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O NORMAL E O PATOLOGICO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
PSICOLOGIA E INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ADRIELLE BORGES
ELÇA MARIA CRUZ
LUCIANA DE O. FREITAS
MICHELLE OLIVEIRA
QUEILA FELIX
TAYNARA ARAUJO MACEDO
O NORMAL E O PATOLÓGICO
CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ
2018
O Normal e o Patológico
Para a organização Mundial de Saúde (OMS), define a saúde como um estado de completo bem-estar Físico, Mental e Social e não somente ausência de afeições e enfermidades.
A saúde passou, então a ser mais um valor da comunidade que do indivíduo. É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconômico. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente, com todos.
No passado (1960), a saúde era a perfeição morfológica, acompanhada da harmonia funcional, da integridade dos órgãos e aparelhos, do bom desempenho das funções vitais; era o vigor físico e o equilíbrio mental, apenas considerados em termos do indivíduo para ser vista, também, em relação do indivíduo com o trabalho e com a comunidade.
E no que diz respeito ao indivíduo, quanto ao seu bem-estar físico, deve-se referir que não há saúde de órgãos porque a saúde é total, é o todo.
O lado psíquico da saúde cresceu de importância na época agitada em que vive o mundo. Inquietudes, pressa, ansiedade, incertezas, indagações perante os fatos da vida, particularmente da vida econômica, trepidação, desgaste constante de energias mentais, etc. É preciso, porém, para o perfeito equilíbrio neuropsíquico, que o homem esteja bem adaptado as condições de vida, dentro do ambiente em que vive; que haja entendimento, equilíbrio, tolerância, compreensão dos indivíduos entre si, pois a “Mente e o Corpo Sãos” não permanecerão sadios, por muito tempo, em ambiente agitado, adverso, tumultuoso e intranquilo.
A necessidade de higiene mental é universal; é para todos. Para os efeitos da vida econômica e as reclamações da vida social, a noção de saúde mental é a de respostas psíquicas ajustadas, de boa adaptação, de “relações humanas” satisfatória na família, no trabalho e na comunidade.
Em sua obra Georges Canguilhem traz “O normal e o patológico”, duas concepções de doenças. Uma destas vê a relação saúde-doença sobre o ponto de vista quantitativo, enquanto a segunda sobre o ponto de vista qualitativo. A doença sobre o ponto de vista quantitativo se difere apenas quantitativamente da saúde (estado normal) havendo um continuo entre elas. A perturbação do estado de equilíbrio do corpo é a doença, e buscar retorno a este estado de equilíbrio é buscar a normalidade anulando a doença e atingido a cura. Dentre os adeptos mais conhecidos desta forma de pensar a saúde encontra-se o filosofo Augusto Comte e o médico francês Claude Bernard. Sob o ponto de vista qualitativo a doença difere da saúde como uma qualidade difere da outra. Estes dois estados são tratados como distintos não tendo grau entre um e outro. Aqui se pensa a doença não como um grau diferente do estado “normal”, mas sim como algo que transforma o indivíduo o que o faz diferente do anterior. 
Logo o dilema de muitos profissionais da saúde mental é a fronteira entre o normal e o patológico. Onde termina a saúde e começa a doença? O que é normalidade? Os critérios para classificar o que é normalidade dependem de opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas, segundo Canguilhem. Alguns dos principais critérios utilizados em psicopatologia são: 
A Normalidade como ausência de doença. Neste a ausência de sintomas, sinais ou de doenças é sinônimo de saúde.
Normalidade ideal: estabelece-se uma norma ideal do que se, supostamente é um sujeito sadio.
Normalidade estatística: o normal é aquilo que se observa com mais frequência.
Normalidade como bem-estar: A organização mundial da saúde (OMS) definiu em 1946, a saúde como o complemento entre o bem-estar físico, mental e social e não somente como ausência de doença.
Entre outros...
O Campo da psicopatologia engloba um grande número de fenômenos relativos ao que se denominou ou historicamente de doença mental: vivências, estados mentais e padrões comportamentais que apresentam especificidades psicológicas (Dalgalarrondo,2008).
Neste sentindo, quando se estudam os sintomas psicopatológicos, dois aspectos básicos costumam ser enfocados: a forma dos sintomas, isto é, sua estrutura básica, relativamente semelhante nos diversos pacientes (alucinação, delírio, ideia obsessiva, labilidade afetiva, etc.), e seu conteúdo, ou seja, aquilo que preenche a alteração estrutural (conteúdo de culpa, religioso, de perseguição, etc.). Este último é geralmente mais pessoal, dependendo da história devida do paciente, de seu universo cultural e da personalidade prévia ao adoecimento (Dalgalarrondo,2008). 
