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* Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * DISCIPLINA: FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA 3. FONTES RENOVÁVEIS E NÃO-RENOVÁVEIS DE ENERGIA FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE – UNIDADE 2 – ANTÔNIO CARLOS Engenharia Mecânica Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 DEMANDA DE UM SISTEMA ELÉTRICO A quantidade de geração necessária para atender à demanda diária, semanal e anual requer uma avaliação do comportamento da carga do sistema. Para determinar o nível de geração que atenda ao suprimento, devem-se considerar os seguintes aspectos: Em qualquer ocasião no tempo, a quantidade de geração deve ser exatamente igual à carga dos consumidores acrescida das perdas do sistema. A carga do consumidor varia continuamente, dependendo da hora do dia, do dia da semana e da estação do ano. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CLASSIFICAÇÃO DAS USINAS DE GERAÇÃO Usina de Potência de Base: gera continuamente a plena carga. Usina Nuclear, Usina Térmica à Carvão e Hidráulica. Usina de Potência Intermediária: responde relativamente rápida às mudanças de demanda, em geral, pela adição ou retirada de unidades geradoras. Usinas Hidráulicas Usinas de Ponta: são colocadas em operação em períodos de demanda alta. Entregam potência durante pequenos intervalos durante o dia. Custo elevado porque permanecem na maior parte do tempo paradas. Usinas de armazenamento por bombeamento ou usinas reversíveis, geradores a diesel, turbinas a gás. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 USINAS TERMELÉTRICAS Baseada na conversão de energia térmica em energia mecânica, e da conversão desta em energia elétrica. A energia térmica é obtida pela queima de combustíveis fósseis ou renováveis, ou pela fissão nuclear de combustíveis radioativos. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 FONTES DE GERAÇÃO Não renovável: Diesel Óleo Carvão mineral Gás natural Urânio Renovável: Biomassa Óleo vegetais Resíduos agroindustriais Lixo * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 USINAS TERMELÉTRICAS Numa central termelétrica não nuclear, a combustão (externa ou interna) é o primeiro estágio na transformação da energia química do combustível em energia elétrica. Em seguida têm-se os ciclos típicos de sistemas de geração de potência, sejam centrais com turbinas a vapor, motores de combustão interna alternativos e turbinas a gás. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Combustão externa (a vapor): A mistura ar/combustível não entra em contato com o fluido de trabalho – geralmente água desmineralizada, sendo o calor dos produtos da combustão (temp. de 1000 a 1300ºC) transferido para este fluido, que se expande na forma de vapor (temp. 500 a 550°C); * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Ciclo Rankine: 𝑸̇Ad = calor adicionado ao ciclo𝑸̇Rej = calor rejeitado pelo ciclo; 𝑾̇B = trabalho da bomba; 𝑾̇T = trabalho da turbina; * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Os principais combustíveis usualmente aplicados nas centrais a vapor são o óleo, o carvão, a biomassa (madeira, bagaço de cana, lixo, etc.) e derivados pesados de petróleo. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Combustão interna (a gás): A combustão se efetua sobre uma mistura de ar e combustível. Dessa maneira, o fluido de trabalho será o conjunto de produtos da combustão. Podem ser de dois tipos: máquinas a pistão (motores de combustão interna alternativos), concebidas termodinamicamente a partir dos ciclos Otto – ignição por centelha –, Diesel – ignição por compressão – e Dual; máquinas sem pistão (motores de combustão interna rotativos), como as turbinas a gás, concebidas termodinamicamente a partir do ciclo Brayton. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Combustão interna (a gás): Tecnologia mais difundida dentre as máquinas térmicas; Utilização: elementos de propulsão nas áreas automobilística, naval e aeronáutica; geração de eletricidade acionamento de bombas, compressores ou qualquer outro tipo de carga estacionária. Combustíveis: líquidos (gasolina, álcool, óleo combustível, diesel, etc.) gasosos (gás natural, GLP, etc.) * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Turbinas a gás em circuito aberto (a) e fechado (b): 1 – admissão do ar no compressor; 2 – admissão do ar pressurizado na câmara de combustão; 3 – acionamento da turbina pelos gases quentes e pressurizados; 4 – gases de exaustão. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 MÉTODOS DE COMBUSTÃO Ciclo aberto: possui baixa eficiência, pois os gases que saem da turbina (ainda com alta disponibilidade energética) não são aproveitados. Ciclo fechado: o fluido de trabalho permanece dentro do sistema e o combustível é queimado fora do sistema, em um trocador de calor externo. Vantagem: possibilidade de utilizar alta pressão através de todo o sistema, e a possibilidade de se variar a potência útil pela variação no nível de pressão. Desvantagem: necessidade de um sistema externo de aquecimento. