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RESUMO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 2ª NPC

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RESUMO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 2ª NPC.
Art. 28º - DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
Art. 28º - “O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§2º as sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§3º as sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§4º as sociedades coligadas só responderão por culpa.
§5º também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
O Código de Defesa do Consumidor assume a teoria do “disregard douctrine” do direito anglo-saxão, possibilitando o juiz quebrar a separação entre o patrimônio da empresa e dos sócios da mesma para o caso concreto. Na redação conferida, os requisitos para o juiz desconsiderar na esfera das relações de consumo são menos específicos, elencando mais possibilidades, em configuração não restritiva e de modo alternativo, ou seja, de forma muito mais extensiva que o Código Civil. 
Além disso no parágrafo 5º. O Código abre a possibilidade de desconsideração pelo simples não ressarcimento, em que a hipótese com o uso do substantivo obstáculo a hipótese é bastante figurativa com o intuito do legislador em assim considerar a regra da separação de patrimônio de empresa e sócios nos casos em que o consumidor não é ressarcido. Ou seja, não há necessidade de prova de uso fraudoso da personalidade jurídica, ou dolo ou culpa dos administradores, bastando haver insolvência quanto ao ressarcimento aos prejuízos causados aos consumidores, a personalidade jurídica pode ser desconsiderada, tendo acesso ao patrimônio dos sócios. 
1 – INTRODUÇÃO: 
Desconsiderar a personalidade jurídica de uma empresa se dá no caso concreto;
O juiz poderá desconsiderar de ofício;
Se dá toda vez que o consumidor estiver sendo prejudicado onde o fornecedor esteja se valendo dessa personalidade jurídica. 
O Estado também protege a Pessoa Jurídica pois gera benefícios de forma positiva. 
EX: quando uma empresa pessoa jurídica causar danos ao consumidor será desconsiderada sua personalidade jurídica de forma que assim alcança os bens da pessoa física. Após o processo volta-se o manto que protege a personalidade jurídica continuando a empresa normalmente.
CONCLUSÃO: a desconsideração da personalidade jurídica serve para que os bens da física sejam alcançados em um processo de litígio. Após o fim do processo volta-se o manto da personalidade jurídica e a empresa volta ativa normalmente. 
2 – OBEJTIVO:
Assegurar pleno ressarcimento dos danos causados aos consumidores; (atingindo a pessoa física). 
Busca-se o verdadeiro responsável.
3 – PREVISÃO LEGAL:
CDC – Art. 28º;
CADE – Art. 18º;
SANÇÕES AMBIENTAIS – Art. 11º;
CC – Art. 50º;
NCPC – Art. 133º. 
4 – TEORIA MENOR = CDC adota a teoria menor, pois a desconsideração da personalidade jurídica é mais fácil, pois, tem muitas hipóteses. (Art. 28º).
TEORIA MAIOR = é muito difícil pois só traz duas hipóteses. (Art. 50º, CC).
5 – TIPOS DE RESPONSABILIDADES.
Subsidiária (§2º);
Solidária (§3º);
Por culpa (§4º).
	TIPO DE SOCIEDADE
	TIPO DE RESPONSABILIDADE
	Integrantes dos grupos societários e controlados.
	Subsidiárias
	Consorciadas.
	Solidárias
	Coligadas.
	Culpa
INTEGRANTES DOS GRUPOS SOCIETÁRIOS E CONTROLADOS: O § 2º, estatui responsabilidade subsidiária das sociedades integrantes de grupos societários e sociedades controladas. Aqui, como já dito, não se cuida de desconsideração, mas de hipótese legal de responsabilização de terceiro. A própria redação indica uma responsabilidade objetiva, não sujeita a análise de elementos outros, presentes no caso concreto. Basta o liame a unir as entidades societárias, para dele decorrer a responsabilização. Tal dispositivo previne que as obrigações sob estudo sejam concentradas na sociedade que tenha menor respaldo patrimonial.
SOCIEDADES CONSORCIADAS: O § 3º, constitui também, em favor do consumidor, uma exceção à regra geral, já que a lei das Sociedades Anônimas, que rege esta esfera da ordem jurídica, não preconiza a solidariedade das sociedades consorciadas (art. 278, § 1º, Lei 6.404/76). Sabemos que a solidariedade não se presume, mas decorre da lei ou do contrato, aqui temos a hipótese legal, a proteger o consumidor.
