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Aula 6 Nut. Mat. Infantil FASE

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MATERIAL DIDÁTICO: AULA – 6 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS À 
GESTAÇÃO: INFECÇÃO PELO HIV 
 
 
 Prof.ª Liliane Martins 
1 
Epidemiologia 
• Gestantes infectadas pelo HIV apresentam risco elevado 
de transmitir o vírus para seus filhos durante a gestação, 
parto ou AM, onde a exposição pode acometer mais de 
80% dos casos. 
 
• É importante a realização do teste no pré natal e a 
notificação, para que medidas de intervenção sejam 
tomadas, minimizando o risco de contaminação do feto. 
2 
Alteração Imunes 
O HIV infecta, principalmente, células que apresentam a 
molécula CD4+ em sua superfície, predominantemente 
linfócitos CD4 (linfócitos T4 ou T- helper) e macrófagos. 
 
A molécula CD4 age como receptor do vírus, mediando a 
invasão celular. 
 
Após a infecção pelo HIV, há um diminuição progressiva 
do número e da atividade dos linfócitos CD4+, 
acompanhada do comprometimento principalmente da 
imunidade celular, sendo a AIDS uma manifestação tardia 
e avançada deste processo 
3 
Transmissão Vertical 
• Gestantes infectadas pelo HIV+ apresentam risco 
elevado de transmitir o vírus para seus filhos durante a 
gestação, parto ou aleitamento materno . Esta via de 
infecção é conhecida por transmissão vertical. 
 
• A notificação de gestantes infectadas pelo HIV permite 
identificar fatores associados à transmissão vertical do 
HIV, além de contribuir para o monitoramento das 
tendências dessa infecção na população de 15 a 49 anos 
de idade. 
4 
5 
• Na ausência de intervenção, 20 a 45% dos lactentes são 
infectados, com um risco estimado de 5 a 10% durante a 
gestação, 10 a 20% durante o parto e 5 a 20% por meio 
do aleitamento materno. 
 
• Mais de 50% destas crianças morrerão antes de seu 
segundo aniversário, caso não recebam cuidado e 
tratamento. 
 
• O risco total pode ser reduzido a menos de 2% por meio 
de intervenções específicas. 
Fatores que afetam a Transmissão 
Vertical pelo HIV segundo o MS, 2007. 
 
• É provável que haja uma inter-relação entre os fatores de 
risco e que, em determinados períodos, um fator possa 
ser mais importante que o outro. 
VIRAIS; 
MATERNOS; 
COMPORTAMENTAIS; 
OBSTÉTRICOS; 
INERENTES AO RECÉM-NASCIDO. 
 
 Ver quadro -1, cap.12, pag. 210; ref. Bibliográfica 1 
6 
Transmissão Vertical e AM 
A transmissão do HIV pelo AM situa-se, se não houver 
intervenções, entre 0,8 a 20%. 
 
O AM exclusivo, até o sexto mês de vida, está associado 
a maior risco de transmissão do HIV (3 a 4 vezes) 
comparado com o AM não-exclusivo. 
 
A baixa contagem materna de CD4+, a alta carga viral no 
leite e plasma maternos, a soro conversão materna 
durante o AM e a duração do AM, são importantes fatores 
de risco pós-natais para a transmissão do HIV e 
mortalidade da criança. 
7 
Posição da OMS X MS 
 
A OMS recomenda o AM somente nos casos onde a 
substituição desta prática alimentar seja aceitável, viável, 
acessível, sustentável e segura para a mãe e o bebê. 
 Ver quadro 2, cap.12; pág. 211; ref. Bibliográfica 1. 
 
Se os critérios para substituir o AM forem atendidos, 
recomenda-se evitar esta prática (AM). 
 
 
8 
9 
 
• O MS contraindica o AM quando este contém micro-
organismos ou substâncias que põe em risco a saúde a 
e vida da criança. Ex (infecção materna pelo HIV e ama 
de leite – outra mulher/segurança da situação de 
saúde). 
 
