Buscar

10 aula

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ADUBAÇÃO FOLIAR
Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos
Prof. Dr. Salatier Buzetti
Aluno: Lenon Henrique Lovera 
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Ilha Solteira, outubro de 2014
HISTÓRICO
1844 - Gris observou a absorção de nutrientes pelas folhas
		 
		 Fe em videira;
1874 - aplicação de chorume diluído em água em plantas de jardim na Alemanha;
HISTÓRICO
	1915, por Johnson, no Hawaii, que aplicou sulfato de ferro, em aspersões foliares, para corrigir a clorose por deficiência de ferro, em abacaxi.
1931, Chandler descobriu os sintomas de deficiência de Zinco e conseguiu corrigi-la
SOLO
HISTÓRICO
1940-45, grande impulso na absorção iônica devido a sobras de radioisótopos;
1945, Início de pesquisas com adubação foliar no Brasil, pelo IAC e pela ESALQ; 
Desde então, a adubação foliar difundiu-se.....
 HOAGLAND e BROYER (1936): raízes de cevada
 contra um gradiente de concentração
Necessidade de energia respiratória (ATP)
 HISTÓRICO - Primeiras pesquisas sobre a absorção
LUNDEGARDH, BRUSTROM, ROBERTSON (1930/50): 
Necessidade do ATP
OSTERHOUT, JACOBSON, OVERSTREET (final do séc. XIX e começo do séc. XX): 
Teoria do carregador (membrana)
 EPSTEIN (1952/53): CINÉTICA DE ABSORÇÃO
 reação enzima/substrato (CARREGADOR)
MITCHELL: TEORIA QUIMIOSMÓTICA
ATPase (membranas – ativada por íons)
HOJE: 
Teoria do carregador ATIVO (membrana)
CANAIS, POROS OU BOMBAS – ATPase ativada pelo Ca2+
Até alguns anos atrás 	 insumos “de luxo”. 
Nos últimos 5 anos 	 cresceu + de 20% ao ano
				
					maior profissionalismo da agricultura, aliado ao 					avanço de plantio sobre as áreas menos férteis. 
Culturas - desses fertilizantes
Mn, Zn, B, Ca, Mo como matéria-prima.
 estímulo
 PRODUTOR DESCAPITALIZADO, esses nutrientes são os primeiros
 a serem cortados da lista de insumos, 
visando redução de custo.
HISTÓRICO
7
Introdução
LEI DO MINÍMO
8
INTRODUÇÃO
A adubação foliar  fornecimento de nutrientes às plantas 
Utilizados PRINCIPALMENTE os micronutrientes  Porque? 
Os macronutrientes também são usados....
Introdução
10
Introdução
ADUBAÇÃO FOLIAR
PRODUTIVIDADE
 DOSAGENS
 $ DE FERTILIZANTES
11
O QUÊ? Qual M está faltando
QUANTO? Que quantidade aplicar
QUANDO? Épocas de aplicação
COM QUE? Qual a fonte do M
EFEITO QUALIDADE? Nutritiva, industrial, comercial
EFEITO AMBIENTE? Poluição da água
PAGARÁ? Efeito no bolso do produtor
 
ADUBAR
12
TOMADA DE DECISÃO
ANÁLISE DE SOLO
ANÁLISE DA FOLHA
HISTÓRICO DA ÁREA
PLANEJAMENTO
 Diagnose visual durante a safra
correção
13
Vantagens da Adubação foliar
1) Dosagem Precisa
2) Maior uniformidade na aplicação
3) Redução da mão-de-obra
4) Maior autonomia dos equipamentos
5) Versatilidade na adubação
6) Fácil armazenamento
ABSORÇÃO FOLIAR
Transporte Ativo
ABSORÇÃO FOLIAR
ABSORÇÃO FOLIAR
1. ABSORÇÃO PASSIVA
1.1 Difusão Simples
	Íons e moléculas  apoplasto e Simplasto
	Velocidade de difusão  Tamanho das partículas
1.2 Difusão Facilitada
	Translocação  Gradiente de concentração
	Auxílio por substâncias da própria membrana (EX: saponificação 		de ácido graxos)
1.3 Difusão de Donnan
	Equilíbrio de cargas  concentrações diferentes
	Z- em um dos lados
ABSORÇÃO FOLIAR
ABSORÇÃO ATIVA
Absorção propriamente dita  entrada no Simplasto
Contra o gradiente de concentração  energia metabólica
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Conhecimento
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
1) Fatores inerentes a folha
2) Fatores inerentes aos nutrientes
3) Fatores inerentes às soluções pulverizantes
4) Fatores externos
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores inerentes a folha
1.1) Estrutura
	Cutículas finas, muitos estômatos, elevado numero de ectodesmas, bainhas nervurais formado de células de paredes delgadas.
	 Cutículas espessas, poucos estômatos e ectodesmas, alta pilosidade.
			
