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Trabalho Etica e Sexualidade

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CAMPUS II
Alan Carlos da Costa – RA D426389
Ariana Brito da Silva – RA N186089
Claudia Lott Lara – RA N1725A6
Derisvaldo Souza Silva Neto – RA D42847-0
Karina Melchert Lima – RA D30BJB2
Luciane Araújo Malacrida – RA D25HAH7
Sueli de Moraes – RA T1871B0
ÉTICA E SEXUALIDADE
SÃO PAULO – SP
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
CAMPUS II
Alan Carlos da Costa – RA D426389
Ariana Brito da Silva – RA N186089
Claudia Lott Lara – RA N1725A6 
Derisvaldo Souza Silva Neto – RA D42847-0
Karina Melchert Lima – RA D30BJB2
Luciane Araújo Malacrida – RA D25HAH7
Sueli de Moraes – RA T1871B0
ÉTICA E SEXUALIDADE
Trabalho de análise do livro de Rubem Alves, de acordo com as abordagens de ensino tradicional, comportamental e humanista.
Orientadora: Profa. Ms. Valéria Campinas Braunstein
SÃO PAULO – SP
2017
SUMÁRIO
/
1-INTRODUÇÃO
	O objetivo deste trabalho é refletir sobre o tema sexualidade sob os conceitos da ética. 
- Ética e Sexualidade
	A ética estuda os principais fundamentos e sistemas morais, oferecendo um tratado de deveres ao ser humano que garanta o seu bem em nível social e individual. A ética oferece a reflexão sobre a finalidade e significado da existência do ser humano, procurando definir a moralidade.
	Sexualidade se define pelas práticas erótico-sexuais nas quais as pessoas se envolvem pelo desejo e atração que leva ou não a sua expressão, através de algumas práticas. Nesse contexto, as pessoas são classificadas em heterossexuais, homossexuais e bissexuais.
	Toda e qualquer expressão da sexualidade, deve ser examinada:
1°- O princípio da valorização da vida humana
2° - A estrutura existencial da pessoa concreta; 
- Valores sociocultural contextualizados
- Valores potenciadores da vida (amor, saúde, liberdade e responsabilidade) 
3°- O conhecimento cientifico. 
A sexualidade dos humanos tem uma história. Os princípios que constituem esta história começam antes da criança nascer e estão relacionados com o lugar que esta ocupa no imaginário dos pais e na economia libidinal do casal. Depois do nascimento inicia-se a constituição do sujeito, um processo notado por grandes movimentos pulsionais, movimentos estes que determinarão a expressão da sexualidade adulta. Isto significa que o modo como cada um vive a sua sexualidade, de um jeito mais ou menos reprimido, com culpa, prazer, enfim, a singularidade das manifestações da sexualidade de cada pessoa, é construída a partir dos primeiros dias de vida.
A avaliação da sexualidade, ou seja, o objetivo de descobrir os diversos e profundos sentidos que se encerram na dimensão da sexualidade, para dirigir de modo crítico e cientifico, no entanto, mas igualmente próximo e presente da vida, por outro torna-se uma das funções mais exigentes e complexas da educação afetiva e formação ética do nosso período. Quer dizer, tomar distanciamento para ver a sexualidade em sua criação histórica, política e cultural, mas semelhantemente armazenar as dimensões subjetivas pessoais idiossincrática.
“ O corpo é um instrumento de relacionamento, podendo ser tanto receptivo, quanto expressivo, ou seja, um canal eficiente de expressão dos sentimentos. Se centrarmos na escuta de nós mesmos, podemos muitas vezes dar forma ás nossas emoções, materializar nossos sentimentos, mediante a descoberta do simbolismo do corpo” ( Irene Gaeta ). 
O desejo sexual humano, está junto aos fatores biológicos, mas por sua natureza subordina-se à vontade e ao dinamismo da liberdade, e dessa forma, transforma-o em ato de amor, a tendência sexual destaca-se ,transcede o determinismo e passa a ter um significado e valor propriamente humano. 
