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PSIC. APLIC. DIREITO AULA 2

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144 
Título 
AULA 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144 
Título 
AULA 
Descrição 
1- 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título 
AULA 2
Descrição 
1- De acordo com a matriz sócio histórica da Psicologia, é correto afirmar com relação ao sujeito:
a história de vida do indivíduo não é importante na construção de sua singularidade.
as experiências da primeira infância são decisivas na formação da identidade do indivíduo.
o indivíduo é um ser social em constante interação com as relações sociais, econômicas e políticas.
na constituição do sujeito não há articulação entre dimensões pessoais e coletivas.
nenhuma das respostas acima.
R: C
2- No que tange à atuação do psicólogo, no contexto prisional, analise as afirmativas abaixo:
O profissional de Psicologia que atua no sistema prisional deve entender a complexidade das questões relacionadas ao encarceramento e promover a construção da cidadania em detrimento da primazia da segurança e da vingança social.
( x) certo ( ) errado
Em caso de perícias psicológicas de processos penais, o estudo do delito é secundário, sendo o indivíduo que cometeu o delito o foco principal.
( x ) certo ( ) errado
3- Ana Lúcia foi casada com Joaquim durante 13 anos, juntos tiveram dois filhos: Thiago(10 anos) e Beatrice (8 anos). O casal se conheceu na adolescência, tinham uma relação bastante afetiva marcada por muita cumplicidade e comunhão de vidas. Muitas foram as conquistas afetivas e de crescimento mútuo: viajaram juntos, gostavam de ler Raduam Nassar, ouvir Amy Winnehouse, adoravam Dorival Caymmi e curtiam blues das antigas. Dentre as muitas conquistas juntos, compraram um amplo apartamento em um bairro confortável de sua cidade, assim como economizaram em pequenos luxos para obtenção da confortável casa de praia em que as crianças podiam correr pelo quintal com pés descalços e plantar e hortinha com alfaces e salsa. Todavia, após o nascimento de Beatrice, Ana Lúcia pediu demissão do emprego e ficou em casa para dedicar-se aos filhos, gostava da maternagem e queria acompanhar cada detalhe do desenvolvimento das crianças, isso a deixava absurdamente feliz. E vendo a felicidade e bem estar de seus filhos, Joaquim, mesmo sem poder manter as despesas da casa, foi um entusiasta da nova situação.
Joaquim, em função de uma maior responsabilidade com as despesas da casa foi trabalhar numa outra empresa que tomava-lhe muito tempo e dedicação. Não era um trabalho criativo e nem tão pouco era uma atividade que ele gostava de exercer, mas o fazia já que havia ganhos financeiros maiores que o emprego anterior. 
Nos três últimos anos de casamento, Joaquim manteve-se frio e distante de Ana Lúcia sem nenhum motivo aparente. Ao perguntar o motivo da mudança de comportamento, Joaquim dizia que precisava trabalhar muito para manter o padrão de vida da família e não tinha “cabeça” para afetos e/ou sexo. Este último era feito de maneira mecânica e sem a magia de outrora. Em conversas com amigas, estas diziam que se tratava de um comportamento normal advindo do cansaço, da presença dos filhos e da idade dos homens.
Ana Lúcia sentia-se culpada por gastar demais e por ter parado de trabalhar e ao perceber o cansaço e olheiras de seu marido se consumia emocionalmente. Tentava estimular sexualmente seu marido, assim como buscava agradar-lhe de todas as formas mas não lograva êxito. A esposa buscou ajuda em psicoterapias, centro espírita e até cartomantes e nada conseguiu mudar o comportamento frio que Joaquim estabelecia com sua esposa. Não conseguindo suportar a permanência daquele tão frio tratamento, Ana Lúcia, mesmo apaixonada por seu marido, procurou uma advogada de sua confiança e entrou com o pedido de divórcio.
Ana Lúcia acreditava que tinha sido a grande culpada do fracasso do seu casamento, sofria com a saudade que seus filhos sentiam do pai e nos dias que Joaquim levava as crianças para a visita na casa da avó paterna, após a saída das crianças, Ana Lúcia chorava quieta e sozinha no sofá da sala. Em função desta silenciosa culpa e compaixão com o cansaço de Joaquim, Ana Lúcia deixou a casa de praia integralmente com Joaquim (a casa passou a pertencer somente a Joaquim), enquanto o apartamento que ambos adquiriram foi dividido e mantinha-se no nome dos dois. Após a separação, com as crianças maiores, Ana Lúcia retornou ao mercado de trabalho e por ter uma formação acadêmica melhor que Joaquim, conseguiu uma boa colocação numa grande e poderosa empresa na área de telecomunicações. A remuneração de Ana Lúcia era tão boa que mantinha oitenta por cento das necessidades das crianças. Enquanto Joaquim mantinha-se no emprego que trabalhava antes da separação e, por vezes, fazia “bicos” nos finais de semana já que o mesmo dizia se esforçar para acompanhar o padrão de vida que as crianças sempre tiveram. Esses comportamentos de Joaquim emocionavam Ana Lúcia que mesmo divorciada via em Joaquim um grande e afetuoso homem.
Aos olhos de todos os amigos e dos familiares, foi Ana Lúcia que teve o desejo inicial da separação, já que foi ela que deu o ponta pé inicial para feitura do divórcio. Entretanto Ana Lúcia amargava uma rejeição enorme e um constante sentimento de tristeza. Pensou por diversas vezes buscar uma psicoterapia mas foi desestimulada pelas amigas que diziam que o bom da vida está num passeio ao shopping e numa bela cirurgia plástica. Objetivando sanar esta tristeza, sentimento de rejeição e baixa autoestima, Ana Lúcia colocou silicone nos seios e deu início a uma série de treinamento de condicionamento físico na academia de ginástica próxima a sua casa. Aproveitou e contratou um personal para facilitar o ganho de massa muscular. Ana Lúcia deu início a relações sexuais com o seu personal mas não conseguia se apaixonar pelo mesmo já que mantinha-se afetivamente ligada ao ex-marido. Logo após a separação, teve uma noite de sexo bastante feliz com um ex-namorado e sentiu tanta culpa que esta foi a mola propulsora para dar integralmente a casa de praia para Joaquim.
Dois anos após o divórcio, Ana Lúcia soube que Joaquim estava vivendo maritalmente com uma mulher quinze anos mais jovem que ele e que juntos já tinham um filho de quatro anos, cujo nome era Joaquim Júnior. Ao saber, Ana Lúcia ligou imediatamente para sua advogada e pediu que fosse revista a pensão de alimentos assim como deu início a uma série de comportamentos que dificultaram a manutenção do contato entre Joaquim e os filhos nascidos do casamento com Ana Lúcia. Em seguida, entrou num estado depressivo grave em que ficou catatônica em sua cama, sem conseguir comer ou levantar da cama.
A partir do caso concreto acima descrito, em sua opinião, qual a interface da Psicologia com o Discurso Jurídico? 
R: A questão de afeto e bens materiais estão ligadas. O ser humano é movido a relacionamentos afetivo. O psicólogo jurídico deve cooperar com a justiça, pôr um toque humano no frio e rígido sistema judicial, a questionar as normas, seus princípios e sua eficácia, a fomentar a responsabilidade das pessoas, instituições governamentais e não governamentais e dos grupos sociais em geral em síntese, construir uma administração da justiça e do direito de forma mais justa e humana. Assim, a ajuda de um psicólogo é indispensável.
Desenvolvimento 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título 
AULA 3
Descrição 
1- Marque a resposta correta:
A Psicologia do Desenvolvimento tem como objetivo:
Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas inserido em seu contexto social.
Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu intelecto e aspectos afetivoemocional.
Estudar o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos: físicomotor, intelectual, afetivoemocional e social desde o nascimento até a velhice.
Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu aspecto intelectual e a construção de seuconhecimento desde a infância até a vida adulta.
Estudar o desenvolvimento do ser humano e sua personalidade na infância.
2- Analise os itens a seguir, relativos à Psicologia do desenvolvimento. 
Segundo os estudos do desenvolvimento humano, o ambiente tem mais influência no desenvolvimento de um indivíduo do que a hereditariedade.
( ) Certa ( ) Errada
A psicologia do desenvolvimento restringe seus estudos aos processos de mudança no comportamento humano no decorrer da infância e da adolescência.
( ) Certa ( ) Errada
 
