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Casos conc. Direto Trabalho II (1)

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05/04/2017 ajudajuridica.com/casos­concretos­corrigidos/direito­do­trabalho­ii­casos­concretos­corrigidos/?print=print
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Direito do Trabalho II – Casos Concretos Corrigidos
Fonte: Universidade Estácio de Sá – Campus Menezes Côrtes
Caso Concreto 1: (OAB/FGV, ADAPTADO) Carlos Machado foi admitido pela Construtora Y S.A. em 18/2/2005. Depois
de desenvolver regularmente suas atividades por mais de um ano, Carlos requereu a concessão de férias, ao que foi atendido.
Iniciado  o  período de  descanso  anual  em 18/4/2006,  o  empregado não  recebeu  o  seu  pagamento,  devido  a  um equívoco
administrativo  do  empregador.  Depois  de  algumas  ligações  para  o  departamento  pessoal,  Carlos  conseguiu  resolver  o
problema,  recebendo  o  pagamento  das  férias  no  dia  10/5/2006. De  volta  ao  trabalho  em 19/5/2006,  o  empregado  foi  ao
departamento pessoal da empresa requerer uma reparação pelo ocorrido. Contudo, além de não ter sido atendido, Carlos foi
dispensado sem justa causa. Dias depois do despedimento, Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o pagamento dobrado
das férias usufruídas. Em defesa, a Construtora Y S.A. alegou que houve um mero atraso no pagamento das férias por erro
administrativo, mas que o pagamento foi feito, inexistindo amparo legal para o pedido de novo pagamento em dobro.
Em  face  da  situação  concreta,  responda  se  Carlos  faz  jus  ao  pagamento  dobrado  das  férias?  Justifique,  empregando  os
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Resposta: Sim, Carlos faz jus ao pagamento dobrado, conforme súmula 450, TST, férias com gozo na época própria, mas
com pagamento fora do prazo, tem pagamento dobrado devido. Este pagagamento deverá ser efetuado até 2 (dois) dias antes
do início do respectivo período, de acordo com o Art. 145, CLT.
Objetiva 1:
(OAB/FGV) – No curso do período aquisitivo, o empregado não adquire o direito à fruição de férias se:
correta ⇒ a) permanecer em fruição de licença remunerada por mais de 30 (trinta) dias.
b) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio­doença por 3 (três) meses, mesmo
que descontínuos.
c) tiver 30 (trinta) faltas.
d) optar por converter suas férias em abono pecuniário.
Caso  Concreto  2:  Frederico  Santos  e  Marcos  da  Silva  trabalharam  na  empresa  Artes  e  Criações  Ltda.  Frederico  foi
contratado em 11.05.2009 e Marcos da Silva em 08.11.2010. Frederico foi dispensado, sem justa causa, em 10.10.2011, com
aviso prévio indenizado. Marcos da Silva teve seu contrato de trabalho rompido por justa causa, em 13.05.2013.
Diante dessa situação, responda aos seguintes questionamentos:
A) Frederico e Marcos fazem jus ao aviso prévio? Explique, indicando, quantos dias de aviso prévio são devidos.
Resposta: Frederico tem direito a 30 dias de aviso prévio, de acordo com o Art 487 II, CLT, que diz que a demissão sem
justo motivo, tem direito a aviso prévio de trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12
(doze) meses de serviço na empresa.
Marcos não tem direito, de acordo com o Art. 487, Caput
B) Informe a data de extinção do contrato de trabalho (dia, mês e ano) de Frederico e Marcos, que devem constar com data
de baixa (saída) na CTPS desses empregados? Justifique indicando os entendimentos do TST sobre o tema.
Resposta: De  acordo  com  a OJ  82  da  SDI,  TST,  diz  que  a  regra  do  art.  487,  §  1º  é  de  clareza meridiana  ao  garantir  a
integração  do  período  de  aviso  prévio  indenizado  ao  tempo  de  serviço  do  empregado.  Sendo  assim  a  data  de  baixa  do
Frederico deve ser em 09/11/2011 e de Marcos 13/05/2011, por ter sido demitido por justa causa.