A sexualidade envolve corpos, mente, sociedade, valores e religião enfim.
De acordo com as constantes mudanças sociais e do crescente avanço dos meios de comunicação, deparamos com o aparecimento de novos estilos de relacionamentos familiares, provenientes principalmente do contato frequente com os costumes de outras nações que seria o caso do poliamorismo, que ganhou repercussão no âmbito nacional por atentar contra o conservadorismo enraizado no conceito de “Família Tradicional Brasileira”, disposto no projeto de Lei 6583/2013, Estatuto da Família. 
De acordo com Pablo Stolze (2008, p. 51-61), o poliamor é um tipo de relação poligâmica, aceita a possibilidade de coexistirem duas ou mais relações afetivas paralelas, onde os participantes conhecem e aceitam uns aos outros, em uma relação aberta e múltipla.
O poliamorismo é caracterizado, de uma forma básica, pela existência de duas ou mais relações afetivas ao mesmo tempo, onde os participantes envolvidos concordam com essa realidade.
A permissão entre as pessoas que integram os envolvimentos paralelos é uma das principais características que diferenciam o Poliamor da traição, pois não existe a infidelidade conjugal entre os casais que seguem a prática do poliamor. 
Não existe desavenças entre as partes, que aceitam livremente a relação afetiva paralela de seus parceiros com outras pessoas (Mazzo; ANGELUCCI, 2014).
Hoje, é muito comum os casos paralelos que são baseados pelo concubinato e tem apenas o objetivo da satisfação sexual entre as partes, não existindo propósito de constituição de família e convivência pública. Nem todos os envolvimentos amorosos paralelos podem ser reconhecidos como prática do poliamorismo. 
No passar dos anos as relações afetivas assumiram grande proporção em relação a diversidade com que estão sendo constituídas, deixando de lado diversas características como a monogamia e o patriarquismo, que eram até então necessários para a formação familiar.
Conforme Giancarlo Buche (2011), a família monogâmica e patriarcal se iniciou no Brasil Colônia, em virtude da influência católica que prevalecia no pensamento da sociedade brasileira entre os séculos XVI e XIX. 
O sistema monogâmico e patriarcal começou a ser questionado com a tomada de consciência por parte da população atual, que viu o distanciamento do Estado em relação a Igreja e passou a ter relações afetivas sem a figura de uma patriarca.
O poliamor é uma nova realidade social e tem necessidade de uma regulamentação jurídica, já que ainda existem lacunas legislativas que deixam o reconhecimento do poliamor à mercê de diferentes critérios pessoais usados pelos julgadores.
A questão da polêmica quanto o poliamor, é que muitos embasam a monogamia como um princípio absoluto a ser seguido na organização familiar, onde qualquer outro estilo de relacionamento afetivo é inaceitável e intolerável ao reconhecimento legal pelo Estado.
 Homossexualidade - Cura Gay
Durante muito tempo a indagação da homossexualidade foi vista como uma questão de falta de índole, de “ sem-vergonhice” ou uma doença, movendo muitas pessoas a posições extremamente afrontosa para com todos aqueles que contém uma expressão da sua sexualidade diferente. 
Formas de tratamento foram desenvolvidas para tentar curar a “doença” gay, pois no compreender das organizações mundiais de saúde, a homossexualidade era uma doença causada por distúrbios hormonais ou psicológicos no progresso do ser humano.
A Associação Americana de psiquiatria (1952) por exemplo, publicou em seu primeiro Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais, que a homossexualidade era uma irregularidade mental, o que fez com que a escolha sexual fosse estudada por cientistas que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era cientificamente, um distúrbio. Com a ausência desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou em 1973 a opção sexual da lista de transtornos mentais.
No Brasil a Psicóloga carioca Rozângela Alves Justino sofreu uma restrição pública em 31 de julho de 2009, feita como forma de penalidade do Conselho Federal de Psicologia (CFP) pelo fato da referida psicólogaestar disponibilizando terapia para curar o homossexualismo. Por esse mesmo ocorrido ela já havia sido condenada à restrição pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro.
