina 
Rosário raquítico Vit. D e C 
Sistema 
cardiovascular 
Aumento do coração 
 
Tiamina 
Sistema 
digestório 
Hepatoesplenomegalia 
 
Kwashiorkor 
Sistema 
nervoso 
Alterações psicomotoras Kwashiorkor 
Confusão mental Ac. Nicotínico, tiamina 
Depressão 
Piridoxina, Vit. B12 
Perda sensitiva 
Fraqueza motora 
Perda do senso de posição 
Perda da sensibilidade vibratória 
Tiamina 
Perda da contração de punho e 
tornozelo 
 
Parestesia 
(Formigamento das mãos e dos pés) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Critério de Gomez 
 
Utilizado em crianças até 2 anos de idade. Na presença de edema 
comprovadamente nutricional, independente do índice P/I a criança será 
considerada como desnutrida de terceiro grau. 
 
Baseia-se no índice de peso para a idade (P/I): 
P/I = peso encontrado x 100 
Peso ideal (p50) p50 - percentil 50 do referencial (OMS) 
 
• Eutrófico: P/I superior a 90 % do p50; 
• Desnutrido de primeiro grau: P/I entre 76 e 90 % do p50; 
• Desnutrido de segundo grau: P/I entre 60 e 75 % do p50; 
• Desnutrido de terceiro grau: inferior a 60 % do p50. 
 
Classificação de Waterlow/Batista 
 
Recomendada para crianças entre 2 e 10 anos de idade. 
Baseia-se nos índices peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I). 
E/I = Estatura encontrada x 100 
P/E = peso encontrado x 100 
estatura ideal (p50) peso ideal para a estatura observada 
 
No nosso meio, utiliza-se a classificação modificada por Batista. 
 
• Eutrófico: E/I superior a 95 % e P/E superior a 90 % do p50 do padrão de 
referência; 
• Desnutrido atual ou agudo: E/I superior a 95 % e P/E inferior a 90 % do p50 
do padrão de referência; 
• Desnutrido crônico: E/I inferior a 95 % e P/E inferior a 90 % do p50 do padrão 
de referência; 
• Desnutrido pregresso: E/I inferior a 95 % e P/E superior a 90 % do p50 do 
referencial. 
 
Classificação da Obesidade 
Baseada no índice peso por estatura classificado de acordo com o 
proposto por Jelliffe. Considera-se sobrepeso quando o valor encontrado estiver 
maior do que 110 % e menor que 120 %, obesidade quando ele for igual ou maior 
que 120 % e o percentual acima de 140% como indicativo de obesidade grave. 
 
Conforme idade gestacional 
 
Classificação Idade gestacional 
 
Pós-termo > ou igual a 42 semanas 
Termo 37 a 41 semanas 
Pré-termo < 37 semanas 
Pré-termo 28 a 36 semanas 
Imaturidade extrema < 28 semanas 
 
12 
 
Conforme o peso 
 
Classificação Peso 
 
Peso extremamente baixo < 1.000 g 
Baixo peso ao nascer 1.000 a 2.499 g 
Baixo peso < 2.500 g 
Peso insuficiente 2.500 a 2.999 g 
Peso adequado 3.000 a 4.499 g 
Tamanho excessivamente grande > 4.500 g 
 
Conforme peso e idade gestacional 
 
Pequeno para idade gestacional (PIG) < percentil 10 
Adequado para idade gestacional (AIG) entre percentil 10 e 90 
Grande para idade gestacional (GIG) > percentil 90 
Fonte: SBP. Tratado de Pediatria, 2007. 
 
13 
 
Para crianças de 0 a menos de 5 anos (Referência; OMS, 2006) 
 
Estatura para Idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Muito baixa estatura para a idade 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para a idade 
≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade 
 
Peso para Idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Muito baixo peso para a idade 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixo peso para a idade 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 Peso adequado para a idade 
> Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para a idade* 
*Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a 
avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação para interpretação dos índices 
de peso para estatura ou IMC para idade. 
 
Peso para Estatura 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Magreza acentuada 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Eutrofia 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Risco de sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ escore-z +3 Sobrepeso 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade 
 
 
14 
 
IMC para idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Magreza acentuada 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Eutrofia 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Risco de sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ escore-z +3 Sobrepeso 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade 
 
15 
 
Para crianças de 5 a 10 anos (Referência; OMS, 2007) 
 
Estatura para Idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Muito baixa estatura para a idade 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para a idade 
≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade 
 
Peso para Idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Muito baixo peso para a idade 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixo peso para a idade 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 Peso adequado para a idade 
> Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para a idade* 
 
*Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a 
avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação para interpretação dos índices 
de peso para estatura ou IMC para idade. 
IMC para idade 
Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
< Percentil 0,1 < Escore – z -3 Magreza acentuada 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Eutrofia 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ escore-z +3 Obesidade 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave 
 
OBS: Não tem os parâmetros de peso para estatura na referência da OMS (2007) 
16 
 
3. ANTROPOMETRIA DE ADOLESCENTES 
 Embora não haja um consenso sobre que índices antropométricos deva 
ser utilizado na adolescência para o seu acompanhamento nutricional, os 
parâmetros mais citados na literatura são: 
1 – Medida do grau de maturação sexual. 
2 – Medida do IMC e Altura/Idade. 
3- Medida da composição corporal: pregas cutâneas tricipital e 
subescapular/idade. 
4- Circunferência da Cintura/Idade. (Soares, 2010). 
3.1 MATURAÇÃO SEXUAL 
 A observação dos indicadores de maturação sexual é útil para interpretar 
o significado dos achados antropométricos em determinadas idade (Soares, 
2010). 
 Observações, segundo WHO (1995): O início do desenvolvimento da 
mama e a mudança do pelo (G3) nos meninos precede o pico de velocidade do 
crescimento em altura emtorno de 1 ano. A menstruação nas meninas e a voz 
adulta nos meninos aparecem pouco depois de 1 ano, após o pico de 
crescimento, indicando que grande parte do crescimento já foi completado. 
Em adolescentes recomenda-se a avaliação do estadiamento puberal de 
acordo com o proposto por Tanner (na figura abaixo), para avaliar o estágio de 
maturação das genitálias, mamas e pêlos pubianos. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Desenvolvimento Puberal Masculino – Critério de Tanner 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Desenvolvimento Puberal Feminino –Critérios de Tanner 
 
 
 