3- A Doutrina da Proteção Integral, presente no artigo 227 da República Federativa do Brasil, nos fala de uma integralidade da proteção de crianças e adolescentes e sua peculiar condição de sujeitos em desenvolvimento. Dito de outra maneira, se faz necessário a garantia do desenvolvimento BIOPSICOSSOCIAL de crianças e adolescentes, já que o cuidado assume um valor jurídico. A partir destes pressupostos, leia o seguinte caso concreto e responda o que se pede:
Luiz e Raquel são casados. Luiz era caminhoneiro, autônomo e num acidente ficou tetraplégico. Raquel precisou manter a sua casa, já que a pensão recebida em função do acidente do marido não consegue manter os muitos tratamentos de Luiz e nem as necessidades da família. Na época do acidente de seu marido, ambos tinham um bebê de três meses de vida (Pedro). Raquel deu início a uma intensificação de seu trabalho como costureira autônoma, em sua casa.
Raquel não tem condições financeiras de pagar uma babá e não há ninguém que a ajude nos cuidados com Pedro e com Luiz. Em função disto, deixa Pedro num “cercadinho” de madeira ao lado da cama de Luiz que emite sons ao sinal de algum perigo que Pedro possa ser vítima. E assim, levaram suas vidas numa teia peculiar de laços afetivos. Atualmente, Pedro tem dois anos e ainda não engatinha, apresentando um sério transtorno psicomotor em função de não ser estimulado a caminhar fora do “cercadinho”. Este atraso psicomotor foi notificado ao Conselho Tutelar que solicitou que a mãe estimulasse Pedro a caminhar.
A partir do caso concreto em tela, faça uma análise que leve em conta o cuidado como valor jurídico, as funções do Conselho Tutelar e a Doutrina da Proteção Integral.
Desenvolvimento 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título 
AULA 4
Descrição 
1- Luciana, jovem de 17 anos, estudante, voltava da escola para casa e foi estuprada por três homens, repetidas vezes, enquanto todos passavam as mãos em seu corpo, mantendo-a imobilizada e emudecida pela própria calcinha, violentamente arrancada e enfiada em sua boca, quase até asfixiá-la.
 Após breve confabulação, os três decidiram não matá-la e fugiram do local, de posse dos escassos bens da vítima: alguns trocados, passes escolares e o relógio barato adquirido na feira livre do bairro.
 Luciana permaneceu um tempo, que lhe pareceu infinito, deitada sobre o chão imundo, onde os três urinaram antes de se evadir, sentindo mais nojo do que dor. Deve ter perdido os sentidos, pois, de repente, viu-se só. Arrastou-se, com dificuldade, entre a vegetação, até conseguir se orientar. Levantou-se e, tremendo 1e chorando, buscou o caminho de casa. Com muita vergonha, relatou o ocorrido para mãe e o padrasto.
 Enquanto a mãe consolava-a, o padrasto, não deixou de recriminá-la por seus “modos”. “Sempre achei que ainda ia acontecer alguma desgraça”, afirmou. A mãe, entretanto, fez questão de levá-la à delegacia do bairro para prestar queixa.
 A ocorrência foi comunicada à polícia civil, seguindo-se o suplício de se submeter a exame de corpo de delito.
 Nos próximos meses, Luciana permaneceu em casa, recuperando-se pouco a pouco da provação. Perdeu o emprego e não conseguiu retomar as aulas naquele ano... Tinha vergonha de encarar os colegas de trabalho e de escola. Passou a evitar conhecidos e parentes.
 Algum tempo depois, a polícia logrou êxito na prisão dos suspeitos, os quais foram identificados, submetidos a julgamento, sentenciados e condenados.
 Durante o julgamento, a advogada de defesa dos criminosos colocou em dúvida o depoimento de Luciana, questionando a gravidade dos fatos, alegando que a vítima não soube precisar quantas vezes foi estuprada por cada um dos elementos.
 ( In: FIORELLI, O. J. & MANGINI, R.C.R. Psicologia Jurídica 3ªEd.p.10. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2011.)
 A partir da leitura acima responda:
- Sintetizando definições de personalidade como condição estável e duradoura dos comportamentos da pessoa, embora não permanente, apresente as características mais evidentes da personalidade dos atores do caso concreto apresentado. 
- Relacione, na medida do possível, as características evidenciadas pelos personagens do caso com as teorias de personalidade estudadas.
- Se o atendimento de Luciana fosse encaminhado para um Psicólogo, qual seria sua conduta para um estudo mais completo da personalidade?
2- A conceituação de personalidade retrata a complexidade do campo do saber psicológico. A personalidade pode ser definida como o conjunto das características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, de pensamentos e de comportamentos. As teorias de personalidade são estudadas em uma perspectiva pluralista. Sobre as teorias de personalidade, as seguintes afirmativas são feitas:
As teorias cognitivas reforçam a visão da personalidade como um sistema ativo de processamento de informações sobre si e sobre o mundo, uma vez que não é possível abordar cognitivamente as emoções.
As teorias psicodinâmicas descrevem a personalidade como um sistema energético marcado por forças conscientes e inconscientes, que, em conflito não resolvido, podem levar aos sintomas psicopatológicos.
As teorias humanistas colocam em relevo as características emergentes e irredutíveis do homem, propondo o foco na experiência psicossocial e na cultural, como fontes determinantes da constituição da pessoa. 
A psicologia evolutiva descreve a personalidade como uma função biopsicológica, com traços geneticamente herdados, cujas características foram selecionadas pela interação com o ambiente evolutivo de adaptação. Estão CORRETAS somente as afirmativas
I e II.
I e IV.
II e III.
II e IV.
III e IV.
3- Marque a resposta correta: 
A entrevista estruturada se caracteriza fundamentalmente por a ) Ser realizada numa situação estruturada.
b ) Ser utilizada como procedimento preferencial na área de recursos humanos. c ) Obedecer a um controle severo do tempo de início e término da entrevista.
d) Supor o estabelecimento prévio de um roteiro com perguntas. e ) Possibilitar que o entrevistado responda às perguntas por escrito.
Desenvolvimento 
5
Defensoria Pública de Santa Catarina consegue “desinternação” de paciente que estava custodiado há mais de 30 anos em Florianópolis
Atualidades – Hot Empório - Por Redação- 24/09/2016
A Defensoria Pública de Santa Catarina, por intermédio da Defensora Pública Caroline Kohler Teixeira, do Núcleo da Capital/SC, impetrou Habeas Corpus para garantir o direito de ir e vir do paciente que estava segregado há mais de 30 anos cumprindo medida de segurança de internação. Consta nos autos que o paciente foi internado em 10 de julho de 1984 e até então estaria internando no Hospital de Custódia e tratamento de Florianópolis. É a pessoa que está há mais tempo cumprindo medida de segurança no Estado de Santa Catarina. 
A Defensora Pública esclarece em seu pedido, que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art, 5º, inc. XLVII, veda as penas de caráter PERPÉTUO e que o Código Penal (art. 75, caput) brasileiro impôs o limite máximo de cumprimento de pena o prazo de 30 anos. De partida, diga-se que o termo ‘penas’ é utilizado, pelo constituinte, na acepção ampla do termo, compreendendo todas as espécies de sanções penais – não só as privativas de liberdade como também as restritivas de direitose as MEDIDAS DE SEGURANÇA.
Trecho da notícia disponível em http://emporiododireito.com.br/tag/leiantimanicomial/ Acesso em 11 fev.2017
A partir da leitura acima responda:
- Supondo que o argumento da Defensora Pública fosse desconsiderado, como poderíamos entender esta situação, no que diz respeito às atitudes sociais?
- Nesta aula, você estudou a Lei Antimanicomial (10.216/2001), de que forma poderíamos utilizá-la no caso acima?
- Em outro trecho da notícia acima, a Defensora Pública afirmou que “a manutenção da pessoa com transtorno mental em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em tempos constitucionalmente democráticos, consubstancia-se em ‘tortura institucional’ “. Fundamente a afirmativa da Defensora.
Desenvolvimento 
6
1- 
Adaptado STJ -REsp nº 889.852 - RS (2006/0209137-4) -Decisão proferida em 2009 
Um casal formado por duas pessoas do mesmo sexo vivendo em união há muitos anos, decidiu que uma das companheiras vai ingressar com processo judicial para requerer a adoção dos menores J.M. e H.M, irmãos biológicos, que foram adotados judicialmente desde o nascimento, pela outra companheira. É importante destacar, a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que se insere as crianças e o o saudável vínculo existente formado entre as crianças e o casal. Em realidade existe dupla maternidade desde o nascimento das crianças e não há qualquer prejuízo em suas criações. 
QUESTIONA-SE :
Mediante a leitura do caso acima, identifique o tipo de família e responda se a configuração dessa família é reconhecida como entidade familiar ? Fundamente.
A opção sexual da requerente é fator impeditivo para que tenha êxito na obtenção da adoção das crianças ? Fundamente.
Na evolução da família brasileira ao longo dos anos, o modelo da família patriarcal cedeu lugar ao modelo da família contemporânea, quais as diferenças significativas entre um modelo e outro? 
 