A resolução do CFP DE 1999 proíbe os psicólogos de tratarem a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento.
A resolução do CFP não impede o atendimento a pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual. 
Na época presente os termos gays, lésbicas foram alterado pelo termo homoafetividade, essa palavra busca o reconhecimento e a descriminalização das relações homossexuais, considerando então como uma entidade familiar. 
 Homoafetividade é um termo a qual se torna cada vez mais comum e conhecida, pois termos como gays, lésbicas são preconceituosos para com as pessoas que vivem essa existência. 
 O mundo todo move-se para entender a orientação sexual apenas como uma expressão individual das sexualidades e não mais como um problema de saúde, erro ou pecado. Nas culturas de rejeição ao direito de orientação sexual, o desafio continua, o preconceito chegando, inclusive a condenação penal, em muitos países como o Irã, pela pena de morte por enforcamento.
A homossexualidade é um enunciado que sempre seguiu a história da humanidade. O primeiro caso homossexual foi registrado por um casal egípcio do sexo masculino cujo os nomes são Khnumhotep e Niankhkhnum que viveu por volta de 2400 a.C.
A atração de uma pessoa homossexual é física, emocional e espiritual por outras pessoas do mesmo sexo. Esse termo homossexual foi criado por um jornalista austro-húngaro chamado Karl Maria Kertbeny em 1868. 
Existem vários estudos biológicos e psicológicos que buscam respostas atualmente acerca da origem da homossexualidade. O Dr. Dean Hamer, geneticista e diretor de uma rádio de estrutura e regulação genética situada nos Estados Unidos, defende a existência de um gene responsável pela característica homossexual. 
Gênero 
Na “ ideologia de gênero” declara que ninguém nasce homem ou mulher mais que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, ou seja, seu gênero ao longo da vida. “homem” e “mulher” consequentemente seriam apenas papeis sociais flexíveis, que reproduziriam quando e como quisessem, livremente do que a biologia determine como propensão masculinas e femininas. 
Outra citação acadêmica a ressaltar o termo “gênero” foi a feminista Judith Butler. Em seu livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity
(Questão de Genêro: O Feminismo e a Subversão da Identidade). Ela declara que o gênero é uma construção cultural; portanto não é nem consequência do sexo, e não tão evidentemente fixo como o sexo para Butler ainda argumenta que “homem e masculino poderiam significar tanto o corpo feminino como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um feminino”.
Adoção
A adoção no Brasil, passou por vários momentos diferentes no passar do tempo. Em tempos passados, era uma forma de obter mão de obra barata. Em troca de abrigo e alimento a família adotava uma criança e ela deveria fazer seus afazeres domésticos e cuidando de outras crianças mais novas, normalmente filhos legítimos da família. 
Na Califórnia (EUA) duas mulheres em 1986, constituíram o primeiro casal gay a adotaram legalmente uma criança. O que já é possível em 14 dos 50 estados norte-americanos. Diversos países na Europa seguiram o exemplo da Dinamarca que em 1999 consentiu à homossexuais juntos, por uma união civil , adotar um filho. Posteriormente, o país aprova o direito de um casal gay adotar uma criança. Os países que permitem são: Alemanha, Holanda, Suécia, Inglaterra e Espanha. 
Em 2002 a suprema corte da África do Sul legalizou a adoção por casais homossexuais, foi o único país do continente a adotar a medida. 
No nosso pais a adoção de crianças por casais homossexuais obteve, há três anos, uma força aceitável com a decisão da 4°turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que por concordância, recusou recursos do Ministério Publico do Rio Grande do Sul contra decisão que cedeu a adoção de duas crianças por um casal de mulheres. O veredito apontou que estudos não apresentam qualquer inconveniência em que as crianças sejam adotadas por casais homossexuais, acarretando mais a qualidade do vínculo e do afeto por meio familiar em que serão introduzidas.

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