19 
 
Tabela 1 – Características do adolescente de acordo com o gênero e o estágio de maturação sexual de Tanner* 
Meninos 
 Pelos pubianos Genitália Alterações correspondentes 
Estagio 
1 
Nenhum Pré – puberal; características 
infantis sem alteração. 
- 
Estagio 
2 
Pequena quantidade 
nas margens 
externas do púbis; 
finos e claros. 
Inicio do aumento do pênis; 
testículos aumentados para o 
volume de 5 mL; escroto 
avermelhado e de textura 
alterada 
Atividade aumentada das 
glândulas 
Estagio 
3 
Púbis coberto Crescimento peniano em 
comprimento; maior 
crescimento dos testículos (8 
a 10 mL) e do escroto. 
A voz começa a mudar; 
bigode “fraco”; aparecem 
pelos faciais; pelos axilares 
presentes; estirão do 
crescimento (15 a 20,5 cm) 
Estagio 
4 
Tipo adulto; não se 
estendem para as 
coxas. 
Crescimento peniano em 
comprimento e, 
principalmente, em 
diâmetro; testículos 
aumentados para 12 mL; 
pele escrotal mais escura. 
Final do pico de velocidade 
de altura; a voz fica mais 
grossa; a acne pode ser 
grave; pelos faciais 
aumentam; pelos nas 
pernas tornam-se mais 
escuros. 
Estagio 
5 
Tipo adulto, com 
extensão para as 
coxas. 
Pênis adulto; testículos 
aumentados para 15 mL 
Massa muscular aumenta 
significativamente 
 
Meninas 
 Pelos pubianos Mamas Alterações correspondentes 
Estagio 
1 
Nenhum Sem modificação da fase 
infantil 
- 
Estagio 
2 
Pequena quantidade 
de pelos no lábio 
medial; finos, longos e 
lisos 
Brotos mamários; inicio de 
aumento (formação) da 
mama 
Maior atividade das 
glândulas sudoríparas; 
estirão do crescimento 
(7,5 a 12,5 cm) 
Estagio 
3 
Aumento da 
quantidade; mais 
escuros e enrolados 
Maior aumento da mama e 
da aréola, mas sem 
separação entre mamilo e 
aureola 
Final do pico de 
velocidade de altura; 
começo da acne; pelos 
axilares presentes 
20 
 
Estagio 
4 
Mais abundantes, com 
textura grosseira; tipo 
adulto, cobrindo mais 
densamente a região 
púbica, sem atingir as 
coxas 
Maior crescimento da mama 
e aréola; a aréola e o mamilo 
formam o monte secundário 
A acne pode ser grave; 
começa a menarca 
Estagio 
5 
Pilosidade pubiana 
igual à de adulto; 
espalham-se para a 
parte medial das 
coxas 
Mamas com aspecto adulto; 
contorno contínuo. 
Aumento da gordura e 
massa muscular 
 
3.2 MEDIDAS DO IMC e ALTURA/IDADE 
 Na avaliação da altura é importante lembrar que a baixa estatura não 
reflete somente comprometimento nutricional, mas também a carga genética. 
Ganho em altura das meninas durante a puberdade começa ao redor doas 9-10 
anos e alcança a velocidade máxima ao redor dos 12 anos. Nesta idade a 
velocidade de crescimento desacelera, mas continua até 16-18 anos. Nos 
meninos a aceleração do crescimento começa ao redor dos 11-12 anos e 
alcança a velocidade máxima ao redor dos 14 anos, depos desacelera e sontinua 
até 18-20 anos (Soares, 2010). 
 3.3 PREGAS CUTÂNEAS TRICIPITAL E SUBESCAPULAR/IDADE. 
As pregas mais utilizadas para a análise da composição corpórea de 
gordura em crianças e adolescentes são a tricipital e a subescapular. Também 
com as duas medidas é possível obter a porcentagem de gordura corporal 
através de equações de predição. A medida das dobras cutâneas deve ser feita 
com auxílio de um calibrador a uma pressão constante de 10 g/mm2, que é 
denominado adipômetro, paquímetro ou plicômetro. 
A avaliação das dobras cutâneas deve ser feita com cuidado em razão da 
grande variabilidade existente inter e intra-avaliadores. Essa fonte de erro pode 
ser minimizada por meio da padronização dos procedimentos e do treinamento 
nas técnicas. As medidas não são consistentes em estados de obesidade grave 
e edema. 
21 
 
Com a soma dos valores das dobras cutâneas tricipital e subescapular é 
possível obter a porcentagem de gordura corporal. Utiliza-se a fórmula de 
Slaughter et al. (1988) na faixa etária de 8 a 18 anos e a distribuição em percentis 
da soma dessas duas dobras em todas as faixas etárias. 
Equações de predição do percentual de gordura corporal para crianças de 
todas as idades: 
Homens (raça branca) 
Pré-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 1,7 
Púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 3,4 
Pós-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 5,5 
Homens (raça negra) 
Pré-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 3,2 
Púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 5,2 
Pós-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) – 0,008 (tricipital+subescapular)² - 6,8 
Todas as mulheres 
1,33 (tricipital+subescapular) – 0,013 (tricipital+subescapular)² - 2,5 
Se a soma das duas dobras cutâneas for maior que 35mm 
Homens: 0,783 (tricipital+subescapular) + 1,6 
Mulheres: 0,546 (tricipital+subescapular) + 9,7 
Obs: Tríceps: mm 
 Subescapular: mm 
 Pré-púberes: estágio de 1 a 2 de Tunner 
 Púberes: estágio de 3 de Tanner 
 Pós-púberes: estágio 4 e 5 de Tanner 
Fonte: Slaughter et al, 1988 
 
 
Circunferência Muscular do Braço – CMB é uma medida derivada da 
circunferência do braço e prega cutânea tricipital. É considerada um bom indicador da 
reserva do tecido muscular, apesar de não corrigir a área óssea. A tabela de Frisancho 
(1990) determina que valores inferiores a P5 indicam risco de doenças associadas à 
desnutrição, valores superiores a P95 não indicam excesso de gordura, uma vez que se 
trata de uma medida indireta de massa muscular. 
 