Projeto Nascer- Maternidade 
Foi instituído em 2002 pelo MS (Ato Portaria nº 2104/GM, 
19 de novembro de 2002) com o objetivo de reduzir a 
transmissão vertical do HIV e a morbidade associada a 
sífilis congênita. 
 
O projeto também prevê a disponibilização de fórmulas 
infantil a todos os recém-nascidos expostos ao HIV até o 
sexto mês de vida, bem como determina orientações para 
a inibição da lactação (enfaixamento das mamas ou, em 
alguns casos, prescrição de inibidor de lactação). 
10 
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV 
• A identificação precoce de mulheres infectadas é 
fundamental para o cuidado de crianças expostas ou 
infectadas. 
 
Ver diagnóstico da infecção por HIV na gestação; cap. 
12;pág 212; ref. Bibliográfica 1. 
 
A pós o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestação, 
devem-se implementar as medidas para a prevenção da 
transmissão vertical. 
11 
Prevenção da Transmissão Vertical do 
HIV – MS 2007. 
 
 
12 
 FASE MEDIDAS 
 
GESTAÇÃO 
 
Tratamento antirretroviral (TARV) a partir da 14ª sem 
 
PARTO 
AZT por via intravenosa durante o trabalho de parto; 
Medidas para evitar a contaminação do concepto 
durante o parto com o sangue e secreções maternas; 
Não iniciar a AM. 
 
CRIANÇA 
 
Administrar AZT, em solução oral, até a 6ª semana de 
vida do bebê (42 dias); 
Não iniciar o AM. 
Tratamento Antirretroviral na Gravidez 
 
• A transmissão vertical do HIV é muito baixa quando se 
utilizam esquemas antirretrovirais potentes que reduzem 
a carga viral materna. 
 
• Antes do início do tratamento, deve-se realizar a 
contagem de linfócitos T-CD4+ e quantificar a carga viral 
a fim de avaliar o esquema terapêutico e a necessidade 
de quimioprofilaxia para as infecções oportunistas. 
 
13 
14 
• A profilaxia com antirretrovirais deve ser iniciada a partir da 
14ª semana de gestação. 
 ver quadro 4; cap. 12; pag. 213; ref. Bibliográfica 1 
 
Responda: Quais os principais exames laboratoriais na 
gestante infectada pelo HIV (MS, 2007)? 
 
1ª consulta; 
24 a 28 semanas/gestacionais; 
34 semanas gestacionais; 
Mensalmente ou, no máximo, a cada 2 meses 
 
ver quadro 5; cap. 12; pag. 214; ref. Bibliográfica 1 
 
 
15 
 
• O monitoramento do TARV na gestação deverá ser 
realizado com base no hemograma, plaquetas e enzimas 
hepáticas, antes de iniciar os antirretrovirais e, a seguir, 
mensalmente (no máximo, a cada 2 meses). 
 
 
Ver Exames laboratoriais na gestante infectada pelo HIV 
de acordo com a semana gestacional segundo o MS 
2007- quadro 5, cap.12; pág. 214; ref. Bibliográfica 1 
Prevenção da Transmissão do HIV no Parto 
• RESPONDA: 
 
QUAIS AS RECOMENDAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DA 
VIA DO PARTO? 
 
POR QUE A CONFIRMAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL 
DEVERÁ SER CUIDADOSAMENTE ESTABELECIDA? 
 
QUAIS AS MEDIDAS QUE DEVEM SER ADOTADAS 
PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO CONCEPTO 
DURANTE O PARTO COM O SANGUE E SECREÇÕES 
MATERNAS? 
16 
Prevenção da Transmissão do HIV 
relacionada ao Recém-Nascido 
 
• O AZT deverá ser administrado, em solução oral 
(10mg/ml, 2 mg/kg), a cada 6 h, iniciando nas primeiras 2 
h após o nascimento, até a 6ª semana de vida do bebê 
(42 dias). 
 
• É fundamental que durante o pré-natal, a gestante já 
comece a receber orientações sobre a suspensão do 
aleitamento materno, bem como receba orientações 
sobre o correto preparo das fórmulas lácteas. 
17 
Equipes Multiprofissional e prevenção da 
Transmissão do HIV 
 
• Principal importância: Atuar na prevenção/ controle da 
transmissão vertical do HIV; 
 
• Equipe formada por: médicos obstetras, médicos 
infectologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e 
assistentes sociais. 
 
