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Desafio Profissional Administração 6º Semestre

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
 
Administração Financeira e Orçamentária
Administração de Produção e Operações
Administração de Recursos Humanos
Sistemas de Informações Gerenciais
Planejamento e Controle da Produção
Estagio Supervisionado II
Tutor à distância 	 Rosa Meire Alves Silva
Tutor presencial 	 Custodio Antônio Américo
Leandro Igor Gomes da Silva 		2809661078
Elaine Ribeiro Baião 			 2809672278
Janete Oliveira Almeida 			2864114790
Kelly da Silva Oliveira 			 2863948681
Luciane Fonseca Capussi 			2811836921
 
Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas : Administração Financeira e Orçamentária; Administração de Produção e Operação; Administração de Recursos Humanos; Sistemas de Informações Gerenciais; Planejamento e Controle de Produção; Estágio Supervisionado II
Santo André Novembro/2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
 
Administração Financeira e Orçamentária
Administração de Produção e Operações
Administração de Recursos Humanos
Sistemas de Informações Gerenciais
Planejamento e Controle da Produção
Estagio Supervisionado II
Tutor à distância 	 Rosa Meire Alves Silva
Tutor presencial 	 Custodio Antônio Américo
 
Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas : Administração Financeira e Orçamentária; Administração de Produção e Operação; Administração de Recursos Humanos; Sistemas de Informações Gerenciais; Planejamento e Controle de Produção; Estágio Supervisionado II
Santo André Novembro/2017
 SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04 
	PASSO 1......................................................................................................................06
	PASSO 2......................................................................................................................09
	PASSO 3......................................................................................................................13
	PASSO 4......................................................................................................................14
	PASSO 5......................................................................................................................16
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................18
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................19
 
