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Avaliação Nutricional em Pacientes

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Material Didático: Aula – 2 
 
Avaliação do Estado Nutricional do paciente 
hospitalizado, ambulatorial ou domiciliar 
Visão prática do atendimento clínico 
Parte-I 
Prof.ª Liliane Martins 
1 
Conteúdo 
o Introdução 
 
o Métodos subjetivos AEN 
 
o Métodos objetivos AEN 
 
 
2 
Avaliação Nutricional 
3 
 
 
 A avaliação nutricional é uma abordagem completa 
realizada pelo NUTRICIONISTA para definir o 
estado nutricional utilizando a história clínica, social, 
nutricional e de medicações; exame físico, medidas 
antropométricas e exames laboratoriais. 
 
 
 (HAMMOND, 2010) 
Introdução 
 
Atendimento 
Nutricional 
Anamnese 
Alimentar 
Diagnóstico 
Nutricional 
Desenvolvimento 
de condutas 
Acolhimento 
Plano Dietoterápico 
4 
Introdução- Avaliação Nutricional 
 
“ Permite identificar indivíduos desnutridos ou em risco de 
desnutrir-se e instituir terapia nutricional adequada que vise à 
recuperação do estado nutricional e à prevenção de 
complicações relacionadas à desnutrição” 
Micheli,2009 
5 
Introdução- Aconselhamento Dietético 
 
“ Visa promover apoio técnico e emocional ao paciente no 
desenvolvimento de sua capacidade pessoal em 
realizar suas próprias escolhas alimentares, 
permitindo uma relação educativa diferenciada e voltada 
para a tomada de decisões e atitudes situadas no contexto 
das vivências do cliente”. 
Rodrigues,2005 
6 
Introdução- Anamnese Alimentar 
 
Registro de informações necessárias para a análise e para o 
estabelecimento de metas durante o tratamento. 
Roteiro da Anamnese: 
 Dados pessoais 
 Dados antropométricos 
 Dados bioquímicos 
 Dados clínicos 
 Dados dietéticos 
 Diagnóstico nutricional 
 Conduta nutricional e evolução do paciente 
Outros fatores de risco importantes! 
7 
Introdução- Anamnese Alimentar 
 
o Documento formal que deve ser arquivado no prontuário 
clínico do paciente no mínimo por 5 anos 
 
o Acesso livre aos profissionais que atendem o mesmo paciente 
 
o A avaliação é de extrema importância para monitorar a 
resposta às intervenções 
8 
Conteúdo 
o Introdução 
 
o Métodos subjetivos AEN 
 
o Métodos objetivos AEN 
 
 
9 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Semiologia Nutricional 
Avaliação através da aplicação da anamnese e 
realização do exame físico. 
 
Importante na identificação da gravidade dos problemas 
nutricionais. 
 
Os sinais de deficiências nutricionais não são específicos e 
precisam ser distinguidos daqueles com etiologia não 
nutricional. Ex: Sinais de senilidade (Idosos). 
10 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Semiologia Nutricional 
Deve acontecer de forma sistemática, em uma progressão 
lógica da cabeça aos pés → eficiente e completo. 
Algumas deficiências nutricionais não podem 
ser identificadas por outros procedimentos de 
avaliação 
11 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Semiologia Nutricional 
Técnicas de Exame Descrição 
Inspeções Observação geral que avança para uma observação 
concentrada; frequentemente utilizada na nutrição. 
Palpação Exame pelo tato para sentir pulsações e vibrações; avalia 
a estrutura do corpo, incluindo textura, tamanho, 
temperatura, dor e mobilidade. 
Percussão Avaliação dos sons para determinar as bordas dos 
órgãos do corpo; pouco frequente na nutrição. 
Auscultação Uso do ouvido ou do estetoscópio para ouvir os sons do 
corpo; pouco frequente na nutrição. 
12 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Semiologia Nutricional 
 Depleção nas reservas corporais de tecido subcutâneo e 
muscular; 
 Sinais sugestivos de hipoalbunemia; 
 Alterações na pele, mucosas, cabelos e unhas. 
13 
Semiologia Nutricional – Exame Físico: Fácies 
14 
 Desnutrição Aguda (Descompensado) 
X 
Desnutrição Crônica (Adaptado) 
 
¨Fácieis AGUDA¨ - paciente exausto, não consegue manter 
seus olhos aberto por muito tempo. 
 