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores inerentes a folha
1.1) Estrutura
			
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores inerentes a folha
1.1) Estrutura
	
Fonte: Rosolem, 2002
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores inerentes a folha
1.2) Composição química
Ceras e a cutina  lipoidal (-OH e –COOH)
Quanto dificulta......
		 triterpenóides - hidrorepelentes
Ceras
		 ésteres – hidroafins 
Folha
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores inerentes a folha
1.3) Idade da Folha
Absorção de nutrientes em folhas novas
	
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
2) Fatores inerentes aos nutrientes
1.1) Mobilidade
Móveis – Simplasto
Parcialmente móveis – Do mesmo modo
Imóveis – Rápida saturação
			
NUTRIENTE
TEMPO PARA ABSORÇÃO DE 50%
MOBILIDADE
Nitrogênio(Ureia)
0,5 a 2 horas
MuitoAlta
Potássio
10 a 24 horas
Muito Alta
Cálcio
10 a 24 horas
Muito Baixa
Magnésio
10 a 24 horas
Muito Baixa
Manganês
1 a 2 dias
Moderada
Zinco
1 a 2 dias
Moderada
Cloro
1 a 4 dias
Alta
Fósforo
5 a 10 dias
Alta
Enxofre
5 a 10 dias
Alta
Ferro
10 a20 dias
Baixa
Molibdênio
10 a 20 dias
Baixa
MOBILIDADE NUTRIENTES VIA FOLIAR
Fonte: Halliday, 1961; Jyung Wittwer, 1963; Wittwer, Bukovac e Tukey, 1962
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
2) Fatores inerentes aos nutrientes
1.2) Metabolização
	 Diminuição da translocação – Simplasto
Incorporação do nutrientes
Ex: Magnésio na clorofila
	 N incorporado ao ácido indol-3-acético(AIA)
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
2) Fatores inerentes aos nutrientes
1.3) Interações de nutrientes
Antagônicas - inibição
	Ex: (NH4)2SO4 e de NH4NO3 Mn e B 
	 Superfosfato triplo 
 					 	Mn e Fe Cu
Sinérgicas - intensifica
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
 Fonte: Adaptado de GARCIA & SALGADO (1981).
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
3) Fatores inerentes às soluções Pulverizantes
1.1) Solubilidade dos nutrientes
										
					 
					Conhecimento da solubilidade
					 
					 
COMPATIBILIDADE ENTRE VÁRIOS FERTILIZANTES
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
3) Fatores inerentes às soluções Pulverizantes
1.3) Surfatantes
Pequenas quantidades - Tensões
Podem ser:
	Iônicos – dissociam-se em água
	Não iônicos
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
3) Fatores inerentes às soluções Pulverizantes
1.3) Surfatantes
Distinguem-se em:
	Espalhantes – Rompe a tensão superficial
	Molhantes – aumento da adesão molecular água-cutícula	
	Adesivos – forma uma película protetora
	Humectantes – dificulta a evaporação da água
	Dispersantes – estabilizadores de suspensões sólidas 
	Emulsionantes - separa gotícula de óleo
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
3) Fatores inerentes às soluções Pulverizantes
1.4) Efeitos do pH
Depende do nutriente e do íon acompanhante
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
4) Fatores externos
1.1) Disponibilidade de Água no solo
	Mantém turgidas e bem hidratadas as cutículas
	Por isso não fazer....
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
4) Fatores externos
1.2) Umidade atmosférica
Mantém a cutícula hidratada
Princípio da lavagem....
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
4) Fatores externos
1.3) Luz
Absorção iônica
Na ausência de luz.....
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
4) Fatores externos
1.3) Luz
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
4) Fatores externos
1.4) Modo de aplicação das pulverizações foliares
			