Marque a resposta correta:
Família é o núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consanguíneos. As novas famílias brasileiras vêm, paulatinamente, ganhando espaço em nossa realidade social. Mario e João se conheceram, se envolveram afetivamente e resolveram morar juntos. Este é um exemplo de família 
( ) informal
( ) mononuclear
( ) homoafetiva 
( ) nuclear
( ) recomposta
 
Sobre a família, é INCORRETO afirmar que:
a relativa autonomia da organização familiar é determinada por uma complexa interação de diversos fatores que vão desde as formas peculiares de organização interna do grupo familiar, aos aspectos socioeconômicos e culturais que o circunscrevem;
considerando-se a universalidade do modelo de família burguesa, a dominação e a repressão, naturais e inevitáveis, são encontradas em todas as formas de organização familiar;
existem padrões internos que diferenciam as famílias das diferentes classes sociais, assim como padrões que diferenciam formas familiares diferentes dentro de uma mesma classe social;
além da reprodução biológica a família promove também sua própria reprodução social;
não se trata de algo natural, biológico, mas, de uma instituição criada pelos homens em relação, que se constitui de formas diferentes em situações e tempos diferentes, para responder às necessidades sociais.
Desenvolvimento 
7
1- Vimos como a lei nº 11.698/2008 representa uma nova compreensão do modelo de família. Com base no que foi apresentado neste capítulo, analise as afirmações abaixo:
- Por ocasião de um divórcio, quando não houver acordo, a guarda deverá ser atribuída à mãe.
- A guarda compartilhada implica na responsabilização conjunta e no exercício de direitos e deveres por parte de ambos os genitores.
- Caso se verifique que os pais não apresentam condições de exercer a guarda do filho, o juiz poderá deferi-la a uma outra pessoa, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.
A manutenção da presença contínua de ambos os genitores não é importante para a criança. 
Diferenças quanto à forma de educar podem justificar que um dos genitores perca o direito de participar da educação dos filhos.
Estão corretas as afirmativas:
I e II
II e III
III e IV
IV e V
I e V
2. Considerando os princípios norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmações abaixo:
- O princípio do Melhor Interesse da Criança indica que é obrigação dos operadores do Direito verificar as medidas mais adequadas para favorecer o desenvolvimento da criança em questão.
- A convivência familiar é entendida como um direito fundamental da infância, mas a filiação socioafetiva é menos valorizada do que a filiação biológica. 
- Crianças e adolescentes são sujeitos de direitos.
- Crianças e adolescentes são objetos de intervenção e de tutela.
- Os pais têm o direito de cometer atos violentos em relação à criança e ao adolescente, se sua intenção é educá-la. Estão corretas as afirmativas:
I e II
II e III
I e III
I e V
II e V
3- Disputa de guarda de filho - O casal está em processo de divórcio, o pai objetiva a guarda compartilhada da filha de seis anos, a mãe não aceita a proposta, não perdoa o excônjuge por ter sido trocada por outra mulher. A filha passou a ser o alvo da disputa e o conflito é intenso, o personagem mais prejudicado na disputa do ex-casal é sem dúvida a filha.
QUESTIONA-SE:
No caso em questão não havendo consenso entre os pais pode o Poder Judiciário obrigá-los a compartilhar a guarda da filha?
O casal buscou auxílio terapêutico e assim pôde mudar a antiga orientação aceitaram a mediação, e como resultado, construíram um Acordo que foi levado à homologação judicial. Pacificado o convívio entre os pais, a guarda está sendo exercida por ambos. 
Quais os ganhos decorrentes desse Acordo?
Desenvolvimento 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144 
Título 
AULA 
Descrição 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144 
Título 
AULA 
Descrição 
8
	Descrição
	A exploração sexual de crianças e adolescentes vêm sendo investigada como um fenômeno de caráter social e histórico demarcando sérias e complexas consequências no reconhecimento de si e nas muitas teias afetivas/sociais que envolve a sociedade, a família e a própria criança e/ou adolescente.
Clarice, aos 16 anos foi criada pela avó, uma vez que sua mãe a tivera muito cedo. A jovem afirmou ter sido estuprada durante anos por um dos seus padrastos. Já tentou o suicídio quando estudava na 4ª série do Ensino Fundamental e não apresentava bom rendimento na escola e relatou que não achava importante estudar, e que não se sentia bem naquele ambiente. Afirmou fazer sexo com pessoas de ambos os sexos, e apresentava inconsistência na utilização de preservativos. Sonha com um casamento. Foi levada ao atendimento psicológico do Posto de Saúde pela mãe, mediante queixas sobre suas companhias, seu comportamento e uso compulsivo de drogas injetáveis.A mãe diz se preocupar com a tristeza que não sai dos olhos da filha. Relata um sentimento de cuidado provindo da avó materna, por quem demonstra bastante afeto.A mãe, ao seu jeito, estabelece relações afetivas com a filha preocupando-se com o uso das drogas e com a tristeza que Clarice tem no olhar.
 Atualmente é dependente de drogas injetáveis e participa de alguns furtos para obtenção de dinheiro. Clarice tem uma filha de dois anos que mora com sua avó, em um dos seus contatos com a filha queimou a mão da menina com ferro de passar roupa e os vizinhos fizeram uma denúncia no Conselho Tutelar. Todavia, não houve maiores consequências em função do comprometimento de sua avó em afastar a mãe da filha, responsabilizandose pela vida e cuidado da criança.
Clarice sempre morou com a avó numa humilde casa no lixão da cidade. Quando pequena sonhava em ser manicure como sua tia, mas em função das necessidades básicas da família foi vender balas no semáforo da rua principal de suacidade. Sentia muitas dores de dente e descobriu que o uso de drogas injetáveis amenizava tais dores, além do mais a partir do uso das drogas injetáveis passou a ter amigos mais próximos que ofereciam o pertencimento que ela tanto desejava. Segundo Clarice “era sua família”. Em seus delírios pelo uso de droga, sonhava em ser uma princesa da Disney daquelas bonitas, loiras, ricas e que todos gostavam. Quando o efeito das drogas passava retomava sua habitual rotina: furtos, brigas, uso de drogas e muita tristeza.
A partir da análise do discurso de Clarice podemos pontuar uma série de abandonos: familiar, social e afetivo.Faça uma análise destes abandonos à luz do Artigo 227 da Constituição Federal da República do Brasil.
Desenvolvimento 
9
Joana sofreu violência de um namorado quando tinha 24 anos.
Segundo relata no início do namoro ele era carinhoso, cuidadoso e se mostrava sempre gentil. Entretanto, as atitudes foram mudando. A primeira vez que Pedro a agrediu ele estava muito bêbado e deu-lhe um tapa no rosto. Joana ficou apavorada, desceu do carro e foi embora de táxi. Mas, ele ligou se desculpando e responsabilizando a bebida e reataram.
Na outra vez eles estavam num evento e novamente ela foi agredida só que agora na frente de todos. Joana chorou muito e os amigos queriam levá-la para casa, mas, mais uma vez ela perdoou.Com o passar, Pedro foi se mostrando mais agressivo gritando por qualquer motivo e a tratando muito mal.Fazia ameaças constantes, ela não podia sair de casa, não podia ter amigos e era monitorada por ele nas redes sociais.
Joana não se abria com ninguém. Tinha vergonha de falar o que estava passando e sempre aparecia em fotos com ele parecendo estar feliz e realizada.
Joana entrou em depressão passou a ter crises de pânico e fazer uso de medicamentos controlados e, não conseguia se libertar de Pedro.Até então a família não sabia de nada pois, Joana estava constrangida por estar vivendo e estendendo essa situação. Não aguentando mais a pressão de Pedro Joana se abre com a família que a induz a recorrer aos meios legais e denunciá-lo.
Faça uma análise do caso de violência acima descrito.
2- A respeito de bullying, assinale a opção correta.
Trata-se de um fenômeno que pouco interfere na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo, sensorial e emocional das crianças e adolescentes, visto que, nessas fases, pode ser percebido como brincadeira que, normalmente, leva os sujeitos a reagirem intensamente em face dos desafios decorrentes de interações sociais.
Auxilia os alunos a demarcarem seu espaço tanto no ambiente escolar quanto na vida, já que todos os envolvidos são levados a repensar seus papéis sociais.
O quadro de bullying está caracterizado quando um aluno mais forte passa a perseguir, excluir e ridicularizar um colega, mesmo que seja uma única vez, demonstrando com essa atitude comportamento segregacionista.
Corresponde a um conjunto de atos agressivos e sistemáticos contra criança ou adolescente, sem motivação aparente, mas de forma intencional, protagonizado por um ou mais agressores; a interação entre vítima e agressor é caracterizada por desequilíbrio de poder e ausência de reciprocidade, tendo a vítima pouco ou quase nenhum recurso para evitar a agressão ou dela se defender.
As consequências para as pessoas que sofrem bullying são, em geral,
prejudiciais ao seu desenvolvimento físico, mas nem sempre ao desenvolvimento emocional.
 