Convém salientar, por ser lógica, a ressalva que faz Fabio Ulhoa:
"... a solidariedade existe apenas no tocante as obrigações relativas ao objeto do consórcio. Quanto às demais não há qualquer vínculo dessa natureza..." 
SOCIEDADES COLIGADAS: O § 4º, estabelece a responsabilidade das coligadas, apenas na hipótese de culpa. Não poderia ser diferente, já que a mera participação da empresa no capital de outra (10% ou mais), sem controlá-la, não induziria, em si mesma, tal responsabilidade. A sociedade coligada é simplesmente sócia de outra e, como sócia, não tem responsabilidade pelos atos dessa outra a não ser que tenha participado do ato, caso em que será solidariamente responsável. Para alguns, supérfluo tal dispositivo, já que a responsabilidade seria deduzida de qualquer forma, sendo suficiente o art. 159 do CC.
Responsabilidade solidária é aquela onde a responsabilidade pela dívida contraída ou outro compromisso é partilhada por várias partes (devedores solidários), sendo possível ao reclamante (credor) cobrar a dívida integralmente a qualquer uma delas. Não pode o credor, porém, cobrar a mesma dívida integral a duas partes ao mesmo tempo, sendo este ato considerado de má-fé.
Ao contrário do direito civil, no direito do consumidor, a solidariedade passiva entre os fornecedores (e não a fracionariedade) é a regra geral estabelecida no art. 7º, parágrafo único do CDC: "Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo". 
Responsabilidade subsidiária é a que vem "reforçar a responsabilidade principal, desde que não seja esta suficiente para atender os imperativos da obrigação assumida".
Seria o caso da responsabilidade solidária dos sócios, que configurar-se-ia numa Responsabilidade subsidiária, porquanto, somente em não possuindo a sociedade haveres suficientes para cumprir suas obrigações, viriam os sócios, subsidiariamente, cumpri-las com seus bens particulares
6 – DESCONSIDERAÇÃO INVERSA: é cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada “inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros. 
ART. 29º - DAS PRÁTICAS COMERCIAIS.
“Equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas”. 
OBS: pensando sempre na vulnerabilidade do consumidor!!!
1 – INTRODUÇÃO.
Pré venda;
Durante;
Pós venda.
Trata-se de uma proteção ao consumidor para o fornecedor não se valer dele.
2 – CONCEITO.
Segundo Antônio práticas comerciais são os procedimentos, mecanismos, métodos e técnicas utilizadas pelo fornecedor para, mesmo que indiretamente, fomentar, manter, desenvolver e garantir a circulação dos seus produtos e serviços até o destinatário final.
3 – OBJETIVO.
Proteger os comerciantes das práticas abusivas do fornecedor.
4 – SUJEITOS.
Art.29º equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas ás práticas nele previstas.
5 – ESPÉCIES DE PRÁTICAS COMERCIAIS.
Oferta;
“Toda informação ou publicidade realizada, obriga o fornecedor a cumprir o ofertado, integrando o contrato que vier a ser celebrado”.
Publicidade (enganosa e abusivas);
“Identificação imediatapelo consumidor.” Publicidade enganosa (falsa).
Publicidade abusiva (induz a comportamento prejudicial do consumidor).
Práticas abusivas; 
“São práticas comerciais, nas relações de consumo, que ultrapassam a regularidade do exercício do comércio e das relações entre fornecedor e consumidor”.
Cobranças de dívidas;
“Constrangimento ou ameaça ao consumidor na cobrança de débitos”.
Banco de dados.
“O consumidor, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes”.
OBS: em relação a atuação do fornecedor antes da venda, durante e depois. Tem o viés de proteger o consumidor.
ART. 30º - DA OFERTA. (Art. 30º a 35º).
OBS: a oferta deverá ser suficientemente precisa. Para que o consumidor possa identificar o fornecedor.
OBS 2: só irá integrar o contrato se houver acordo entre as partes. (Pact Sunt Servanda).
1 – CONCEITO.
ART. 30º “toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado”. 
OBS: ofertou tem que cumprir!
2 – PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA.