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Quelatização
A palavra "quelatos" vem do grego "chele" que significa "garra"
POR QUE A QUELATIZAÇÃO EM FERTILIZANTES FOLIARES?
Tornar as formulações estáveis (eliminação da reatividade dos nutrientesmetálicos em solução)
Facilitar a entrada dos nutrientes pela cutícula e paredes celulares através das eliminação da carga elétrica positiva(reatividade);
Quelatização significa: absorção maior e mais rápida;
Proteção dos nutrientes que caem no solo: os elementos quelatizados ficam na solução do solo.
43
Mecanismo de Ação
44
Os nutrientes que podem ser quelatizados são:
Cálcio, Magnésio, Zinco, Manganês, Ferro, Cobre e Cobalto 
Os principais quelatos utilizados na agricultura são:
EDTA 
HEEDTA
DTPA 
Lignosulfonato - Natural 
45
Algumas vantagens da utilização de nutrientes quelatizados:
Um fertilizante quelatizado é 8 X mais eficiente para o Mn e 5 X mais eficiente para o Zn em relação aos sais solúveis. 
↓ as reações químicas que afetam a solubilidade dos nutrientes. 
↑ a estabilidade dos defensivos devido o pH baixo (lignosulfonato). 
São compatíveis com a maioria dos inseticidas e fungicidas, podendo ser aplicados conjuntamente (menor custo de aplicação). 
Fácil aplicação, não provocando danos nos equipamentos e nas plantas.		
46
Categorias de adubos foliares 
1- ADUBOS QUÍMICOS: fornecem macro e/ou micronutrientes (mais fornecidos pela adubação foliar, pois são exigidos em pequenas doses pelas plantas) 
2- ADUBOS ORGÂNICOS: destaque para os originários de húmus-de-minhoca;
3- AMINOÁCIDOS: grupo de produtos mais modernos e largamente usado em cultivos de hortaliças e flores; 
4- ADUBOS NATURAIS: geralmente sub-produtos de outras plantas, como o sub-produto da mandioca, denominado de "manipueira" líquido liberado por ocasião da prensagem da massa da raiz da mandioca.
47
Tipos de adubação foliar 
I - Adubação Foliar Preventiva: mais utilizada e a de resultados menos comprovados. 
Exemplo: Boro nas culturas do repolho, couve-flor, brócolis e KCl para prevenir os danos causados pelas geadas
II - Adubação Foliar Corretiva: aplicação de nutrientes para corrigir uma ou mais deficiências nutricionais em determinados momentos da cultura
Exemplo: mais efetiva para culturas perenes
II - Adubação Foliar Substitutiva: substitui a adubação via solo
Exemplo: micronutrientes
48
Tipos de adubação foliar 
IV - Adubação Foliar Complementar: visando complementar o fornecimento de adubos aplicados via sistema radicular (via solo ou água), empregada quando determinada cultura apresenta exigência elevada de um nutriente específico. 
	Exemplo: Boro nas culturas do Repolho e Mamão
V - Adubação Foliar Suplementar no estádio reprodutivo: aplicação na fase de enchimento de grãos 
 Exemplo: soja (N,P,K e S)
49
A adubação foliar tem interesse nos seguintes casos principalmente:
Macronutrientes: são usados para complementar e nunca para substituir os elementos fornecidos via solo. Em geral emprega-se para suprir uma deficiência eventual ou em condições especiais, quando a aplicação no solo está muito difícil. 
Micronutrientes: exceção feita para o boro em culturas perenes, pode-se corrigir uma deficiência mais prontamente pela aplicação foliar do que pelo fornecimento no solo.
50
NITROGÊNIO
O nitrogênio  mais demandado pelos vegetais. 
- Parte do N requerido pelas culturas pode ser suprida pelo solo!!!
PARTICIPA:
Constituinte das proteínas
Compostos orgânicos, tendo papel fundamental no metabolismo vegetal.
Estrutura e funções nas células; 
Para todas as reações enzimáticas nos vegetais, faz parte da molécula de clorofila (fotossíntese), 
Componente das vitaminas biotina, tiamina, niacina, riboflavina, etc,
Atua na produção e uso de carboidratos.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADUBAÇÃO FOLIAR
3) Fatores inerentes às soluções Pulverizantes
1.2) Concentração da calda pulverizante
Depende: Planta
		 Sais na calda
			
