Buscar

A importância do Assistente Social no âmbito Escola

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
JOCICLEA MENDONSA DA COSTA - RGM: 183.1881
A IMPORTANCIA DO ASSISTENTE SOCIAL
NAS ESCOLAS.
Dourados 
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
JOCICLEA MENDONSA DA COSTA - RGM: 183.1881
A IMPORTANCIA DO ASSISTENTE SOCIAL
NAS ESCOLAS.
Dourados 
2017
Trabalho de conclusão de curso defendido e aprovado em ____ de __________de 2017, pela banca examinadora:
_______________________________________________________
Orientadora: Profª Esp. Cibeli. Gonçalves Cardozo
�
RESUMO
O presente artigo tem como principal objetivo evidenciar a importância do profissional do serviço social no processo de aprendizagem. Com base em teóricos como: Celso Vasconcelos, Aline Scandela, Maria Rodrigues, dentre outros que atuam nesse campo de pesquisa. O Assistente Social tem um papel fundamental no ambiente escolar como um todo, estando presente no dia a dia da escola identificando e solucionando as raízes de problemas que afetam direta ou indiretamente o desenvolvimento do aluno em sala de aula e no ambiente escolar. Contribuindo assim para a manutenção de um ambiente social e escolar propicio para o desenvolvimento das crianças envolvidas no processo de aprendizagem. Buscando sempre um posicionamento decisivo em questões sociais complexas a tal ponto de refletirem negativamente dentro da escola, o assistente social age em prol da criança e de seu bom desenvolvimento escolar e social, tornando-o apto a se tornar um cidadão consciente e ativo no meio social em que vive, multiplicando as chances dos jovens de sua sociedade.
Palavras-chave: Assistente Social; Ambiente Escolar; Agente Escolar.
�
ABSTRACT
The main objective of this article is to highlight the importance of the social service professional in the learning process. Based on theorists such as Celso Vasconcelos, Aline Scandela, Maria Rodrigues, among others who work in this field of research. The Social Worker plays a fundamental role in the school environment as a whole, being present in the daily life of the school by identifying and solving the roots of problems that directly or indirectly affect student development in the classroom and in the school environment. Thus contributing to the maintenance of a social and educational environment conducive to the development of the children involved in the learning process. Always seeking a decisive position in complex social issues to such an extent that they reflect negatively within the school, the social worker acts in favor of the child and his good school and social development, making him apt to become a conscious citizen and active in the middle Social environment in which he lives, multiplying the chances of young people in his society.
Keywords: Social Worker; School environment; School Agent.
�
SUMÁRIO
7INTRODUÇÃO (FAZER)	�
8REVISÃO DE LITERATURA	�
81.	HISTORIA DA EDUCAÇÃO DO BRASIL.	�
102.	LEGISLAÇÃO VOLTADAS A EDUCAÇÃO.	�
113.	ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR.	�
154.	OS DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL NA ESCOLA.	�
185.	A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO.	�
226.	A FAMILIA EM CONJUNTO COM O ASSISTENTE SOCIAL NO CUIDADO DO ALUNO.	�
26MATERIAIS E MÉTODOS	�
261.	TIPO DE ESTUDO.	�
28DISCUSSÃO	�
31CONCLUSÃO	�
33REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
Embora a escola seja um dos principais equipamentos sócias, podemos identificar um numero pequeno de profissionais do serviço social atuando no ambiente escolar. Porem, identifica-se que a educação tem demandas importantes que necessitam da atenção do profissional da assistência social.
Este trabalho tem por objetivo demostrar a importância do acompanhamento do assistente social no cotidiano escolar. Defendendo sua participação no ambiente social da escola buscando sempre a melhor interação entre a escola e a sociedade. Sinalizando o papel fundamental do profissional da assistência social em um ambiente multicultural como é a instituição de ensino.
As demandas exigem alternativas de atuação com equipes multidisciplinares em contextos característicos de ação/reflexão/ação. A contribuição do assistente social na educação consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos determinantes nos processos relacionados ao campo educacional. São eles: a evasão escolar, baixo rendimento, atitudes discriminatórias, comportamentos agressivos, dentre outros. Essas demandas são de extrema complexidade e necessitam da interação conjunta dos mais diversos profissionais e da família, buscando a reabilitação e inserção social desses jovens. (LOPES, 2007, pag.04).
A escola tem por característica, ser um ambiente propicio ao desenvolvimento das questões sociais, justamente por ser um local onde existe a interação de toda a sociedade. As mais diversas questões são trazidas pelos alunos e seus familiares do ambiente doméstico e do convívio social para dentro da sala de aula, e muitas das vezes o professor não está preparado ou não tem o suporte necessário para atender essas demandas sociais da melhor maneira possível.
Desta necessidade de atendimento ao aluno, sua família e ao corpo docente, surge a importância do acompanhamento do assistente social no ambiente escolar. Onde o profissional da assistência social será capaz de compreender e combater as raízes das demandas sociais presenciadas na escola em seu cotidiano.
�
REVISÃO DE LITERATURA
HISTORIA DA EDUCAÇÃO DO BRASIL.
No Brasil colônia, em 1549 ocorreu a chegada dos jesuítas, que vieram na comitiva de Tome de Sousa. Os jesuítas iniciaram seu processo educativo pela catequização do povo local, erguendo um colégio em Salvador – BA, fundando assim a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Anos depois, já haviam colégios em todo litoral.
Segundo Rauber (2008):
Não se pode negar o reconhecimento aos portugueses que trouxeram consigo o padrão de ensino europeu, oque não quer dizer que a população que aqui habitava antes da chegada deles, não tivesse seu próprio método de ensino. Quando ocorreu a chegada dos jesuítas eles não trouxeram apenas seus valores morais, seus costumes e sua religião junto com ele veio sua metodologia pedagógica. (RAUBER, 2008, pag. 34).
No modelo pedagógico implantado pelos jesuítas, podemos destacar segundo Saviani, que os jesuítas tinha seus esforços voltados a colonização, educação e catequese. Oque acarretou em um processo de depreciação da cultura dos nativos. (SAVANI, 2010, pag. 16).
Sebastião Jose de Carvalho, ministro de Portugal foi responsável pelo segundo grande momento na educação do ensino brasileiro. Como nos apresenta Bello:
Por meio do alvará de 28 de junho de 1750, foram suprimidas todas as escolas de jesuítas de Portugal, ao mesmo tempo foram criadas turmas de régias de Latim, Retórica e Grego. Foi criada a Diretoria de Estudos que só passou a exercer suas atividades após o afastamento do ministro. Cada aula era independente das demais, o professor não articulava suas aulas com os demais. (BELLO, 2001, pag. 55).
A chegada da família Real no Brasil, em janeiro, propiciou um novo cenário na educação. Alguns anos mais tarde, a instalação da coroa portuguesa no Brasil instituiu importantes evidencias na educação, em especial no ensino técnico, que visava gerar mão de obra qualificada, para suprir as necessidades do reino unido.
A falta de recursos para edificar escolas e fornecer material pedagógico se torna uma preocupação. Na tentativa de resolver esse impasse o Império passo a utilizar espaços doados por particulares, para promover a educação, como era de se esperar o sistema de ensino não tinha grande qualidade e não conseguiu atrair o interesse dos alunos.Para tentar corrigir o erro D. Pedro promoveu a descentralização do ensino básico e médio, com um ato constitucional em 1934. Seria uma transferência de responsabilidades, no caso o ensino gratuito passou a ser obrigação das províncias, apenas a educação de nível superior seria responsabilidade do governo nacional. (RAMOS, 2011, pag. 70).
