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Material Didático: 
AULA 12 
Cirurgias 
Gastroduodenais e 
Síndromes Pós-
Operatórias 
 
 
Prof.ª Liliane Martins 
1 
Plano de aula 
1. Cirurgias Gastrointestinais: 
 
Gastrostomia; 
 Piloroplastia; 
Duodenoplastia; 
 Vagotomia; 
Gastrectomia parcial e Total. 
2 
Cirurgias Gastroduodenais 
• 1.1 – Indicações 
 
• 1.2 – Características 
 
• 1.3 – Tratamento 
 
• 1.4 - Complicações 
3 
Plano de Aula 
2. Síndromes Pós-operatórias 
 
3. Alterações Nutricionais nas cirurgias 
Gastroduodenais 
 
4. Cuidado Nutricional nas cirurgias 
Gastroduodenais 
4 
Cirurgias Gastroduodenais 
Considerações importantes: 
Dependendo da extensão e do tipo de intervenção 
cirúrgica realizada, gastrectomias parcial ou total, 
associadas ou não a vagotomias, podem ocorrer: 
anemia, má absorção dos alimentos, síndrome de 
Dumpping e dificuldade em manter o peso corporal. 
 
A ressecção gastroduodenal pode trazer sérias 
deficiências nutricionais e exige cuidadoso plano 
dietético pós-operatório. 
5 
 
Gastrostomia 
 
 
 
6 
Orifício (abertura) na 
região do abdômen por 
onde se passa um tubo 
flexível (sonda), sendo 
uma cirurgia feita em 
pacientes que 
perderam, 
temporariamente ou 
definitivamente, a 
capacidade de deglutir 
alimentos. 
Indicações da Gastrostomia 
1- Descompressão gástrica: 
A descompressão gástrica pode ser obtida por meio 
de gastrostomia temporária recomendada, 
ocasionalmente, como complemento de operações 
abdominais de grande porte com prenúncio de 
estase gástrica, íleo adinâmico prolongado e fístulas 
digestivas. 
 Indicações: pacientes com doença pulmonar 
obstrutiva crônica, psicóticos agitados e idosos onde 
se deseja evitar o desconforto e os riscos do 
emprego da SNG (sonda nasogástrica). 
7 
Indicações da Gastrostomia 
2- Alimentação: 
 
 Temporária: indicada quando o acesso ao trato , 
digestivo está temporariamente prejudicado para 
recuperação e manutenção do estado nutricional: 
estenose cáustica, câncer de esôfago e megaesôfago 
e, eventualmente no coma prolongado. 
8 
9 
Definitiva: 
 
 Como terapêutica paliativa em pacientes portadores 
de neoplasia maligna irreversível da faringe e do 
esôfago; 
 
Doenças neurológicas: demência, esclerose 
amiotrófica lateral, sequelas de AVC, doença de 
Parkinson e outras que afetam a motilidade da 
língua, da faringe e do esôfago e comprometam a 
deglutição e o apetite. 
Indicações da Gastrostomia 
3- Descompressão e Alimentação: 
 
Na dependência da evolução pós operatória de 
algumas cirurgias digestivas mais complexas, a 
gastrostomia, em determinado momento, pode 
servir para descompressão do trato digestório e 
noutra fase ser utilizada para alimentação. Ex: 
tratamento cirúrgico de obesidade mórbida (técnica 
de Capella). 
10 
Gastrostomia 
Indicações 
consequências de lesões cerebrais graves; 
transtornos do trato intestinal superior; 
dificuldade de acesso por via oral, nasal ou 
esofágica; 
casos de obstrução mecânica, trauma ou 
inflamação; 
uso prolongado de SNE; 
 
11 
Gastrostomia - Características 
 A primeira escolha para pacientes que, em princípio, não 
serão submetidos a laparotomia, é a gastrostomia 
endoscópica percutânea (GEP). 
 
 Este procedimento é fácil, rápido e pode ser feito a beira 
do leito, com baixas taxas de morbidade, além de 
permitir inicio rápido da NE. 
 
 Contra-indicações absolutas: ascite e hipertensão portal 
x Contra-indicações relativas: cir. abd. prévia, obesidade. 
12 
Gastrostomia 
Complicações: 
 
Deslocamento da sonda; 
 Sangramento; 
 Aspiração; 
 Infecção; 
 Fístula gástrica persistente; 
Metástase de câncer de cabeça e pescoço no sítio de 
exteriorização da GEP. 
13 
Gastrostomia 
A gastrostomia por cirurgia aberta é um 
procedimento ainda muito realizado para a inserção 
de sondas alimentares. A técnica de Stamn, é a mais 
utilizada. 
 