CARVALHO et al., 2001
NITROGÊNIO
DEFICIÊNCIA:
Paralisação do crescimento;
Amarelecimento generalizado das folhas velhas devido à alta redistribuição do elemento;
Baixos níveis de proteínas nas sementes e nas partes vegetativas.
restrição no crescimento da planta  Sútil
Deficiências moderadas de N causam mudanças na cor das folhas para o verde claro ou amarelado. 
Sintomas severos incluem necrose (morte do tecido), começando nas pontas das folhas mais velhas, com o desenvolvimento de padrões em forma de V pela nervura central em direção a base da folha
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
O fósforo  menores quantidades
FUNÇÃO:
- Interfere nos processos de fotossíntese, 
respiração, 
- Armazenamento e transferência de energia, divisão celular, crescimento das células. 
Contribui para o crescimento prematuro das raízes, qualidade de frutas, verduras, grãos e formação das sementes. 
Plantas quando jovens  Absorvem
FÓSFORO
DEFICIÊNCIA:
- Desenvolvimentos de toda planta, 
- Folhas velhas (com arroxeado característico), devido a propriedade de mobilidade do P dos tecidos velhos para os mais novos. 
- Ocorrência de número reduzido de frutos e sementes e atraso no florescimento.
- Plantas com deficiência em fósforo apresentam reduções na área e, no número  de folhas. 
- Acumulam açúcar nos tecidos  sintetizam pigmentos escuros, as antocianinas..
FÓSFORO
FÓSFORO
REZENDE et al., 2004
FÓSFORO
FUNÇÂO:
- Não é constituinte de nenhuma molécula orgânica no vegetal, entretanto contribui em varias atividades bioquímicas  Ativador de grande numero de enzimas, 
- Regulador da pressão osmótica (entrada e saída de água da célula),
abertura e fechamento dos estômatos. 
- O potássio é importante na fotossíntese, na formação de frutos, resistência ao frio e às doenças.
 