INTRODUÇÃO
Administrar propriedades rurais não é tarefa das mais fáceis, existem diversas situações que podem afetar o planejamento. Excesso ou ausência de chuvas, ocorrência de pragas ou doenças, equipamentos que apresentam defeitos e prejudicam as operações. Apesar de tudo isso, é imprescindível que o planejamento seja elaborado. 
Um bom planejamento é importante para nortear as decisões a serem tomadas em cada etapa do processo produtivo, bem como, serve de balizador para que estas decisões afetem minimamente o resultado previsto. 
Para se apurar o custo de uma saca de soja, ou de milho, é necessário verificar o custo dos insumos, da mão de obra e o custo de mecanização. Cabe ressaltar que no custo de mão de obra geralmente incluem a mão de obra permanente (colaboradores com contrato por tempo indeterminado) e a mão de obra temporária (colaboradores contratados apenas nas épocas de plantio e/ou colheita). 
Quanto ao custo de mecanização, é importante verificar a capacidade das máquinas, equipamentos e implementos da empresa produtora, bem como o custo com terceirizados (empresas que “alugam” equipamentos e pessoal), para que as tarefas de plantio e colheita sejam realizadas dentro do período estabelecido. 
A mudança tecnológica que vem ocorrendo em todos os setores da economia, está mudando radicalmente a maneira como as tarefas são realizadas no agronegócio. Neste contexto, é muito importante detalhar as novas funções e quais as habilidades que os colaboradores devem possuir para ocupar executar essas funções. 
Atualmente o PCP se traduz em um Sistema de Informações Gerenciais (SIG) com o objetivo de disponibilizar informações sobre o que, quanto, quando e com quais recursos produzir. Estas informações são essenciais para uma correta tomada de decisões. Essas decisões afetam a produtividade e como consequência o desempenho da empresa. 
De maneira resumida, um PCP eficiente conta com a adoção de algumas técnicas como: previsão de demanda; Planejamento da produção (o que e quanto); Programação da produção (quando e como); Controle da produção (comparação entre o que foi planejado e o que foi realmente executado); e Gestão dos estoques, afim de que os materiais estejam no lugar, na quantidade, na qualidade e no tempo corretos, para que a programação da produção possa ser realizada como foi planejada. 
Uma ferramenta importante são os sistemas Enterprise Resource Planning 
(ERP) os quais permitem a implementação do Material Requirements Planning (MRP-I) ou Planejamento das Necessidades de Materiais, e também do Manufacturing Resource Planning (MRP-II) ou Planejamento da Necessidade de Manufatura, ferramentas de planejamento no qual as necessidades de matéria prima, mão de obra, equipamentos, e o lead time (tempo disponível para vender, produzir e entregar) são consideradas para a correta emissão das ordens de produção. 
Um ERP, integra diversas áreas da empresa, na área de produção ele permite a elaboração da Lista de matérias (BOM), bem como o controle integrado de estoques, gerenciamento das compras e definição e acompanhamento do Plano mestre de produção. Com isso são alcançadas as seguintes vantagens: um ERP é uma ferramenta de planejamento; Um ERP é uma ferramenta de simulação (análise de diversos cenários); Um ERP é focado em custos; e um ERP reduz a influência na linha de produção dos sistemas informais, ou seja, faz com que a organização informal tenha menor influência sobre a efetiva produção. 
Nos últimos anos, a adoção de diversas tecnologias, pelo agronegócio, está alterando significativamente a demanda com relação à mão de obra. Neste contexto, os trabalhadores rurais, que antes exerciam atividades essencialmente manuais, agora utilizam equipamentos que requerem cada vez mais qualificação. Este fato, está acarretando na necessidade de que estes trabalhadores estejam devidamente qualificados para o trabalho, o que torna a Gestão de Recursos Humanos cada vez mais importante neste setor. 
PASSO 1 
Considera-se aqui o ciclo produtivo da soja e do milho (safrinha) na região sul do país, seguido da elaboração de um plano de produção, contemplando os períodos e atividades, do plantio a colheita. 
Considera-se que a empresa possui máquinas, veículos e implementos agrícolas capazes de realizar as atividades em 800 hectares por semana, ao custo de R$ 250,00 por hectare. 
A semeadura da soja no Brasil costuma ocorrer entre 20 de outubro a 10 de dezembro, sendo que a época ideal geralmente é durante o mês de novembro.
A soja é semeada por grandes semeadoras, que depositam a semente no espaçamento desejado. A plantação se adapta a temperaturas entre 20° e 30°C, mas o ideal para seu crescimento e desenvolvimento está em torno dos 30°C. A sementede soja necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para assegurar boa germinação. A tecnologia atual permite que semeemos tanto em solo preparado (arado e gradeado), como em solo sem preparo prévio, como é o caso do Sistema de Plantio Direto, onde não há o revolvimento do solo antes do plantio. O emprego da técnica aumenta o teor de matéria orgânica do solo, reduz as perdas de solo por erosão, reduz o número de operações com o trator, entre outros benefícios. O plantio direto já é empregado em mais da metade dos plantios de soja do país.
Colheita 
Após todo o desenvolvimento da soja finalizado, e com os grãos prontos para serem colhidos, ainda temos que retirá-los do campo, através da colheita feita por máquinas. O momento ideal para colher a soja é determinado principalmente através da umidade dos grãos, que deve estar entre 13% e 15% para obtermos perdas mínimas. Para as variedades brasileiras isso leva em média de 100 a 160 dias após o plantio, variando entre os meses de fevereiro, março e abril. 