Em 1854 foi reformulado o conteúdo ministrado no ensino primário e a estrutura do ensino básico, D. Pedro II passou a chamar o então ensino primário de ensino básico, que tinha a duração de 4 anos, sendo dividido em elementar e superior. No final do período imperial, se percebia um ensino dividido entre as instituições de ensino, com qualidade duvidosa, onde as escolas particulares obtinham os melhores profissionais educadores. Em 1882 o governo tentou uma nova metodologia, onde pela primeira vez, havia a preocupação de utilizar a educação para dar fomento ao desenvolvimento social. (BELLO, 2001, pag. 67.)
Neste momento se evidenciam alguns fatos para a educação brasileira. O governo passou a discutir a necessidade da implantação de uma universidade na Brasil. Em 1883 foi realizado o primeiro congresso Nacional da Educação para abordar novas mudanças no sistema de ensino. Um ponto importante é que como previa a constituição republicana, os estados passaram a ter mais autonomia em relação ao ensino, porem esbarravam na falta de recursos financeiros, materiais e operacionais para que fossem possível o processo de ensinar. (AZEVEDO, 1953, pag. 130).
Segundo Azevedo:
Foi um momento revolucionário, que contentou-se com a mudança do regime, não havendo pensamento ou a decisão de se realizar uma renovação intelectual das elites culturas e politicas, necessárias às novas instituições democráticas. (AZEVEDO, 1953, pag. 134).
No mesmo período da revolução foi instituído o Ministério da Educação e Saúde Publica que no ano seguinte, o governo sanciona que promoviam vários setores da educação. Entre as ações se destaca a criação dos conselhos, Nacional e Estadual de educação; a instituição do Estatuto das Universidades e a organização do ensino secundário.
A constituição da Republica dos estados do Brasil, de 1934, também levou luzes a educação. No capitulo II, da educação e da cultura, dispõe nos artigos 148 e 149:
Art. 148 – Cabe à União, aos Estados e aos Municípios favorecer e animar o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em geral, proteger os objetos de interesse histórico e o patrimônio artístico do País, bem como prestar assistência ao trabalhador intelectual. Art. 149 – A educação é direito de todos e deve ser ministrada, pela família e pelos Poderes Públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e a estrangeiros domiciliados no País, de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da Nação, e desenvolva num espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana. (CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. 1934)
Durante o Estado Novo alguns fatos são importantes para o sistema de educação brasileiro, Em 1937 foi criado o Instituto Nacional da Pedagogia, mais tarde renomeado para Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), a criação das Leis Orgânicas do Ensino, por iniciativa do Ministro Gustavo Capanema, que também regulamentou o ensino industrial e o ensino secundário.
LEGISLAÇÃO VOLTADAS A EDUCAÇÃO.
Como podemos ver no tópico anterior foram muitos os atos através da história que buscaram promover a educação, com o passar dos anos o desenvolvimento e defesa da educação básica de qualidade foi ganhando força oque ocasionou na criação das Lei de Diretrizes e Bases da Educação, (LDB), editada por Fernando Henrique Cardoso em 1996, a lei conferiu maior poder e autonomia as escolas, proporcionando com que as escolar se vinculassem no mundo das práticas sociais e do trabalho.
Vejamos alguns trechos da Lei (BRASIL, 2014):
TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. 
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
TÍTULO III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; 
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 45 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008). 
Pela LDB, os conteúdos contem 3 bases: competências, atitudes e habilidades, onde se torna competente quem sabe aprender, é hábil quem sabe fazer e possui atitude quem sabe conviver, proporcionando assim a troca de experiências em conjunto com relações horizontais professor e aluno. Tudo isso para incentivar o professor a se doar mais aos alunos.
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR.
Embora a escola seja um dos principais equipamentos sociais podemos identificar um numero pequeno de profissionais do serviço social atuando no ambiente escolar. Porem, é possível identificar que a educação tem demandas importante para a atuação do assistente no ambiente escolar. Tais demandas exigem alternativas de atuação com equipas multidisciplinares em contexto característicos de ação/reflexão/ação. A contribuição do assistente social na educação consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos determinantes nos processos relacionados ao campo educacional. São eles a evasão escolar, baixo rendimento , atitudes discriminatórias, comportamentos agressivos dentre outros. Essas demandas são de extremacomplexidade e necessitam de intervenção conjunta de diferentes profissionais e da família, buscando a reabilitação e inserção social desses jovens. (LOPES, 2007, pag. 04).
Nossa sociedade vem evoluindo a tal ponto que é possível notar as mais diversas expressões sociais, em todos os meios sociais, e esse quadro vem se intensificando no interior das unidades escolares envolvendo todos os profissionais atuantes na escola. O assistente social se desenvolve e se reconhece na área de educação a partir do conhecimento das competências pertinentes que o possibilitam atuar neste contexto. O profissional de serviço social está habilitado não apenas a lidar com os mais diversos perfis de alunos mais também com sua realidade social. A presença do profissional na instituição escolar se torna ponte entre as necessidades comunitárias e as necessidades de todos os sujeitos que fazem parte do corpo escolar (GT, 2011, sp).
A sociedade passa constantemente por transformações, e isso influencia no cotidiano escolar. O desenvolvimento tecnológico, traz mudanças cada vez mais rápidas, que trazem e levam tendências, opiniões e conceitos em questão de minutos. De acordo com Armando Valente (1999, pag. 13), as mudanças nas instituições de ensino são lentas e muitas vezes imperceptíveis. Em países mais desenvolvidos pode se notas que as mudanças no ambiente escolar acompanham o desenvolvimento tecnológico, oque auxilia o desenvolvimento da aprendizagem em sala de aula, uma vez que a criança já está se desenvolvendo dentro de um contexto global, onde as atualizações ocorrem constantemente. Na educação tais mudanças buscam a transmissão eficiente de informação por meio da rede de computadores. Logo Valente defende que essas mudanças são cruciais para que a informática e outras soluções pedagógicas inovadoras tenham a oportunidade de servir ao aprendizado dos alunos.
Ao mesmo tempo que o assistente social atua no auxilio a sociedade, ele contribui para a boa pratica dos educadores, considerando que as atividades junto a comunidade, a família e o apoio ao jovem tem reflexos positivos que interferem diretamente no processo de aprendizagem do aluno, por conta da importância que a realidade social tem na escola. O assistente social possui o conhecimento e as ferramentas que o proporcionam uma compreensão da realidade social no âmbito econômico, politico, ético e cultura, podendo então propor ações proporções coletivas que visem a transformação do meio social, transformando o espaço escolar em uma pedra que fundamental no caminho que garante os direitos sociais e a construção da cidadania. (GT, 2011, sp).
Segundo Martinelli (1998, sp), o Serviço Social é uma profissão cujo o foco de seu trabalho busca com relação a educação revolucionar as consciência, de proporcionar novos debates, de trabalhar as relações das pessoas. Sendo assim a atuação da assistência social é uma atividade que veicula informações.
O assistente social deve tomar a politica educacional como uma forma historicamente determinada de oferta e regulamentação dos serviços educacionais que organiza diferentes formas de trabalho coletivo e modalidade de colaboração entre os profissionais que atuam nesta área, como considerar a educação como um fenômeno da sociedade, onde as praticas e seus sujeitos envolvem processos e pessoas que por mais que se envolvam em politicas educacionais e ela não necessariamente se inscrevem. Pensar a educação para além da politica educacional é, desta forma, uma exigência posta aos assistentes sociais e que requer um olhar critico sobre a própria dimensão educativa e de sua intervenção como constitutiva desses processos mais amplos e não necessariamente vinculados a essa áreas de atuação do Estado via politicas sociais. (ALMEIDA, 2004, pag. 2-3).
O assistente social ao agir em defesa dos direitos do cidadão tem como fundamento garantir suas necessidades básicas, como saúde, moradia, lazer, alimentação e a educação, dentre outros. Essa garantia está evidenciada em nossa legislação, como é o caso do estatuto da criança e do adolescente, que prevê a inclusão de toda a criança e adolescente ne escola.