POTÁSSIO
DEFICIÊNCIA:
- Ocorre o acamamento das plantas.
- Palha e caules fracos surgem quando os níveis de nitrogênio são altos e os níveis de potássio são baixos. 
- Ocorre clorose das folhas mais velhas, seguida de necrose nas margens das folhas, inicialmente nas mais velhas. Quando a necrose atinge a nervura da folha, esta curva-se para baixo, seguida de sua queda prematura. 
- A floração atrasa e ocorre diminuição no tamanho dos frutos, com redução significativa da área verde foliar, afetando a fotossíntese
POTÁSSIO
POTÁSSIO
CARVALHO et al., 2001
POTÁSSIO
FUNÇÃO:
- Funções enzimáticas em processos de transferência do fosfato como, por exemplo, a enzima fosfolipase. 
- Constituinte de pectatos. 
- Constituinte ou ativador de várias enzimas como alfa amilase e nucleases.
CÁLCIO
DEFICIÊNCIA:
- Morte da gema apical, clorose e necrose internervais nas folhas mais novas. 
- Tecidos deformados e enrolados são encontrados em plantas deficientes. 
- As vagens chochas na soja e as folhas enroladas no milho são sintomas de deficiência de cálcio
CÁLCIO
- Composição da clorofila, da protoclorofila, da pectina e fitina.
- É encontrado ionizado (livre), combinado a ânions de ácidos orgânicos (malato), como constituinte da parede celular (juntamente com o Ca ao qual está muito vinculado), relacionado a muitos processos metabólicos e formando parte de moléculas essenciais como a clorofila, de maneira que está diretamente relacionado com a fotossíntese (se o seu abastecimento não é adequado esta atividade perde capacidade e eficiência).Com sua ajuda se ativam completamente enzimas comprometidas com o metabolismo dos hidratos de carbono e a síntese protéica.
MAGNÉSIO
MAGNÉSIO
- Apresenta-se associado ao nitrogênio na composição das proteínas. 
- A redução assimilatória requer energia. 
- Componente essencial de aminoácidos. 
- Desempenha funções na atividade respiratória e compostos redox. 
- Formação de cloroplastos.
ENXOFRE
- Clorose geral da planta
- Uma redução drástica no conteúdo de clorofila foliar é uma característica típica desta deficiência 
ENXOFRE
Principais funções são:
metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares através das membranas; 
síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e de fitohormônios; 
formação de paredes celulares; 
divisão celular.
BORO
Deficiência:
- Plantas deficientes em boro podem apresentar grãos leves, bem como maior queda deflorada e formação de sementes, seca dos ponteiros com morte de gema terminal. As plantas apresentam atrofia e posterior necrose das pontas de ramos, podendo ocorrer ou não excesso de brotações laterais, logo abaixo da gema atrofiada, formação de manchas necróticas internervais e nos bordos das folhas.
BORO
Deficiência:
BORO
Principais funções:
- Está ligado ao metabolismo da água e a transpiração das plantas, além de participar da fotossíntese. 
- É mais comum excesso do que a deficiência deste micronutriente. 
- A toxidez do cloro é caracterizada pela queima das margens das folhas localizadas externamente na planta.
CLORO
Deficiência:
- A deficiência se manifesta murcha dos ápices foliares, seguida por clorose e necrose generalizadas. 
- As folhas podem exibir crescimento reduzido, 
eventualmente assumindo uma coloração 
bronzeada “bronzeamento”.
CLORO
- Ocorre associado ao enxofre na forma de sulfetos. 
- Tem papel importante na fotossíntese, respiração, redução e fixação de nitrogênio que ocorre no interior dos nódulos nas raízes de leguminosas.
- Influência na permeabilidade dos vasos do xilema à água
- Envolvida no mecanismo de resistência a doenças 
COBRE
- Os sintomas de deficiência ocorrem nas folhas novas, que permanecem alongadas, deformadas e com as margens cloróticas voltadas para baixo
COBRE
FUNÇÕES:
- Ocorre em proteínas e encontra-se principalmente nos cloroplastos
- Complexos orgânicos de ferro, envolvidos na transferência de elétrons
- Diretamente implicado no metabolismo de ácidos nucleicos
- Exerce funções catalíticas e estruturais
FERRO
- Sintomas de deficiência são presença do verde muito claro nas folhas, com estreita faixa verde ao redor das nervuras, inicialmente nas folhas mais novas. Folhas com aparência de vidro, transparentes e retorcidas (vitrificação)
FERRO
- A forma iônica absorvida pelas plantas é Mn2+. Atua na síntese da clorofila, e  participa do metabolismo energético.
MANGANÊS
DEFICIÊNCIA:
- A deficiência leva a diminuição da fotossíntese, aparecendo manchas cloróticas entre as nervuras das folhas superiores, permanecendo as nervuras e uma parte do tecido ao redor delas com coloração verde, acentuando a deficiência, a clorose fica generalizada
MANGANÊS
FUNÇÕES
Atua na atividade respiratória
Influencia na fixação e metabolismo do N
influencia a viabilidade do grão de pólen, e consequentemente, a produtividade das plantas
MOLIBDÊNIO
as folhas, apesar de manter a cor verde, deformam-se, devido a morte de alguma das células do parênquima
as folhas mostram tamanho mais reduzido
apresenta clorose e mosqueados de cor marrom (em toda ou parte da folha)
zonas necróticas na ponta das folhas, que se estendem aos bordos
a folha morre, provocando queda prematura
MOLIBDÊNIO
- Participa da composição de várias enzimas: desidrogenases, proteinases, peptidases e fosfohidrolases. 
- Está relacionado ao metabolismo de carboidratos e proteínas, e também na formação de auxinas, RNA e ribossomas.
ZINCO
- Manifestam-se nas partes mais novas da planta, com o encurtamento dos entrenós, ligeira clorose das folhas, redução do tamanho e deformação das folhas. 
- Excesso de calagem, elevado índice de lixiviação e alta concentração de fósforo no solo favorecem a deficiência.
ZINCO
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DOS ADUBOS FOLIARES:
► Solubilidade em água
► Ser compatível com defensivos
► Não causar toxidez às plantas
► Ser de fácil manuseio
► Possuir custo/benefício favorável
85
Os métodos de aplicações de nutrientes mais comuns e práticos nesta técnica são:
1- Pulverização sobre as folhas, com uso de pulverizadores; 
2- Junto com a água de irrigação por meio de aspersores ou micro-aspersores; 
3- Pulverização aérea com o uso de aviões agrícolas.
86
Em comparação com as aplicações via solo, a adubação foliar apresenta as seguintes vantagens;
♦ o alto índice de utilização, pelas plantas, dos nutrientes, aplicados nas folhas em relação à aplicação via solo;
♦ as doses totais de micronutrientes são em geral, pequenas;
♦ a resposta da planta é rápida, sendo possível corrigir deficiências após o seu aparecimento, durante a fase de crescimento, embora, em alguns casos, os rendimentos das culturas já possam estar comprometidos;
♦ é uma das formas mais eficientes de correção de ferro em solos alcalinos.
87
♦ a menos que possa ser combinada com tratamentos fitossanitários, em função da baixa mobilidade da maioria dos micronutrientes, os custos extras de múltiplas aplicações foliares podem ser altos;
♦ o efeito residual é, no geral, muito menor do que nas aplicações via solo;
♦ além de problemas estritamente de compatibilidade, a presença de um nutriente na solução pode afetar negativamente a absorção de outro, principalmente nas soluções multinutrientes.
desvantagens;
88
Adubação foliar em algumas Culturas
Adubação foliar do Abacaxi
Amostragem:
Folha D: folha recém-madura mais nova.
25 folhas/ talhão 
ao acaso
uma folha por planta
Indução do florescimento
 Fonte: Malavolta (1982)
 