 
 
 
22 
 
 
3.4 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA/IDADE 
A Circunferência da Cintura começa a despontar como um consistente 
preditor de risco em crianças e adolescentes. Vários estudos mostram que o 
excesso de gordura central encontra-se relacionados com concentração adversa 
de lípides e insulina, independentemente do peso e idade (Soares, 2010). 
Acredita-se que crianças com percentual de gordura acima de 33% e uma 
circunferência abdominal a 71cm são mais predispostas a risco cardiovascular. 
Com menos de 20% de gordura e menos de 61 cm de circunferência o risco é 
pequeno. 
O quadro abaixo pode ajudar na identificação de crianças e adolescentes 
com maior chance de apresentar fator de risco relacionado com complicações 
metabólicas (dislipidemia, hiperinsulinemia) (Soares, 2010). 
Pontos de corte sugeridos para identificar medida elevada de 
circunferência da cintura em crianças. 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA P80 
IDADE MENINAS MENINOS 
3 50,3 53,1 
4 53,3 55,6 
5 56,3 58,0 
6 59,2 60,4 
7 62,0 62,9 
8 64,7 65,3 
9 67,3 67,7 
10 69,6 70,1 
11 71,8 72,4 
12 73,8 74,7 
13 75,6 76,9 
14 77,0 79,0 
15 78,3 81,1 
16 79,1 83,1 
17 79,8 84,918 80,1 86,7 
19 80,1 88,4 
 Fonte: Taylor et al. (2000). 
 
23 
 
4.0 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
4.1 NECESSIDADE ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES SAUDÁVEIS SEGUNDO DRI’s (2002). 
 
0 A 2 ANOS 
GET (kcal/dia) = 89 x peso da criança (kg) – 100 
NE = GET + energia de crescimento 
NE (0-3m) = (89 x peso da criança [kg] – 100) + 175 (kcal para crescimento) 
NE (4-6m) = (89 x peso da criança [kg] – 100) + 56 (kcal para crescimento) 
NE (7-12m) = (89 x peso da criança [kg] – 100) + 22 (kcal para crescimento) 
NE (13-35m) = (89 x peso da criança [kg] – 100) + 20 (kcal para crescimento) 
 
MENINOS DE 3 A 8 ANOS 
NE = GET + energia armazenada 
NE = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso [kg] + 903 x altura 
[m]) + 20 (kcal para crescimento) 
Coeficiente de atividade física 
AF = 1,00 (sedentário) 
AF = 1,13 (atividade leve) 
AF = 1,26 (atividade moderada) 
AF = 1,42 (atividade intensa) 
 
MENINAS DE 3 A 8 ANOS 
NE = GET + energia armazenada 
NE = 135,3 – 30,8 x idade (a) + atividade física x (10,0 x peso [kg] + 934 x 
altura [m]) + 20 (kcal para crescimento) 
Coeficiente de atividade física 
AF = 1,00 (sedentário) 
AF = 1,13 (atividade leve) 
AF = 1,31 (atividade moderada) 
AF = 1,56 (atividade intensa) 
 
PARA MENINOS DE 9 A 18 ANOS 
NE = GET + energia armazenada 
NE = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso [kg] + 903 x altura 
[m]) + 25 (kcal para crescimento) 
Coeficiente de atividade física 
AF = 1,00 (sedentário) 
AF = 1,13 (atividade leve) 
AF = 1,26 (atividade moderada) 
AF = 1 
,42 (atividade intensa) 
 
PARA MENINAS DE 9 A 18 ANOS 
NE = GET + energia armazenada 
GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + atividade física x (10,0 x peso [kg] + 934 x 
altura [m]) + 25 (kcal para crescimento) 
24 
 
Coeficiente de atividade física 
AF = 1,00 (sedentário) 
AF = 1,13 (atividade leve) 
AF = 1,31 (atividade moderada) 
AF = 1,56 (atividade intensa) 
NE = estimativa da necessidade energética AF = atividade física 
3.2 NECESSIDADE ENERGÉTICA PARA CRIANÇAS GRAVES 
Fórmulas para cálculo do GEB: Consumo energético basal 
Idade (anos) 
Sexo 
masculino 
Consumo 
Energético 
(kcal/kg/d) 
Idade (anos) 
Sexo Feminino 
Consumo 
Energético 
(kcal/kg/d) 
0 – 3 60,9 x p - 54 0 – 3 61 x p - 51 
3 – 10 22,7 x p + 495 3 – 10 22,4 x p + 499 
10 – 18 12,2 x p + 746 10 – 18 17,5 x p + 651 
Fonte: WHO, 1995. 
*P = Peso 
Fatores de correção do GEB para situações de estresse 
Doença de base Fator de correção 
Ausente 1 
Pós-operatório 1,1 – 1,3 
Sepse 1,3 
Trauma 1,2 – 1,6 
Queimado 1,2 – 2,0 
Fonte: Chwals et al., 1988 
 
25 
 
TABELAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Avaliação Nutricional em Diferentes Situações 
 
Tabela 1 – Dobra cutânea triciptal (mm) por idade, expressa em percentis, para meninos e 
meninas com menos de 5 anos 
 
Percentis para meninos Percentis para meninas 
__________________________ _________ _____________________________ 
Idade 1 3 50 85 97 1 3 50 85 97 
(meses) 
3 6,6 7,1 9,8 11,6 13,3 6,4 6,9 9,8 11,7 13,4 
4 6,4 6,9 9,6 11,5 13,3 6,2 6,7 9,6 11,6 13,4 
5 6,2 6,7 9,4 11,3 13,3 6,0 6,5 9,4 11,4 13,3 
6 6,0 6,5 9,2 11,1 13,0 5,8 6,3 9,1 11,2 13,1 
7 5,8 6,3 9,0 10,9 12,8 5,6 6,1 8,9 10,9 12,9 
8 5,7 6,1 8,7 10,7 13,3 5,4 5,9 8,6 10,6 12,9 
9 5,5 6,0 8,6 10,4 12,3 5,3 5,8 8,4 10,4 12,4 
10 5,4 5,9 8,4 10,3 12,1 5,2 5,7 8,2 10,2 12,2 
11 5,3 5,8 8,2 10,1 11,9 5,1 5,6 8,1 10,0 12,0 
12 5,2 5,7 8,1 9,9 11,8 5,0 5,5 8,0 9,9 11,9 
13 5,1 5,6 8,0 9,8 11,6 5,0 5,4 7,9 9,8 11,7 
14 5,1 5,5 7,9 9,7 11,5 5,0 5,4 7,9 9,7 11,7 
15 5,0 5,5 7,8 9,6 11,4 4,9 5,4 7,8 9,7 11,6 
16 5,0 5,4 7,8 9,6 11,4 4,9 5,4 7,8 9,6 11,5 
17 5,0 5,4 7,7 9,5 11,3 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 
18 4,9 5,4 7,7 9,5 11,3 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 
19 4,9 5,3 7,7 9,5 11,3 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 
20 4,9 5,3 7,7 9,5 11,3 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 
21 4,9 5,3 7,7 9,5 11,3 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 
22 4,9 5,3 7,7 9,5 11,3 4,9 5,4 7,8 9,7 11,6 
23 4,9 5,3 7,7 9,5 11,4 4,9 5,4 7,8 9,7 11,7 
26 
 