Segundo Soares:
O serviço Social é uma profissão que atua na realidade social por meio do atendimento das necessidades que vão demandando no cotidiano social, a elaboração de pesquisas e o desenvolvimento de propostas que visam o atendimento às necessidades sociais da população, nas áreas de assistência social, saúde, educação, habitação, dentre outros. Garantindo o direito do cidadão o não na forma de favor ou de uma simples ajuda. (SOARES, 2003, pag. 52).
Na instituição de ensino o papel do profissional do Serviço Social tem efeitos sobre o cotidiano de toda a comunidade escolar, a partir dos acontecimentos presenciados pela escola.
Santos (2011) afirma que:
A escola, enquanto ferramenta social, precisa estar alerta para as mais variadas formas de manifestação da exclusão social, das questões que vão de atitudes discriminatórias a questões de violência, reprovações, evasão escolar dentro outras, isso muitas das vezes é um reflexo do amadurecimento forçado do jovem que busca auxiliar seus pais na renda familiar. Nesse contexto que fica claro o fracasso das instituições de ensino, que muitas vezes deixa esses casos passaram despercebidos no dia a dia escolar, a escola tem a obrigação de estar sempre alerta com respeito a realização social do aluno; (SANTOS, 2011, sp).
A escola é vista como parte fundamental da sociedade, e por essa razão traz em seu cotidiano as contradições vividas pela sociedade de conforme Martins:
A escola, ao assumir se como um local de contradições, pode ser observada como: um local rico com inúmeras possibilidade de ações que visam a intervenção, na direção do fortalecimento da democracia e da conquista da cidadania. Isso dá ao serviço social uma função de extrema relevância, pois lhe apresenta demandas com as quais trabalha no seu cotidiano. (MARTINS, 2001, pag. 01).
Para Almeida (2000, pag. 74), O campo educacional se torna não apenas um futuro campo da atuação do assistente social, mas sim um dos componentes do seu trabalho em diferentes áreas de atuação, que precisa ser desvelado. Dando fim a possibilidade de uma ampliação politica, teórica, instrumenta da sua própria atuação profissional e de suas lutas para com as demandas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho. É no dia a dia da instituição de ensino e da família que se apresentam as diferentes expressões das questões sociedade, como baixa-renda, desemprego, trabalho infantil, fome, desnutrição, problema de saúde, drogas dentre outros. O enfrentamento destas demandas evidencia a inserção do profissional de Serviço Social, com a missão de cooperar para a solução destas e de outras demandas que desafiam a escola, a família e a sociedade como um todo.
O profissional do serviço social inserido no ambiente escolar a tua na realização de diagnósticos sociais, indicando uma alternativa para problematizar expressões referentes as questões sociais vividas por muitos jovens. Isso reflete na melhoria da sua condição de enfrentamento da vida em todos seus aspectos. Os assistentes sociais contribuem para o desenvolvimento de um consenso ao afirmarem os interesses de segmentos que são maioria da coletividade. Contribuem para a socialização de informações que subsidiam a formulação e gestão de politicas publicas e o acesso a direitos da sociedade (IAMAMOTO, 1998, pag.69).
A realidade vivida nas escolas, justifica a inserção dos assistentes sociais até então ausentes no cotidiano escolar, para que seja possível a articulação de projetos sociais visando a inclusão social da escola e a consolidação de escolas democráticas, viabilizando o processo de ensino aprendizagem e na medicação dos relacionamentos sociais da instituição de ensino. Segundo Almeida (2012, pag. 95) a educação em seu significado mais abrangente, envolve os processos sociais da escola, os relacionamentos sociais, a comunidade, a família possibilitandoa articulação das mais diversas frentes sociais, onde os direitos sociais e o reconhecimento desses direitos são cruciais.
Durkheim (1984, pag. 225) define a função da escola: “A escola deve representa uma ruptura no mundo da criança, uma vez que por meio dela a criança ingressa em sua vida social”. A escola desempenha a função de divisor de aguas, pois por meio do educador o aluno passara por um processo de transformação de um ser individual para um ser social, com um ponto de vista e dever com a sociedade onde está inserido. Logo a criança passa a se adequar as regras que conduzem a convivência em sociedade, pois agora é parte dela. Durkheim acredita que é necessário passar para as crianças os elementos morais e intelectuais que condizem com a estrutura social, por meio de ação sócio pedagógica. Assegurando assim o desenvolvimento, a conformação e o funcionalismo numa sociedade marcada pela desigualdade.
OS DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL NA ESCOLA.
Hannah Arendt (1972, sp) considera a escola como sendo a instituição por onde interpomos entre a particularidade do lar e o mundo com a finalidade de tornar possível o transição, de alguma forma, do grupo familiar para a sociedade. Sendo então a instituição responsável por introduzir as gerações na cultura construída. Podemos definir escola como instituição social formadora do conhecimento humano, o qual é desenvolvido no contexto escolar com a realidade social do aluno, buscando sanar seus problemas e necessidades sociais.
Segundo Martins:
O papel educativo do assistente social é no sentido de elucidar, desvendar a realidade social em todos os seus meandros, socialixando informações que propiciem à sociedade ter uma visão critica que contribua com a sua mobilização social visando a conquista dos seus direitos. (MARTINS, 2007, pag. 135).
Segundo a LDB, todos os profissionais envolvidos no processo de educação tem que estar prontos para lidar com os problemas apresentados na instituição de ensino. Porem podemos notar que muitos profissionais se encontram preparados para atuar na gestão escolar, porem não apresentam preparação para atuar em demandas de cunho social como: gravidez na adolescência, uso de drogas tanto licitas quanto ilícitas, violência de gênero, evasão escolar dentre outros, desafios que surgem no dia a dia da escola. (SCANDELAI, 2005, sp).
O assistente social enxerga os problemas de adaptabilidade dos alunos com relação ao modelo pré-concebido da escola, que interfere diretamente no desenvolvimento da sua aprendizagem no ambiente escolar e até mesmo o abandono dos estudos, como um reflexo de sua vida como um todo, para descobrir de fato as causas destes problemas o assistente social busca investigar e compreender juntamente com os integrantes da comunidade escolar as causas que levam a esse comportamento deste aluno.
Segundo Almeida:
Para que seja possível mensurarmos a importância da educação no que se diz respeito a formação profissional do individuo, partimos de um principio dos profissionais assistentes sociais, que é a luta pela defesa e da ampliação do alcance dos direitos da sociedade e do próprio individuo. Este se tornou o ponto de partida para a mobilização de profissionais assistentes sociais nos últimos tempos, que se solidifica em projetos sociais construídos nos últimos tempos pela coletividade, alinhado e articulado aos movimentos, onde fazem parte muitas outras categorias profissionais e também varias forças sociais, voltados para a construção da solidariedade em suas mais diferentes formas e a participação politica atuando nas denuncias e no enfretamento das desigualdades sociais (ALMEIDA, 2012, pag. 93).
A instituição escolar é um ambiente de diversidade, onde os indivíduos, com valores, raças culturas e perspectivas de vida próprias, se juntam com o objetivo de desenvolvimento intelectual. E é nesse ambiente tão diversificado onde se reúnem e se expressam mais variadas demandas sociais. Uma das demandas mais presenciadas pelo profissional de serviço social é a negligencia por parte dos pais que geralmente contribui para o surgimento de outros problemas na vida da criança. Conforme Hirata (2001, pag. 29). A negligencia ocorre quando a família ou os responsáveis legais pela criança se omitem em garantir e prover suas necessidades físicas e emocionais. Pode ser também interpretado como a falha ao prestar os cuidados básicos, como alimentos, vestuários, serviços médicos, educacionais dentre outros.