Outra alternativa para o posicionamento de 
gastrostomia é o procedimento por via 
laparoscópica, descrito por Edelman. 
14 
Gastrostomia 
 
• Num estudo comparativo de 17 pacientes 
submetidos a GEP ou gastrostomia laparoscópica, 
Edelman e col. mostraram que ambas tinham 
tempos operatórios similares e taxas semelhantes de 
morbimortalidade, sendo portanto a gastrostomia 
laparoscópica um procedimento seguro e adequado 
para pacientes com tumores de cabeça e pescoço e 
com doenças torácicas que contra-indicam a GEP. 
15 
Piloroplastia 
 Consiste no remodelamento do canal pilórico, 
facilitando o trânsito por este canal. 
• Indicações de Piloroplastia: Em obstrução pilórica; 
Estenose hipertrófica de piloro em recém-nascido; 
Após vagotomia. 
• Complicações intra-operatórias: Hemorragia; Lesão 
de órgãos; Destruição de tecidos. 
• Complicações pós-operatórias: Infecções; Obstáculo 
mecânico (torções, aderências, ou hérnias); 
Deiscência da cirurgia. 
16 
Vagotomia 
• DEFINIÇÃO: é o corte do nervo vago que diminui o acido 
gástrico pela diminuição da estimulação colinérgica das 
células parietais tornando-as menos responsáveis pela 
gastrina (é um hormônio peptídeo que estimula a 
secreção de ácido clorídrico (parte do suco gástrico) e 
estimular a motilidade do estômago). 
 
• O nervo vago é um dos principais nervos do SNC. É ele que 
manda informação para o SNC de que o alimento está 
sendo engolido, aí o SNC manda estímulo para a abertura 
da faringe(em contato com o esôfago) e o fechamento da 
laringe(em contato com os pulmões) para que não nos 
engasguemos; etc... 
 
17 
Vagotomia 
 
• É a secção (corte) dos nervos vagos ao 
chegarem no abdome, em volta do esôfago 
abdominal, para diminuir a produção de ácido 
clorídrico no estômago, procedimento 
necessário junto com outras operações para o 
tratamento cirúrgico da úlcera péptica 
gastroduodenal. 
18 
19 
• A vagotomia pode ser dividida em três partes: 
 
1) TRONCULAR: denervação vagal da porção 
distal do esôfago e proximal do estômago. 
2) SELETIVA: denervação somente gástrica 
3) CÉLULAS PARIETAIS: denervação somente da 
porção superior do estômago, mantendo a 
região do antro intacta. (não provoca: diarréia, 
gastroparesia, colelitíase ou dumping, que 
podem ocorrer na vagotomia troncular). 
 
Vagotomia 
 
A vagotomia gástrica proximal firmou-se 
como o procedimento de escolha no 
tratamento cirúrgico eletivo das úlceras 
duodenais crônicas, por ser a operação mais 
segura quanto à morbidade e mortalidade. 
Sua aplicação tem sido estendida às 
complicações da úlcera duodenal, mediante 
operação complementar que visa solucionar 
a complicação. 
20 
21 
 
A vagotomia gástrica proximal associada à 
duodenoplastia é uma boa opção de 
tratamento da úlcera duodenal estenosante. 
 
Ressecção do nervo vago realizado 
juntamente com gastrectomia, quando há 
remoção completa do estômago, por 
exemplo: lesão maligna no estomago ou 
metástases. 
 
 
Duodenoplastia 
22 
Duodeno 
• O duodeno é um tubo de cerca de 2 a 3 centímetros 
de diâmetro e cerca 25 centímetros de comprimento 
que liga o estômago ao intestino delgado. 
• É um tubo onde se tem espaço para a maior parte do 
processo digestivo. Suas paredes se compõe de uma 
série de pregas que incrementam a superfície de 
absorção e secreção. No duodeno os alimentos se 
misturam a bile (uma espécie de detergente) 
expulsada pela vesícula biliar e com os sucos 
digestivos enviados pelo pâncreas 
23 
Duodenoplastia 
Definição: 
• Duodenostomia sf (duodeno + estoma+ ia); Cir. 
Produção de um orifício permanenteno duodeno; 
fistulação do duodeno. 
 
Indicações: 
 A estenose resultante de úlcera da parede anterior 
do duodeno pode ser solucionada pela 
duodenoplastia à Alexiu. 
 