3- O assédio moral está na raiz de doenças ocupacionais, psíquicas e somáticas. Sobre essa forma de violência no ambiente de trabalho, é correto afirmar que:
o conceito de assédio moral está restrito às relações entre um superior e seu subordinado;
o assédio moral é equivalente ao assédio sexual e implica pressão por favores sexuais;
o problema se dá entre indivíduos, devendo a empresa manter-se neutra e equidistante;
o conceito de assédio moral diz respeito às humilhações e ofensas feitas sempre em público;
o assédio moral é caracterizado pela permanência e intencionalidade da conduta ofensiva.
Desenvolvimento 
10
 Na busca por novas formas de resoluções de conflitos acerca de condutas criminalizadas, face ao notório insucesso e crise do tradicional modelo de Justiça Penal, vem emergindo a Justiça Restaurativa, que se destaca por ser alternativa condizente com o respeito aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana para dirimir conflitos tanto na esfera Penal quanto no âmbito da Infância e Juventude. Em relação à Justiça Restaurativa, avalie se as assertivas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V) e assinale a opção correta. 
(TJ-PR - 2010 - TJ-PR - Juiz)
( ) Sistema retributivo baseado no delito como ofensa à seguridade social.
( ) Identificada como uma justiça penal social inclusiva.
( ) Revitalização da vítima em processo dialogado e fundado no princípio consensual. ( ) Modelo retributivo, de resposta imposta verticalmente e concretizada pela aplicação de pena pelo Estado ao autor da conduta criminalizada.
 
F, V, V, F;
V, V, V, V;
V, F, V, V;
V, F, F, V;
F, F, V, V.
 
2- Para solucionar a questão sugerimos que o aluno assista ao filme As Neves do Kilimanjaro.
(As Neves do Kilimanjaro. Direção: Robert Guédiguian. Nacionalidade: França. Tempo de Duração: 1h 47m. Ano de Lançamento: 2012).
Um adolescente, de 14 anos de idade, foi apreendido após cometer um ato infracional análogo a furto, contra um casal de idosos.
 Após cumprir medida sócio-educativa determinada pelo Juiz da Infância e Juventude, o adolescente, sua mãe e o casal de idosos participaram de um encontro, coordenado pela equipe interdisciplinar do juízo.
 Nessa reunião, os idosos puderam perguntar, frente a frente, por que o adolescente teve comportamento agressivo ao furtá-los; que eles sentiram muito medo, passaram a ter dificuldade em sair de casa e que um deles teve um "pico de pressão alta", após o episódio. 
A mãe do adolescente disse que estava envergonhada pelo ato praticado pelo filho e relatou que criava o jovem e mais dois filhos menores sozinha e com muita dificuldade, não conseguindo dar a atenção necessária ao filho mais velho.
O adolescente assumiu que tinha cometido um erro grave, mostrou-se arrependido, desculpou-se com o casal e falou que não iria mais para a rua fazer mal prá ninguém.
Ao final do encontro, o casal de idosos sensibilizados com o quadro que se configurou, resolveram convidar o adolescente para que ele, voltando para a escola, passasse a fazer serviços em sua residência, duas vezes na semana, sendo remunerado para tanto. O adolescente aceitou.
O caso foi acompanhado pela equipe do juízo. Um ano depois do encontro descrito, o adolescente concluiu o ensino fundamental e matriculou-se no ensino médio.Foi apadrinhado pelo casal de idosos. 
Responda às questões a seguir :
Se o adolescente não quisesse participar do encontro descrito no caso em tela o juiz poderia lhe aplicar uma penalidade? Justifique.
Faça uma análise do caso concreto em questão, pontuando importantes características da Justiça Restaurativa.
 
3- A Justiça Restaurativa é uma corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas de criminologia e vitimologia. Assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela
(Analista Judiciário-Psicólogo - TJ - PE/2012)
 
dificuldade encontrada pela vítima em se reequilibrar psicossocialmente após o sofrimento de qualquer tipo de crime.
promoção da efetiva participação dos interessados -vítimas e infratores - na solução de cada caso concreto.
obrigatoriedade da submissão do criminoso a técnicas psicoterapêuticas em conjunto com a vítima.
necessidade que a sociedade tem de ver punido criminalmente o criminoso violento.
retirada da relação vítima-criminoso do protagonismo do processo.
Desenvolvimento 
11
Marque a alternativa correta:
Os mecanismos de autocomposição dos conflitos, que se caracterizam pelo rompimento com as formas tradicionais do direito processual (formal), buscam: a. a prestação do serviço jurisdicional.a avaliação das pessoas no processo judicial.
a conscientização do litígio como solução.
a permanência do conflito entre as partes.
a adoção de procedimentos mais simples e informais.
 
