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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIO ESTÁCIO DE SÁ
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE TRABALHO
PSICOLOGIA NA SEGURANÇA, COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO
FERNANDA PATRÍCIA DO CARMO
CONSELHEIRO LAFAIETE – MG
2018
6
1. INTRODUÇÃO
Atualmente as organizações vivem em um ambiente globalizado e competitivo e a busca por resultados torna-se cada vez mais desafiadora. Isto exige cada vez mais dos trabalhadores a capacidade de suportar cobranças e viver constantemente sob pressão. Dentro das organizações, as pessoas são consideradas recursos, isto é, como portadores de habilidades e conhecimentos, que auxiliam no processo produtivo e crescimento empresarial, porém, é de extrema importância não esquecer de que essas pessoas são humanas, formadas de personalidade, expectativas, objetivos pessoais, e possuem necessidades. 
Para um melhor desenvolvimento das organizações, é preciso que os gestores preocupem-se com as condições de trabalho que oferecem aos seus funcionários, visando proporcionar fatores que contribuam positivamente nas condições e qualidade de vida dos trabalhadores. Para garantir a qualidade de vida no trabalho, a organização precisa preocupar-se não apenas com o ambiente físico da organização, mas também com os aspectos psicológicos e físicos de seus funcionários. Alcançar a qualidade de vida é a verdadeira vontade do ser humano, que busca tudo que possa proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico, psíquico e social, ou uma regra para se obter uma vida mais satisfatória.
A qualidade de vida tem se tornado um fator de grande importância nas organizações e está diretamente relacionada à maximização do potencial humano, e isto depende de tão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. Nesse sentido, uma organização que se preocupa e tem ações voltadas à qualidade de vida de seus funcionários passará confiança aos mesmos, pois são organizações que se preocupam com o bem estar, satisfação, segurança, saúde e a motivação de seus funcionários.
Este trabalho tem como objetivo demonstrar os fatores que influenciam na qualidade de vida no trabalho (QVT) nas organizações e os fatores que podem interferir no planejamento e gerenciamento da segurança do trabalho.
2. OS DESAFIOS DA GESTÃO NO QUE TANGE A QUALIDADE DE VIDA
A implantação da Gestão de Qualidade de Vida em uma empresa é uma ferramenta essencial para identificar a importância dos funcionários para uma organização. Os programas de Qualidade de vida no Trabalho - QVT têm como finalidade proporcionar ambientes de trabalhos mais agradáveis, condições melhores nos aspectos: saúde, físico, emocional, social; além de tornar equipes mais comunicativas, integração dos setores com seus superiores, entre outras vantagens favoráveis a satisfação de todos aqueles inseridos na organização.
As organizações devem ter a visão não só do faturamento, mas também visar a qualidade de vida de seus colaboradores, já que a satisfação dos mesmos influencia diretamente no desempenho da empresa. 
De acordo com Ferreira, Alves e Tostes (2009), as principais barreiras enfrentadas pelos programas de qualidade de vida no trabalho nas empresas se referem a sua concepção assistencialista e a ênfase na produtividade. Segundo os autores, as práticas de gestão em qualidade de vida no trabalho são compostas por atividades de caráter assistencial, atuando como medidas compensatórias dos desgastes provocados pela tarefa de trabalho e não solucionando os problemas efetivos, os quais comprometem a saúde, o conforto e a segurança dos trabalhadores.
No que se refere à produtividade, a crítica consiste quando os programas de qualidade de vida no trabalho preconizam o bem-estar de modo secundário, tendo como meta maior o aumento de produtividade. O grande desafio está em construir os alicerces dos programas de qualidade de vida no trabalho com caráter preventivo, focado na eliminação dos efeitos nocivos da tarefa laboral. Nesse sentido, são necessárias atuações em dimensões interdependentes: nas condições de trabalho, na estrutura organizacional e nas relações sociais de trabalho, bem como a busca por qualidade de vida ser de interesse de todos na organização e não uma responsabilidade individual (FERREIRA; ALVES; TOSTES, 2009).
É sabido que, numa organização, os funcionários estão expostos a uma série de fatores e condições de riscos ou insalubridades. Dentre esses fatores, pode-se citar a própria questão estrutural, o manuseio e operação dos recursos mecânicos e também os fatores psicológicos que podem interferir diretamente na saúde e na funcionalidade dos colaboradores. Dessa forma, para que o colaborador consiga uma maior produtividade, é necessário que a empresa ofereça condições ambientais mínimas para que os funcionários se sintam capazes. Assim, a organização precisa estar atenta a tais fatores, os quais podem interferir e refletir diretamente no bem estar dos funcionários, na sua satisfação e na produtividade da organização (ANDRADE, 2012). 
Neste contexto, fala-se muito em humanização do ambiente de trabalho, o qual precisa ser bom, alegre, descontraído e desafiador, a fim de se ofertar um mínimo de qualidade de vida. No que se refere às questões físicopsicológicas do trabalho, ressalta-se as condições reais oferecidas ao colaborador para o desempenho de suas funções, no tocante à jornada de trabalho e ambiente saudável (ANDRADE, 2012). 