 Muitos médicos e profissionais de saúde, utilizam a LISTA CID 10. Que é a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (também conhecida como Classificação Internacional de Doenças – CID 10) é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa padronizar a codificação de doenças e outros problemas relacionados à saúde. A CID 10 fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código CID 10.
Assim como o uso do DSM, que é um manual que descreve as características mais comuns, ou seja, os principais sintomas, de diversos Transtornos Mentais, sendo dividido de forma prática e simples, mas completa. O objetivo do Manual é auxiliar no diagnóstico, tornando-o mais preciso, desta forma, visando o melhor e mais eficaz tratamento, e evitando erros e procedimentos desnecessários aos pacientes (como medicações indevidas e tratamentos não efetivos).
Dentro do ambiente clínico, para os Psicólogos, o uso não é muito comum (vide que muitos nem o conhecem na faculdade), mas deveria ser. Pois, os critérios diagnósticos nele apresentados auxiliam no dia a dia da clínica, ajudando a entender melhor os nossos pacientes e proporcionar o melhor acompanhamento, bem como possíveis indicações ao Psiquiatra. Além disso, o Manual auxilia no desenvolvimento de relatórios e, até mesmo, na leitura deles quando vem de Psiquiatras ou outros médicos, à medida que conseguimos conciliar a numeração com o CID apresentado.
Concluímos que está é uma questão com várias respostas. O limite entre o normal e o patológico é impreciso. O normal não é rígido, ele se adapta e se transforma de acordo com as condições do indivíduo. Dois corpos podem estar submetidos as mesmas influencias e reagirem a estas de maneira distintas. 
Segundo Canguilhem é para além do corpo que se deve olhar para se julgar o normal e o patológico para este mesmo corpo (Canguilhem, 2010). O que adoece não são apenas partes do corpo ou a sua totalidade. Há um adoecimento, um mal-estar, que se estende para além dos limites do corpo, que está na sociedade
Trabalho de Campo 1: CAPS AD.
Como trabalho de Campo para aprimorar nossos conhecimentos fomos visitar o CAPS AD, onde fomos recebidos pela Psicóloga e coordenadora da instituição Fernanda Chagas, onde nos relatou que se formou no Rio de Janeiro, em 2004, com experiência na área a 14 anos, segundo a mesma a paixão pela área foi na faculdade especialmente pelo campo AD, seus estágios e sua monografia foram todas para essa área. Após terminar a faculdade voltou para Campos e deixou seu currículo no Caps. Em pouco tempo ela foi convocada pois seu currículo chamou a atenção da coordenadora da instituição pois a mesma havia feito uma especialização na área. Primeiro entrou como contratada, logo depois quando teve concurso, passou e foi efetivada, hoje em dia possui dois vínculos na prefeitura, uma sendo como coordenadora e outra como psicóloga.Segundo ela a saúde mental é ser mordida por um mosquito, é como uma droga para ela, é sua dependência, onde relata que achou que poderia estar com conjuntivite, e começou a lamentar pois não poderia ir trabalhar. Informa que trabalhar no CAPS a ajudou a passar por momentos difíceis em sua vida, relata que gosta de trabalhar com uma equipe interdisciplinar, pois não tem essa de o psicólogo ter seu lugar, o médico ser um deus onde pode tudo, pois todos trabalham em equipe dividem os serviços. Mas ressaltou que cada um tem sua função especifica, mas em relação onde é a sala, lugar, não tem na sua instituição, todos colaboram seja para porta de entrada, oficinas, oficinas em grupo etc. não tem na sua instituição.
Ao ser abordada sobre o papel do psicólogo na instituição a mesma informa que a porta de entrada elas fazem principalmente se é para saber se o indivíduo é para a demanda da unidade ou não, fazendo assim quando não é um encaminhamento, fazem psicoterapias quando possuem usuários que tem essa demanda, chama para fazer uma escuta individual aos usuários que estão mais quietos, deprimidos, assim também fazem grupos de oficinas, grupos reflexivos, de redução de danos, etc. ela nos informa que não se sente a coordenadora pois tudo é resolvido como uma equipe, toda semana eles realizam reuniões, toda as terças-feiras fecham as 14 horas, na reunião é discutidos casos, questões administrativas, projetos terapêuticos, sobre os usuários e relata que não se sente sozinha, esclarece que há casos que somente ela poderá assinar como audiência, juiz, oficial de justiça, etc. 
Informa que mais do que coordenadora, ela quer trabalhar e se apresenta como psicóloga, pois gosta de se fazer presente com os usuários, de prestar assistência. Como ela mesma nos disse: - psicóloga eu sou, na coordenação eu estou! 