¨Fácieis CRÔNICA¨ - paciente parece triste, não quer 
muito diálogo, pode ser confundido com depressão. 
 
 (DUARTE & BORGES, 2006) 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN – Semiologia Nutricional 
 
o Exame Físico 
Depleção nas reservas adiposas de tecido subcutâneo 
15 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN – Semiologia Nutricional 
 
o Exame Físico - Na semiologia nutricional, a bola de 
 bichart representa a reserva de gordura. 
 Sugere diminuição prolongada da mastigação. 
 Depleção nas reservas de massa muscular 
16 
 
Métodos Subjetivos AEN - Semiologia Nutricional 
17 
 Exame Físico: Atrofia da musculatura nas regiões da 
Fúrcula esternal, supraclavicular e infraclavicular. 
Sugestivo de perda crônica de massa muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN – Semiologia Nutricional 
 
o Exame Físico 
Depleção nas reservas de massa muscular 
18 
Alterações decorrentes de desnutrição e carências específicas de 
nutrientes que podem ser identificadas no exame físico 
REGIÃO ALTERAÇÃO DEFICIÊNCIA 
Cabelo 
Perda do brilho natural 
Kwashiorkor 
Fino, esparso 
Despigmentado 
Sinal de bandeira 
Fácil de arrancar 
Face 
Seborréia nasolabial Riboflavina 
Face edemaciada 
Kwashiorkor 
 
Palidez Ferro 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações decorrentes de desnutrição e carências 
específicas de nutrientes que podem ser identificadas no 
exame físico 
Dentes 
Cáries 
Açúcar em excesso 
Ausentes 
Esmalte manchado Flúor 
Gengiva Esponjosas: sangrando Vitamina C 
Glândulas 
Aumento da tireóide Iodo 
Aumento da paratireóide Inanição 
20 
Pele 
Xerose 
Vitamina A 
Hiperqueratose folicular 
Petéquias (pequenas hemorragias 
na pele) 
Vitamina C 
Dermatose pelagra (pigmentação 
edematosa avermelhada nas áreas 
de exposição ao sol) 
Àcido nicotínico 
Equimoses em excesso Vitamina K 
Dermatose cosmética descamativa Kwashiorkor 
Dermatose vulvar e escrotal Riboflavina 
Xantomas (depósito de gordura sob 
a pele e ao redor das articulações) 
Hipertrigliceridemia 
21 
Lábios 
Estomatite angular (lesões róseas ou 
brancas nos cantos da boca 
Riboflavina Escara do ângulo 
Queilose (avermelhamento ou edema 
dos lábios e boca) 
Língua 
Língua escarlate ou inflamada Ácido nicotínico 
Língua magenta (púrpura) Riboflavina 
Língua edematosa Niacina 
Papila filiforme, atrofia e hipertrofia 
Ácido fólico 
Vitamina B12 
Unhas 
Quebradiças; rugosas 
Ferro 
Coloníquia (forma de colher) 
Tecido subcutâneo 
Edema Kwashiokor 
Gordura abaixo do normal Inanição e marasmo 
Gordura acima do normal Obesidade 22 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Semiologia Nutricional 
Limitações 
Não pode ser utilizado como um único método de AEN, sinais 
e sintomas se desenvolvem em estágios avançados de 
depleção nutricional; 
 
Algumas patologias apresentam sinais e sintomas 
semelhantes aos apresentados na desnutrição. 
 
 
23 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Avaliação Global Subjetiva (AGS) 
Inicialmente desenvolvida para avaliar o estado nutricional de 
pacientes hospitalizados no pós-operatório. 
 
Ultimamente é largamente utilizada em diversas condições 
clínicas. 
 