O milho safrinha é, hoje, chamado de segunda safra devido aos níveis de produtividade.  Na região sul, onde a época de semeadura da primeira safra varia de outubro a novembro (e é muito comum que seja feita após a colheita da cultura da soja), entre os meses de janeiro a março a cultura do milho safrinha já deve ter sido semeada, sendo esta a época de plantio normal desta modalidade de cultivo. É por isso que o plantio direto ou cultivo mínimo favorece a velocidade da safrinha, tendo em vista que, para o plantio convencional, há a necessidade de operações prévias, o que pode atrasá-lo.
O ponto-chave do milho safrinha é o planejamento, principalmente o "quando plantar", pois é sabido que, ao final do seu ciclo, as chuvas já terão passado e a produtividade será afetada pela limitação da temperatura e radiação luminosa. Por isso, pensar em cultivares de primeira safra precoces para favorecer a safrinha é um ponto a ser levado em consideração.
Além disso, o preço do milho e seus derivados é um fator que vai auxiliar na decisão, pois se o valor do milho estiver muito baixo, talvez seja melhor um cultivar mais produtivo, o que pode significar que ele seja um pouco mais tardio. Ficar atento às condições climáticas também pode te dar um bom embasamento e facilitar na hora de tomar decisões.
Como exemplo de como a interação entre a safra e safrinha é importante, a tabela abaixo vem exemplificar a variação do ciclo de produção do milho verde conforme a época de semeadura e a classificação do cultivar. O ciclo do milho safrinha em dias, assim como do milho safra, varia principalmente com a finalidade da produção, classificação do cultivar e época de semeadura.
O cultivo de segunda safra tem se mostrado muito vantajoso pelos seguintes motivos:
Melhor preço de venda da produção: isso acontece porque a comercialização da produção do milho safrinha é feita na entressafra, quando a demanda é alta e a oferta pequena, tendo em vista que a produção da primeira safra já foi, em sua maioria, vendida. A demanda provoca elevação no preço do milho, tornando-o mais lucrativo para quem produz safrinha, tanto para venda como para uso próprio.
Baixa de preço dos insumos: como a safrinha é extratemporal, o preço dos insumos (fertilizantes, defensivos agrícolas e etc.) também está em baixa, pois não é a época comum de procura.
Baixo investimento: como o investimento na primeira safra costuma ser maior, principalmente em adubação, muitas vezes, o milho safrinha pode se aproveitar da adubação da primeira safra, dispensando, ou pelo menos reduzindo a necessidade de uma nova.
Proteção do solo: após a colheita da safrinha (plantio direto) o solo fica protegido durante o inverno, o que, do ponto de vista da sua conservação, é muitíssimo importante.
Rusticidade da cultivar: para ser uma cultivar de milho apta à safrinha, é necessário que ela seja mais rústica, desde o ponto de vista de suportar o estresse hídrico que pode ocorrer ao final da safrinha, à concorrência com plantas daninhas e resistência a doenças. Isso faz com que não seja necessário investir tanto em entradas na área para aplicações, que aumentaria o custo de produção. Desta forma, o milho de segunda safra se mostra mais lucrativo pelo baixo custo de produção.
Colheita 
O ciclo do milho não varia somente de acordo com a variedade. A maturação do milho é controlada basicamente pelas temperaturas enfrentadas durante o seu desenvolvimento, o que é descrito pela teoria dos “graus-dia acumulados”. Sendo assim, nos meses mais frios, o tempo entre o plantio e a colheita gira em torno dos 140 dias (~4,5 meses). No caso do milho safrinha, plantado nos meses mais quentes, a colheita é mais precoce, ocorrendo em torno dos 90 dias (~3 meses) após o plantio. 
PASSO 2 
Tem-se a elaboração da programação da produção com uma estimativa sobre o consumo de insumos por hectare  
Esquema do ciclo vegetativo contendo fases mais importantes das plantas de soja.  
Conteúdo da Página
Soja
Observando os dados de custos da produção de soja fornecidos pelo Imea (2015), foi possível notar que os tipos de insumos que mais influenciam os gastos totais da cultura são os Adubos e fertilizantes (42%), seguidos do grupo de Defensivos (39%) e das Mudas e Sementes (13%).
O alto investimento com Defensivos é justificado pelas diversas pragas e doenças que podem afetar o desenvolvimento da soja, causando perdas de até 50 sacas por hectare. Como por exemplo, a lagarta-da-soja, Helicoverpa armigera e a ferrugem asiática da soja, muito conhecidas no Brasil pela sua alta incidência e severidade.
Produção da safra 2015/16 e safra 2016/17 em sacas de soja:
Fazendo uma projeção entre as duas últimas safras:
	Custo dos INSUMOS da Produção da Soja Safra 2017/2018
	Em sacas de soja por hectare (R$/ha)
	R$/cada saca 
	Sementes
	R$ 2,80
	Defensivos
	R$ 10,90
	Fertilizantes
	R$ 9,00
	Custo total por hectare/insumos
	R$ 22,70
Preço da Soja em 25/08/2017 – R$ 59,00
Custo com insumos por hectare por saca – R$ 22,70
Total líquido (R$ 59,00 – R$ 22,70) = R$ 36,30
TOTAL GASTO COM INSUMOS POR SACA – R$ 36,30
TOTAL GASTO COM INSUMOS POR HECTARE – R$ 1.996,50
Milho
Ao considerar os custos totais com insumos na produção do milho, é possível dizer que a maior parte dos gastos com insumos faz referência aos adubos e fertilizantes necessários ao cultivo da cultura, sendo responsáveis por 44% do investimento total.
Fonte IMEA.
	Custo dos INSUMOS da Produção do milho safrinha safra 2017/2018
	Em sacas de soja por hectare (R$/ha)
	R$/cada saca 
	Sementes
	R$ 3,18
	Defensivos
	R$ 4,51
	Fertilizantes
	R$ 2,57
	Custo total por hectare/insumos
	R$ 10,26
Preço do milho em 25/08/2017 – R$ 22,00
Custo com insumos por hectare por saca – R$ 10,26
Total líquido (R$ 22,00 – R$ 10,26) = R$ 11,74
TOTAL GASTO COM INSUMOS POR SACA – R$ 11,74