24 4,9 5,3 7,7 9,5 11,4 4,9 5,4 7,8 9,7 11,7 
25 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 5,0 5,4 7,9 9,8 11,8 
26 4,9 5,3 7,7 9,6 11,5 5,0 5,4 7,9 9,9 11,9 
27 4,9 5,3 7,7 9,6 11,6 5,0 5,4 7,9 9,9 12,0 
28 4,9 5,3 7,7 9,6 11,6 5,0 5,5 8,0 10,0 12,129 4,9 5,3 7,8 9,7 11,7 5,0 5,4 7,9 9,9 12,2 
30 4,9 5,3 7,8 9,7 11,7 5,0 5,5 8,1 10,1 12,3 
31 4,9 5,3 7,8 9,7 11,8 5,0 5,5 8,1 10,2 12,4 
32 4,9 5,3 7,8 9,8 11,8 5,0 5,5 8,1 10,2 12,4 
33 4,9 5,3 7,8 9,8 11,9 5,0 5,5 8,2 10,3 12,5 
34 4,9 5,3 7,8 9,8 11,9 5,0 5,5 8,2 10,3 12,6 
35 4,9 5,3 7,8 9,8 11,9 5,0 5,5 8,2 10,4 12,7 
36 4,9 5,3 7,8 9,8 12,0 5,0 5,5 8,2 10,5 12,8 
37 4,8 5,3 7,8 9,8 12,0 5,0 5,5 8,3 10,5 12,9 
38 4,8 5,3 7,8 9,9 12,1 5,0 5,5 8,3 10,6 13,0 
39 4,8 5,3 7,8 9,8 12,0 5,0 5,5 8,3 10,6 13,1 
40 4,8 5,2 7,8 9,9 12,1 5,0 5,5 8,4 10,7 13,2 
41 4,8 5,2 7,8 9,9 12,2 5,0 5,5 8,4 10,7 13,2 
42 4,8 5,2 7,8 9,9 12,2 5,0 5,5 8,4 10,8 13,3 
43 4,8 5,2 7,8 9,9 12,2 5,0 5,5 8,4 10,8 13,4 
44 4,7 5,2 7,8 9,9 12,3 5,0 5,5 8,5 10,9 13,5 
45 4,7 5,2 7,8 9,9 12,3 5,0 5,5 8,5 10,9 13,6 
46 4,7 5,1 7,8 9,9 12,3 5,0 5,5 8,5 11,0 13,7 
47 4,7 5,1 7,7 9,9 12,4 5,0 5,5 8,5 11,0 13,7 
48 4,7 5,1 7,7 10,0 12,4 5,0 5,5 8,5 11,1 13,8 
49 4,6 5,1 7,7 10,0 12,4 5,0 5,5 8,6 11,1 13,9 
50 4,6 5,1 7,7 10,0 12,4 5,0 5,5 8,6 11,2 14,0 
51 4,6 5,0 7,7 10,0 12,5 5,0 5,5 8,6 11,2 14,1 
52 4,6 5,0 7,7 10,0 12,5 5,0 5,5 8,6 11,3 14,2 
53 4,5 5,0 7,7 10,0 12,5 5,0 5,6 8,7 11,3 14,2 
54 4,5 5,0 7,7 10,0 12,6 5,0 5,6 8,7 11,4 14,3 
27 
 
55 4,5 4,9 7,6 10,0 12,6 5,0 5,6 8,7 11,4 14,4 
56 4,5 4,9 7,6 10,0 12,6 5,0 5,6 8,7 11,5 14,5 
57 4,5 4,9 7,6 10,0 12,6 5,0 5,6 8,8 11,5 14,6 
58 4, 4 4,9 7,6 10,0 12,7 5,0 5,6 8,8 11,6 14,7 
59 4,4 4,9 7,6 10,0 12,7 5,0 5,6 8,8 11,6 14,7 
60 4,4 4,8 7,6 10,0 12,7 5,0 5,6 8,8 11,57 14,8 
Adaptado de Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Tabela 2 – Dobra cutânea subescapular (mm) por idade, expressa em percentis, para meninos e 
meninas com menos de 5 anos 
 
 Percentis para meninos Percentis para meninas 
__________________________ _________ _____________________________ 
Idade 1 3 50 85 97 1 3 50 85 97 (meses) 
3 5,3 5,7 7,7 9,2 10,8 5,2 5,6 7,8 9,5 11,2 
4 5,2 5,5 7,5 9,0 10,5 5,0 5,4 7,5 9,2 10,8 
5 5,0 5,4 7,3 8,8 10,3 4,9 5,3 7,3 8,9 10,6 
6 4,9 5,3 7,2 8,6 10,1 4,8 5,2 7,2 8,7 10,4 
7 4,8 5,2 7,0 8,4 9,9 4,7 5,1 7,0 8,5 10,2 
8 4,7 5,1 6,9 8,3 9,8 4,6 5,0 6,9 8,4 10,0 
9 4,6 5,0 6,8 8,1 9,6 4,6 4,9 6,8 8,3 9,8 
10 4,6 4,9 6,6 8,0 9,5 4,5 4,8 6,7 8,1 9,7 
11 4,5 4,8 6,5 7,9 9,4 4,5 4,8 6,6 8,0 9,6 
12 4,4 4,8 6,5 7,8 9,24,4 4,7 6,5 8,0 9,5 
13 4,4 4,7 6,4 7,7 9,2 4,4 4,7 6,5 7,9 9,4 
14 4,3 4,6 6,3 7,6 9,1 4,3 4,7 6,4 7,8 9,4 
15 4,3 4,6 6,2 7,6 9,0 4,3 4,6 6,3 7,8 9,3 
16 4,3 4,6 6,2 7,5 8,9 4,3 4,6 6,3 7,7 9,3 
17 4,2 4,5 6,1 7,5 8,9 4,3 4,6 6,3 7,7 9,2 
18 4,2 4,5 6,1 7,4 8,9 4,2 4,5 6,2 7,7 9,2 
19 4,2 4,5 6,1 7,4 8,8 4,2 4,5 6,2 7,6 9,2 
20 4,2 4,4 6,0 7,3 8,8 4,2 4,5 6,2 7,6 9,2 
21 4,1 4,4 6,0 7,3 8,8 4,2 4,5 6,2 7,6 9,2 
22 4,1 4,4 6,0 7,3 8,7 4,2 4,5 6,2 7,6 9,2 
23 4,1 4,4 5,9 7,3 8,7 4,2 4,4 6,1 7,6 9,2 
24 4,1 4,4 5,9 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,2 
25 4,1 4,3 5,9 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,2 
26 4,1 4,3 5,9 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,3 
29 
 