A evasão escolar umas das situações do cotidiano do assistente social na escola, onde a escola por falta de pessoa se torna uma estranha junto a família da criança, impossibilitando a investigação das causas que motivaram a evasão do aluno. A assistente social atua na investigação e na tentativa de trazer esse aluno novamente ao convívio escolar, falhando nesse processo o assistente social busca auxilio do Conselho Tutelar do Município, que assume o caso, e se houver falha em trazer o aluno de volta a escola o caso passa a ser acompanhado pelo poder judiciário, conforme a Lei que garante que:
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
V – acesso a escola publica e gratuita próxima de sua residência;
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais;
Art. 54. É dever do estado assegurar à criança e o adolescente:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 1990).
A atuação do Serviço Social no ambiente escolar situa-se numa perspectiva critica e cooperativa na busca da evolução social, assim segundo Novais (2001, pag. 13), o Assistente Social deve por meio de sua interpretação desenvolver as seguintes atividades:
Pesquisas de natureza familiar e socioeconômica para a definição da comunidade escolar.
Elaboração de programas de orientação da família para com a sociedade, buscando prevenir a evasão escolar e melhorar o desenvolvimento do aluno e a formação para sua atuação junto a sociedade. 
Participar de equipes multidisciplinares, na busca por programas que visem prevenir as demandas escolares, e esclarecer suas causas, bem como, trazer informações a sociedade escolar sobre doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública.
Colaboração com instituições públicas, privadas, assistenciais com o objetivo de atender as necessidades dos pais e dos alunos.
Ampliar o conhecimento sobre realidade sócio familiar do aluno, buscando assisti-lo e encaminhá-lo adequadamente.
Elaboração de programas específicos nas instituições de ensino onde existem classes especificas.
Empreender e executar atividades inerentes ao serviço social, previstas em lei.
Os trabalhos desenvolvidos pelo profissional de serviços social devem integrar o corpo docente juntamente, como o objetivo de atender da melhor maneira possível as dificuldades das crianças de caráter individual e famílias, configurados como problemas sociais, que são trazidos pela criança ao espaço escolar.
Segundo Gonçalves e Silva:
A atividade do assistente social devem acontecer em parceria com o Orientador Educacional, Pedagogo e professores envolvidos no processor de ensino do aluno, em um trabalho multidisciplinar, focando os estudantes e seus familiares,isto é, a tríade escola família-comunidade. A prática profissional deve ter o objetivo da construir alternativas para os mais variados problemas que se manifestam no dia a dia da escola (GONÇALVES, SILVA, 2011, pag. 7294).
O assistente social como um profissional, tem o objetivo de entrevir nas necessidades e nas questões da sociedade onde está inserido. Tais expressões sociais refletem no campo de atuação como uma reação do sistema que embasa o capitalismo, aparentemente no sujeito individual e/ou coletivo em situação de vulnerabilidade social e pessoal. E no meio familiar também se deve concentrar as ações do assistente social.
A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo pra revolucionar consciências, proporcionalmente novas discussões, trabalhando as relações interpessoais e grupais. Sendo assim, a intervenção do assistente é uma atividade relacionada da informações, trabalhando com a linguagem que é a social, que estando a frente das mudanças sociais, tem a possibilidade de desenvolver em trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenções, buscando sempre resgatar a visão de integralidade e coletividade humana e o verdadeiro sentido da apreensão e desenvolvimento do saber e do conhecimento.
Segundo Santos:
Nesse aspecto, a compreensão que o Assistente Social tem a oferecer se da também na atuação por equipes multidisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, correlacionados às distintas formações profissionais possibilitam uma visão mais ampliada, e compreensão mais solida em torno dos mesmos processos sociais. Assim, o profissional de serviço social tem a oportunidade de articular propostas de ações afetivas, a partir da visão integrada da humanidade e do real significado do conhecimento (SANTOS, 2013 pag. 01).
A educação é um dos campos de atuação do Assistente Social e tem conquistado cada vez mais esse espaço, e seu compromisso com a defesa do direito da sociedade possui princípios que são fundamentados em nossa Constituição Federal, como também na valorização do trabalho educativo aplicado em suas atividades diárias como profissional.
Segundo CFESS:
[...] a contribuição do Serviço Social consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que mais afligem o campo educativo no atual cenário, tais como: Evasão escolar, o baixo desempenho escolar, atitudes e comportamentos violentos, entre outros. Estas questões são de grande complexidade e que necessitam de uma intervenção conjunta, seja por diferentes profissionais em conjunto com a família, buscando uma ação mais efetiva. (CFESS, 1993, pag. 12).
O serviço social desenvolve e aprimora estratégias que buscam através das politicas sociais publicas e privadas, especialmente promover a assistência social, atendendo assim as necessidades da sociedade onde está atuando, tanto em questões materiais quanto em lutas sociais, travadas no cotidiano da sociedade.
Segundo Cardoso e Maciel:
É incontestável o papel educativo que desempenha o assistente social nos mais variados ambientes ocupacionais. Tal característica se dá pela incidência dos efeitos das atitudes profissionais na forma de pensamento e de ação dos sujeitos envolvidos nas referidas ações, intervindo na formação de subjetividades e normas de condutas, elementos estes constituídos de um modo de vida especifico ou cultura. (CARDOSO E MACIEL, 2000, pag. 142).
É importante consideramos a função pedagógica e educativa do profissional do Serviço Social, acontece dos vínculos estabelecidos e fortificados pela profissão com as diferentes classes sociais e se materializa, por meio das consequências do trabalho profissional na maneira de pensar e de se posicionar diante os indivíduos envolvidos nos processos do dia a dia. 
Segundo Abreu, essa função é:
Mediada pelas relações entre o estado e os indivíduos da sociedade no debate sobre as questões sociais integradas a estratégia de racionalização da produção e reprodução das relações sociais e do controle social dentro e fora do ambiente escolar. (ABREU, 2001, pag. 17).
Conforme Martins (1990, pag. 70) na instituição de ensino as atribuições do assistente social são de buscar formas de melhorar a qualidade de vida das famílias e dos alunos, abrir canais que possibilitam as famílias participarem dos processos de decisão da escola, buscar formas de ampliar o acervo de conhecimento, no que diz respeito a comunidade escolar, estimular a convivência e o processo de aprendizado democrático na escola e na comunidade, promover ações coletivas, realizar pesquisas que possam contribuir positivamente para a analise da realidade social das crianças e de seus familiares; maximizar a utilização dos recursos da comunidade; contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais. O trabalho do serviço social na escola tem por objetivo contribuir para a problemática da sociedade que é presenciada no cotidiano da escola, onde, alunos e pais envolvidos com outros projetos escolares e professores, trabalhem para promover a cidadania no aluno tanto na escola quanto na comunidade.
Segundo Santos:
É fundamental que o assistente social, inserido no ambiente escolar, saiba trabalhar com projetos, visando o trabalho preventivo e não tomar atitudes meramente com a ocorrência dos problemas sociais. Na instituição de ensino, o assistente social deve ser o profissional que tem a preocupação de promover o encontro do educar com a realidade vivida pela comunidade do social é promover a aproximação da família junto a escola. Pois é trabalhando com a família, por meio de projetos e de trabalhos em grupos, que se evidencia para essas famílias a importância da relação escola família e aluno. (SANTOS, 2011, sp).
Para Gomes (2010, pag. 16) a introdução do assistente social na escola justifica-se a partir do momento em que se compreende a dinâmica de ensino e aprendizagem de maneira mais ampla, possibilitando assim contemplar as dimensões cognitivas, afetivas e sociais. A escola é um espaço social onde se concentram as contradições do sistema capitalista, as quais manifestam inúmeras expressões sociais como negligência familiar, violência, abuso de drogas, falta de acesso a serviços de saúde, falta de amparo a criança e juventude. A partir desta constatação, é possível afirmar que o social interfere na qualidade da aprendizagem, agravando o caso se a realidade do aluno for desconhecida pela escola.