ASG= História clínica e Exame físico. 
24 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Avaliação Global Subjetiva (AGS) 
História Clínicao Redução de peso nos últimos 6 meses (% perda de peso) 
o Alterações na ingestão dietética 
o Presença de sintomas gastrointestinais 
o Capacidade funcional 
 
25 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Avaliação Global Subjetiva (AGS) 
Exame Físico 
o Perda de gordura subcutânea 
o Perda muscular 
o Presença de edema e ascite 
Classificação: Bem nutrido, desnutrido leve/moderado ou 
desnutrido grave 
26 
27 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Mini Avaliação Nutricional (MAN) 
Elaborada especificamente para detectar desnutrição em idosos 
Além da triagem, ele é dividido em quatro partes: 
 
1- Avaliação antropométrica (IMC, circunferência do braço, 
circunferência da panturrilha e perda de peso); 
 
28 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Mini Avaliação Nutricional (MAN) 
2- Avaliação global (perguntas relacionadas com o modo de 
vida, medicação, mobilidade e problemas psicológicos); 
 
3- Avaliação dietética (perguntas relativas ao número de 
refeições, ingestão de alimentos e líquidos e autonomia na 
alimentação); 
 
4- Autoavaliação (autopercepção da saúde e da condição 
nutricional) 
 
 
29 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Mini Avaliação Nutricional (MAN) 
 
 A soma dos escores da MAN permite uma 
identificação do estado nutricional além de 
identificar riscos. 
 
Valor prognóstico para desnutrição 97%, considerando o 
estado clínico como referência. 
30 
31 
32 
33 
34 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Mini Avaliação Nutricional (MAN) 
 
 
Escores que devem ser considerados: 
 
- Estado Nutricional Adequado: MAN ≥ 24; 
- Risco de Desnutrição: MAN entre 17 e 23,5; 
- Desnutrição: MAN < 17. 
35 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
 Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 Avaliação do Risco Nutricional 
 
 Este instrumento mostrou-se adequado para 
identificar o estado nutricional de pacientes adultos 
hospitalizados, por razões clínicas ou cirúrgicas, 
quando comparado a outros métodos. 
Raslan,2008 
36 
37 
 NRS 2002 faz quatro perguntas pré-avaliação 
relacionadas a pacientes adultos: 
 
 
 O índice de massa corporal (IMC) do paciente é menor 
que 20,5 ? (IMC = peso/altura2) 
 O paciente perdeu peso nos últimos três meses? 
 O paciente teve uma redução na ingestão alimentar na 
última semana? 
 O paciente está gravemente doente (por exemplo, em 
terapia intensiva)? 
 
38 
 Se a resposta for “Sim” para uma das perguntas 
durante a pré-avaliação, deve-se realizar a 
avaliação final. 
 Se a resposta for “Não” para todas as perguntas, 
o paciente deve ser reavaliado em intervalos 
semanais para que o estado nutricional seja 
monitorado. 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 
 o IMC 
o Perda de peso não intencional em três meses 
o Alteração do apetite 
o Habilidade de ingestão e absorção de alimentos 
o Fator de estresse da doença 
39 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 
 
A idade acima de 70 anos é considerada como um fator de 
risco adicional para ajustar a classificação do estado de risco 
nutricional. 
 
O entrevistador que aplica esse instrumento deve ser 
devidamente treinado, minimizando os erros 
relacionados à coleta de dados. 
40 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 
 
Em estudo realizado com idosos hospitalizados 
 
 
Risco de desnutrição 
 
 
Apresentavam risco maior de internação prolongada (>8 dias) 
Martins,2006 
41 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 
 
Limitações: 
 
Obtenção da informação a respeito do peso perdido em 
determinado período, ou seja, qual a velocidade em que ocorreu 
a perda de peso. 
 
Quantificação da dieta ingerida é feita em quartis (entre 50%-
75%, 25%-50% e 0%-25%). 
42 
 
 
 
 
Métodos Subjetivos AEN 
 
o Nutritional Risk Screening (NRS- 2002) 
 
 Pode ser aplicada a todos os pacientes hospitalizados, 
independentemente da doença que apresentem e da idade, além 
de não ter custo adicional ao serviço e poder ser efetuada por 
nutricionistas, enfermeiros e médicos. 
Raslan,2008 
43 
Avaliação Final para Pacientes 
Hospitalares 
44 
 
 Após a avaliação final, é dada uma nota de avaliação 
para identificar um estado nutricional 
potencialmente prejudicado e a gravidade da doença. 
 