Ver Programa de Assistência á Gestante HIV Positiva do 
IPPMG/UFRJ, criado no RJ desde 1995. Cáp.12, pag. 215; 
ref. Bibliográfica 1. 
18 
Estado Nutricional Materno de Mulheres 
Infectadas e a Gestação 
 
Efeitos da subnutrição / desnutrição materna;Mudanças fisiológicas impostas pelo aumento da 
demanda energética; 
 
Efeito do uso de multivitamínicos e da TARV na gestação. 
19 
20 
 
• O estado nutricional materno adequado pode reduzir a 
transmissão vertical por meio do aumento da resposta 
imune da mãe e da criança, reduzindo a progressão 
clínica, a imunológica, a virológica, o risco de baixo peso 
ao nascer e de prematuridade e mantendo a integridade 
do trato gastrintestinal do feto e da criança. 
 
• As mudanças fisiológicas que ocorrem durante a 
gestação exigem maior aporte nutricional para suportar o 
crescimento e desenvolvimento fetal e a infecção pelo 
HIV aumenta os requerimentos de energia em virtude do 
aumento da taxa metabólica basal (TMB). 
21 
• A desnutrição durante a gestação resulta em baixas 
reservas fetais de alguns nutrientes, que podem afetar a 
função imune e o crescimento fetal, aumentando a 
vulnerabilidade de lactentes ao HIV. 
 
• Também pode prejudicar a integridade da placenta, 
barreira da mucosa genital e trato gastrintestinal, 
aumentando o risco de transmissão vertical. 
 
• Em mulheres desnutridas, a suplementação de energia e 
proteínas pode melhorar o ganho de peso materno, peso 
ao nascer e reduzir o risco de prematuridade e 
mortalidade perinatal. 
22 
 
• Em estudos com mulheres africanas HIV+, a 
suplementação de vitaminas dos complexos B, C e E 
durante a gestação melhorou o peso dos recém-
nascidos, o ganho de peso gestacional, a concentração 
de hemoglobina e a contagem de CD4+. 
 
 
• Durante a lactação o uso diário de suplementos 
multivitamínicos reduziu a transmissão pós-natal do HIV, 
a mortalidade e o risco de diarréia nos lactentes, bem 
como melhorou o estado imune da criança. 
Anemia 
• A anemia afeta cerca de 50% das gestantes, é mais 
comum e mais grave em mulheres HIV+. 
 
• A forma mais grave (Hb 7,0 g/dl) está associada a 
desfechos perigosos para mães e bebes, incluindo maior 
risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, bem 
como aumento da mortalidade materna. 
 
• Para mulheres infectadas pelo HIV, a anemia é um 
preditor da progressão da doença, mortalidade e 
transmissão vertical. 
23 
Aspectos Nutricionais na Gestante Infectada 
• Avaliação antropométrica: 
 
• Na 1ª consulta de nutrição, a avaliação antropométrica 
deverá seguir os mesmos parâmetros da gestação de 
baixo risco, por meio do IMC pré gestacional 
preferencialmente ou IMC gestacional na 1ª consulta. 
 
• O IMC pode identificar mulheres de risco, desnutridas ou 
com sobrepeso, que necessitam de intervenção. Não há 
pontos de corte específicos para gestantes HIV+. 
24 
25 
• Perímetro do braço: 
 
• É uma medida relativamente estável ao longo da 
gestação e pode ser utilizado como indicador do estado 
nutricional pré gestacional quando não houver 
equipamentos para mensuração de peso e altura. 
 
• Os pontos de corte para resultados desfavoráveis 
relacionados á gestação variam de 21 a 23,5 cm. (WHO, 
1995 ; MS, 2006). 
Recomendações Nutricionais 
• Para gestantes assintomáticas: 
Deve ser dado ênfase à necessidade de se manter 
saudável, melhorando os hábitos alimentares e a 
qualidade nutricional da dieta, favorecendo um ganho de 
peso adequado, preservando massa magra, mantendo 
atividade física e orientando a segurança alimentar. 
 