TOTAL GASTO COM INSUMOS POR HECTARE – R$ 1.291,40
PASSO 3 
A mecanização no campo está modificando as relações de trabalho no agronegócio brasileiro. O trabalhador rural, antes contratado para fazer o plantio e colheita manual de culturas como a cana-de-açúcar, café e algodão, agora está controlando máquinas. O antigo boia-fria troca também o campo pelo trabalho na cidade, em setores como a construção civil. Para especialistas, o crescimento econômico que amplia a produção tem compensado os impactos da tecnologia no emprego, em que uma única máquina pode substituir 100 ou mais trabalhadores.
As vendas de máquinas agrícolas no país são um termômetro da transformação no campo. O número mais que dobrou nos últimos sete anos. Seja no cultivo para exportação ou para consumo nacional, as grandes lavouras de grãos – soja, milho e feijão – já são 100% mecanizadas. 
Sendo o processo administrativo composto por quatro etapas, a saber: planejamento, organização, direçãoe controle. No agronegócio a presença das quatro atividades, não seria algo a ser considerado diferente. Pelo contrário, nesse sistema produtivo existe uma necessidade maior do planejamento, muitas vezes por conta da incerteza que existe nesse ambiente.
Com isso, pode-se entender que qualquer que seja a produção é importante que se tenha uma atenção para essas quatro etapas. Embora hoje muitos produtores tenham a noção da importância da aplicação da administração no meio rural, a sua ausência ainda é um dos maiores entraves no cenário agrícola, pois a maior parte dos esforços ainda é focada na produção em si, mas isso vem diminuindo com o passar dos anos, em decorrência das constantes mudanças que vem ocorrendo no ambiente econômico, existindo hoje à percepção de que a falta de administração em relação ao que se produz no meio rural, pode gerar prejuízos irreversíveis.
Outras culturas, como a cana-de-açúcar e o café, avançam a passos rápidos em direção às máquinas, que criam escala e potencializam o lucro. Até mesmo a fruticultura já experimenta a colheita sem as mãos do homem.
Todo empreendimento, não importando se produz flores, milho, hortaliças, pequenos animais ou derivados de leite, exige-se hoje que princípios da administração sejam postos em prática.
Dessa forma, o administrador rural deve desempenhar as funções administrativas no ambiente rural e, ter conhecimento dos fatores externos e internos (preços dos produtos, disponibilidade e eficiência de mão de obra na região, existência de mercado para o produto e o clima). A partir de culturas como café, soja, cana-de-açúcar, houve a construção da economia. Com isso, as espécies agrícolas passaram a atender não apenas o mercado interno nacional, mas também mercado externo, o que fez com que impulsionasse ainda mais a economia do país.
PASSO 4 
A Tecnologia da Informação pode agregar valor ao mercado agrícola criando soluções inteligentes para gerar eficácia e melhoria dos processos internos, assertividade no controle da produção e agilidade na comercialização; além de evitar desperdício de recursos naturais, como por exemplo, o gerenciamento da irrigação no plantio, por meio de dispositivos que monitoram o volume de água.
Atualmente, com um mundo de transição, deixamos de ser uma sociedade puramente industrial para nos transformarmos na sociedade da informática e da informação, que tem sido apontada como a principal fonte de poder. Sendo assim, as empresas também estão passando por um período de mudanças e reestruturação; buscando sempre se informar para atender os anseios desta nova sociedade. Engana-se quem pensa que esta revolução limita-se apenas aos centros urbanos; o meio rural está cada dia mais inserido nesta nova realidade global. Prova disto, são os novos softwares desenvolvidos para a gestão do agronegócio.
Apesar da informatização estar chegando ao campo, pesquisas comprovam que a idade do produtor rural está aumentando, pois os filhos dos produtores já não demonstram mais interesse pelo agronegócio. Porém, ao contrário do que possa parecer, a informatização do meio rural não tem nada de complicada nem complexa. As novas tecnologias de informação tem se aperfeiçoado de maneira a garantir ao produtor rural cada vez mais facilidades para a lida diária.
A maneira mais eficaz de controlar as movimentações do campo é através de um software para o controle da agropecuária. É o que afirma Ramon Garcia de Freitas, 80 anos, que usa o software Procreare. Segundo ele, mesmo com menos de dois meses de uso, ele pôde perceber que a utilização do software é simplificada.
A modernização da gestão do agronegócio é imprescindível, uma vez que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o campo está produzindo itens cada vez mais sofisticados e aumentando suas exportações em até 55% em alguns setores no ano de 2007. Torna-se, então, completamente inviável consolidar tamanhas mudanças no setor sem a implementação de um sistema eficiente e eficaz de gestão do agronegócio.
Também é inconcebível o controle do negócio por meio das antigas fichas de papel, além da dificuldade para manejar inúmeras pilhas e gavetas de arquivos, elas saem muito mais caras do que o controle feito por um software. Suponhamos um rebanho de 800 cabeças; calculando a cópia em um papel mais resistente por R$ 0,25, no final o gasto será de R$ 400,00; isto sem contar com a reposição das fichas. Já o pacote 1 com vídeo-curso da Procreare Software para Controle da Agropecuária, custa apenas R$392,00. Por possuir um sistema intuitivo o próprio produtor poderá gerir seu negócio sem precisar de um técnico, e ele terá em mãos em segundos toda a informação que precisa para o completo gerenciamento do negócio: Listagem, Filtros Avançados, Animais Vacinados, Animais a Parir, Análise de Pesagens, e muito mais.
 