90
1a aplicação: Com a primeira adubação de cobertura via solo, cerca de 8 kg de 10-50-10
2a aplicação: 60 dias após a primeira, c/4 kg de 15 -15-30 e 4 kg de 20-20-20
3a aplicação: 60 dias após a segunda, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 4 kg de micron..
4a aplicação: 60 dias após a terceira, c/4 kg de 20 -20-20 e 4 kg de micron..
5a aplicação: Na indução floral, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 2 kg de Ca.
6a, 7a e 8a aplicações: A cada 30 dias, após o florescimento com 2 kg de Ca, 2 kg de 10-00-40, 2 kg de 20-20-20 e 2 kg de micronutrientes.
Adubação foliar do Algodão
 Época: florescimento
	Coleta folhas 
	Recomendação 
 Após a coleta: 
 sacos de papel identificadas 
	 		 enviadas ao laboratório
Fonte: EMBRAPA (2003). 
92
1a aplicação: Após a raleação ou desbaste c/2 kg de 10-50-10 e 2 kg de Ca.
2a aplicação: 30 dias após a primeira, mas antes do florescimento c/2 kg de 10-50- 10 e 2 kg de micron..
3a aplicação: No ínicio do florescimento e durante o florescimento c/2 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.
4a aplicação: Na formação dos capulhos ou maçãs c/4 kg de 15-15-30 e 4 kg de Ca.
5a aplicação: Na abertura das maçãs c/4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.
Adubação foliar dos Citros
Amostragem:
Frutos de 2 - 4 cm 
de diâmetro
3º ou 4º folha depois 
do fruto
40 folhas 
 Fonte: Raij et al. (1996).
94
1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.
2a aplicação: Pós florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.
3a aplicação: Ínico das c/4 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..
4a aplicação: Meados das chuvas c/4 kg de 15-15-30 e 8 kg de micron..
5a aplicação: Final das chuvas c/8 kg de 10-00-40 e 8 kg de micron..
SOJA
Coleta de amostras para análise foliar:
 Época - florescimento
 Tipo de folha – 3º trifólio
Respostas significativas
 Manganês
 Cobalto
 Molibdênio
Fonte: EMBRAPA (2003).
96
1a aplicação: Depois de 15 dias da emergência c/4 kg de micron. e 2 kg de Ca.
2a aplicação: 25 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg de Ca.
3a aplicação: No ínico do florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
4a aplicação: Pleno florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
5a aplicação: Na fase canivete c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de Ca.
6a aplicação: No enchimento dos grãos c/4 kg da 10-00-40 e 4 kg de Ca.
FEIJÃO
Coleta de amostras para análise foliar:
 Época – início da floração
 Tipo de folha – 1ª folha amadurecidaFonte: Camargo (1975).
98
1a aplicação: Depois de 15 dias de emergência c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de micron. e 2 kg de Ca.
2a aplicação: 10 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de micron..
3a aplicação: Na fase canivete c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de 15-15-30, 4 kg de micron. e 2 kg de Ca.
4a aplicação: 1 semana depois da terceira c/4 kg de 10-50-10, 4 kg de 10-00-40 e 2 kg de Ca.
CAFÉ
AMOSTRAGEM:
Retirar uma folha do 3º par, a partir do ápice do ramo.
  Retirar duas folhas por planta, uma de cada lateral da planta.
  Retirar essas folhas da altura média da planta.
  Amostrar pelo menos 50 folhas por talhão de café.
100
1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de Ca.
2a aplicação: Após o florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de Ca.
3a aplicação: Ínico das chuvas c/2 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..
4a aplicação: Meados das chuvas c/2 kg de 10-50-10 e 6 kg de micron..
5a aplicação: Final das chuvas c/24 kg de 10-00-40, 6 kg de micron. e 2 kg de Ca.
Tomate (Lycopersicum esculentum)
órgão e época de amostragem para diagnose foliar:
	