Contudo, muito mais que motivacional, a abordagem dessa questão juntos às organizações é de fundamental importância para a manutenção e preservação de uma boa saúde aos funcionários, a fim de assegurar uma prática profissional livre de malefícios e que traga benefícios para sua sobrevivência e bem estar. 
3. FATORES QUE PODEM INTERFERIR NO PLANEJAMENTO E NO GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Absenteísmo
 
São diversos os fatores que contribuem para o absenteísmo dos colaboradores de uma organização. Um deles é a falta de líderes bem-preparados e experientes, que delegam tarefas de modo arbitrário e acabam afetando a qualidade do ambiente de trabalho. Por isso, é importante criar um bom programa de formação de líderes.
Quando os colaboradores se sentem amarrados na execução de suas atividades, por não disporem dos recursos mínimos necessários, eles se transformam em fortes candidatos à prática do absenteísmo. Isso revela um grave problema de infraestrutura na empresa, afetando, inclusive, o cumprimento das metas estabelecidas.
E por falar nisso, as metas intangíveis também contribuem para o absenteísmo, pois quando são impossíveis de alcançar, causam frustração e desmotivação na equipe. Do mesmo modo, a comunicação ineficaz ou a falta dela criam um ambiente instável, que pode levar ao erro ou ao excesso de retrabalho.
Rotatividade de pessoal
A rotatividade de pessoal demonstra o “grau de oxigenação” da empresa. É preciso navegar mantendo o equilíbrio entre a manutenção das pessoas e a captação de novas e diferentes contribuições, o que significa preservar a cultura organizacional e incorporar inovações. O mais importante é saber atrair, desenvolver, potencializar e preservar pessoas que criem valor para os clientes e para os negócios e, consequentemente, para si mesmas. Desligamentos desencadeiam elevação de custos se não forem bem administrados: demissões, admissões, treinamento, processos trabalhistas, perda de conhecimento, dentre outros. Programas de incentivo a desligamentos voluntários são normalmente realizados para reduzir custos, mas podem causar não só despesas ainda maiores como perdas irreparáveis, se não forem bem contextualizados e projetados.
	
Treinamento e Desenvolvimento de pessoal
 A constante atualização e qualificação dos profissionais se tornaram requisitos obrigatórios no mercado atual, que se encontra cada vez mais competitivo. Com isso, o treinamento e desenvolvimento de pessoas é hoje um dos fatores primordiais para o sucesso de uma organização.
O treinamento e desenvolvimentode pessoas têm sido muito procurado como uma ferramenta que garante a competitividade no mercado atual. Esse conjunto de ações ajuda a capacitar e a reter os profissionais de acordo com as tendências atuais, ao mesmo tempo em que alinham as atividades desempenhadas por eles aos objetivos da organização. Como resultado, há melhorias significativas na qualidade do trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base em tudo que foi levantado e elucidado neste trabalho, torna-se evidente a importância e relevância da qualidade de vida no trabalho, seja para a melhoria da qualidade de vida pessoal, seja melhoria do convício social, seja maior satisfação e motivação do trabalhador com a instituição e, consequentemente, melhora na produtividade das empresas. Pode-se constatar também que a motivação do colaborador com sua instituição empregadora estão diretamente atreladas a fatores como salário, benefícios e remuneração; condições físicas e psicológicas do trabalho e também, a um ambiente de trabalho seguro. Ressalta-se ainda que a motivação dos colaboradores esteja associada à qualidade de vida nas organizações. 
Dessa forma, abordar qualidade de vida nas empresas, hoje em dia, é mais que um benefício para o trabalhador/colaborador, é uma necessidade de vital importância para que o maior patrimônio da instituição, o trabalhador, tenha condições para desempenhar com eficácia, suas tarifas, de modo que todos saiam ganhando, empregador e colaborador.
REFERÊNCIAL
ANDRADE, R. M. Qualidade de vida no trabalho dos colaboradores da empresa Farben S/A indústria química. Monografia, 52 f. Pós-graduação em gestão empresarial – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2012. 
FERREIRA. M. C; ALVES. L; TOSTES. L. Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) no Serviço Público Federal: O Descompasso entre Problemas e Práticas Gerenciais1. Universidade de Brasília 2009.
http://rhconsultsolutions.blogspot.com.br/2011/12/absenteismo-e-rotatividade.html.Absenteísmo-e-Rotatividade.Acesso em 18 mai 2018.
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2004.
RIBEIRO, A. L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2005
VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de Vida no Trabalho: Origem, Evolução e Perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração, v.8, n 01, jan/mar, 2001.
VICENTE G. G. Psicologia na Segurança, Comunicação e Treinamento. A gestão de pessoas e sua Relação com a segurança do Trabalho - Aula4. Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá. EAD.
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