• Para mulheres que apresentam infecções e/ou perda de 
peso: 
O principal objetivo é minimizar as consequências 
nutricionais das infecções, assegurando um conjunto 
dietético adequado nesta fase aguda e na fase de 
recuperação, mantendo atividade física, se possível, para 
preservar a massa magra. 
26 
27 
• Para mulheres com doença avançada: 
O principal objetivo é dar conforto e cuidado paliativo, 
com modificação da dieta de acordo com sintomas e 
incentivando a mulher a alimentar-se. Para mulheres 
com TARV, o cuidado deve incluir o manejo da interação 
droga/nutriente (horário de tomada, presença de 
determinados alimentos) e dos efeitos colaterais 
(náuseas e vômitos). 
 
MS – CARTILHA: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO PARA 
PESSOAS QUE VIVEM COM HIV. 
Energia 
Não há estudos específicos sobre os requerimentos de 
energia durante a gestação de mulheres infectadas pelo 
vírus HIV e a OMS recomenda que sejam usadas as 
mesmas recomendações para adultos com HIV. 
 
Entretanto recomenda-se um aumento de 10% nos 
requerimentos de energia, devido ao aumento na TMB a 
fim de manter peso corporal e atividade física. 
 
Em fases sintomáticas e durante a AIDS, recomenda-se 
aumento de 20 a 30%. 
Ver quadro 6, cap. 12; pág. 217; ref. Bibliográfica 1 
 
 
28 
Macronutrientes 
• Proteínas: 
 
Não há dados suficientes que indiquem um aumento do 
consumo de proteínas acima dos requerimentos para 
indivíduos sadios. 
 
A suplementação de proteína não aumenta a massa 
muscular e não previne o emagrecimento. Portanto, o 
requerimento pode ser idêntico ao de gestantes de baixo 
peso. 
29 
30 
• Lipídios: 
A dieta deverá ser Normolipídica, com percentual do valor 
energético total em torno de 30%, uma vez que não há 
evidências sobre alteração nas recomendações de 
consumo total de lipídios. 
 
• Carboidratos: 
A quantidade de CHO deverá completar o valor 
energético total da dieta, após considerar o aporte de 
energia proveniente de proteínas e lipídios. 
 
• Indivíduos com diarréia intensa podem se beneficiar 
de uma redução de lactose da dieta, conduta que deve 
ser avaliada individualmente. 
Micronutrientes 
 
• Gestantes infectadas pelo HIV ganham menos peso e 
apresentam maior prevalência de deficiência de 
micronutrientes do que gestantes não infectadas. 
 
• Em linhas gerais, as recomendações de 
micronutrientes devem ser atendidas por meio de uma 
alimentação variada, contendo todos os grupos de 
alimentos. Deve-se considerar a reposição de sódio, 
potássio e cloro na presença de diarréia e vômito. 
 
 
31 
32 
Faça um resumo sobre os principais micronutrientes 
para as gestantes infectadas pelo HIV, abordando: 
 
 Ferro e ácido fólico; 
Cálcio; 
vitamina A; 
Outras vitaminas; 
Minerais. 
 
 
 
Ver cap.12; pág.213; ref. Bibliográfica 1 
 
Orientações Dietéticas Gerais 
 
As orientações dietéticas gerais para as gestantes sadias 
também podem ser indicadas para as gestantes 
infectadas pelo HIV: 
Fracionamento aumentado – 6 ref./dia; 
Volume das refeições diminuídas; 
Ingestão hídrica de 6 a 8 copos/dia – 1h após as 
refeições; 
Consumo de fibras deverá estar aumentada – prevenir ou 
tratar a constipação intestinal; 
33 
34 
 
Alimentos salgados, gordurosos e calorias vazias devem 
ser evitados; 
 
Os adoçantes artificiais devem ter seu uso limitado às 
gestantes diabéticas; 
 
 
• Teor aproximado de cafeína nos alimentos: 
Café: 50 ml = 96 mg cafeína 
Refrigerante de cola: 250 ml = 25 mg de cafeína 
Chá: 1 xícara = 67 mg de cafeína 
Chocolate = 1 barra pequena / 30g = 15 mg de cafeína 
 
35 
 
Não é recomendado o consumo de qualquer quantidade 
bebidas alcoólicas durante a gestação; PORQUE? 
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas está 
relacionado com teratogenicidade (SAF) bem como 
com menor ingestão dietética, alteração na absorção 
e metabolismo dos alimentos. 
 