 Com base na nota do paciente, são recomendadas as 
avaliações e ações. 
Conteúdo 
o Introdução 
 
o Métodos subjetivos AEN 
 
o Métodos objetivos AEN 
 
 
45 
Método Subjetivo – Inquérito Dietético 
46 
 Método utilizado para avaliação do consumo alimentar. 
Realizado mediante entrevista pessoal ou pode ser 
autoadministrado. 
 
 Método Retrospectivo: Recordatório de 24 hs, 
questionário de frequência alimentar, história alimentar. 
Registro de informação do passado imediato ou de longo 
prazo. 
 
 Método Prospectivo: Registro alimentar tipo 
estimado/pesado. Registro de informação recente. 
 
 (KAMIMURA et al., 2014) 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Vários métodos/ inquéritos são utilizados na coleta de dados 
para a avaliação de consumo alimentar e todos apresentam 
vantagens e limitações de uso. 
47 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Fatores determinantes na escolha do método: 
 
 População alvo (idade, nível sócio-econômico) 
 Propósito da investigação 
48 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Recordatório de 24 horas- R24h (Quantitativo) 
 
Considerado o instrumento mais empregado para a avaliação da 
ingestão de alimentos e nutrientes de indivíduos e grupos 
populacionais. 
 
Define e quantifica todos os alimentos e bebidas ingeridos do dia 
anterior à entrevista. 
 
Conhece a ingestão média de energia e nutrientes de grupos 
culturalmente diferentes 
 
 
 
49 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Recordatório de 24 horas- R24h 
 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
Curto tempo de administração Depende da memória do 
entrevistado 
O procedimento não altera a 
ingestão do indivíduo 
Depende de uma boa comunicação 
Recordatórios seriados podem 
estimar a ingestão habitual 
Um recordatório não estima a 
ingestão habitual 
Pode ser aplicado em qualquer 
faixa etária e em analfabetos 
Dificuldade em estimar o tamanho 
das porções 
Baixo custo Pode ocorrer sub ou 
superestimação 
50 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Diário Alimentar (Quantitativo) 
 
Busca informações sobre a ingestão atual de um indivíduo ou de um 
grupo populacional. 
 
Pode ser aplicado durante 3,5 ou 7 dias, períodos superiores podem 
comprometer a aderência ao estudo e a fidedignidade dos dados. 
 
O paciente irá anotar todos os alimentos e bebidas consumidos ao 
longo de um ou mais dias, não esquecendo de anotar todos alimentos 
consumidos fora do lar. 
 
 
 
 
 
51 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Diário Alimentar 
 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
Os alimentos são anotados no 
momento do consumo 
Indivíduo sabe que está sendo 
avaliado 
Não depende da memória Há dificuldade de estimar as 
porções 
Menor erro quando há orientaçãoMenor adesão no sexo masculino 
Mede o consumo atual As sobras são computadas como 
alimentos ingeridos 
- Requer tempo do entrevistado 
52 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Questionário de Frequência Alimentar (Qualitativo) 
 
Utiliza como instrumento de investigação uma relação de todos os 
alimentos básicos que formam o padrão alimentar do país, região ou 
localidades. 
 
O indivíduo irá responder com que frequência ele consome cada 
alimento. 
 
A lista deve ser constituída pelo maior número de alimentos que 
aportam os nutrientes que devem ser avaliados. 
 
 
 
 
 
 
 
53 
o Avaliação do Consumo Alimentar 
Questionário de Frequência Alimentar 
 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
Utilizados em estudo 
epidemiológicos 
Depende da memória 
Estima a ingestão habitual do 
indivíduo 
Desenho do instrumento requer 
tempo e esforço 
Rápido e simples de administrar Pode haver limitações entre os 
analfabetos e idosos 
Não altera o padrão de consumo A validade deve ser testada a cada 
novo questionário 
Baixo custo Quantificação pouco exata 
Pode ser auto-administrado Não indica a hora ou 
circunstância que o alimento foi 
consumido 
54 
 
Métodos Objetivos AEN 
55 
 Antropometria é um dos métodos mais utilizado 
para avaliação do estado nutricional, destacando-se 
como um bom preditor das condições de saúde, 
nutrições e sobrevida de indivíduos e população. 
 
