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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0152_EX_A4_201703387252_V1 30/04/2018 18:38:45 (Finalizada) Aluno(a): JOSE NEVES BARBOSA 2018.1 Disciplina: CCJ0152 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201703387252 Ref.: 201704291565 1a Questão O advogado Ademar é surpreendido por mandado de busca e apreensão dos documentos guardados no seu escritório, de forma indiscriminada. Após pesquisa, verifica que existe processo investigando um dos seus clientes e a ele mesmo. Apesar disso, os documentos de toda a sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado, é correto afirmar que a proteção ao escritório do advogado não se inclui na hipótese versada. houve excesso na apreensão de todos os documentos da clientela do advogado O excesso é normal para tal ato realizado. a prática é correta, em função de a investigação atingir o advogado. a inviolabilidade do escritório de advocacia é absoluta. Explicação: A lei citada pelo referido artigo constitucional é a Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil), a qual sofreu recente alteração pela Lei n.º 11.767/08, que modificou o artigo 7.º, inciso II, e acrescentou o parágrafo sexto e sétimo (6.º e 7.º) ao referido artigo. O fundamento legal abaixo está com nova redação e com os respectivos comentários para fundamentar a opção correta apontada. Art. 7. º São direitos do advogado: II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. Dessa forma, a regra é a da não entrada (exemplo: por policiais) e da não determinação de entrada por parte de autoridades (delegado de polícia e juiz de direito, por exemplo) em escritórios de advogados, assim como a não apreensão de instrumentos de trabalho (livros, agendas, computadores, disquetes, CD-ROMS, pastas de clientes, etc), de correspondência escrita (cartas, ofícios, etc), eletrônica (e-mails), telefônica (elaboração de escutas, gravações telefônicas, etc) e telemática (por exemplo: comunicação entre computador e telefone celular via SMS), desde que relacionados ao exercício da advocacia. O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe: 6.º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. Ref.: 201704483440 2a Questão Considerando os requisitos para quebra da inviolabilidade do escritório de advogado, assinale a alternativa incorreta: Competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada presença de representante da OAB para o cumprimento da diligência Possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado Hipótese de advogado formalmente investigado por prática de crime. Mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado Explicação: não há possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado salvo se este cliente está na qualidade de partícipe ou coautor e está sendo igualmente indiciado pela prática do mesmo crime. Ref.: 201704421830 3a Questão A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício da profissão tem por condição: a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura. Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal. a comunicação à OAB para que envie um representante para acompanhar o caso, se não chegar a tempo, mantém-se a validade da prisão. que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB. que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante. Explicação: art. 7° , inciso IV EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a prisão em flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia. O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, ressalvou que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade da prisão em flagrante. Todos os ministros acompanharam Marco Aurélio. Ref.: 201704403478 4a Questão O Estatuto do Ordem dos Advogados do Brasil, prevê que "Não há hierarquia: apenas entre juízes, defensores e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior. apenas entre juízes e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior. entre advogados, juízes e promotores. apenas entre advogados e juízes, sendo que os promotores são superiores a estes. apenas entre advogados e promotores. Explicação: Conforme o Estatuto da OAB: Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos. Ref.: 201704437573 5a Questão (Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis: réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do juiz competente. o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial. o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial. no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial. o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial. Explicação: Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB. Ref.: 201704291615 6a Questão Artruges, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que está preso à disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está em penitenciária, considerado incomunicável, por determinação de normas regulamentares do sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu cliente, que foi indeferido. Consoante as normas legais e estatutárias, é correto afirmar que: é legal mantero não do seu patrono no carcere. é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que considerado incomunicável. os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por ordem de chegada. a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentos penitenciários, para a sua própria segurança. o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por representante da OAB. Explicação: Art. 7,III do EOAB. A incomunicabilidade do preso não incide sobre a defesa técnica. Ref.: 201704290801 7a Questão O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não podendo ser acusado por: Calúnia ou injúria Calúnia ou difamação; Injúria ou difamação; Nenhuma das alternativas acima. Calúnia, injúria ou difamação; Explicação: A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). Ref.: 201704403500 8a Questão Ana Paula, jovem advogada, em razão de patrocinar ação de divórcio movida por Joana em face de seu marido João, após telefonema de sua cliente, que lhe revelou ter sido espancada brutalmente pelo cônjuge, fato devidamente comprovado por Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito realizado em Instituto de Criminalística, compareceu ao fórum, a fim de despachar medida cautelar de separação de corpos. O magistrado titular da Vara da Família, muito embora presente no local, recusou-se a atende-la, ao argumento de que estava sentenciando e despachando processos, havendo necessidade de agendamento de data para atendimento. À luz das regras estatutárias: todas as respostas estão erradas correto o posicionamento do magistrado, pois a interrupção de suas atividades judicantes para atendimento a advogado irá procrastinar o desfecho de processos conclusos para sentença e despacho a advogada nada poderá fazer, devendo retornar em dia e hora marcados, visto que o magistrado somente tem o dever de atender advogados quando não estiverem em seus gabinetes de trabalho sentenciando ou despachando processos incorreto o posicionamento do magistrado, que terá o dever de atender a advogada, em seu gabinete de trabalho, independentemente de prévio agendamento, respeitando-se, contudo, a ordem de chegada dos advogados incorreto o posicionamento do magistrado, que deveria ter atendido a advogada ao término do expediente Explicação: Art. 7º São direitos do advogado: VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando- se a ordem de chegada;
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