2- Analise as afirmativas apresentadas:
A angústia que o conflito causa no indivíduo requer tratamento diferenciado na resolução da questão litigiosa.
A carga emocional contida em um conflito não deve ser levada em conta, visto que dificulta a solução do litígio.
As partes devem ser orientadas a se concentrarem nos aspectos jurídicos envolvidos no conflito, durante uma mediação.
Um prolongado processo de resolução do conflito traz um maior sofrimento para as partes em litígio.
 
Marque a opção correta: a. I e II são verdadeiras.
III e IV são falsas.
I e IV são verdadeiras.
II e IV são falsas.
II e III são verdadeiras.
 
3- Mais um caso resolvido através de Mediação
Uma mulher que estava sendo vítima de violência moral pela Internet, procurou a Defensoria Pública de Várzea Grande para orientar-se a respeito de propositura de ação cível e criminal contra o ex-namorado.
A vítima manteve relacionamento amoroso com um rapaz durante alguns anos. Após desentendimentos, emprestou seu veículo para ele, que o devolveu com defeito. Diante disso, a vítima suspeitou do ex-namorado. As brigas continuaram e o ex-namorado, segundo a vítima, passou a persegui-la e ofendê-la através de sua página no Orkut.
Tão logo a vítima expôs a situação, os estagiários Luciano Peterson e Nataly concluíram que se tratava de um caso de violência doméstica, amparada pela Lei 11.340/06, entretanto, sugeriram o instituto da mediação para resolver o impasse e evitar pelo menos mais duas ações judiciais.
O ex-casal compareceu à Defensoria e os estagiários, sob a coordenação da dra. Juliana de Lucca Crudo Philipi, conseguiram mediar o caso. O rapaz assinou o termo de mediação se responsabilizando pelo pagamento de 66% do valor do conserto do automóvel e se comprometendo em não mais importunar a vítima.
Trecho de um caso de mediação disponível em 
http://taniadefensora.blogspot.com.br/2007/10/mais-um-caso-resolvido-atravs-demediao.html Acesso em 11 fev.2017.
Após a leitura do caso, responda as perguntas a seguir:
- Por que os estagiários da Defensoria concluíram que seria importante sugerir o instituto da mediação para a vítima?
- O ex-casal compareceu à Defensoria mediante intimação deste órgão para realizar a mediação?
- O que significa Termo de mediação?
Desenvolvimento 
12
Com relação às ações de Vara de Família, especificamente as que discutem guarda ou
Regulamentação de visitas:
(Concurso de provas e títulos para concessão do título de especialista em psicologia jurídica e seu respectivo registro CFP/2010)
A mediação tem se mostrado uma técnica eficaz, embora exija a constante atenção do mediador para equilibrar possíveis desequilíbrios de poder, seja emocional, financeiro ou cultural.
Na mediação familiar, não compete ao mediador apresentar soluções ou indicar o que a lei preconiza.
A mediação familiar deve focar o interesse de todos e ser direcionada para o futuro das relações.
Está(ao) correta(s):
A) todas as afirmações. B) apenas a afirmação I.
C) apenas as afirmações II e III. D) apenas as afirmações I e II.
E) nenhuma das afirmações.
2- Leia com atenção o relato verídico de três mães e um pai em pesquisa realizada acerca do estabelecimento da guarda compartilhada a partir de uma mediação.
“acho que seria os dois agirem em comum acordo em relação ao filho né?!(...) pra ver as decisões a serem tomadas com o filho. (...) o pai também pode tá com ela quando ele quer, pegar ela pra ver, pra ficar com ele, ter as decisões mesmo em relação mesmo a ela, estudo, tudo, eu acho que seria isso”. (Mãe1) 
“um final de semana meu, um final de semana dele (...) acho que é participar das coisas do filho, assim, ir lá de vez em quando, mesmo que ela [referindo-se à filha] não fosse pra lá, fosse saber se ela precisava de alguma coisa, como é que tava, ou não né“ (Mãe 2)
“ (...) acho que pra mim é (...) assim ter mais acesso a ele, poder tá mais junto com ele, acompanhar a criação, (...) eu poder acompanhar o dia-a-dia, o que que tá acontecendo, o que que não tá.(...) eu acho que seria isso né, a participação dos dois.” ( Pai 2)
“(...) se precisar tá os dois juntos, conviver assim, pai e mãe passam por tudo que é barreira, se tiver que participar de alguma coisa junto, vamos junto, eu penso assim. (...) tem os deveres que é tanto de um quanto do outro, os compromissos. “ ( Mãe 3)
A partir da leitura responda:
Com a contribuição dos relatos de mães e pais que de fatos vivem a guarda compartilhada, defina o instituto.
Com relação ao relato da Mãe2 podemos verificar a confusão entre os institutos da Guarda Compartilhada e da Guarda Alternada? Justifique.