Alcança as partes. 
3 – RECUSA DO CUMPRIMENTO A OFERTA PELO FORNECEDOR. (ART. 35º).
O consumidor poderá:
Exigir cumprimento forçado da obrigação;
Aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
Rescisão contrato;
Perdas e danos.
4 – ERRO GROSSEIRO.
(Exceção).
5 – OFERTA DE COMPONENTES E PEÇAS. (ART. 32º, § ÚNICO).
Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.
!!! OFERTA DO CDC – ART. 427º, CC.
OBS: fornecedor é responsável solidariamente – ART. 34º.
ART. 36º - DA PUBLICIDADE.
Como um meio de veiculação da oferta, isto é, como a arte de criar no consumidor a necessidade de consumir, pois, via de regra, não se limita a mera divulgação de um produto ou serviço.
1 – INTRODUÇÃO.
Publicidade é deixar à mostra.
Não existe uma imposição de publicidade.
Toda publicidade tem uma oferta.
2 – OBJETIVO.
É o lucro.
3 – PRINCÍPIO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
OBS: a inversão do ônus da prova da publicidade é diferente do art. 6º, VIII.
O juiz não analisa critério nenhum.
É OPS LEGIS (não precisa pedir). O juiz é obrigado a inverter o ônus da prova.
Logo, no art.6º, VIII – é OPS JUDIS (precisa pedir), o juiz analisa VEROSEMELHANÇA e a HIPOSSUFICIÊNCIA. O juiz não é obrigado a inverter o ônus da prova. 
4 – ESPÉCIES DE PUBLICIDADE.
4.1 – PUBLICIDADE ENGANOSA = FALSA! Capaz de induzir em erro o consumidor. É aquela inverídica e que visa levar o consumidor a erro.
(GATO POR LEBRE).
A falsidade pode ser inteira ou parcial.
OMISSIVA: informar algo e não ter! 
b) COMISSIVA: se calar para que a pessoa adquira o produto!
4.2 – PUBLICIDADE ABUSIVA = mexe com valores que desrespeitam a natureza. Incita à violência; consumidor se comporta de maneira abusiva. 
É aquela que faz com que o consumidor viole diretamente outros valores da sociedade, como a moral e os costumes. 
5 – TIPOS DE PUBLICIDADE PERMITIDAS NO CDC.
MERCHANDISING: sempre de forma explícita no final;
TEASER: causa expectativa ao consumidor. EX: aguarde; em breve. 
Vai se mostrando aos poucos.
PUFFING: exagero. É permitido. EX: o melhor carro do Brasil!
EX 2: a pizza mais barata! 
OBS: ofertou tem que cumprir.
PUBLICIDADE COMPARATIVA: EX: comparar em propagandas, sem ter o nome do produto.
OBS: é proibida a publicidade CLANDESTINA.
6 – IMPOSIÇÃO DE CONTRAPROPAGANDA. ART. 10º, §§1º e 2º. ART. 60º.
Diferença de PUBLICIDADE e CONTRAPROPAGANDA.
PUBLICIDADE: todo meio de atrair o consumidor para visar o lucro.
É “o ato comercial de índole coletiva, patrocinado por ente público ou privado, com ou sem personalidade, no âmago de uma atividade econômica, com a finalidade de promover, direito ou indiretamente, o consumo de produtos e serviços”
CONTRAPROPAGANDA: a contrapropaganda é uma propaganda que tem como objetivo neutralizar e ou anular os efeitos de outra propaganda.
Visa difundir uma ideia ou uma doutrina.
É “toda forma de comunicação, voltada ao público determinado ou indeterminado, que, empreendida por pessoa física ou jurídica, pública ou privada, tenha por finalidade a propagação de ideias relacionadas à filosofia, à política, à economia, à ciência, à religião, à arte ou à sociedade”
A propaganda teria como objetivo a difusão de uma ideia ou de uma ideologia. Um exemplo disso é a veiculação de campanhas conscientizadoras por parte do Estado, da Igreja Católica ou de alguma associação beneficente, com a finalidade de educar a sociedade em relação a questões ambientais, de trânsito ou de saúde pública.
EX: vacina contra dengue! 
Tem cunho filosófico, partidário ou religioso.
Não visa o lucro!

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