27 4,0 4,3 5,9 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,3 
28 4,0 4,3 5,9 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,3 
29 4,0 4,3 5,8 7,2 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,3 
30 4,0 4,3 5,8 7,1 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,4 
31 4,0 4,3 5,8 7,1 8,7 4,1 4,4 6,1 7,6 9,4 
32 4,0 4,3 5,8 7,1 8,6 4,1 4,4 6,1 7,6 9,4 
33 4,0 4,3 5,8 7,1 8,6 4,1 4,3 6,1 7,6 9,5 
34 4,0 4,2 5,8 7,1 8,6 4,1 4,3 6,1 7,6 9,5 
35 4,0 4,3 5,8 7,1 8,6 4,0 4,3 6,1 7,6 9,5 
36 4,0 4,3 5,7 7,1 8,6 4,1 4,3 6,1 7,7 9,6 
37 4,0 4,3 5,7 7,1 8,6 4,1 4,3 6,1 7,7 9,6 
38 3,9 4,2 5,7 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,7 
39 3,9 4,2 5,7 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,7 
40 3,9 4,2 5,7 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,7 
41 3,9 4,2 5,7 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,8 
42 3,9 4,2 5,6 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,8 
43 3,9 4,1 5,6 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,7 9,9 
44 3,9 4,1 5,6 7,0 8,6 4,0 4,3 6,1 7,8 9,9 
45 3,9 4,1 5,6 6,9 8,6 4,0 4,3 6,1 7,8 10,0 
46 3,9 4,1 5,6 6,9 8,5 4,0 4,3 6,1 7,8 10,0 
47 3,8 4,1 5,6 6,9 8,5 4,0 4,3 6,1 7,8 10,0 
48 3,8 4,1 5,5 6,9 8,5 4,0 4,3 6,1 7,8 10,1 
49 3,8 4,1 5,5 6,9 8,5 4,0 4,3 6,1 7,8 10,1 
50 3,8 4,1 5,5 6,8 8,5 4,0 4,2 6,1 7,8 10,2 
51 3,8 4,0 5,5 6,8 8,5 4,0 4,2 6,1 7,9 10,2 
52 3,8 4,0 5,5 6,8 8,5 3,9 4,2 6,1 7,9 10,3 
53 3,8 4,0 5,5 6,8 8,5 3,9 4,2 6,1 7,9 10,3 
54 3,8 4,0 5,4 6,8 8,5 3,9 4,2 6,1 7,9 10,4 
55 3,8 4,0 5,4 6,8 8,5 3,9 4,2 6,1 7,9 10,4 
56 3,7 4,0 5,4 6,8 8,4 3,9 4,26,1 7,9 10,5 
57 3,7 4,0 5,4 6,7 8,4 3,9 4,2 6,1 7,9 10,5 
30 
 
58 3,7 4,0 5,4 6,7 8,4 3,9 4,2 6,1 8,0 10,5 
59 3,7 3,9 5,4 6,7 8,4 3,9 4,2 6,1 8,0 10,6 
60 3,7 4,0 5,4 6,7 8,4 3,9 4,2 6,1 7,9 10,6 
Adaptado de Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 
31 
 
 
Tabela 3 – Perímetro Braquial (cm) por idade, expresso em percentis, para 
meninas com menos de 5 anos 
Idade 
(meses) 
P1 P2 P50 P85 P97 
03 10,8 11,2 13,0 14,2 15,3 
04 11,1 11,5 13,4 14,6 15,7 
05 11,2 11,7 13,6 14,8 15,9 
06 11,4 11,8 13,8 15,0 16,2 
07 11,5 11,9 13,9 15,2 16,3 
08 11,6 12,0 14,0 15,3 16,4 
09 11,6 12,0 14,1 15,3 16,5 
10 11,7 12,1 14,1 15,4 16,6 
11 11,7 12,1 14,2 15,5 16,6 
12 11,8 12,2 14,2 15,5 16,6 
13 11,8 12,2 14,2 15,5 16,7 
14 11,8 12,3 14,3 15,6 16,7 
15 11,9 12,3 14,3 15,6 16,8 
16 11,9 12,4 14,4 15,7 16,8 
17 12,0 12,4 14,4 15,7 16,9 
18 12,0 12,4 14,5 15,8 16,9 
19 12,1 12,5 14,5 15,8 17,0 
20 12,1 12,6 14,6 15,9 17,0 
21 12,2 12,6 14,7 16,0 17,1 
22 12,2 12,7 14,7 16,0 17,2 
23 12,3 12,7 14,8 16,1 17,3 
24 12,4 12,8 14,9 16,2 17,4 
25 12,4 12,9 15,0 16,3 17,5 
26 12,5 12,9 15,0 16,4 17,6 
27 12,5 13,0 15,1 16,5 17,7 
28 12,6 13,0 15,2 16,5 17,7 
29 12,6 13,1 15,3 16,6 17,8 
30 12,7 13,2 15,3 16,7 17,9 
31 12,7 13,2 15,4 16,8 18,0 
32 12,8 13,2 15,4 16,8 18,1 
33 12,8 13,3 15,5 16,9 18,1 
34 12,8 13,3 15,5 17,0 18,2 
35 12,9 13,4 15,6 17,0 18,3 
36 12,9 13,4 15,6 17,1 18,4 
37 12,9 13,4 15,7 17,2 18,4 
38 13,0 13,5 15,7 17,3 18,5 
39 13,0 13,5 15,8 17,3 18,6 
40 13,0 13,5 15,9 17,4 18,6 
41 13,1 13,6 15,9 17,5 18,7 
42 13,1 13,6 16,0 17,5 18,8 
43 13,1 13,6 16,0 17,6 18,9 
44 13,2 13,7 16,1 17,6 18,9 
45 13,2 13,7 16,1 17,7 19,0 
46 13,2 13,7 16,1 17,8 19,1 
47 13,2 13,8 16,2 17,8 19,2 
32 
 