Em que sentido a Guarda Compartilhada contribui para a manutenção da parentalidade após o término da conjugalidade?
Defina Alienação Parental e a partir das respostas anteriores aponte de que maneira a Guarda Compartilhada pode contribuir para evita-la.
3- A retirada ou manutenção do poder familiar, a definição da guarda e outras medidas judiciais que envolvam crianças e adolescentes, podem ser apoiadas em uma avaliação pericial, conforme prevê o Código de Processo Civil. Dentre os elementos que devem ser observados em um trabalho pericial é fundamental.
(Analista Judiciário-Psicólogo - TJ - PE/2012)
(A) avaliar as competências parentais no tocante à relação com a criança. (B) avaliar as características individuais dos genitores e não do grupo familiar como um todo.
excluir a família estendida durante a avaliação.
pesquisar outros recursos de avaliação uma vez que não é recomendável o uso de qualquer tipo de teste psicológico em menor de 10 anos.
não emitir qualquer documento ou parecer por escrito para o juiz, envolvendo criança menor de 7 anos, a não ser que a família autorize por escrito.
Desenvolvimento 
13
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê medidas de proteção aplicáveis quando direitos forem ameaçados ou violados, determinando medidas específicas. Com base no ECA, é correto afirmar que essas medidas de proteção:
Não são de conteúdo relevante ao psicólogo, já que se trata de determinações meramente administrativas.
Asseguram temporariamente a orientação, o apoio e o acompanhamento de crianças e adolescentes.
Não atribuem valor significativo à tutela da sanidade mental da criança e do adolescente, uma vez que não o declara explicitamente.
Desestimulam o fortalecimento dos vínculos familiares, sendo esses vistos como potencialmente prejudiciais ao menor.
Não requerem avaliação psicológica para determinar os seus casos de aplicação, bastando a interpretação da norma, que deve ser de conhecimento do psicólogo.
2- A Sra. Luiza, durante a gravidez de seu quinto filho, decidiu que quando a criança nascesse a daria em adoção, por entender que não tinha condições financeiras para criar mais um filho. O pai concordou com a decisão da mãe.
Após o nascimento da criança, feito o devido registro civil do nascimento, a sra. Luiza escolheu entregar a filha para um casal amigo de sua patroa que julgou tinha as condições necessárias para bem cuidar da criança.
Transcorridos cerca de dois anos e meio, o casal procurou a Vara da Infância, Juventude e do Idoso para regularizar a situação da criança, através de pedido para sua adoção.
Encaminhado o processo ao Ministério Público, o promotor posicionou-se contrariamente à adoção pleiteada, requerendo ao juízo que a criança fosse retirada do convívio com o casal adotante e encaminhada a uma instituição de acolhimento e, só então, viesse a ser adotada por família habilitada, constante do Cadastro Nacional de Adoção.
O juiz encaminhou o caso para a equipe interdisciplinar, determinando a realização de estudo social e psicológico. O estudo social apontou que a criança estava bem cuidada e integrada a todo contexto familiar. No relatório psicológico foi registrada a observânciade laços de apego da criança em relação aos adotantes e que esses, também, haviam construído vínculos afetivos com a mesma, parecendo já ter se instalado um sentimento filial-parental.
O Juiz da Infância, Juventude e do Idoso decidiu manter a criança junto ao casal adotante, dando curso ao processo de adoção.” 
Qual o tipo de adoção é tratado nesse caso concreto ?
Descreva, sinteticamente, as principais etapas de um processo de Habilitação para Adoção.
Analise o caso apresentado, problematizando, por um lado a posição do promotor e, por outro, a decisão do juiz.
3- Marque a resposta correta:
(Prova para Conselheiros Tutelares ?FUNETEC- PB ? 2012) Quanto à adoção, o Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que:
É permitida a adoção por procuração.
É proibida a adoção dos maiores de 18 anos.
A adoção não atribui a condição de filho ao adotado.
A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
A adoção atribui a condição de filho ao adotado, sem os mesmos direitos e deveres da relação de parentes sanguínea.
Desenvolvimento 
14
Segundo o ECA, o adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será encaminhado:
Aos familiares, desde que apresentado corretamente o endereço.
À autoridade policial competente.
À autoridade judiciária.
À diretoria do estabelecimento de ensino em que o adolescente infrator estiver matriculado.
À sua residência, uma vez que não é permitido prender o adolescente sem que o policial esteja acompanhado de um membro do conselho tutelar.
 