PASSO 5
Com as informações financeiras tem-se a projetação de uma Demonstração do Resultado (por saca) para cada cultura (soja e milho), considerando para isto além dos custos de insumos e das máquinas, o custo estimado de R$ 12,60 por saca, para a soja, e R$ 6,30 por saca, para o milho, referente a mão de obra direta. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR SACA
SOJA 
Preço da Soja em 25/08/2017 – R$ 59,00 (100%)
Custo com insumos por hectare por saca – R$ 22,70 (38,47%)
Custo mão de obra direta por saca – R$ 12,60 (21,35%)
Custo operações com máquinas – R$ 1,70 (2,88%)
Total custos – R$ 37,00 (62,7%)
Total líquido – R$ 22,00 (37,3%).
MILHO 
Preço do milho em 25/08/2017 – R$ 22,00 (100%)
Custo com insumos por hectare por saca – R$ 10,26 (46,6%)
Custo mão de obra direta por saca – R$ 6,30 (28,6%)
Custo operações com máquinas – R$ 0,60 (2,70%)
Total custos – R$ 17,16 (78%)
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
	CONTAS 
	SOJA
	MILHO
	(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	59,00
	22,00
	 Custo das Mercadorias
	22,70
	10,26
	 Custo dos Serviços
	14,30
	6,90
	(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	37,00
	17,16
	(=) Resultado Líquido do Exercício
	22,00
	4,84
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
ÁREA TOTAL – 4.500 (hectares)
SOJA – R$ 59,00/saca dia 25/08/2017 
55 sacas/hectare
247.500 sacas (área total)
R$ 14.602.500 (total bruto)
MILHO – R$ 22,00/saca dia 25/08/2017
110 sacas/hectare
495.000 sacas (área total)
R$ 10.890.000,00 (total bruto)
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
Safra / 2017
	CONTAS 
	SOJA
	MILHO
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	14.602.500,00
	10.890.000,00
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
	