limbo da 1º folha abaixo do 2º cacho – emissão do cacho floral
102
1a aplicação: Iniciar 30 dias após o transplante c/4 kg de 20-20-20, 4 kg de micron. e 2 kg de Ca.
2a aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de Ca e 4 kg de micron..
3a aplicação: No ínico da florada c/2 kg de 10-50-10, 4 kg de micron. e 4 kg de Ca.
4a aplicação: Crescimento do fruto c/4 kg de 10-00-40, 4 kg de micron. e 4 kg de Ca.
Cebola
órgão e época de amostragem para diagnose foliar:
	
	folha madura mais jovem – metade do ciclo maior crescimento do bulbo
104
1a aplicação: 30 dias após o transplante c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg de Ca.
2a aplicação: 15 dias após a primeira c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de micron..
3a aplicação: 15 dias após a segunda c/4 kg de 15-15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de Ca.
4a aplicação: 15 dias após a terceira c/2 kg de 15 -15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de Ca.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática da adubação foliar deve ser feita com muita cautela;
As adubações foliares não substituem as adubações feitas no solo. 
Elas suplementam e complementam a adubação do solo. 
Pouco estudo!
106
MUITO OBRIGADO
	Adubos Orgânicos
	C
	Nitrato de Sódio
	C
	COMPATÍVEIS (Podem ser Misturados)
	C
	C
	Nitrato de Potássio
	C
	C
	C
	Nitrocálcio
	L
	COMPATIBILIDADE LIMITADA (Devem ser misturados
	C
	C
	C
	C
	Nitrato de Amônio				 pouco antes da aplicação)
	C
	C
	C
	C
	C
	Sulfato de Amônio
	C
	C
	C
	I
	I
	C
	Uréia
	I
	INCOMPATÍVEIS (Não podem ser Misturados)
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	Farinha de Ossos
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	Fosfatos Naturais			Obs.: Dependendo de certas características da
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	L
	C
	C
	Superfosfato Simples			 Uréia, do Nitrato de Amônio e do teor de
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	L
	C
	C
	C
	Superfosfato Triplo		 Cloreto de Sódio no Cloreto de Potássio,
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	MAP				 as misturas desses produtos podem
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	L
	L
	C
	DAP			 apresentar certo grau de incompatibili-
	I
	C
	L
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	Escórias		 dade.
	I
	C
	L
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	C
	Termofosfato
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	L
	L
	Cloreto de Potássio
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	L
	L
	C
	Sulfato de Potássio
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	C
	I
	I
	C
	C
	Sulfato de Potássio e Magnésio
	I
	C
	L
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	C
	C
	L
	L
	I
	Cal Virgem Hidratada e Calcários Calcinados
	I
	C
	L
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	I
	C
	C
	L
	L
	C
	C
	Calcários

Outros materiais