Cafeína: deve-se evitar o consumo superior a 300 mg/dia 
PORQUE? 
A cafeína pode atravessar a placenta e pode afetar 
as frequências cardíaca e respiratória fetal. 
 
36• Com relação a outras questões referentes ao estilo de vida 
e comportamento que devem ser abordados durante a 
gestação podemos citar a ATIVIDADE FÍSICA E O FUMO. 
 
• Atividade Física: Recomenda-se a realização de AF 
moderada durante cerca de 30 min/dia, desde que não haja 
contra indicação obstétrica ou clínica. 
 
• Fumo: deve ser desestimulado pois está associado a maior 
risco de retardo de crescimento fetal, parto prematuro, 
aborto espontâneo, placenta prévia, RCIU e síndrome da 
morte súbita na infância. 
Toxoplasmose 
• Como fazer a prevenção da Toxoplasmose? 
 
Evitar carne crua, ovo cru e leite não pasteurizado; 
Evitar contato com gato e tudo que possa está 
contaminado com suas fezes; 
Gatos devem ser alimentados com ração; 
Após mexer com carne crua lavar bem as mãos e evitar 
contato com os olhos e boca; 
Lavar as mãos após mexer com terra ou manuseá-la 
utilizando luvas. 
37 
Manejo de Intercorrências 
• Problemas digestivos e metabólicos da gestação e 
decorrentes do HIV são: 
Náuseas; 
Doenças periodontal; 
Úlceras orais; 
Candidíase Oral; 
Esofagite; 
Hiperlipidemia; 
Baixo consumo alimentar; 
Perda de peso e de massa magra; 
Anemias; 
Lipodistrofia; 
Diarreia; 
 
 
 
38 
39 
• Faça um resumo a respeito destes problemas. 
 
• Segurança Alimentar: 
É fundamental que indivíduos infectados pelo HIV, 
sintomáticos ou não, recebam orientações quanto à 
segurança alimentar, visando minimizar o risco de 
infecções. 
 
Ver quadro 9; cap. 12; pag.223 -224; ref. Bibliográfica 1 
Para Fixar 
• De que forma o estado nutricional materno e fetal podem 
ser afetados pela presença do vírus HIV? Cite pelo 
menos 3 intercorrências significativas. 
 
40 
41 
 
Como o vírus promove um aumento no gasto energético 
basal, o risco de desnutrição e de ganho de peso 
insuficiente são grandes, o que poderia trazer 
consequências à saúde do bebê (baixo peso, má 
formação, parto prematuro etc.). 
 
Além disso, há maior probabilidade de infecções 
oportunistas e a ocorrência de problemas como monilíase, 
candidíase, esofagite que tornam o processo de 
mastigação e deglutição mais difíceis (dolorosos), 
reduzindo, muitas vezes, a ingestão. 
Considerações 
• A Dietoterapia de uma gestante infectada pelo HIV é um 
componente fundamental do cuidado clínico, pois a 
melhora do estado nutricional melhora a função imune, 
reduzindo a incidência de complicações, atenuando a 
progressão da infecção pelo HIV. Sobre o tratamento 
dietoterápico para essas pacientes, é correto afirmar: 
 
A taxa metabólica basal está aumentada em 10% nas 
pacientes assintomáticas. 
A previsão de ganho de peso durante a gestação será a 
mesma para gestantes não infectadas. 
42 
Referências Bibliográficas 
• 1- ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. Nutrição 
em obstetrícia e pediatria, 2ª edição, Rio de Janeiro: 
Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2009 
 Capítulo 12: Infecção pelo HIV na Gestação; pag. 209 – 
 225. 
 
43

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