48 13,3 13,8 16,2 17,9 19,2 
49 13,3 13,8 16,3 17,9 19,3 
50 13,3 13,9 16,3 18,0 19,4 
51 13,4 13,9 16,4 18,1 19,5 
52 13,4 13,9 16,4 18,1 19,5 
53 13,4 14,0 16,5 18,2 19,6 
54 13,4 14,0 16,6 18,3 19,7 
55 13,5 14,0 16,6 18,3 19,8 
56 13,5 14,0 16,7 18,4 19,8 
57 13,5 14,1 16,7 18,4 19,9 
58 13,6 14,1 16,8 18,5 20,0 
59 13,6 14,1 16,8 18,5 20,1 
60 13,6 14,2 16,9 18,6 20,1 
 
 
33 
 
Tabela 4 - Perímetro Braquial (cm) por idade, expresso em percentis, para meninos com 
menos de 5 anos. 
Idade 
(meses) 
 P1 P3 P50 P85 P97 
03 11,3 11,7 13,5 14,6 15,5 
04 11,5 11,9 13,8 14,9 15,9 
05 11,7 12,2 14,1 15,2 16,2 
06 11,9 12,3 14,2 15,4 16,4 
07 12,0 12,4 14,4 15,5 16,5 
08 12,1 12,5 14,5 15,6 16,7 
09 12,1 12,5 14,5 15,7 16,7 
10 12,2 12,6 14,6 15,8 16,8 
11 12,2 12,6 14,6 15,8 16,9 
12 12,2 12,7 14,6 15,9 16,9 
13 12,2 12,7 14,7 15,9 16,9 
14 12,3 12,7 14,7 15,9 17,0 
15 12,3 12,7 14,7 16,0 17,0 
16 12,3 12,8 14,8 16,0 17,1 
17 12,4 12,8 14,8 16,0 17,1 
18 12,4 12,8 14,8 16,1 17,2 
19 12,4 12,9 14,9 16,1 17,2 
20 12,5 12,9 14,9 16,2 17,3 
21 12,5 13,0 15,0 16,2 17,3 
22 12,6 13,0 15,0 16,3 17,4 
23 12,6 13,1 15,1 16,4 17,5 
24 12,7 13,1 15,2 16,4 17,5 
25 12,7 13,2 15,2 16,5 17,6 
34 
 
26 12,8 13,2 15,3 16,6 17,7 
27 12,8 13,3 15,3 16,6 17,8 
28 12,9 13,3 15,4 16,7 17,8 
29 12,9 13,3 15,4 16,7 17,9 
30 12,9 13,4 15,5 16,8 18,0 
31 13,0 13,4 15,5 16,9 18,0 
32 13,0 13,5 15,6 16,9 18,1 
33 13,0 13,5 15,6 17,0 18,2 
34 13,1 13,5 15,7 17,0 18,2 
35 13,1 13,6 15,7 17,1 18,3 
36 13,1 13,6 15,7 17,1 18,3 
37 13,1 13,6 15,8 17,1 18,4 
38 13,2 13,6 15,8 17,2 18,4 
39 13,2 13,7 15,8 17,2 18,5 
40 13,2 13,7 15,9 17,3 18,5 
41 13,2 13,7 15,9 17,3 18,6 
42 13,3 13,7 15,9 17,4 18,6 
43 13,3 13,8 16,0 17,4 18,7 
44 13,3 13,8 16,0 17,4 18,7 
45 13,3 13,8 16,0 17,5 18,8 
46 13,3 13,8 16,1 17,5 18,8 
47 13,4 13,8 16,1 17,6 18,9 
48 13,4 13,9 16,1 17,6 18,9 
49 13,4 13,9 16,2 17,6 19,0 
50 13,4 13,9 16,2 17,7 19,0 
51 13,4 13,9 16,2 17,7 19,1 
52 13,5 13,9 16,3 17,8 19,1 
35 
 
53 13,5 14,0 16,3 17,8 19,2 
54 13,5 14,0 16,3 17,8 19,2 
55 13,5 14,0 16,4 17,9 19,3 
56 13,5 14,0 16,4 17,9 19,3 
57 13,6 14,1 16,4 18,0 19,4 
58 13,6 14,1 16,5 18,0 19,4 
59 13,6 14,1 16,5 18,1 19,5 
60 13,6 14,1 16,5 18,1 19,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
Avaliação Nutricional em Diferentes Situações 
 
Para as crianças com mais de cinco anos de idade, tem-se como referência a 
publicação de Frisancho. A classificação do estado nutricional é a mesma que para o 
somatório das dobras cutâneas tricipital e subescapular. 
Além dessa classificação individual das dobras cutâneas, têm-se as tabelas que 
apresentam o somatório das dobras cutâneas tricipital e subescapular, reproduzidas por 
Frisancho, que são expressas em percentis de acordo com as variáveis gênero e idade. 
A faixa de percentil considerada adequada para o somatório das dobras cutâneas é entre 
o percentil 15 e 75; valores abaixo do percentil 5 são considerados como déficit 
energético e acimado percentil 85, como excesso. Valores entre os percentis 5 e 15 são 
considerados como risco de déficit energético e, os valores entre os percentis 75 e 85, 
como risco de excesso energético. 
 
37 
 
Tabela 5 - Dobra cutânea triciptal (mm) por idade, expressa em percentis, para o gênero 
masculino, dos 5 aos 18 anos 
 
 Percentis para o gênero masculino 
 _________________________________________________________ 
Idade (anos) 5 10 15 50 75 85 90 
___________________________________________________________________________ 
5 – 5,9 5,0 6,0 6,0 8,0 10,0 11,5 13,0 
6 – 6,9 5,0 5,5 6,0 8,0 10,0 12,0 13,0 
7 – 7,9 4,5 5,0 6,0 8,0 10,5 12,5 14,0 
8 – 8,9 5,0 5,5 6,0 8,5 11,0 13,0 16,0 
9 – 9,9 5,0 5,5 6,0 9,0 12,5 15,5 17,0 
10 – 10,9 5,0 6,0 6,0 10,0 14,0 17,0 20,0 
11 – 11,9 5,0 6,0 6,5 10,0 16,0 19,5 23,0 
12 – 12,9 4,5 6,0 6,0 10,5 14,5 18,0 22,5 
13 – 13,9 4,5 5,5 5,5 9,0 13,0 17,0 20,5 
 14 – 14,9 4,0 5,0 5,0 8,5 12,515,0 18,0 
15 – 15,9 5,0 5,0 5,0 7,5 11,0 15,0 18,0 
16 – 16,9 4,0 5,0 5,1 8,0 12,0 14,0 17,0 
17 – 17,9 4,0 5,0 5,0 7,0 11,0 13,5 16,0 
18 – 18,9 4,0 5,0 5,5 10,0 14,5 17,5 20,0 
Adaptado de Frisancho. 
 