	
	 Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
	1.460.250,00
	1.089.000,00
	(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	
13.142.250,00
	9.801.000,00
	 Custo das Mercadorias
	5.618.250,00
	5.078.700,00
	 Custo dos Serviços
	3.539.250,00
	3.415.500,00
	(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	3.984.750,00
	1.306.800,00
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	
	
	 Despesas Comerciais
	231.000,00
	231.000,00
	 Despesas Administrativas
	456.000,00
	456.000,00
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	
	
	(-) Despesas Financeiras
	387.000,00
	387.000,00
	(=) Resultado Líquido do Exercício
	2.910.750,00
	232.800,00
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma conclusão especialmente importante foi a conscientização de que um projeto de ensino de administração rural não pode ter seu campo de ação restrito apenas ao seu cliente-proprietário, ou seja, o executivo rural. É necessário, também, atuar junto àqueles que tenham possibilidades de alterar os fatores externos, e até mesmo algumas variáveis psicossociais. Desta forma, programas de treinamento, tidos como orientados exclusivamente para o executivo rural, deveriam também incluir técnicos governamentais, professores, estudantes, pequenos proprietários etc. 
O perfil ideal do administrador rural é aqui definido como um conjunto de técnicas, conhecimentos e funções essenciais para o bom desempenho do gerente de uma empresa de produção agropecuária. Ositens do perfil foram classificados em termos de disciplina ou áreas de estudo, podendo compor um currículo escolar. Tentou-se assim definir núcleos qualitativamente significativos, que servissem como parâmetros na formulação e na avaliação do currículo básico, composto por programas posteriormente elaborados por consultores especializados.
A análise dos dados coletados demonstrou a necessidade de uma visão sistêmica do problema da administração rural. Se, de um lado, há a unidade de produção agropecuária, vista como sistema sócio técnico de referência e no qual o empresário pode intervir diretamente (os fatores internos), de outro existe o ambiente socioeconômico e político, no qual a unidade de produção atua, com o qual interage e do qual depende (os fatores externos). Ao nível dos fatores externos o administrador rural tem poucas possibilidades de atuação direta. No entanto, a compreensão do ambiente onde atua é de grande importância para o sucesso de sua empresa. 
Em face desta concepção de administração da empresa rural é que se incluiu no perfil ideal do administrador rural não só disciplinas funcionais, tais como administração da produção, comercialização, planejamento e outras, mas também áreas de estudos tais como direito, sociologia e psicologia organizacional, na tentativa de fornecer uma visão mais completa da realidade onde atuarão. 
Convém notar que todas as segmentações referidas são, evidentemente, elementos de ordem metodológica, não refletindo visões parciais da realidade. Ademais, algumas importantes áreas não puderam ser classificadas em nenhuma das disciplinas citadas. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
 
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P.. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
 
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 
MEGLIORINI, Evandir. Administração financeira: uma abordagem brasileira . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 
 
 
GAZETA DO POVO. Brasil vai colher 217 milhões de toneladas, aponta Expedição Safra. Disponível em: 
<http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/expedicoes/expedicao-safra/20162017/brasil-vai-colher-217-milhoes-de-toneladas-aponta-expedicao-safra4z5wc5kxxxb6qaimiy8edrsbo> Acesso em: 24/08/2017. 
REVISTA GLOBO RURAL. FCStone reduz projeção de safra de milho 2016/2016 para 76,64 milhões de toneladas. Disponível em 
<http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Milho/noticia/2016/06/fcstone -reduz-projecao-da-safra-de-milho-20152016-para-7664-mi-de-toneladas.html> Acesso em: 24/08/2017. 
PORTAL BRASIL. Safra 2015/2016 atingirá 210,5 milhões de toneladas de grãos . 
Disponível em: <https://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/01/safra-20152016-atingira-210-5-milhoes-de-toneladas-de-graos> Acesso em: 24/08/2017 
 
 
BUENO, Wellington. Desafio Profissional de Administração: administração financeira e orçamentária; administração da produção e operações; administração de recursos humanos; sistemas de informações gerenciais; planejamento e controle da produção. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 
10 p. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>
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