 24 
25 
 
 
 A duodenectomia segmentar é empregada nos 
casos de estenose extensa e complexa, com úlcera 
de parede posterior penetrante no pâncreas, nos 
quais não se consegue resolver a estenose com os 
demais tipos de plastia. 
 
Duodenostomia, no intuito de aumentar o lúmen 
duodenal. 
Gastrectomia 
 Consiste na retirada total ou parcial do estômago 
resultando em consequências nutricionais, agudas ou 
crônicas, perfeitamente prognosticáveis, mas nem 
sempre ponderadas na terapia pós-operatória. 
 
A deficiência energética, com consequente perda de 
peso, acompanha inversamente o volume gástrico 
remanescente e o tempo pós-operatório; tem a 
anorexia e diarréia (má absorção) como principais 
causas 
26 
Gastrectomia 
 
• A Anorexia é decorrente de fatores emocionais ou de 
mediadores químicos de ação hipotalâmica. 
 
• A diarréia pode ser decorrente da maior motilidade 
ou do supercrescimento bacteriano intestinal, com o 
agravante da insuficiência pancreática exócrina e 
maior esvaziamento da vesícula biliar. 
27 
Gastrectomia 
 
• A má absorção traz consequências não apenas 
energética-protéica com a perda fecal de gordura e 
nitrogênio, como também vitamínico-mineral pelo 
menor aproveitamento da vitamina D e cálcio 
dietéticos. 
 
• A anemia verificada no gastrectomizado é 
consequente à diminuição da produção de HCl (e 
menor solubilização do ferro) e do fator intrínseco 
(com menor absorção da vitamina B12). 
28 
Gastrectomia 
 
• RESSECÇÃO PARCIAL OU TOTAL DO ESTÔMAGO 
 
Neoplasias 
HDA complicada 
Complicações de Úlceras 
 
29 
 
Tratamento Cirúrgico 
 
INDICAÇÕES NO CASO DE ÚLCERA PÉPTICA 
Hemorragia refratária à terapia endoscópica, 
ou recidivante 
Perfuração ou obstrução 
Tratamento clínico não cicatriza a úlcera 
Caso as recidivas sejam constantes após o 
tratamento clínico, apesar de erradicar H. 
pylori. 
 
30 
Gastrectomia 
• As contraindicações mais comuns são: 
 
Função cardiopulmonar comprometida; 
Desnutrição severa 
Invasão pelo tumor de grandes vasos 
sanguíneos; 
Doença metastática à distância. 
31 
Gastrectomia x Obesidade 
• Cirurgia Sleeve ou Gastrectomia vertical 
 
A Cirurgia gástrica Laparoscópica Sleeve, também 
conhecida como Gastrectomia Vertical é uma 
operação com as mesmas funções da Cirurgia de 
Banda Gástrica Ajustável , ou seja , é uma cirurgia de 
restrição ou ajuste , onde se faz uma redução da 
capacidade do estômago, resultando em um menor 
consumo de alimentos. 
32 
33 
 
A redução gástrica é feita com um único corte e 
costura no intestino, o que permite manter a 
integridade do trato gastrointestinal . 
 
A gastrectomia vertical não altera o caminho seguido 
pelos alimentos, mas elimina a porção ociosa do 
estômago. Essa parte, equivalente a cerca de 80% do 
estômago, é cortada e retirada – o que torna a 
cirurgia, evidentemente, irreversível. 
 
34 
 
 Como resultado do corte cirúrgico, o paciente não 
terá qualquer mal absorção de nutrientes, o que 
facilita o seu tratamento posterior, e não exige a 
administração de uma forma permanente nutricional 
ou mineral. 
 
Síndromes Pós Operatórias 
CIRURGIAS GASTRODUODENAIS 
Síndromes de Dumping; 
Gastrite Alcalina de Refluxo; 
Síndrome da Alça Aferente; 
Diarréia Pós-vagotomia; 
Úlcera de boca anastomótica; 
Disfagia pós-vagotomia. 
35 
Síndromes de Dumping 
A síndrome de dumping é uma resposta fisiológica 
devida à presença de grandes quantidades de 
alimentos sólidos ou líquidos na porção proximal do 
intestino delgado. 
A causa dessa síndrome é o rápido esvaziamento 
gástrico que pode se seguir à gastrectomia total ou 
subtotal, a manipulação pilórica, resultando em 
perda da regulação normal do esvaziamento gástrico 
e das respostas gastrointestinais e sistêmicas diante 
de uma refeição. 
36 
Síndromes de Dumping 
 Esse rápido esvaziamento gástrico pode refletir em 
liberação inapropriada de hormônios intestinais, que 
propiciam os sintomas gastrointestinais, como 
plenitude e distensão gástrica, dor abdominal, 
diarréia, sudorese, taquicardia, dentre outros. 
 