38 
 
Tabela 6 – Dobra cutânea tricipital (mm) por idade, expressa em percentis, para o gênero 
feminino, dos 5 aos 18 anos 
 Percentis para o gênero feminino 
 _________________________________________________________ 
Idade (anos) 5 10 15 50 75 85 90 
___________________________________________________________________________ 
5 – 5,9 5,5 7,0 7,0 10,0 12,0 13,5 15,0 
6 – 6,9 6,0 6,5 7,0 10,0 12,0 13,0 15,0 
7 – 7,9 6,0 7,0 7,0 10,5 12,5 15,0 16,0 
8 – 8,9 6,0 7,0 7,5 11,0 14,5 17,0 18,0 
9 – 9,9 6,5 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,0 
10 – 10,9 7,0 8,0 8,0 12,5 17,5 20,0 22,5 
11 – 11,9 7,0 8,0 8,5 13,0 18,0 21,5 24,0 
12 – 12,9 7,0 8,0 9,0 14,0 18,5 21,5 24,0 
13 – 13,9 7,0 8,0 9,0 15,0 20,0 24,0 25,0 
14 – 14,9 8,0 9,0 10,0 16,0 21,0 23,5 26,5 
15 – 15,9 8,0 9,5 10,5 16,5 20,5 23,0 26,0 
16 – 16,9 10,5 11,5 12,0 18,0 23,0 26,0 29,0 
17 – 17,9 9,0 10,0 12,0 18,0 24,0 26,5 29,0 
18 – 18,9 9,0 11,0 12,0 18,5 24,5 28,5 31,0 
Adaptado de Frisancho 
 
39 
 
Tabela 7 - Dobra cutânea subescapular (mm) por idade, expressa em percentis para o 
gênero masculino dos 5 aos 18 anos 
 _____________________________________________________________________________ 
Percentis para o gênero masculino 
 __________________________________________________ 
Idade (anos) 5 10 15 50 75 85 90 
 ____________________________________________________________________________ 
5 – 5,9 3,0 3,5 4,0 5,0 5,5 6,5 7,0 
6 – 6,9 3,0 3,5 3,5 4,5 5,5 6,5 8,0 
7 – 7,9 3,0 3,5 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 
8 – 8,9 3,0 3,5 4,0 5,0 6,0 7,5 9,0 
9 – 9,9 3,0 3,5 4,0 5,0 7,0 9,5 12,0 
10 – 10,9 3,5 4,0 4,0 6,0 8,0 11,0 14,0 
11 – 11,9 4,0 4,0 4,0 6,0 9,0 15,0 18,5 
12 – 12,9 4,0 4,0 4,5 6,0 9,5 15,0 19,0 
13 – 13,9 4,0 4,0 5,0 6,5 9,0 13,0 17,0 
14 – 14,9 4,0 5,0 5,0 7,0 9,0 12,0 15,5 
15 – 15,9 5,0 5,0 5,5 7,0 10,0 13,0 16,0 
16 – 16,9 5,0 6,0 6,0 8,0 11,0 14,0 16,0 
17 – 17,9 5,0 6,0 6,0 8,0 11,0 14,0 17,0 
18 – 18,9 6,0 7,0 7,0 11,0 16,0 20,0 24,0 
 
 
40 
 
Tabela 8 – Dobra cutânea subescapular (mm) por idade, expressa em percentis, para o 
gênero feminino, dos 5 aos 18 anos 
 _____________________________________________________________________________ 
Percentis para o gênero feminino 
 ____________________________________________________ 
Idade (anos) 5 10 15 50 75 85 90 
 _____________________________________________________________________________ 
5 – 5,9 3,5 4,0 4,0 5,0 7,0 8,0 9,0 
6 – 6,9 3,5 4,0 4,0 5,5 7,0 8,0 10,0 
7 – 7,9 3,5 4,0 4,0 6,0 7,5 9,5 11,0 
8 – 8,9 3,5 4,0 4,0 6,0 8,0 11,5 14,5 
9 – 9,9 4,0 4,5 5,0 6,5 9,5 13,0 18,0 
10 – 10,9 4,0 4,5 5,0 7,0 11,5 16,0 19,5 
11 – 11,9 4,5 5,0 5,0 8,0 12,0 16,0 20,0 
12 – 12,9 5,0 5,5 6,0 9,0 13,0 17,0 22,0 
13 – 13,9 5,0 6,0 6,0 10,0 15,5 19,0 23,0 
14 – 14,9 6,0 6,0 7,0 10,0 16,0 20,5 25,0 
15 – 15,9 6,0 7,0 7,5 10,0 15,0 20,0 23,0 
16 – 16,9 7,0 7,5 8,0 11,5 16,5 24,0 26,0 
17 – 17,9 6,0 7,0 7,5 12,5 19,0 24,5 28,0 
18 – 18,9 6,5 7,0 8,0 13,020,0 25,5 29,0 
 
 
 
 
 