Perguntamos como seria a demanda da unidade, ela nos disse que é enorme, recebem muitos casos novos diariamente, possuem mais de 10 mil prontuários, pois abrange Campos todo. Sua clientela entra muito e saí muito, pois sendo um CAPS AD a dificuldade de adesão, entra muita gente, mas e só passar pelo médico, acham que já diminui, a família aceitou porque procurou tratamento aí mesmo que abandonam. A busca é muito grande de ajuda, de tratamento, de procura cada um com sua meta, informa que vem trabalhando sobre a questão do abandono com sua equipe, para estarem através dos prontuários tentar em contato com esses usuários. 
Mas estão passando por dificuldades estruturais, somente as sextas-feiras possuem um carro por duas horas, onde não dá mal para suprir as necessidades básicas da instituição, falta recursos para fazer funcionar e melhorar o atendimento e o trabalho da instituição em si. Se preciso encaminhar usuários para alguma instituição não há essa possibilidade, usam da criatividade para ajudar no tratamento. 
A instituição recebe só usuários de qualquer substancia álcool e drogas, maiores de 18 anos, o mais comum é o álcool, ela relaciona com a história e Campos, com as usinas, cortadores de canas, onde também não é ilegal pela lei, na maioria das vezes são pacientes mais idosos, onde só perceberam o prejuízo nesta faixa etária, e o tratamento é mais aceito pois possuem um histórico de perda muito grande, já com os mais novos eles estão na “lua de mel” com a droga, só procuram tratamento através de demandas do outro, ou pela justiça, a escola e etc. conta que a maioria dos usuários são homens, mas possui mulheres também. O Papel do CAPS com esses usuários é encaminhar e acompanhar as atividades físicas, cursos, tudo que o usuário realiza fora da instituição, pois o projeto é esse todas as atividades que possam fazer não somente na instituição, mas fora dela.
O vínculo segundo ela, é primordial pois é através dele que faz essa ponte, não é qualquer pessoa que consegue trabalhar nessa área, há uma seleção natural que se identifica para estar nessa área, muitas pessoas já desistiram de trabalhar, pois se sentem ameaçados, outros fazem como extra, um plantão, mas não voltam muitas vezes. 
Pedimos para ela nos relatar um estudo de caso, onde a mesma contou sobre uma garota de 18 anos, onde seu pais já faziam acompanhamento no grupo da família, mas ela não ia, são usuários de maconha, a garota passou a usar crack, para tentar ajudar mandaram ela para o Rio de Janeiro, passados 15 dias, muito preocupados os pais procuraram a ajuda pois a garota começou a ouvir vozes, onde a xícara também falava etc, o quadro de uma pré-disposição, que veio átona com a crack, depois de algum tempo ela foi a primeira vez na semana anterior a nossa entrevista, passou pela medica onde começou o uso de medicação, e retornando ao atendimento, trousse bastante questões afetivo, e familiar, ao ir embora ela pediu um abraço e relatou que gostaria e iria continuar o tratamento.
Quando como em equipe fizermos nosso trabalho, e não desistindo e mostrando para esses usuários que eles podem reverte sua história, e ao vermos as conquistas que eles mesmos conseguiram, é a melhor gratificação que nós como profissionais poderemos ter.
Trabalho de Campo 2- CAPSi
Fomos ao CAPSi onde a Psicóloga Jhayana nos recebeu e nos falou como é na sua instituição, relata que é um dispositivo que quando acionado, pode gerar potencias de saúde, portanto, a expressão “patologia”, não deveria ser usado, tendo em vista que o CAPSi veio para dar voz para a infância e juventude que antes era enquadrada num quadro de doença que o limitava diante da sociedade. O termo patologia tira os direitos da criança e adolescente, fecha portas para as oportunidades, e isso vai de encontro ao que diz o ECA, pois toda criança é um sujeito de direitos.
 Relata que, “quando alguém traz algum caso de doenças agudas ou rígidas, que os próprios documentos oficiais chamam de transtorno mental, ela costuma deslocar a questão para uma condição que aquele sujeito está apresentando naquele momento e que para ele traz sofrimento psíquico”.
 “Um exemplo é o caso de uma criança autista, pois chamá-la de autista a reduz apenas nisso e marca o que é patológico como algo negativo, mas quem disse que tem que ser?” Completa com: “Posso estar numa cadeira de rodas, mas cheia de saúde”.
Portanto, o que é normal e o que é patológico dentro de um CAPSi é o que Jhayana chama de “Clínico Político”, onde o clínico é uma demanda de saúde que precisa ser vista, aquilo que o sujeito está apresentando de peculiar, próprio dele, e que traz sofrimento psíquico pra ele, e político porque a porta está aberta e pode-se dizer: Ok, você é diferente, mas pode ser normal no sentido da maioria do mesmo jeito, você pode circular nas ruas da Cidade no mesmo horário que todo mundo e não tem problema.
