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Leucócitos, Plaquetas e Sistemas Excretores

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Biologia
Leucócitos – são divididos em:
Granulócitos: possuem grânulos em seu citoplasma, com substancias identificadas por corantes.
Acidófilos: com afinidade por corantes ácidos.
Basófilos: com afinidade por corantes básicos.
Neutrófilos: com afinidade por corantes neutros.
Agranulócitos: não possuem grânulos no citoplasma.
Linfócitos: produtores de anticorpos
Monócitos: existem os Macrófagos – células maiores, que se deslocam pelos órgãos englobando e destruindo bactérias e corpos estranhos, por fagocitose.
Leucocitose: aumento do nº de leucócitos, por infecção.
Leucopenia: redução do nº de leucócitos, tornando o individuo susceptível a infecções.
Leucemia: câncer na medula óssea levando a produção exagerada de leucócitos, tendo como consequência a redução do nº das hemácias. Pode levar a morte ou pode ser tratado com transplante de medula óssea.
Plaquetas: fragmentos celulares formados à partir das células tronco da medula óssea vermelha, contendo substancias capazes de desencadear a coagulação do sangue, contendo uma hemorragia.
O sangue não coagula na circulação, graças a HEPARINA – substancia produzida por células do fígado, que age como nosso anticoagulante natural. Falhas na heparina podem formar pequenos coágulos ou trombus, causando a trombose: obstrução de vasos sanguíneos impedindo que o O2 e nutrientes cheguem aos tecidos por eles irrigados, causando morte e gangrena.
- Em nós, o sangue circula no interior de vasos (são muito finos). Num ferimento, alguns deles são seccionados, ocorrendo o sangramento. Se for pequeno, ocorrerá a vasoconstrição (contração dos vasos), estancando o ferimento, mas, se o ferimento for maior, ocorrerá uma reação em cadeia, formando um coágulo, que irá parar o sangramento.
No ferimento sangrando, as plaquetas se rompem, liberando a tromboblastina, substancia que inibe a ação anticoagulante da heparina; e, na presença de íons Ca++, transforma a protrombina (proteína inativa do sangue) em trombina, que por sua vez, converte o fibrinogênio (proteína insolúvel do plasma) em fibrina – proteína fibrosa e pegajosa, que se aderem, formando uma espécie de rede, na qual ficam presos os glóbulos sanguíneos, que estancam o sangramento.
Hemofilia – doença genética, determinada por um gene recessivo ligado ao sexo – localizado no cromossomo X, que atua: em hemizigose nos homens (só tem um X) e em homozigose nas mulheres, que tem dois cromossomos. O individuo hemofílico se torna incapaz de coagular o sangue: em qualquer ferimento, seu sangue sairá sem parar.
Mecanismo de Coagulação
Vasos Sanguíneos
Artérias: são vasos que saem do coração. Suportam maior pressão por isso tem a camada muscular mais grossa; são profundas e pulsantes.
A medida em que se afastam do coração, as artérias se ramificam e reduzem o diâmetro, formando arteríolas cada vez mais finas, até constituir os capilares arteriais, nos tecidos, onde ocorrem as trocas de substancias.
Ex: Artérias Pulmonares – levam sangue venoso aos pulmões.
 Artéria Aorta – leva sangue arterial para todo o corpo.
Veias: vasos que chegam ao coração, possuem camada muscular mais fina, são superficiais, não pulsam e possuem válvulas que evitam o refluxo do sangue entre duas contrações.
Os capilares venosos se unem formando vênulas, que formarão as veias da circulação de retorno. 
Ex: Veias Pulmonares – levam o sangue arterial dos pulmões ao coração.
 Veias Cavas (superior e inferior) - trazem o sangue venoso do corpo ao coração.
Sistemas Excretores
Homeostase: capacidade de o animal manter o meio interno sempre constante, independente das alterações que possam ocorrer no ambiente onde vive. Mantém a temperatura do corpo, quantidade de água, íons, glicose, etc. eliminando os resíduos que são gerados nas atividades vitais, como CO2, urina, suor, fezes, etc. 
Os resíduos nitrogenados, que são gerados a partir do metabolismo dos aminoácidos e proteínas, são os mais tóxicos e devem ser eliminados com rapidez e eficiência. A forma de eliminação depende da disponibilidade que o animal tem em seu ambiente. 
Aminoácido Amina Amônia
De acordo com a disponibilidade de água que o animal possui, ele pode ser classificado quanto a eliminação dos resíduos nitrogenados em:
Amoniotélicos: eliminam a amônia – a substância nitrogenada residual mais tóxica e a mais solúvel; eliminada com muita água. Típica de animais aquáticos, como: invertebrados, osteícties e larvas de anfíbios.
