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QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL PRÁTICA Nº3: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO Nome: Matheus Ferreira da Silva Licht 1ª Etapa Professor: Marco Introdução: Para algumas atividades em laboratório é necessário que se faça o aquecimento de determinadas substâncias. A escolha da fonte de calor a ser utilizada depende do material a ser aquecido e do experimento a ser realizado. As fontes de aquecimento mais comuns são por calor e energia elétrica. Bico de gás: O bico de gás pode ser utilizado no aquecimento de substâncias não inflamáveis. O aquecimento pode ser direto ou indireto: Aquecimento direto: A chama fica em contato com o recipiente; Aquecimento indireto: Os recipientes ficam apoiados em uma tela que distribui uniformemente o calor. Bico de Bunsen: O bico de Bunsen possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama. Impedindo a entrada de ar teremos uma chama amarela e relativamente fria, a combustão é considerada incompleta. Aumentando a entrada de ar a chama se torna azul. Esse tipo de chama é a mais utilizada para aquecimento, pois atinge uma boa temperatura. Com a entrada de ar totalmente fechada teremos a chamada “Chama de segurança” com temperatura por volta de 300ºC, é chamada assim por ser mais fácil de ser visualizada e menos quente em relação às outras. A temperatura das chamas do bico de Bunsen varia de 300ºC a 1600ºC. O aquecimento por energia elétrica é utilizado para substâncias inflamáveis nele podem ser utilizado aparelhos como a manta elétrica e/ou a chapa elétrica. Objetivo: Compreender como se deve utilizar o bico de Bunsen, bem como os cuidados a serem tomados durante seu uso. Aprender as técnicas corretas para se aquecer o bécher, tubo de ensaio e cadinho em laboratório. Materiais e soluções utilizadas: Materiais: Balança Bastão de vidro Béquer Cadinho Peras de sucção Pinça Pinça de madeira Pipetas graduadas Pipetas volumétricas Prego de ferro Tela de amianto Triângulo de porcelana Tripé Tubo de ensaio Soluções: Sulfato de cobre II pentahidratado (CuSO4 · 5H2O) Cloreto de sódio (NaCl) Ácido clorídrico (HCl) Procedimento experimental: 1) Pesou-se, em uma balança analítica, um cadinho limpo e seco e anotou-se sua massa. Então se pesou por adição cerca 2 grama de sulfato de cobre II pentahidratado e anotou-se sua massa. Montou-se um sistema de aquecimento direto de cadinhos, colocando-se um triângulo de porcelana apoiado em um tripé. Com o auxílio de uma pinça, transferiu-se o cadinho para o triângulo de porcelana, para que fosse aquecido em chama oxidante (azul), até que toda coloração do sulfato de cobre II pentahidratado houvesse desaparecido. Retirou-se o cadinho do triângulo de porcelana e após o seu resfriamento, pesou-se novamente o conjunto na balança analítica para que fosse verificada a variação de sua massa. 2) Montou-se um sistema de aquecimento indireto colocando-se uma tela de amianto sobre o tripé. Colocou-se em um béquer, cerca de 10mL de cloreto de sódio (NaCl), para que fosse aquecido, sobre a tela de amianto, em chama oxidante (azul), e reduziu-se a chama quando se formaram os primeiros cristais. Com o auxílio de uma pinça, retirou-se o bécher do sistema quando houvesse apenas cristais. 3) Colocou-se, com a técnica adequada, um pequeno prego de ferro dentro de um tubo de ensaio, com cuidado para que o prego não perfurasse o fundo do vidro. Pipetou-se cerca de 3mL de solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl) para o interior do tubo e observou-se a reação. Aqueceu-se o tubo no bico de Bunsen, com o auxílio de uma pinça de madeira, utilizando-se a técnica adequada e em chama branda, e observou-se a reação. Resultados: Antes do aquecimento: Massa do cadinho: 20,7821g (Massa na balança analítica) Massa do sulfato de cobre II pentahidratado + cadinho: 22,7836g Massa do sulfato de cobre II pentahidratado: 2,0015g Após o aquecimento no bico de Bunsen: Aspecto do sulfato de cobre II após o aquecimento: Perdeu sua cor azulada e passou a ter um tom esbranquiçado Massa do cadinho + sulfato de cobre II após o aquecimento: 22,0544g Massa do sulfato de cobre II: 1,3723g Notou-se que a massa do sulfato de cobre II diminuiu após o aquecimento no bico de Bunsen, tal como seu aspecto. Antes do aquecimento: Aspecto da solução: homogênea e inodora, límpida e transparente. Após o aquecimento no bico de Bunsen: Aspecto dos cristais: de baixa granulosidade, com coloração branca. Os cristais ficaram pequenos devido ao aquecimento rápido. Notou-se que após o aquecimento o cloro foi separado do sal restando apenas pequenos cristais no béquer. Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl): Homogênea, incolor, límpida e transparente. Aspecto da interação prego – solução: A solução ficou levemente amarelada, e houve um pequeno aborbulhamento inicial devido à formação do cloreto férrico (FeCl3). Observações após o aquecimento no bico de Bunsen: A reação entre ácido clorídrico (HCl) e o prego passou a ocorrer de forma mais intensa conforme o tubo de ensaio fosse aquecido. Conclusões: Concluiu-se que no aquecimento utilizando o bico de Bunsen, o tipo de aquecimento a ser utilizado depende da substância a ser aquecida. Deve-se respeitar a substância a ser aquecida, utilizando as técnicas corretas de aquecimento, para que não haja projeção da mesma, garantindo a segurança do técnico e das pessoas em laboratório. Referências: Vidrarias de laboratório, disponível em: <http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/>. Acesso em 21 de maio de 2016. Material fornecido em sala de aula
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