 Vantagens: 
Simples e de fácil execução; baixo custo; pouco 
invasivo; fácil padronização; aplicável em todas as 
faixas etárias e ciclos de vida. 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Avalia o crescimento linear do indivíduo e a massa corpórea 
total e a sua composição. 
 
56 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso 
Estatura 
Espessura de dobras cutâneas 
Circunferências 
 
 
57 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso 
 
Representa a soma de todos os componentes corpóreos, 
refletindo o equilíbrio protéico -energético do indivíduo. 
 
É a medida antropométrica mais usada, sendo um indicador 
básico e importante na prática clínica. 
 
 
58 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Classificações do Peso 
 
Peso Atual→ Peso mensurado no momento. 
 
Peso Habitual→Peso que o indivíduo costuma ter 
habitualmente. 
 
Peso Ideal → Obtido a partir do cálculo com o IMC ou 
peso/estatura 
 
 
 
 
59 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso Estimado 
Necessita da medição da altura do joelho (AJ), circunferência 
do braço (CB), prega cutânea subescapular (PCSE) e 
circunferência da panturrilha (CP). 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (World, 1995/CHUMLEA, 1985) 
 
Sexo Peso (kg) 
Homens (0,98 x CP)+(1,16 x AJ)+(1,73 x CB)+(0,37 x PCSE)-81,69 
Mulheres (1,27 x CP)+(0,87 x AJ)+(0,998 x CB)+(0,4 x PCSE)-62,35 
 
60 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso Ideal Amputados (Protocolo) 
 
PI = A2 (m) x IMC médio 
 
 
 
 
 
Valor médio do IMC para idosos 
 
Fonte: (World, 1995/CHUMLEA, 1985) 
 
Valor médio do IMC para homens e mulheres 
 
IMC médio 
21,7 Kg/m2 
 
IMC médio 
24,5 Kg/m2 
 
61 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso Ideal Amputados 
 
 Deve-se subtrair o peso referente à extremidade amputada 
do PI calculado. 
 
EXEMPLO: 
PI = A2 (m) x IMC médio – 16% 
Cuppari, L., 2005 
62 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Percentual de Perda de Peso x Tempo 
 
Porcentagem de alteração ponderal recente 
(Peso usual – Peso atual) x 100 
 
 
Peso usual 
 Perda de peso significativa (%) Perda grave de peso (%) 
1 semana 1 – 2 >2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7,5 >7,5 
6 meses 10 >10 
 
Fonte: BLACKBURN, G. L. & BISTRIAN, B.R., 1977. 
63 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Adequação do Peso 
 
 
 
 
Porcentagem de adequação do PA em relação ao PI é calculada 
a partir da fórmula: 
Peso atual x 100 
Peso ideal 
64 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso estimado em casos de edema e/ou ascite 
 
 
 
 
Deve-se ter cautela ao interpretar a aferição, pois o aumento 
de fluidos extracelulares pode mascarar a perda de peso 
(líquido) ou ainda indicar boa resposta ao tratamento clínico. 
65 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso estimado em casos de edema e/ou ascite 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Peso estimado em casos de edema e/ou ascite 
 
 
 
 
67 
Métodos Objetivos AEN 
68 
 Peso Ajustado para Obesidade: I,II e III 
 
(Peso Atual – Peso Ideal) X 0,25 + Peso Ideal 
 
0,25 = Correção para massa metabólica ativa 
Peso Ideal = IMC X Estatura em m2 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Procedimento Para Pesagem 
 
O peso corporal deve ser avaliado em uma balança de pé; 
 
O paciente deve ser pesado em jejum; 
 
Após urinar; 
 
Com roupas leves; 
 
Descalços ou com meias. 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Estatura 
 
É uma medida prática, de simples execução e muito útil, 
quando utilizada nas equações de predição de composição 
corporal. 
 
