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Aula 1 ESCRAVIDÃO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL

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Estudo das relações étnico-raciais para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Começaremos nossas discussões tratando de alguns conceitos básico, como a escravidão, questões de cor e raciais, ações afirmativas contra o racismo, relações raciais na educação e as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Vamos lá ?
Mas antes, vamos dar uma olhada na apresentação que o professor Sérgio Luís do Nascimento fará de si, de sua formação e da disciplina que estamos iniciando.
Vídeo 1: ementa: conceitos básicos, como escravo, escravizado, negro, preto, pardo, afrodescendente. Democracia racial, mito da democracia racial. Mestiçagem.
Por que estudar a questão do negro e do indígena?
A questão racial ainda que é um assunto muito velado. Falar sobre a questão do negro ou do indígena é como pisar em ovos: uma coisa extremamente delicada. Por essas e outras razões, a abordagem desse assunto é feita de maneira muito rápida e superficial durante o período escolar, e a superficialidade com o qual esse assunto é tratado oferece respaldo para que sejam reproduzidos clichês e informações distorcidas.
 Além disso, a História é vista sob o ponto de vista europeu. Isso faz com que as outras culturas que não sejam as europeias sejam menos trabalhadas, e quando o são, isso é feito sob de vista do europeu.
Dificilmente lembraremos que também houve escravidão na Europa: situações de guerra, o povo perdedor era escravizado pelo vencedor, o endividado tornava-se escravo de seu credor, para citar alguns exemplos. Essas situações são ilustrações daquilo que hoje é considerado escravidão antiga.
A imagem de escravidão mais próximo de nós é a escravidão moderna, na qual habitantes do continente africano eram trazidos para as Américas para trabalhar sem remuneração pela construção do “Novo Mundo”.
“A rentabilidade da escravidão está muito mais na compra e venda de cativos (as) do que naquilo produzido por essas pessoas, ademais constrói-se todo um sistema produzido, como o açucareiro, com base no trabalho cativo, fato que não se fazia presente nesta escala no mundo antigo.” (COSTA, 2013).
Você sabia, inclusive, que há uma diferença entre o escravo e o cativo? Um escravo é aquele que está sob o poder absoluto de um senhor que o aprisionou ou comprou, que é dependente de outrem ou de algo. Já um cativo é aquele prisioneiro de guerra; seduzido, atraído; obrigado, sujeito.
Vídeo 2: Estudo da escravidão antiga e da moderna, tratando, também, da diferenciação entre escravidão e cativeiro.
Trabalhar a questão da escravidão. Mas muito se mudo desde o descobrimento do Brasil ate os dias atuais. 
Refletir sobre a cultura e história afro-brasileira e indígena acerca do entendimento da diferença, da visibilidade cultural, buscando formas de promover mudanças nos conteúdos e currículos escolares.
O desafio mais crítico para aqueles que lutam contra o racismo no Brasil está em convencer a opinião pública do caráter sistemático e não casual dessas desigualdades.
Escravidão Antiga: a denominada “escravidão antiga” tem seus modelos mais visíveis nas cidades-estados gregas, e, em Roma, a pessoa escravizada tinha as mais variadas origens. 
Prisioneiros de guerras, devedores, criminosos e escravidão podiam ser transitórios e, fundamentalmente, a rentabilidade da pessoas escravizadas residia naquilo que elas produziam.
A escravidão vai se basear na troca de pessoas.
Escravidão Moderna: A denominada escravidão moderna surgiu no contexto da expansão europeia para a América, e se caracteriza, diferentemente da escravidão antiga, por seu caráter comercial.
A diferença entre Escravo e Cativo: Escravo: que ou quem está sob o poder absoluto de um senhor que o aprisionou ou comprou; está na dependência de outro; é presa de um sentimento, de um princípio: escravo de dever. Cativo: prisioneiro de guerra; seduzido, atraído; obrigado, sujeito.
Nos dias de hoje, ainda é importante falar em raça?
Para aprofundar a discussão, sugerimos a leitura do artigo “Algumas considerações sobre a raça, ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos” do professor de antropologia Kabengele Muganga da USP.
LER LIVRO DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA.
Nosso país viveu quatrocentos anos de escravatura negra que deixaram profundas marcas entre nós, muito perceptíveis em histórias e piadas, carregadas de preconceitos. Fomos o último país latino-americano a abolir a escravatura, pois havia interesse nessa prática, já o cativo negro gerava tributos para o rei, lucros para a burguesia metropolitana e para os comerciantes da colônia, garantia a honra e a riqueza da nobreza e dos senhores, e sustentava o trabalho de catequização e expansão da fé realizada pela Igreja.
Na videoaula a seguir, você verá como ocorreu o processo de escravização do negro e entenderá por não teve êxito a tentativa dos colonizadores de escravizar os nativos indígenas.
Vídeo 3: 
E o indígena? Muitas pessoas repetem a máxima de que “os índios não foram escravizados por que eram naturalmente vagabundos”. Você concorda com essa afirmação?
Os dados históricos apontam que o indígena não se adaptou ao trabalho agrícola, que era a função para a qual eram destinados escravos. Além disso, os índios foram rebeldes e resistentes ás tentativas de escravização. Tampouco a Igreja Católica permitiu que os indígenas fossem escravizados, pois ela tinha planos de torna-los civilizados e ensinar-lhes a fé católica.
Você conhece a música “Zumbi” de Jorge Ben Jor? Assista á videoaula a seguir onde o professor fará uma contextualização do assunto desta aula relacionando-se com a canção. Quais relações entre a escravidão e a música “Zumbi” você consegue apontar?
Vídeo 4: fala sobre o carro de boi e os escravos, pois o escravos eram vistos como animais, pois eram olhado os seus dentes inclusive.
Negritude. Escravidão. Preconceito. 
 Como esses temas foram retratados na literatura? Por que foram retratados e em que contexto histórico-social?
Vaja alguns exemplos do retrato do home negro na literatura. Depois, reflita sobre a condição do homem negro naquele momento histórico.
Chegamos ao fim de nossa primeira aula! O que você achou?
Com as reflexões que fizemos, pudemos perceber que, no Brasil, a discriminação está mais relacionada á cor da pele e aos traços faciais do que á ancestralidade, essa é uma das razões pelas quais as pesquisas trabalham com a classificação de grupos de cor em grupos raciais. Pudemos, também, colocar em cheque alguns discursos que se dispersam pela sociedade sem o devido conhecimento e analisar a origem do preconceito com relação ao negro e ao indígena.
Vídeo 5: no Brasil a discriminação esta mais relacionada á cor da pele e as traços faciais do que á ancestralidade. Essa é uma das razões pelas quais as pesquisas trabalham com a classificação de grupos de cor, em grupos raciais.

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