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À VAPOR * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À VAPOR * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À VAPOR Eficiências entre 42 e 44%; O rendimento dependente do tipo de combustível utilizado; Gás natural ou óleo combustível são mais eficientes menor consumo de energia no tratamento preliminar do combustível e maior eficiência na combustão. Potências unitárias elevadas, alcançando até 1200 MW, o que constitui sua principal vantagem. O aumento da temperatura do vapor na entrada da turbina sempre leva ao aumento da eficiência térmica do ciclo; Aumento da eficiência energética do sistema aproveitamento do vapor liberado pela turbina utilizando-o como calor de processo para um consumidor externo, em regime de cogeração. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À GÁS * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À GÁS Existem dois tipos de turbinas a gás industriais: Turbinas industriais (ou heavy duty): Caracterizadas pela robustez, flexibilidade no uso de combustível, alta confiabilidade e baixo custo. Potência de cerca de 340 MW; Aplicação: geração de eletricidade operando na base. Turbinas aeroderivativas : Oriundas de turbinas a gás aeronáuticas com algumas modificações para fins industriais. Maior eficiência e alta confiabilidade, além de ocupar pouco espaço, possuir menor relação peso/potência e flexibilidade na manutenção. Potência de cerca de 50 MW; Aplicação: plataformas marítimas, bombeamento de gás, potência de pico em termelétricas e propulsão naval. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO SIMPLES: GERAÇÃO À GÁS Desvantagem: uma menor eficiência em relação a outras tecnologias como as de ciclo combinado. Eficiência relativamente baixa, entre 36% e 39%; Uma usina inicialmente construída para operar em ciclo simples, pode posteriormente fechar o ciclo (ciclo combinado). * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO COMBINADO Utilizam um ciclo com turbina a gás acoplado a um ciclo com turbina a vapor.Redução dos volumes dos gases lançados a atmosfera. Maior investimento inicial. O ciclo combinado é muito utilizado na co-geração de energia. Constituem os sistemas mais modernos e eficientes, em que o combustível predominante é o gás natural: Ciclo simples a gás natural eficiência de 38,7% Ciclo combinado a gás natural eficiência de 50% * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO COMBINADO Em série: os gases de exaustão da turbina a gás são utilizados numa caldeira de recuperação para geração de vapor fornecido para a turbina a vapor. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO COMBINADO Em paralelo: o combustível é utilizado para gerar calor para os dois ciclos. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO COMBINADO Em série/paralelo: as centrais em série/paralelo são iguais às centrais em série, mas empregam, adicionalmente, a queima de combustível na caldeira de recuperação. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CICLO COMBINADO Eficiência média na faixa de 55% a 58%, com perspectivas de atingir eficiências de até 63%; Além disso, os ciclos combinados a gás e vapor podem ser utilizados para geração de eletricidade em uma ampla faixa de potência, desde alguns quilowatts até gigawatts; No ano 2000, o governo brasileiro escolheu as usinas termelétricas de ciclo combinado, principalmente as que utilizavam o gás natural, como principal tecnologia para geração elétrica a ser implantada no país de forma emergencial. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 GÁS NATURAL O Brasil conta com 12.388 MW de capacidade instalada em usinas termelétricas a gás natural: 8,78% da potência instalada total no país 30% das térmicas em operação (ANEEL, 2016); Para os próximos anos está prevista uma adição de 40.095 MW na capacidade de geração do País, dos quais 5.434 MW serão provenientes de termelétricas a gás natural a serem instalados predominantemente na região Sudeste. * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 GÁS NATURAL * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 GÁS NATURAL * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CARVÃO O carvão mineral responde por 3,2% da oferta interna de eletricidade (EPE, 2015); A capacidade instalada atual do parque gerador termelétrico a carvão mineral totaliza 3,2 GW (ANEEL 2015); Na região Sul (RS), o empreendimento Candiota III foi o último projeto a entrar em operação comercial com potência instalada de 350 MW; * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CARVÃO * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 CARVÃO * Belo Horizonte, 12 de Agosto 2016 * * * *
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