 Esses sintomas podem aparecer rapidamente, dentro 
de 10 a 30 minutos após a refeição (precoce), ou 
cerca de duas a três horas depois (tardio). 
 
37 
Síndromes de Dumping 
• O rápido esvaziamento gástrico leva a maior oferta de 
carboidratos ao intestino delgado proximal, pois a 
glicose (forma simples do carboidrato) é rapidamente 
absorvida. Por isso, os pacientes predispostos devem 
ter alguns cuidados, como: reduzir o consumo de 
carboidratos na dieta; realizar pequenas refeições; 
evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, 
dentre outros. 
 
• A suplementação de fibras pode retardar a absorção 
de carboidratos e reduzir a carga glicêmica e, 
consequentemente, reduzir a resposta insulínica. 
 
38 
Gastrite Alcalina de Refluxo 
 
A gastrite alcalina de refluxo 
é a mais frequente dentre 
as síndromes pós-
gastrectomias, caracterizada 
por sintomas dispépticos de 
intensidades variáveis e 
regurgitação biliar pós-
prandial. É encontrada 
principalmente após 
gastrectomia Billroth II. 
39 
Gastrite Alcalina de Refluxo 
Quadro clínico: 
Dor epigástrica, vômito e perda de peso. 
 
Tratamento: 
 Adiantar secreção; 
 Retardar esvaziamento; 
 Antiácido, bloquear H2, colestiramina. 
40 
Síndrome da Alça Aferente 
Conceito: 
 
Um grupo de sintomas ou desenvolvidos após a 
cirurgia para remover a totalidade ou parte do 
estômago onde o estômago foi cirurgicamente 
contornado. 
41 
Síndrome da Alça Aferente 
Causas 
Na síndrome da alça aferente, os alimentos e sucos 
gástricos do estômago para o intestino delgado, 
passa anormalmente rápido. 
 
 Isso está ligado a mudanças no estômago devido a 
uma cirurgia. Por exemplo, se a abertura (piloro) 
entre o estômago e a primeira parte do pequeno 
(duodeno) intestino foi danificado ou retirado 
durante uma cirurgia, pode desenvolver a síndrome 
da alça aferente. 
 
42 
Síndrome da Alça Aferente 
 Pode ocorrer em pelo menos um quarto a metade dos que se 
submeteram à cirurgia de bypass gástrico e ocorre mais 
freqüentemente em algumas semanas após a cirurgia. 
Sinais e Sintomas 
 
• Os sinais e sintomas na síndrome da alça aferente quando 
ocorrem durante uma refeição ou dentro de 15-30 minutos após 
uma refeição, eles podem incluir: 
 Náuseas 
 Vómitos 
 Dor abdominal e cólicas 
 Diarréia 
 Tonturas. 
 Flatulência, arrotos 
 Fadiga 
 palpitações, aumento da frequência cardíaca 
 
 
43 
Síndrome da Alça Aferente 
• Quando os sintomas se desenvolvem mais tarde, geralmente 
depois de uma hora e três horas após uma refeição, eles podem 
incluir: 
 
 Suor 
 Fraqueza, fadiga 
 Tonturas 
 Calafrios 
 Sentimentos de ansiedade, nervosismo 
 Palpitações, aumento da frequência cardíaca 
 Desmaios 
 Obscurecimento 
 Diarréia 
 Baixo Índice de açúcar no sangue (hipoglicemia) 
 
44 
Síndrome da Alça Aferente 
 
 Tratamentos 
O tratamento médico é geralmente baseados 
em medicação anti espástica e modificação da 
dieta. 
 Alimentos como leite, doces será reduzido 
consideravelmente. 
45 
Diarréia Pós-vagotomia 
 
As complicações tardias podem ser atribuídas à 
técnica de vagotomia e/ou à técnica de gastrectomia. 
 