Ureotélicos: eliminam uréia - composta nitrogenado menos tóxico, mas ainda eliminado com muita água; típica de animais com disponibilidade mediana de água, como os anfíbios adultos e mamíferos.
A uréia é formada pela reação de 2 moléculas de amônia com uma de Gás Carbônico. Pode ser armazenada na bexiga urinária.
Amônia + Gás Carbônico + Amônia Uréia + Água
Uricotélicos: eliminam o ácido úrico – resíduos nitrogenado menos tóxico e o menos solúvel, eliminado com grande economia de água sob forma pastosa, junto com as fezes. Típica de animais terrestres com pouca disponibilidade de água, como: insetos, répteis e aves.
Para transformar a amônia (produzida em todas as células) em compostos de moléculas maiores e menos tóxicas (uréia e ácido úrico) o animal gasta energia, mas economiza água. 
Nós podemos ter pequena quantidade de ácido úrico no sangue. O excesso pode se precipitar na forma de cristais insolúveis de uratos causando gota (nas articulações) ou cálculos renais (pedras nos rins).
Evolução dos Sistemas Excretores
Vacúolos Pulsáteis: dos protozoários de água doce. Contraem periodicamente, eliminando o excesso de água que for absorvido por osmose (eles são mais concentrados que o meio).
Difusão: ocorre nos organismos simples como protozoários, poríferos e cnidários, que eliminam seus resíduos metabólicos por diferença de concentração.
Células Flama – dos platelmintos – eliminam os resíduos para canalículos que os levam do exterior.
Tubos em II – dos Nematelmintos – dois tubos longitudinais, interligados na região mediana, que se abrem para o anterior, por dois orifícios, que eliminam os resíduos para fora.
Nefrídios: os Anelídeos possuem um par por segmento que eliminam os resíduos contidos no celoma de cada anel.
Tubos de Malpighi – típicos dos insetos – retiram os resíduos do celoma eliminando-os no intestino, como ácido úrico, que saem com as fezes.
Glândulas Verdes – dos crustáceos – eliminam a amônia do celoma para fora, por dois orifícios que se abrem na base das antenas.
Glândulas Coxais – dos Aracnídeos- eliminam os resíduos do celoma, como Guanina (base do DNA e RNA), por orifícios que se abrem na base do primeiro segmento (coxa) das patas.
Conjunto de Nefrídeos – dos moluscos- eliminam os resíduos do celoma para a cavidade do manto, de onde saem para o meio exterior.
Sistema Ambulacrário – existente nos equinodermos (ouriço, bolacha, estrela do mar) – são canais interligados ao celoma, por onde circula a água, eliminando os resíduos para o exterior. *também atua na respiração.
Rins: estruturas típicas dos vertebrados, são órgãos que filtram o sangue, deles retirando os resíduos metabólicos nitrogenados. Cada célula produz amônia, que dependendo da disponibilidade de água do animal, poderá ser eliminada ou transformada no fígado em outros compostos menos tóxicos que são eliminados com economia de água.
Amônia: peixes osteícties e larvas dos anfíbios;
Uréia: peixes condricties, anfíbios adultos e mamíferos;
Ácido úrico: reptéis e aves.
 Sistema Urinário Humano
Constituído pelos rins e vias urinárias.
Rins
São dois órgãos localizados abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, com cerca de 10 cm.
Os rins filtram o sangue sob pressão, por isso possuem uma camada fibrosa externa muito resistente. O sangue entra nos rins, sob pressão pelas artérias renais, é filtrado e sai pelas veias renais.
No córtex (região externa) estão os milhões de néfrons – unidades de filtração do sangue e formação da urina – nas pirâmides renais.
Uretéres – conduzem a urinaaté a bexiga.
Bexiga – bolsa que armazena a urina, temporariamente, graças a contração do esfíncter vesical – anel de musculatura lisa, que controla a saída da urina.
Uretra – escoa a urina para o exterior, quando há o relaxamento do esfíncter vesical.
O sangue entra na cápsula de Bowman do néfrono pela arteríola aferente, que no seu interior se enrola formando o glomérulo de Malpighi, é filtrado e sai pela arteríola eferente. 
No interior do glomérulo, sob, pressão, parte do plasma sai da circulação, constituindo o filtrado glomerular, que contém íons, moléculas pequenas (glicose, aminoácidos, etc) e muita água.
A medida em que o filtrado passa pelos túbulos do néfron (túbulos contorcidos proximais, alça de Henle e Tubulos contorcidos distais) ocorre intensa reabsorção das substancias úteis: nutrientes e íons por transporte ativo (gasto de energia) e água (por osmose), concentrando os resíduos, que são eliminados na urina.