 
41 
 
Tabela 9 - Somatório das dobras cutâneas tricipital (mm) e subescapular (mm) por idade, 
expresso em percentis, para o gênero masculino, dos 5 aos 18 anos 
Idade (anos) 
Percentis para o gênero masculino 
5 10 15 50 75 85 90 
5 – 5,9 9,0 10,0 10,0 13,0 16,0 18,0 19,0 
6 – 6,9 8,0 9,0 10,0 13,0 15,2 18,0 20,0 
7 – 7,9 8,5 9,0 9,5 13,0 16,0 19,5 23,0 
8 – 8,9 8,5 9,0 10,0 13,5 17,0 20,0 24,5 
9 – 9,9 8,5 9,5 10,0 14,0 19,0 24,0 29,0 
10 – 10,9 9,0 10,0 11,0 15,5 22,0 27,0 33,5 
11 – 11,9 9,0 10,0 11,0 16,5 25,0 33,0 40,0 
12 – 12,9 9,0 10,0 11,0 17,0 24,0 34,0 40,5 
13 – 13,9 8,5 10,5 11,0 15,0 21,0 29,0 37,0 
14 – 14,9 9,0 10,0 11,0 15,0 22,0 27,0 33,0 
15 – 15,9 10,0 10,5 11,0 15,0 21,0 27,0 32,5 
16 – 16,9 10,0 11,5 12,0 16,0 22,5 27,5 33,5 
17 – 17,9 10,0 11,0 12,0 16,0 22,0 27,0 31,5 
18 – 18,9 11,0 12,0 13,5 21,0 30,0 37,0 41,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Tabela 10 - Somatório das dobras cutâneas tricipital (mm) e subescapular (mm) por idade, 
expresso em percentis, para o gênero feminino, dos 5 aos 18 anos 
Idade em 
anos 
 P5 P10 P15 P50 P75 P85 P90 
5 – 5,9 10,0 11,0 11,5 15,0 18,5 21,0 24,0 
6 – 6,9 10,0 10,5 11,0 15,5 18,5 21,0 23,5 
7 – 7,9 10,0 11,0 12,0 16,0 20,0 23,0 26,0 
8 – 8,9 10,5 11,0 12,0 17,0 22,5 28,5 31,0 
9 – 9,9 11,0 12,0 12,5 19,0 25,5 30,0 39,0 
10 – 10,9 12,0 12,5 13,0 20,0 28,5 34,5 40,5 
11 – 11,9 12,0 13,5 14,5 22,0 30,0 37,0 42,0 
12 – 12,9 13,0 14,0 15,0 23,0 31,0 37,0 44,0 
13 – 13,9 12,5 14,0 15,5 24,5 35,5 43,0 47,5 
14 – 14,9 14,5 16,0 17,5 26,0 37,0 44,5 48,5 
15 – 15,9 15,0 17,0 18,0 26,5 34,5 42,5 48,5 
16 – 16,9 20,0 21,5 30,0 39,5 47,0 53,5 
17 – 17,9 17,5 18,5 20,0 31,0 42,0 49,0 55,5 
18 – 18,9 16,7 19,0 21,0 32,0 44,0 52,0 58,5 
 
 
43 
 
Tabela 11 - Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentil, para meninos e meninas 
entre 5 e 10 anos de idade 
Idades (anos) 
Percentis para meninos 
 
Percentis para meninas 
5 15 50 75 85 90 5 15 50 75 85 90 
 5 – 5,9 15,5 16,1 17,5 18,5 19,1 19,5 15,2 16,1 17,5 18,5 19,4 20,0 
 6 – 6,9 15,8 16,5 18,0 19,1 19,8 20,7 15,7 16,5 17,8 19,0 19,9 20,5 
 7 – 7,9 16,1 17,0 18,7 20,0 21,0 21,8 16,4 17,0 18,6 20,1 20,9 21,6 
 8 – 8,9 16,5 17,5 19,2 20,5 21,6 22,6 16,7 17,6 19,5 21,2 22,2 23,2 
 9 – 9,9 17,5 18,4 20,1 21,8 23,2 24,5 17,6 18,6 20,6 22,2 23,8 25,0 
 10 18,1 19,1 21,1 23,1 24,8 26,0 17,8 18,9 21,2 23,4 25,0 26,1 
 
Tabela 12 - Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentil, para meninos entre 10,1 
e 18,9 anos de idade 
 Percentis para meninos 
Idade (anos) 5 10 25 50 75 85 90 
10,1 – 10,9 18,1 18,4 19,6 21,0 23,1 26,2 27,4 
11 – 11,9 18,6 19,0 20,2 22,3 24,4 26,1 28,0 
12 – 12,9 19,3 20,0 21,4 23,2 25,4 28,2 30,3 
13 – 13,9 19,4 21,1 22,8 24,7 26,3 28,6 30,1 
14 – 14,9 22,0 22,6 23,7 25,3 28,3 30,3 32,2 
15 – 15,9 22,2 22,9 24,4 26,4 28,4 31,1 32,0 
16 – 16,9 24,4 24,8 26,2 27,8 30,3 32,4 34,3 
17 – 17,9 24,6 25,3 26,7 28,5 30,8 33,6 34,7 
18 – 18,9 24,5 26,0 27,6 29,7 32,1 35,3 37,9 
 
Tabela 13 - Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentil, para meninas entre 10,1 
e 18,9 anos de idade 
 Percentis para meninas 
Idade (anos) 5 10 25 50 75 85 90 
10,1 – 10,9 17,4 18,2 19,3 21,0 22,8 25,1 26,5 
11 – 11,9 18,5 19,4 20,8 22,4 24,8 27,6 30,3 
12 – 12,9 19,4 20,3 21,6 23,7 25,6 28,2 29,4 
13 – 13,9 20,3 21,1 22,3 24,3 27,1 30,1 33,8 
14 – 14,9 21,4 22,3 23,7 25,2 27,2 30,4 32,2 
15 – 15,9 20,8 22,1 23,9 25,4 27,9 30,0 32,2 
16 – 16,9 21,8 22,4 24,1 25,8 28,3 31,8 33,4 
17 – 17,9 22,0 22,7 24,1 26,4 29,5 32,4 35,0 
18 – 18,9 22,2 22,7 25,1 26,8 28,1 31,2 32,5 
 
 
44 
 
Tabela 14 - Percentis da circunferência muscular do braço (cm) por idade, em indivíduos do 
gênero feminino de 9 a 18 anos 
 
 Percentis 
Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95 
9,0- 9,99 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8 
10,0 - 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7 
11,0 - 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3 
12,0 - 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0 
13,0 - 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0 
14,0 - 14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7 
15,0 - 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4 
16,0 - 16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9 
17,0 - 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7 
18,0 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5 
 
 
 
Tabela 15 - Percentis da circunferência muscular do braço (cm) por idade, em indivíduos do 
gênero masculino de 9 a 18 anos 
 
 Percentis 
Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95 
9,0- 9,99 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2 
10,0 - 10,9 15,6 
 
16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1 
11,0 - 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0 
12,0 - 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1 
13,0 - 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5 
14,0 - 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4 
15,0 - 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2 
16,0 - 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6 
17,0 - 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2 
18,0 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4

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