O educador deve se atentar aos aspectos sociais e culturais do aluno, pois este não chega a alfabetização vazio de informações, sem nenhum conhecimento prévio, ele carrega tudo que o cerca em seu ambiente fora da escola para dentro dela e é nisso que o professor deve se apoiar para ter êxito na aprendizagem de seus alunos. (OLIVEIRA, 2010).
Aprender é o resultado da integração das estruturas mentais do aluno e do meio ambiente. O educador é coautor no processo de aprendizagem dos alunos e por isso, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente, O professor exerce a sua habilidades de mediador das construções de aprendizagem. A participação do professor, por inteiro, (Corpo, organismo, inteligência e desejo) nessa relação, na sala de aula, no processo de ensino aprendizagem e participação dos alunos também deve ser por inteiro. (FERNANDEZ, 1990).
É difícil acreditas que s dificuldades no aprendizado sejam responsabilidade do aluno, uma vez que, ensina e aprender se relacionam, de tal forma a uma influenciar a outra. Sendo assim, se faz necessário uma nova explicação para a questão não compreendida, por parte do aluno ao professor (CABRAL, 2004).
O conhecimento especifico do profissional de serviço social agregado a especialidade dos demais profissionais, tem somente a contribuir de forma positiva para a qualificação do processo de ensino-aprendizagem. Nesse aspecto, a aproximação da realidade social do aluno, o entendimento sobrea dinâmica familiar e a participação do corpo docente é fundamental para o entendimento das necessidades deste aluno. 
Conforme Gomes:
Outra estratégia que não pode ser esquecida pelo assistente social para compor o seu processo de trabalho na educação consiste na articulação com as redes sociais. O conhecimento a respeito da realidade da região em que se situa a escola, contribui para nortear o atendimento as necessidades sociais dos alunos e de suas famílias, e possibilita a inserção na elaboração coletiva de fomento às politicas publicas da região. Desta forma o assistente social acaba por promover a aproximação da sociedade para com a escola, atuando de forma mais efetiva na comunidade onde se localiza. (GOMES, 2010, pag. 16).
No que tange as práticas de intervenção no meio social, se faz necessário uma postura interdisciplinar. O agir social, seja ele comunitário, escolar ou governamental, afeta, quase que todas as vezes, nas condições materiais de vida da comunidade, a intervenção no meio social, oriunda de um concepção interdisciplinar, rompe o reducionismo ativista da ciência, uma vez que a produção do conhecimento como um meio de complementação entre as áreas, saberes empíricos e científicos. Estamos tratando de uma interferência prática que toma forma por meio da convergência das varias especialidades das ciências humanas. Abordara área social é somar saberes para interlocução pronta a construir estratégias que não se reduzem aos seus conhecimentos próprios.
Segundo Rodrigues:
Penso na interdisciplinaridade, inicialmente, como um posicionamento profissional que da ao assistente social a possibilidade de se pôr a transitar no “espaço da diferença” com o objetivo de buscar, de desenvolver a diversidade de ângulo que um determinado objeto alvo da investigação é capaz de proporcionar, que um determinado fato é capaz de gerar, que diferentes formas de abordagens podem trazer a realidade. (RODRIGUES, 1998, pag. 156).
A interdisciplinaridade trás a possibilidade de potencializar o aprendizado e da a possibilidade dos educadores terem mais contato com os alunos. As constantes mudanças sociais, fazem com que os profissionais sejam flexíveis, criativos e saibam trabalhar em equipe. Estas competências devem ser parte das práticas profissionais dos envolvidos no processo pedagógico da escola, oque proporciona um atendimento ao aluno e sua família com mais qualidade, aumentando assim a chance de sucesso no que tange a integração social do aluno. 
Segundo Sá
É de conhecimento dos diversos grupos e dos movimentos da sociedade que as oportunidades surgem da transformação. Nos dias atuais, são inúmeros os que repensam a vida cotidiana de maneira coletiva, buscando desenvolver, através da prática, segmentos que demonstram o processo dinâmico social. Onde os problemas estão em foco e podem gerar novas dimensões. (SÀ, 2002, pag. 60).
As demandas da instituição escolar são demandas de caráter objetivo e imediato que devem ser respondidas por meios da utilização de instrumentos (meios) que garantam o atingir dos objetivos. Estes instrumentos podem ser serviços, benefícios, bens, programas e projetos, porem, o ambiente de atuação profissional deve ultrapassar as demandas da instituição escolar, passando assim para a demanda social. Entender as demandas em sua totalidade, suas contradições e seu envolvimento social, possibilita ao assistente social se preparar , criando meios para entender o ambiente social onde está atuando.
A FAMILIA EM CONJUNTO COM O ASSISTENTE SOCIAL NO CUIDADO DO ALUNO.
O interesse e a participação familiar são fundamentais para o desenvolvimento da criança. A escola é uma instituição que complementa a família, ambos são ambientes de aprendizado e prática, que precisam manter uma ambiente saudável para o melhor desenvolvimento da criança. Os pais e a escola devem ter princípios muitos próximos para o beneficio do jovem. (TIBA, 1996, p. 240).
A família em parceria com a escola é uma peça fundamental para o desenvolvimento da criança e consequentemente, um pilar imprescindível no desenvolvimento do aluno. A escola deve sempre envolver a família dos educandos nas atividades escolares. Não somente para abordar os problemas vivenciados pelos alunos, mas sim, para ouvi-los e tentar engaja-los em um projeto realizado pela instituição para promover o convívio familiar no ambiente escolar. (ESTEVÂO, 2012, sp.)
A escola tem a função social de proporcionar ao aluno, um local, onde se visa a inserção do cidadão na sociedade, por meio do convívio social e da capacitação, visando a atuação do individuo em seu meio social. Formar cidadãos críticos e com acesso a informação, com condições de entender e atuar no mundo em que vive. A escola tem um compromisso com a educação, buscando sempre atuar de forma a abranger, não somente a instrução do aluno deve buscar constantemente se auto avaliar aprimorando seus métodos para melhor atender os alunos. (THOMAZ, 2009, sp)
A família tem como função proporcionar e garantir o pleno desenvolvimento de um indivíduo, desde o seu nascimento até a fase de sua independência. Nesse desenvolvimento envolve dentre outras coisas, dar proteção, afeto, educação, promover a sociedade, zelar pela saúde e bem estar da criança. Porém, é possível ver a inversão de valores e a negligência da família em desempenhar a sua função. Sendo a escola, o lugar que vai receber diretamente os reflexos dessas mudanças e os problemas que ocorrem nessas famílias. (SILVEIRA, 2012, sp.)
Segundo Kaloustian (1998):
O processo de educação tem seu inicio muito antes da chegada do aluno na escola. A família é a primeira referencia para esse processo educativo, é ela quem tem a função de satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência da criança, além de ser a responsável pela evolução das qualidades instrumentais (linguagem, motricidade, percepção, etc.). Alguns desses ensinamento sociais são a linguagem, a capacidade de se relacionar com pessoas, objetos, situações, entre outros. (KALOUSTIAN, 1998, pag. 50).
A família tem influencia direta, na educação formal e informal do aluno, em casa, são absorvidos os valores éticos e humanitários, além de aprofundar laços sociais. É também no meio familiar, que são construídos laços entre as gerações e são fomentados valores culturais e desenvolvidos valores morais. Gokhale (1980 p.15) acrescenta que o ambiente familiar não é o berço apenas da cultura e a base da futura sociedade, mas também é o centro da vida social. A educação, obtida com sucesso pela criança, da família, servirá de apoio a sua criatividade e definirá o seu comportamento social produtivo.