Diariamente formam-se 180L de filtrado, ocorrendo a reabsorção de 99% deste volume, para formar 1,5 – 2,0L de urina.
Controle da Diorese
Hormônio Antidiurético (ADH): produzido no lobo posterior da hipófise (neuro-hipófise) – glândula endócrina situada atrás do nariz, acima do céu da boca e abaixo do cérebro – promove a reabsorção de água nos túbulos dos néfrons.
Quando o indivíduo está com sede, este hormônio reabsorve mais água, aumentando a concentração dos resíduos na urina, que se torna mais amarela e com mais uréia.
Se o indivíduo tomar muita água, há a inibição do ADH e o indivíduo urina mais.
Bebidas alcoólicas inibem o ADH, por isso o indivíduo urina muito e depois sente necessidade de repor água no organismo (=resseca).
*Diabete Insípido: deficiência na produção do ADH; o indivíduo perde muito líquido na urina e sente muita sede.
2) Fator Natriurético Atrial: produzido no átrio direito do coração. Este hormônio promove a vasodilatação da arteríola aferente e a vasoconstrição da arteríola eferente, assim determina o aumento da pressão interna na cápsula de Bowman, aumentando o volume do filtrado glomerular e o indivíduo urina mais.
3) Aldosterona: hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (=adrenais), controla o metabolismo do sódio no sangue.
O indivíduo hipertenso não pode consumir alimentos salgados, pois a aldosterona reabsorve o sódio filtrado, aumentando a concentração do sangue nos capilares dos néfrons; por osmose há maior reabsorção de água, aumentando mais a pressão sanguínea do indivíduo.
Formação da Urina
Nos néfrons ocorrem: filtração do sangue, reabsorção das substâncias úteis e excreção da uréia.
Primeiro ocorre: Filtração Glomerular, feita sob pressão, no interior da Cápsula de Bowman.
Depois há a Reabsorção Tubular – as substancias úteis retornam à circulação.
Finalmente há a Excreção Tubular – eliminação dos resíduos metabólicos, principalmente uréia.
URINA = F.G. – R.T. + E.T.
Sistemas Integradores
Promovem o controle funcional de todos os sistemas vitais do organismo, além de receber os estímulos do meio (através dos órgãos dos sentidos), processá-los e reagir (ou não) a eles, posicionando e adaptando o organismo ao meio onde vive: Constituído por:
Sistema Nervoso: apresenta reações rápidas conduzindo os estímulos e reações através de impulsos elétricos, com grande gasto de energia.
Sistema Endócrino: representado por glândulas produtoras de hormônios: substâncias que são levadas pelo sangue, atuando especificamente sobre órgãos que possuem receptores para eles, controlando, estimulando ou inibindo as suas funções, de forma mais lenta, mas sem gasto de energia. 
Sistema Nervoso
Tem por unidade fundamental o neurônio ou célula nervosa, que possui um centro celular de forma estrelada, contendo citoplasma, núcleo e organelas, de onde saem prolongamentos: dentritos- curtos e numerosos e Axônio – único e longo. A célula é longa em forma de fibra. A fibra pode ser:
-Mielinizadas: envolvida por bainha de mielina -formada por células de Schwan, que conduzem os estímulos mais rapidamente, por corrente “saltatória”, os impulsos elétricos “saltam” de um nódulo de Runvier para outro.
-Amielínica – sem a bainha, conduzem os estímulos com menor velocidade.
Propriedades da Fibra
Limiar de Excitação – intensidade mínima de estímulo, capaz de provocar uma resposta (despolarização).
Lei do “Tudo ou Nada” – atingindo o limiar, a fibra reage com toda intensidade. Estímulos maiores provocarão a mesma resposta.
Efeito de Recrutamento – respostas mais intensas envolvem maior numero de neurônios.
Sentido do estímulo – sempre dos dentritos para o axônio em qualquer nervo (sensitivos, motores ou mistos).
Impulso Nervoso
Tem natureza eletroquímica e é elétrico, percorrendo a fibra rapidamente, gerado por diferença de concentração dos íons: Na+ e K+ dentro e fora da fibra, ao longo da membrana.
A diferença de concentração é obtida pela Bomba de Na e K que, por Transporte Ativo, com gasto de energia, elimina os íons Na+ para fora e aumenta a permeabilidade da membrana ao L+, que entra, isto associado a presença de ânions orgânicos no interior da fibra determina a Polarização da Membrana, que fica (+) fora (-) dentro. Esta diferença gera uma diferença de potencial de -70mV e é conhecida como Potencial de Repouso – deixando a fibra pronta para reagir.