A diarreia pós-vagotomia não está claramenteexplicada, mas atribui-se importância a alterações 
da flora gástrica, dos mecanismos de motilidade 
gástrica e do esvaziamento biliar no duodeno na 
aceleração do trânsito gastrointestinal. 
46 
Diarréia Pós-vagotomia 
Verifica-se diarreia persistente em 25% dos 
doentes submetidos a vagotomia troncular, 
enquanto que na vagotomia supra-selectiva não 
ultrapassa 1%. A maioria dos doentes melhora 
após seis meses a um ano. 
 
O tratamento médico consiste em medidas 
dietéticas (aumento do consumo de fibras e 
diminuição do aporte de produtos com lactose) 
e, em casos mais resistentes, na administração 
de opiáceos ou colestiramina. 
 
 47 
Úlcera de boca anastomótica 
 
 Sintomas dispépticos são comuns após derivação 
gástrica em Y- de - Roux. Podem decorrer de úlceras 
de boca anastomótica, cujos possíveis fatores causais 
incluem a secreção cloridropéptica da bolsa gástrica, 
isquemia, efeito de corpo estranho dos materiais de 
sutura e uso de antiinflamatórias não-esteróides. 
 
48 
Disfagia pós-vagotomia 
• Síndrome da estase do Y de Roux 
Dor abdominal crônica, saciedade precoce, 
náuseas persistentes e vômitos intermitentes. 
 
• Atonia Gástrica Crônica 
Plenitude gástrica, dor e vômitos 
49 
Disfagia pós-vagotomia 
• Alterações Nutricionais: 
 
Perda de peso: Saciedade precoce, Dumping, 
má absorção (+ BII que BI) 
Anemia: Ferropriva, B12, Ácido Fólico 
Osteoporose: cálcio e vitamina D 
50 
Considerações: Recomendações gerais para 
pacientes pós-cirurgias gastroduodenais 
• Evitar líquidos durante as refeições; 
• Limitar o consumo de dissacarídeos (ex. lactose e 
sacarose); 
• Realizar refeições freqüentes e fracionadas em 
pequenos volumes; 
• Manter o tronco em postura ereta para 
alimentação; 
• Realizar refeições em ambiente tranquilo e local 
apropriado. 
• Conduta deve ser sempre individualizada ! 
 51 
Considerações 
 
• Após a gastrectomia, frequentemente ocorre 
depleção nutricional em razão de vários 
fatores, como má absorção e baixa ingestão 
alimentar. Nesses casos, a dieta indicada 
deverá ser rica em proteínas, diminuindo-se os 
carboidratos e moderando-se os lipídeos. 
52 
53 
A dieta do paciente parcialmente gastrectomizado 
com síndrome de má absorção tem por finalidade 
favorecer a digestão dos alimentos e facilitar a 
absorção dos nutrientes. 
 
A Síndrome da Alça Cega caracteriza-se pelo 
supercrescimento bacteriano no ID, que resulta em 
má-absorção de nutrientes. Qualquer anormalidade 
que favoreça a estase do conteúdo intestinal ou que 
permita sua contaminação pode determinar o 
aparecimento dessa síndrome. Os nutrientes que 
apresentam a sua absorção comprometida são as 
Gorduras e vitamina B12. 
54 
• Vários fatores vem reduzindo a incidência das 
síndromes pós-cirurgias gástricas nos últimos anos, 
através da utilização de procedimentos mais 
benignos. Com relação às síndromes pós-cirurgias 
gástricas pode-se afirmar: 
 
 A síndrome de dumping tardia também pode ser 
denominada de hipoglicemia reativa; 
O quadro clínico da gastrite alcalina de refluxo pode 
incluir a perda ponderal, anemia e hemorragia; 
 A disfagia pós vagotomia pode ocorrer após a 
vagotomia troncular; 
Deficiências de ferro, vitamina B12 e ácido fólico são 
observadas frequentemente pós-cirurgias gástricas. 
Referências Bibliográficas 
Beyer PL. Terapia Clínica Nutricional para os Distúrbios do Trato 
Gastrointestinal Alto. In: Mahan LK, Escott-Stump S. Krause alimentos, 
nutrição & dietoterapia. São Paulo; Roca, 2002; pag; 627-42. 
 
Papini-Berto SJ, Burini RC. [Causes of malnutrition in post-gastrectomy 
patient] Arq Gastroenterol. 2001;38(4):272-5. 
 
Baxter YC, Waitzberg DL. Nutrição Oral nas Afecções Digestivas 
Cirúrgicas. In: Waitzberg DL, editor. Nutrição oral, enteral e parenteral 
na prática clínica. 3a ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 481-512. 
 
Aula nº 12 da ESTÁCIO 
 
55

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