Segundo Sampaio (2011, sp), é no ambiente familiar onde a criança inicia as suas primeiras aprendizagens. Quando aprende primeiro a sugar, depois a rolar, engatinhar, comer de colherzinha, dizer as primeiras palavras, andar, todo esse desenvolvimento é presenciado primeiramente pela família, que precisa dar-lhe estímulos, para que a criança conquiste cada vez mais novas habilidades.
Segundo Chraim:
É na base familiar que a criança começa a construir sua identidade que será formada a partir das experiências e da forma como aprendeu a lidar com as informações que recebe. A base familiar forma a personalidade da criança por meio da carga genética, das características pessoais, das influências do meio onde vive e, principalmente, da interação entre esses fatores que norteiam sua caráter. (CHRAIM, 2009, p. 26 e 27).
Levando em conta que o desenvolvimento físico, social e psíquico do jovem, depende em grande parte do convívio com o seu meio social, especialmente com sua família, a análise das interações no ambiente familiar é primordial, pois, o crescimento e desenvolvimento do individuo é influenciado pela vivencia com a família. A função dos pais é dinâmica, os métodos educacionais vão-se modificando no decorrer das interações da família com a criança. Logo as relações familiares, os conhecimentos, as experiências vividas em conjunto com a família,se tornam as primeiras referencias da criança. A criança é um agente ativo nessa interação, capaz de transformar seu ambiente, e evoluir com ele. (MARQUES, 1993).
Uma família classificada como “desestruturada” não é sinônimo de aluno problemático, assim como, um aluno pode apresentar diversos problemas e estar inserido numa família bem estruturada socialmente e intelectualmente. (ALMEIDA, 2011, p 143).
A participação da família na vida escolar da criança é fundamental para o bom desenvolvimento do aluno, pois quando a família acompanha a criança no seu processo de aprendizagem educacional, esta, se sente valorizada na vida daquela família. São inúmeras as maneiras dos pais participarem deste processo, sendo que alguns se tornam muito relevantes, como o acompanhamento das atividades levadas para casa, o incentivo a leitura, dentre outros. Um aspecto que atualmente tem sido motivo de diversas controvérsias, é o auxilio das tarefas escolares, a psicopedagoga Parolin (2007, p. 68) nos traz que:
Apesar das teorias que dão suporte as práticas educativas, o relato vem revivido teorias preconizadas. A realidade vivida não corresponde ao que os profissionais educadores idealizam. Foi constatado que na Tarefa para casa existe uma realidade que é vivenciada que está distante da ideal. São poucas as escolas, os educadores ou alunos que relatam vantagens na realização de tais atividades. Por não ser responsabilidade de ninguém e não servir para nada. Aparentemente a lição de casa está sendo obscurecida e precisa ser clareada. (PAROLIN, 2007, pag. 68).
É comum a família acabar colocando na escola a responsabilidade de educar seus filhos em todos os aspectos, se resguardando de suas responsabilidades. A escola tem a função de promover a cidadania e a qualificação para o trabalho daquele individuo. Portanto, a escola não pode assumir a função da família de educar, pois ela, se retira das suas obrigatoriedades sociais, que é a formação e a qualificação do aluno para o mundo do trabalho e convivência social. (ALMEIDA, 2011, p. 148).
Segundo Vasconcelos (1989, p. 32) é cada vez maior a quantidade de alunos que são encaminhados a instituição escolar com pouco ou nenhum limite estabelecido pela família.
Muitos são os pais que colocam a responsabilidade de imposição de limites e educação social nos ombros da escola. Mediante as reclamações dos estudantes, no tocante a organização da sala de aula, os pais exigem da escola posturas mais autoritárias. É necessário que a escola dê apoio a família, para que seja garantido o ensino de qualidade a criança, como nos traz Parolin (2007, p. 14), é sabido que a família necessita do apoio escolar, que por si só não consegue educar e socializar os seus filhos, e como consequência disso, a educação fornecida por essas duas instituições distintas, ao invés de se complementarem, entram em conflito, como a mesma autora destaca, os professores contradizem as posturas firmadas pelas famílias, e aplicam suas próprias posturas prejudicando o processo de aprendizagem.
�
MATERIAIS E MÉTODOS
O inicio dos trabalhos se da por meio de revisões e analise de livros, literaturas, artigos científicos e matérias já abordadas, com a finalidade de aprofundar o conhecimento teórico sobre o tema. Com base em teóricos como: Amanda Gonçalves, Hannah Arendt, Ney Luiz Teixeira, dentre outros.
Entende-se por pesquisa bibliográfica o ato de pesquisar, anotar, correlacionar e referenciar, fazer resumos com os temas relacionados a pesquisa em questão. Esse tipo de pesquisa tem por finalidade investigar as diferentes contribuições cientificas sobre determinado tema, de forma que o pesquisador possa utilizá-la para confirmar, confrontar ou enriquecer suas proposições.
TIPO DE ESTUDO.
O tipo de pesquisa utilizada neste trabalho acadêmico é bibliográfica. Num primeiro momento foi realizada a pesquisa e leitura de fichamentos de trabalhos relacionados ao tema principal do trabalho, a etapa da pesquisa é composta dos seguintes elementos: referencia, palavras-chaves, problema de pesquisa, questões de pesquisa, objetivos, hipóteses, metodologia, população investigada, resultados, conclusões, questões em aberto e referências, onde foi desenvolvido o conhecimento sobre o tema.
Segundo Amaral (2007, pag. 10), a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo o trabalho cientifico uma vez que terá influência em todo o desenvolvimento do trabalho, na medida em que der a base teórica onde se desenvolverá o trabalho. Consiste no levantamento, fichamento, seleção e arquivamento de informações a pesquisa.
O estudo bibliográfico não exige um local especifico para a realização da pesquisa, portanto foi utilizado o acervo disponível na biblioteca do Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), e os sites de publicação de artigos científicos: Google Acadêmico, assim com, sites de publicação de universidades.
Segundo Larocca (2005, pag. 15):
Por meio de meta-analíticas e ciência busca sua coerência, refletindo sobre aquilo mesmo que produz, não exclusivamente visando traçar o tradicional o tradicional estado da arte de determinado conhecimento, mas para que, utilizando-se de procedimentos científicos qualitativos ou quantitativos, conhecendo melhor o desenvolvimentos cientifico em seus vários aspectos.
Para a análise dos documentos levantados, foi utilizada a meta-análise, que se constitui de uma método que permite a combinação de resultados de estudos independentes, nos mais diversos meios de comunicação, sintetizando as suas conclusões e desenvolvendo a partir dai uma nova. (LUIS, 2002, pag. 30). 
�
DISCUSSÃO
Embora a escola seja uma das principais ferramentas sociais podemos identificar um baixo numero de profissionais do serviço social atuando no ambiente escolar. Porem é possível identificar que a educação tem demandas onde é fundamental a atuação do profissional de serviço social no ambiente escolar. Tais demandas exigem alternativas de atuação com equipes multidisciplinares no contexto característico de ação/reflexão/ação. A contribuição do assistente social na educação consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos determinantes nos processos relacionados ao campo educacional. São eles a evasão escolar, baixo rendimento atitudes discriminatórias, comportamentos agressivos dentre outros. Essas demandas são de extrema complexidade e necessitam de intervenção social desses jovens.
Ao mesmo tempo que o assistente social atua no auxilio a sociedade, ele contribui para a boa pratica dos educadores, considerando que as atividades junto a comunidade, a família e o apoio ao jovem tem reflexos positivos que interferem diretamente no processo de aprendizagem do aluno, por conta da importância que a realidade social tem na escolar. O assistente social possui o conhecimento e as ferramentas que o proporcionam uma compreensão da realidade social no âmbito econômico, politico, ético e cultura, podendo então propor ações proporções coletivas que visem a transformação do meio social, transformando o espaço escolar em uma pedra que fundamental no caminho que garante os direitos da criança.