Na prática clínica, muitas vezes a estatura é 
negligenciada, pois pode se tornar de difícil obtenção 
em pacientes que não consigam ficar de pé e em 
pacientes críticos. 
 
70 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Estatura Estimada- Altura do joelho 
 
 O paciente deve estar sentado ou em posição supina, com 
joelho esquerdo flexionado em ângulo 90º. O comprimento 
entre o calcanhar e a superfície superior do joelho esquerdo 
deve ser medido utilizando régua pediátrica ou calibrador 
específico. 
71 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Estatura Estimada- Altura do joelho 
 
 
Homens [64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho em cm)] 
Mulheres [84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho em cm)] 
 
CHUMLEA, 1985 
72 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Estatura Estimada- Extensão dos Braços 
 
 Os braços devem estar estendidos formando ângulo de 90º 
com o corpo. Medir, com fita métrica, a distância entre os 
dedos médios das mãos. O valor obtido corresponde à 
estimativa da estatura 
73 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Estatura Estimada- Estatura Recumbente 
 
 O indivíduo deverá estar em posição supina e com o leito 
horizontal completo. Marcar o lençol na altura da extremidade 
da cabeça e da base do pé no lado direito do indivíduo com o 
auxílio de um triângulo, e medir a distância entre as marcas comuma fita métrica flexível 
 
74 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Índice de Massa Muscular (IMC) 
 
Possuir validade cientifica 
 
Predizer a composição corporal total 
 
Fácil aplicação 
 
Prático para treinamento de pessoal multiplicador 
 
75 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Índice de Massa Corporal (IMC) – Limitação 
 
Não distinguir o peso associado ao músculo ou à gordura 
corporal e mostrar - se alterado na vigência de desidratação, 
ascite e edemas. 
 
 
76 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Índice de Massa Corporal (IMC) 
 
IMC = Peso atual (Kg) 
 Altura2 (m) 
 
 
 
 
IMC (kg/ m2) Classificação 
< 16,0 Depleção grave 
16,0 – 16,9 Depleção moderada 
17,0 – 18,4 Depleção leve 
18,5 – 24,9 Normal 
25,0 – 29,9 Pré-obesidade 
30,0 – 34,9 Obesidade classe I 
35,0 – 39,9 Obesidade classe II 
≥ 40,0 Obesidade classe III 
 
77 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
(IMC)- Idoso> 65 anos; no Brasil > 60 anos 
 
IMC = Peso atual (Kg) 
 Altura2 (m) 
 Lipschitz,1994 
 
 
 
IMC (Kg/m2) Classificação 
< 22,0 Magreza 
22,0 – 27,0 Eutrofia 
> 27,0 Excesso de peso 
 
78 
IMC PARA IDOSO – SABE, 2000 
79 
 
 
 Baixo peso para estatura: IMC < 23 kg/m2 
 Peso adequado para estatura: IMC ≥ 23 e < 28 kg/m2 
 Risco para Obesidade: IMC ≥ 28 e < 30 kg/m2 
 Obesidade: ≥ 30 kg/m2 
 
 Estudo multicêntrico, epidemiológico realizado em 2000 
na América Latina e no Brasil. 
 
 
 
 
 
Métodos Objetivos AEN 
 
o Avaliação Antropométrica 
Índice de Massa Corpórea (IMC) 
 
 
Atualmente, temos valores de referência de IMC específico 
para cada faixa etária (crianças, adolescentes, adultos e 
idosos) o que o torna mais preciso. 
 
 
80 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 
o Nutritional risk screening (NRS 2002): a new methodb ased on an analysis of 
controlledc linical trials. Clinical Nutrition (2003). 
 
o Antropometria na prática clínica. RUBS, Curitiba, v.1, n.2, p.25-32, abril/jun. 
2005. 
 
o Nutrição clínica no adulto. Lílian Cuppari. Selo Editorial: Editora Manole Ltda. 
 
o Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. Lílian Cuppari. Selo 
Editorial: Editora Manole Ltda. 
 
o Nutrição clínica – Estudos de casos comentados. Rita de Cássia de Aquino & 
Sonia Tucunduva Phillippi. Selo Editorial: Editora Manole Ltda 
 
 
81

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