- Despolarização da Fibra
Quando a fibra recebe um estímulo que atinja o limiar de excitação ela reage sofrendo despolarização: os íons Na+ entram rapidamente na fibra, ao mesmo tempo em que os K+ atravessam a membrana e saem, invertendo a polaridade da fibra (+ dentro e – fora), gerando um impulso elétrico que percorre rapidamente a fibra, levando o estímulo nervoso. Gera uma diferença de potencial de 40 mV, conhecida como Potencial de Ação.
- Repolarização da Fibra
Passado o impulso, para que a fibra possa receber novo estímulo ela deve repolarizar.
Então entra em ação a Bomba de Na e K que, por transporte ativo expulsa os íons Na+ para fora, aumentando muito a permeabilidade da membrana aos íons K+, que entram na fibra, reestabelecendo a polaridade (+)fora e (-) dentro e o Potencial de Repouso.
O tempo necessário à repolarização da fibra, conhecido como Período Refratário, durante o qual a fibra não reage a novo estímulo é de milésimos de segundo.
Sistema Nervoso Central
É um Centro que recebe as informações de funcionamento de todos os órgãos do corpo e os estímulos do ambiente (através dos órgãos dos sentidos), processa todos estes dados e reage a eles, controlando o funcionamento dos órgãos e posicionando o indivíduo as variações ocorridas no ambiente onde vive.
Possui dois tipos de substâncias:
-Cinzenta: constituída, principalmente pelos centros celulares dos neurônios.
-Branca: formada pelos prolongamentos (dentritos e axônios) dos neurônios.
O S.N.C. é constituído por:
1.Encéfalo
Protegido pelos resistentes ossos da caixa craniana, possui a córtex (região externa) contendo substância cinzenta e a região interna com substância branca.
É formado por:
Cérebro
Ocupa o maior volume da caixa craniada possui, nos mamíferos, a córtex ampliada por: dobras, giros e circunvoluções que dão a estes animais maior capacidade a comportamento mais complexo.
Na córtex cerebral estão os centros interpretadores dos sentidos, que reagem aos estímulos relevantes do meio, transformando-os em sensações (ou não); é a sede da inteligência, raciocínio, memória, correlações, sentimentos e emoções, além de controlar a maioria do funcionamento dos órgãos.
Ao encéfalo estão conectados 12 pares de nervos (sensitivos, motores e mistos) cranianos, nos mamíferos, e 10 pares nos outros vertebrados.
Cerebelo
Localizado na região posterior do crânio, é o responsável pelo equilíbrio, postura, controle dos movimentos e coordenação motora, como habilidades manuais para escrever, desenhar, tocar um instrumento, etc.
Bulbo
Localizado entre o cérebro e a medula, controla os movimentos cardíacos e respiratórios, salivação, etc.
2.Medula
Protegida pelos ossos da coluna vertebral, dela saem33 pares de nervos, todos mistos, que se comunicam com todos os órgãos do corpo. Possui a substância cinzenta externa. É a responsável pelos nossos reflexos.
Proteção do S.N.C
Além dos ossos da caixa craniana e da coluna vertebral, o S.N.C. é protegido pelas meninges – membranas que ficam entre os órgãos e os ossos, compreendendo:
-Dura Máster – fibrosa e resistente, reveste os ossos do crânio e da coluna vertebral, evitando o atrito deles com os órgãos do S.N.C.
-Pia Máter – membrana mais fina e delicada, que envolve os órgãos do S.N.C.
-Aracnóide – rede de fibras interligadas que agem com amortecedores que evitam a percussão direta, de pancadas, nos órgãos do S.N.C. – Entre as fibras está o líquor ou líquido cefalorraquidiano que banha os órgãos do S.N.C.
**Meningite = infecção das meninges por vírus ou bactérias. É feita uma punção na espinha (-coluna) entre duas vértebras cervicais (do pescoço) e retira o líquer para exame.
Sistema Nervoso Periférico
Constituído por nervos – cordões formados pelos prolongamentos dos neurônios. Os nervos podem ser:
Sensitivos: feixes de dentritos; levam informações dos órgãos e do ambiente (órgãos do sentido) ao S.N.C.
Motores: feixes de axônios; levam ordens do S.N.C. aos órgãos efetuadores (músculos ou glândulas).
Mistos: contém dentritos e axônios e conduzem nos dois sentidos.
1.Nervos Cranianos
Relacionados com o encéfalo. São 12 pares nos mamíferos
- Sensitivos: óptico, olfativo
-Motores: motores oculares, hipoglosso (língua)
-Mistos: glossofaríngeo (língua), facial
2.Nervos Raquidianos
São 33 pares, ligados à medula. Possuem raiz dorsal (ou posterior) sensitiva e raiz ventral (ou anterior) motora.

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