O assistente social enxerga os problemas de adaptabilidade dos alunos com relação ao modelo pré-concebido da escola, que interfere diretamente no desenvolvimento da sua aprendizagem no ambiente escolar e até mesmo o abandono dos estudos, como um reflexo de sua vida como um todo, para descobrir de fato os causas destes problemas o assistente social busca investigar e compreender juntamente com os integrantes da comunidade escolar as causas que levam a esse comportamento deste aluno.
Mesmo que a escola passe a se preocupar com os problemas de aprendizagem, nunca conseguiria abarca-los na sua totalidade, algumas crianças com problemas escolares apresentam um padrão de comportamento mais comprometido e necessitam de um atendimento psicopedagógico mais especializado em clinicas. Sendo assim, surge a necessidade de diferentesmodalidades de atuação psicológicas, uma mais preventiva com o objetivo de estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra, a clinico terapêutica, onde seriam encaminhadas apenas as crianças com maiores comprometimentos, que não pudessem ser resolvidos na escola. (BEYER, 2007).
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo pra revolucionar consciências, proporcionalmente novas discussões, trabalhando as relações interpessoais e grupais. Sendo assim, a intervenção do assistente é uma atividade relacionada da informações, trabalhando com a linguagem que é a social, que estando a frente das mudanças sociais, tem a possibilidade de desenvolver em trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, buscando sempre resgatar a visão de integralidade e coletividade humana e o verdadeiro sentido da apreensão e desenvolvimento do saber e do conhecimento.
A criança dá continuidade, na instituição de Educação Infantil, ao processo de aprendizagem já iniciado no seio familiar. Ele chega à escola como um ser histórico que traz, como resultado de sua consideração na ação pedagógica da qual vai participar. (BARBOSA, 2001).É difícil acreditar que as dificuldades no aprendizado sejam responsabilidade do aluno, uma vez que, ensina e aprender se relacionam, de tal forma e uma influenciar a outra. Sendo assim, se faz necessário uma nova explicação para a questão não compreendida, par parte do aluno ao professor.
Aprender é o resultado da integração das estruturas mentais do aluno e do meio ambiente. O educador é coautor no processo de aprendizagem dos alunos e por isso, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente, O professor exerce a sua habilidades de mediador das contruções de aprendizagem. A participação do professor, por inteiro, (Corpo, organismo, inteligência e desejo) nessa relação, na sala de aula, no processo de ensino aprendizagem e participação dos alunos também deve ser por inteiro. (FERNANDEZ, 1990).
O conhecimento especifico do profissional de serviço social agregado a especialidade dos demais profissionais, tem semente a contribuir de forma positiva para a qualificação do processo de ensino-aprendizagem. Nesse aspecto, a aproximação da realidade social do aluno, o entendimento sobre a dinâmica familiar e a participação do corpo docente a fundamental para o entendimento das necessidades deste aluno.
A escola tem a função social de proporcionar ao aluno, em local, onde se visa a inserção da cidadão na sociedade, por meio do convívio social e da capacitação, visando a atuação do individuo em seu meio social. Formar cidadãos críticos e com acesso a informação, com condições de entender a atuar no mundo em que vive. A escola tem um compromisso com a educação, buscando sempre atuar de forma a abranger, não somente a instrução do aluno deve buscar constantemente se auto avaliar aprimorando seus métodos para melhor atender os alunos.
Levando em consideração o desenvolvimento físico, social e psíquico do jovem, depende em grande parte do convívio com o seu meio social, especialmente com sua família, a analise das interações no ambiente familiar é primordial, pois, o crescimento e desenvolvimento do individuo é influenciado pela vivencia com a família. A função dos pais é dinâmica, os métodos educacionais vão-se modificando no decorrer das interações da família com a criança. Logo as relações familiares, os conhecimento, as experiências vividas em conjunto com a família, se tornam as primeiras referencias da criança. A criança é um agente ativo nessa interação, capaz de transformar seu ambientes, e evoluir com ele.
�
CONCLUSÃO
O assistente social vem se consolidando cada vez mais como uma ferramenta fundamental no processo de aprendizagem. O acompanhamento dos alunos com dificuldade muitas vezes revelam realidades muito mais extensas que resultam no baixo desempenho escolar, dificuldades familiares, discriminações, abusos e etc., são causas dos sintomas percebidos na escola, que atua como receptáculo do todos estas demandas sociais.
Com esse artigo foi possível evidenciar a importância do acompanhamento bem como seu papel fundamental no processo de ensino. Onde o corpo docente agem em conjunto em prol da educação e do desenvolvimento daqueles alunos que apresentam dificuldades dentro da sala de aula, seja no tocante ao conteúdo, no relacionamento com os colegas ou com a comunidade escolar. 
Em uma sociedade onde a evolução do processo educativo ocorre de maneira vagarosa, onde os problemas sociais cada vez mais impactam dentro do ambiente escolar, o assistente social tem seu papel fundamentado no suporte e auxilio ao aluno e ao professor, que muitas vezes não possui as ferramentas necessárias para atender as demandas dos alunos dentro da sala de aula. O profissional de serviço social atua como um agente de resgate, que busca devolver a criança a capacidade de interagir com a sala e com o conteúdo ministrado pelo professor. Solucionando as demandas do aluno, buscando sempre maximizar seu aprendizado e sua evolução perante a escola e a sociedade onde está inserido.
Com esse trabalho foi possível evidenciar a importância do assistente social no processo de aprendizagem, bem como o papel do professor e da família nesse de auxilio a criança neste processo e os benefícios que a esse acompanhamento proporciona, pois ainda são muitos os jovens que não tem acesso esse atendimento. A família muitas vezes negligencia seu papel de ensinar e acompanhar o desenvolvimento intelectual da criança. Como possível verificar na pesquisa, o acompanhamento familiar, e o acompanhamento do desenvolvimento da criança na sociedade, são instrumentos cruciais no desenvolvimento daquele jovem, que busca levar para casa a semente que recebe na escola, é responsabilidade dos pais se assegurar que exista um solo fértil no meio familiar para que seja plantada.
Em uma sociedade onde a evolução dos processos que envolvem a educação ocorrem de maneira vagarosa, onde os obstáculos sociais cada vez mais impactam dentro do ambiente escolar, o uso de novas técnicas, utilizadas por profissionais qualificados e engajados com a educação, são um grande triunfo no processo de aprendizado.
A escola tem a missão de fornecer a educação básica para que o aluno possa atuar de forma produtiva na sociedade onde ele está inserido, e o apoio da família para essa preparação é fundamental para que a escola tenha êxito. É no ambiente familiar que a criança busca seu exemplo e inicia seu aprendizado muito antes de adentrar a qualquer instituição de ensino, ela aprende se espelhando em seus pais e familiares, buscando referencias sociais, para agir de maneira coerente na sociedade.
Hoje a realidade vivida nas escolas está longe da ideal, famílias despreocupadas, ausentes na escola, que priorizam outras coisas no lugar da educação dos jovens, tem sido um impasse frequente na escola. A falsa ideia de que a escola serve pra educar é demasiadamente utilizada para justificar a ausência dos pais nas escolas. Oque sobrecarrega o professor e dificulta exponencialmente o desenvolvimento da criança.
A passos lerdos essa realidade vem se modificando, existem a necessidade gritante de conscientização das famílias, que é muito complicada, justamente porque a família não se disponibiliza a ir até a escola. Esperamos que para o bem das futuras gerações essa realidade possa ser muito diferente no futuro.