2- De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90 e alterações posteriores), relacione as medidas socioeducativas com as suas características e objetivos. (FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Psicólogo Judicial)
 
COLUNA I
Obrigação de reparar o dano
Liberdade assistida
Inserção em regime de semiliberdade
Internação em estabelecimento
 
COLUNA II
( ) O adolescente deve se recolher à entidade de atendimento no período noturno, onde será acompanhado por orientadores e/ou técnicos sociais, enquanto durante o dia tem atividades externas como escola, trabalho e acesso a programas sociais e de formação.
( ) Pode ser acompanhada de advertência ou de outra medida considerada adequada. ( ) A manutenção da medida deverá ser alvo de avaliação a cada seis meses e não poderá exceder o prazo de 3 anos.
( ) Deve ser aplicada com o prazo educacional mínimo de seis meses (não há prazo máximo) e implica o acompanhamento sistemático, auxílio e orientação do adolescente com prática infracional e de sua família, em um período pré-estabelecido por sentença.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA. a) (3) (2) (4) (1)
(4) (3) (1) (2)
(4) (3) (2) (1)
(3) (1) (4) (2)
 
3- Pedro, 15 anos, foi apreendido por ter, supostamente, cometido ato infracional análogo ao previsto no art. 180 do Código Penal, abaixo transcrito. O menor havia adquirido aparelho de telefonia celular de terceiros, o qual não possuíam a respectiva nota fiscal. 
Após buscas realizadas pela autoridade policial, que fora acionada pelo proprietário do aparelho, lograram êxito em localizar Pedro, que portava o aparelho extraviado.
Em audiência no Juizado da Infância e da Juventude, foi constatado que Pedro era filho de um empresário do ramo de embalagens, enquanto sua mãe era professora da rede pública, ambos reconhecidos por seu engajamento em obras de caridade desenvolvidas no bairro em que moravam. Em sua defesa alegou que não conhecia a origem do aparelho, porém não poderia identificar quem lhe vendeu o aparelho, pois realizou a transação em uma conhecida feira de usados, que existe próxima à sua casa.
Ao fim da instrução penal, o Juiz condenou Pedro à internação em estabelecimento educacional, previsto no art. 112, VI, do ECA, com base nas informações acima relatadas, além do fato do adolescente ter reprovado o último ano letivo por excesso de faltas. Fundamentou dizendo que Pedro, embora vivesse numa família estável, não possuía maturidade, e que a medida aplicada o faria compreender sua responsabilidade no ato infracional.
Com base nas informações acima, avalie se a medida aplicada foi a mais adequada ao caso, discorrendo sobre os motivos que justifiquem sua resposta.
“Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte”.
Desenvolvimento 
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 O papel dos psicólogos no âmbito judiciário como promotores da cidadania, da reinserção social e autonomia, abrange
(Analista Judiciário-Psicólogo - TJ - PE/2012)
(A) que sua profissão não lhe permite interpretar legislações, o que portanto o coloca como assujeitado do sistema, no tocante às proposições de inserção do saber psicológico. (B) as questões de disciplinamento e vigilância sobre a intimidade do sujeito, aspecto difícil de ser atingido pelo Estado.
(C) que a colaboração no planejamento de construção de políticas sociais não é tarefa do psicólogo, cabendo ao profissional do Serviço Social esse tipo de engajamento. (D) um posicionamento crítico na mediação entre sujeito e Estado, produzindo experiências consistentes de reestruturação das relações de mediação dos apenados com o tecido social.
(E) que o trabalho do psicólogo deve se restringir a realizar perícias, não podendo orientar, acompanhar ou dar orientações no âmbito do sistema judiciário da esfera penal.
2- Conforme a Lei Maria da Penha, sobre as atividades que competem ao psicólogo judiciário que integra a equipe de atendimento multidisciplinar dos Juizados de Violência contra a Mulher, são feitas as seguintes afirmações.
(Concurso de provas e títulos para concessão do título de especialista em Psicologia - CFP / 2010)
Compete ao psicólogo judiciário comparecer à audiência judicial e subsidiar verbalmente o magistrado, o Ministério Público e a Defensoria Pública, quanto aos fatores de risco existentes na relação entre agressor e ofendida.
Compete ao psicólogo judiciário sugerir ao magistrado o afastamento do lar do ofensor ou a mudança de guarda das crianças e adolescentes da família, quando estritamente necessário.
Compete ao psicólogo judiciário fomentar a rede de proteção à mulher e às crianças e adolescentes, existente na comunidade da ofendida.
Está(ão) correta(s):
todas as afirmações.
apenas duas das afirmações, incluindo a I.
apenas duas das afirmações, incluindo a II.
apenas uma das afirmações.
nenhuma das afirmações.