Com relação ao trabalho do Psicólogo o atendimento é psicossocial e um trabalho multiprofissional. 
Ex. Se um usuário do CAPSi comparecer para atendimento sem que tenha algum psicólogo no local, não há problema algum, pois toda equipe está preparada para atendê-lo. 
Ao fato que para obter um atendimento necessitaria de algum encaminhamento, ela nos informou que não é preciso necessariamente um encaminhamento para se obter atendimento no CAPSi, a porta é aberta.
A mesma nos relata um caso onde os pais levaram um adolescente, pois o mesmo estava saindo a noite para beber e chegava muito embriagado, nem mesmo conversaram com o filho ou orienta-lo simplesmente o levaram para querer um tratamento. Logo temos que ter cuidado e ser profissionais, pois veremos muitos casos e devemos sempre estarmos preparados, para qualquer demanda que venha para nós.
Trabalho de Campo3- CAPS- Atafona-SJB
Visitamos o CAPS onde podemos ter uma visão diferente com uma de nossas colegas que trabalha nesta instituição, pois a mesma lida diretamente com os usuários, com essa visão onde são relatadas por eles, que não porque são diferentes que não sejam normais, participam das atividades que são proporcionadas na instituição como o “Bom Dia”, onde podem conversar entre eles, e relatar o que ocorreu durante o dia, finais de semana,etc. fazem seu desjejum, e participam de oficinas de aprendizagem, música, de cuidados. A equipe é multidisciplinar e trabalham juntos como uma equipe, os psicólogos fazem a acolhida em grupo e individual aquele usuário que precisam ter uma escuta, mas particular.
Mas o que aprendemos com essas visitas para o nosso seminário foi que não existe ser normal, pois nós seres humanos somos capazes de nos adaptarmos a um meio, e é através dele que convivemos e superamos nossos obstáculos, logo esse é o nosso normal.
Logo concluímos com essas frases:
A Saúde é mais do que ser “Normal”, é capaz de se adaptar as exigências do meio e ser capaz de criar e seguir novas normas de vida, é viver num meio onde flutuações e novos acontecimentos são possíveis.
O normal então pode ser concebido como um sentimento de segurança na vida, um sentimento de que o ser por si mesmo não se impõe nenhum limite.
George Canguilhem.
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual“E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez”
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco 
Um maluco total
Na loucura real”
Que é loucura: ser cavaleiro andante ou segui-lo como escudeiro? De nós dois, quem é o louco verdadeiro? O que, acordado, sonha doidamente? O que, mesmo vendado, vê o real e segue o sonho de um doido pelas bruxas embruxado?
Carlos Drummond de Andrade (Quixote e Sancho de Portinari, 1974)
QUESTIONÁRIO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define a saúde como:
Sinais de normalidade e anormalidade como idênticos.
Doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida.
Um estado de completo bem-estar Físico, Mental e Social e não somente ausência de afeições e enfermidades.
Correlação a alguns dos principais critérios de normalidade utilizados em psicopatologia considere as afirmações a seguir:
I-O conceito de normalidade em saúde mental e em psicologia é uma questão bem definida, existindo consenso entre os médicos e entre pacientes.
II- A Normalidade como ausência de doença. Neste a ausência de sintomas, sinais ou de doenças é sinônimo de saúde.
III- O conceito de normal e patológico é relativo, vai depender do diagnostico dado pelo profissional.
IV- Normalidade ideal: estabelece-se uma norma ideal do que se, supostamente é um sujeito sadio.
Apenas I e III estão corretas;
Apenas II e IV estão corretas;
Apenas I e IV estão corretas;
Apenas II e III estão corretas.
3) Segundo Dalgalarrondo, quando se estudam os sintomas psicopatológicos, dois aspectos básicos costumam ser enfocados, quais são? Fale sobre eles.
REFERENCIAS: 
<https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=O_Normal_e_o_Patol%C3%B3gico > acesso em 03 abril 2018.
<https://www.comportese.com/2013/07/o-normal-o-patologico-e-a-analise-do-comportamento> acesso em 03 abr. 2018.
<https://www.sites.google.com/site/aldeniselr/informe-se/o-conceito-de-normalidade-em-psicopatologia > acesso em 20 mar. 2018.
< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1950000200004
http://www.medicinanet.com.br/cid10.htm > acesso em 20 mar. 2018.
<http://mundodapsi.com/o-que-e-e-para-que-serve-o-dsm-v-manual-estatistico-e-diagnostico-de-transtornos-mentais/> acesso em 20 mar. 2018.

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