As práticas do assistente social buscam a integração da escola no meio social onde o profissional está inserido. Buscando sempre aprimorar e proporciona à criança um relacionamento mais íntimo entre o ambiente escolar, a família e a própria sociedade. 
�
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. nº 6. Brasília, 2000.
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Parecer sobre os projetos de lei que dispõem sobre a
inserção do serviço social na educação. Publicado no CadernoEspecial n. 26, 2004.
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social, trabalho e políticas públicas. Mônica torres de Alencar. Saraiva, São Paulo, 2012.
AMARAL, João J.F. Como fazer uma pesquisa Bibliográfica. Universidade Federal do Ceará. 2007.
ARENDT, Hannah. A Crise da cultura. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo, 1972.
ABREU, H. B. As novas configurações do Estado e da sociedade civil. Brasília, DF: UnB, Centro de Educação Aberta, Continuada a Distância, módulo 1, p 35-44, 2000.
ALMEIDA, Geraldo. E quando os filhos não podem ser aquilo que os seus pais sonharam? 3º ed. Rio de Janeiro: Wak editora, 2011.
AZEVEDO, F. A educação pública em São Paulo. Problemas e discussões. São Paulo, 1953.
BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da Arte – anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Editora Perspectiva. 4. ed., 2001.
BELLO, José Luiz de Paiva. Educação no Brasil: A história das rupturas. Pedagogia em foco, Rio de Janeiro, 2001.
BEYER, Marlei Adriana. Psicopedagogia: ação e parceria. 2003. Disponível em: http://www.abpp.com.br/artigos/19.htm. Acesso em: 21 set. 2015.
BRASIL, L, etc. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo, Fundo Social de Solidariedade de Estado, 1990.
BRASIL, L, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB. Vitória, Disponível em: https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Anexos/03fe25bf-f2c9-459a-bee2-f00c1b0b2a0e.pdf, acesso em: 10 de abr. 2017.
CABRAL, F. M. S; CARVALHO, M.A.V; RAMOS, R. M. Dificuldades no relacionamento professor/aluno: Um desafio a superar. Paidéia, Ribeirão Preto, Vol. 14, nº 29, 2004.
CARDOSO, F. G.; MACIEL, M. Mobilização social e práticas educativas. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Brasília, DF: UnB, 4, p. 139-150, 2000.
CHRAIM, Albertina. Família e escola: a arte de aprender para ensinar. Rio de janeiro: Wak editora, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFESS). Código de Ética do Assistente Social. Resolução nº 273/93 de treze de março de 1993.
CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. 1934
DURKHEIM, D.É. As regras do método sociológico. 11ª ed. São Paulo: Nacional,1984.
ESTEVAO, Edna. A importância da Participação familiar no rendimento escolar da criança. Curso Razão Ltda. Minas Gerais, 2012.
FERNANDES, Alicia. A inteligência Aprisionada. Porto Alegre. Artmed. 1990.
GOMES, Vanessa Lidiane. O Serviço Social na Educação. Jornal do Conselho Regional de Serviço Social. Nº 92, 2010, p.16.
GONÇALVES, Amanda Boza; SILVA, Claudia Neves da. Serviço Social e Educação: Possíveis Contribuições. Disponível em: http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6303 3342.pdf. Acesso 13 abr. 2016.
HIRATA, M. S. Violência contra a criança e o adolescente no âmbito familiar. Direito das Faculdade Integradas. Prudente, São Paulo. 2001.
IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação de profissionais. Cortez, São Paulo, 1998.
KALOUSTIAN, S.D. A Familia Desaparecerá? In Revista Debates Sociais nº30. Rio de Janeiro, 1980.
LAROCCA, Priscila. A formulação dos objetivos de pesquisa na pós-graduação: uma discussão necessária. Revista Brasileira de Pós-graduação – CAPES. 2005.
LOPES. Aline Caldas. Serviço Social na Área da Educação. Univ. Federal do Maranhão. 2007.
LUIZ, Alfredo José Barreto. Meta-análise: definição, aplicações e sinergia com dados espaciais. Cadernos de Ciências e Tecnologia. Brasília, 2002.
MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. UNESP, São Paulo, 1999.
MARTINS. Eliana Bolorino Canteiro. Serviço Social: Mediação escola e sociedade. UNESP, São Paulo, 2001.
MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. Educação e Serviço Social: Elo para a construção da Cidadania. - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.
MARQUES, R. A escola e os pais como colaborar?. São Paulo. Texto Editora. 4º ed. 1993.
NOVAIS, L. C.C.. Serviço Social na educação: uma inserção possível e necessária. Brasília, set. 2001.
GT de Serviço Social na Educação. A importância do assistente social na escola 
pública. Disponível em: http://gtssedu-ufrb.blogspot.com.br/2011/03/importancia-do-assistene-social-na.html. Acesso em: 10 de abr. de 2016.
GOKHALE, S. D. A família desaparecerá? In Revista Debates Sociais nº30, Rio de Janeiro, 1980.
OLIVEIRA, Pérola. O Papel do psicopedagogo institucional e o método fônico da alfabetização. Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2010.
PORLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e Educadores: quem tem tempo de educar? Porto Alegre: Mediação, 2007.
RAMOS, Fábio P. para entender a história..., ISSN 2179-4111, 2011
RAUBER, P. A universidade no Brasil: origem e trajetória. In: Metodologia do Ensino Superior. 2008.
RODRIGUES, Maria Lúcia. O serviço social e a perspectiva interdisciplinar. São Paulo, Cortez/ Educação. 1998
SÁ, J. L. M. Serviço Social e Interdisciplinaridade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SAMPAIO, Simaia. Dificuldades de aprendizagem: aa psicopedagogia na relação necessária. 3º ed. Rio de Janeiro: Wak editora, 2011.
SANTOS, Nelma Souza dos. Serviço Social E Educação: Contribuições Do Assistente Social Na Escola. Disponível em: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_015/art i gos/pdf/Artigo_10.pdf . Acesso em: 10 de abr. de 2016.
SANTOS, André Michel dos. As contribuições do Serviço Social para a realidade escolar do Brasil. Acesso em: 11 de abr. de 2016. Disponível em: http://meuartigo. brasilescola.com/educacao/as-contribuicoes-servicosocial-para-realidade-escolar-.htm>.
SAVANI, Dermeval. A alavanca de Arquimedes ciência e tecnologia na virada do século, paralelo 15, Brasília, 2007.
SCANDELA, Aline Linares de Oliveira. A importância da inserção do profissional de serviço social em cada unidade escolar pública. Faculdade Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente. 2005.
SOARES, Nanci. As relações mãe- creche – criança: relações afetivas. Série Serviço 
Social 2003.
SILVEIRA, Flávia. A importância da família para o processo de aprendizagem escolar. Universidade Candido Mendes. Rio de Janeiro, 2012.
TIBA, Içami. Disciplina. Limite na medida certa. 41ª Ed. São Paulo. Gente, 1996 pag. 240.
THOMAZ, J.R. A Função da escola em organizar-se pensando na formação do aluno. 2009. Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/27997/1/A-FUNCAO-DA-ESCOLA-EMORGANIZAR-SE-PENSANDO-NA-FORMACAO-DO-ALUNO/pagina1.html>. Acesso em: 25 abr. de 2016.
VALENTE, José Armando (org.); BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani; DA ROCHA, Heloísa Vieira; MARTINS, Maria Cecília; D’ABREU, João Vilhete Viegas. O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas – SP: UNICAMP/NIED, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7. São Paulo: ibertad, 1989. 
� EMBED MSPhotoEd.3 ���
2 cm
� EMBED MSPhotoEd.3 ���
Monografia apresentada ao Curso de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, 8ºsemestre.
Profª. Orientadora: Cibeli G. Cardozo.
_984250603.bin

Outros materiais