3- Sebastiana trabalhava como empregada doméstica numa há 12 anos. Naquele momento as empregadas domésticas não tinham nenhum tipo de legislação que as protegesse.
Certo dia, Sebastiana soube que estava grávida e ao comunicar ao pai este sumiu, voltou para o interior de Minas e não deu notícias. Sebastiana estava com 44 anos e nunca havia engravidado e sempre guardou em silêncio o desejo de ser mãe. Com pouquíssima escolaridade mas se preocupando com a saúde do filho que ia nascer, foi procurar um posto de saúde para o pré-natal do bebê. Não tinha nenhum parente no Rio, nossa protagonista veio do interior do Maranhão. Não sabia mexer na internet e só tinha um telefone celular de modelo antigo.Naquela época não havia no Brasil celulares em conexão com a Internet. Assim, nem pode noticiar a sua família a novidade, já que não sabia escrever para enviar cartas. Todavia, alegre, notificou a sua patroa da gravidez e esta esboçou um suave contentamento.
Após três meses de gestação, começou a ter um sangramento pela madrugada e ao buscar atendimento de emergência soube que estava com uma gravidez de risco e que não podia participar de exercícios ou desgaste físico. Assim, levou o atestado médico a sua patroa com uma listagem de atividades que Sebastiana não podia fazer. A patroa olhou o atestado e nada falou, ao final do dia trouxe o dinheiro do mês(e nada mais)e dispensou Sebastiana.
Desesperada e sem poder fazer a única coisa que sabia e podia para sobreviver ficou muito confusa e triste. Alguns dias depois, o traficante da comunidade que Sebastiana morava a convidou para trabalhar sentada em sua casa, pesando e embalando maconha e cocaína. Aos noves meses de gestação Sebastiana foi presa.
Já condenada e dentro do sistema penitenciário, os psicólogos insistiam em fazer pareceres e atestar a periculosidade das presas sem nenhuma (ou pouca) preocupação com a história de vida de cada uma, com suas redes de pertencimento e nem tão pouco preocupando-se em estabelecer empatia necessária a minimizar as dores do encarceramento. Os psicólogos ali presentes no sistema penitenciário perderam sua especificidade e transformaram-se em policiais disfarçados de psicólogos, preocupados em vigiar e punir. 
A partir do caso concreto em tela e tendo em vista que a Psicologia quais seriam as principais atividades do psicólogo no sistema penitenciário?
Desenvolvimento 
16
CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE MARINGÁ – CARGO 
PSICÓLOGO /2009)
Situação: Psicólogo é indicado pelo juiz da Vara de Família para realizar perícia psicológica, a fim de trazer elementos que contribuam para a decisão do juiz, no seguinte caso:
Trata-se de um casal, ambos profissionais de nível superior, a mãe com 34 anos e o pai com 38, divorciados há três anos e atualmente em litígio. O pai solicita mudança da guarda da filha de 9 anos, atualmente com a mãe, pois queixa-se de que a filha não tem comparecido às visitas quinzenais de fins de semana e que ele quer acompanhar o desenvolvimento da filha e ter a chance de contribuir em sua educação e formação. Acredita que a menina não compareça às visitas por influência da mãe, que pretende afastá-lo do convívio com sua filha. Acha que uma criança de 9 anos é muito pequena para decidir sobre isso e solicita intervenção da justiça. A mãe relata que seu ex-marido sempre foi violento, que a filha tem muito medo do pai e não manifesta vontade em vê-lo nas visitas quinzenais. Acredita que o pai solicite a guarda neste momento apenas movido por interesses financeiros, para não ter que pagar pensão alimentícia e também por querer atormentá-la. Pede à justiça que a vontade da filha seja respeitada.
O que seria esperado da atuação do psicólogo?
2- Acerca da atuação do psicólogo na área judicial, assinale a opção correta.
(Analista Judiciário - Psicólogo - TJ- RO-2012)
Quesitos são perguntas que o perito formula ao juiz ou às partes com intuito de elucidar o caso em questão.
Não é permitida a formulação de quesitos complementares ao longo do processo.
Tanto a fundamentação teórica quanto a técnica são essenciais aos serviços periciais, assim como a estratégia e a instrumentação utilizada e a clareza, coesão e objetividade com que o perito se expressa.
O perito se manifesta por meio da avaliação psicológica.
Em se tratando de intervenção por equipes multiprofissionais, um dos objetivos da perícia, deve-se elaborar um laudo, assinado por todos os profissionais envolvidos, que contemple, de forma ampla, os aspectos relevantes ao caso.
 
3- O Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece que ao psicólogo é vedado
(Analista Judiciário / Psicólogo - AP- 2009)
prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticadas por psicólogos na prestação de serviços profissionais.
informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho.
zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código.
Desenvolvimento

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