Objetiva 2: (OAB/FGV) João, após completar 21 anos e dois meses de vínculo jurídico de emprego com a empresa EGEST
ENGENHARIA, foi injustificadamente dispensado em 11/11/2011. No mesmo dia, seu colega de trabalho José, que contava
com 25  anos  completos  de  vínculo  de  emprego na mesma  empresa,  também  foi  surpreendido  com a  dispensa  sem  justo
motivo,  sendo  certo  que  o  ex­empregador  nada  pagou  a  título  de  parcelas  resilitórias  a  ambos. Um mês  após  a  rescisão
contratual, João e José ajuízam reclamação trabalhista, postulando, dentre outras rubricas, o pagamento de aviso prévio.
À luz da Lei n. 12.506/2011, introduzida no ordenamento jurídico em 11/10/2011, que regula o pagamento do aviso prévio
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proporcional ao tempo se serviço, assinale a afirmativa correta.
 A)  João  é  credor do pagamento de  aviso prévio na  razão de 93 dias,  enquanto que  José  fará  jus  ao pagamento de  aviso
prévio de 105 dias.
 correta ⇒ B) Tanto João quanto José farão jus ao pagamento de aviso prévio na razão de 90 dias. A questão trata da lei do
aviso prévio proporcional – Lei 12.506/11, em que para cada ano trabalhado na empresa acresce 3 dias no cálculo do aviso
prévio, até um máximo de 60 dias, ou seja 90 dias.
 C) Uma vez que ambos foram admitidos em data anterior à publicação da Lei n. 12.506/2011, ambos farão jus tão somente
ao pagamento de aviso prévio de 30 dias.
 D) João é credor do pagamento de aviso prévio na razão de 63 dias, enquanto José fará jus ao pagamento de aviso prévio de
75 dias, uma vez que o aviso prévio é calculado proporcionalmente ao tempo de serviço.
Caso Concreto 3: Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu
junto ao  Instituto Nacional do Seguro Social  (INSS) o deferimento de  sua aposentadoria por  tempo de contribuição, que
somando ao período prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para
a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no FGTS,
em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da
aposentadoria  concedida  pelo  INSS,  porque  seus  valores  são  ínfimos  e  irrisórios.  Assim,  permaneceu  no  emprego
trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente.
Diante do caso apresentado, responda justificadamente:
A)  A  aposentadoria  espontânea  extingue  o  contrato  de  trabalho  quando  o  empregado  continua  trabalhando  após  a
aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria.
Resposta: A aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho (OJ nr. 361, TST – Art. 453, CLT).
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, ou somente no período posterior
à aposentadoria?
Resposta: A indenização de 40% do FGTS incide sobre o total.
Objetiva  3:  (OAB/FGV,  ADAPTADA)  Em  razão  de  forte  enchente  que  trouxe  sérios  prejuízos  à  localidade,  houve  o
encerramento das atividades da empresa Boa Vida Ltda., que teve seu estabelecimento totalmente destruído pela força das
águas. Diante dessa situação hipotética, com relação aos contratos de  trabalho de seus empregados, assinale a alternativa
correta.
A) O encerramento da atividade empresarial  implicará a  resilição unilateral por vontade do empregador dos contratos de
trabalho de seus empregados.
correta ⇒ B) Os empregados têm direito à indenização compensatória de 20% (vinte por cento) sobre os depósitos do FGTS.
C) Os empregados não podem movimentar a conta vinculada do FGTS.
D) O  contrato  foi  rompido  por  justa  causa  e  o  empregador  deverá  pagar  todas  as  verbas  rescisórias  como  se  a  rescisão
tivesse ocorrido sem justa causa.Caso Concreto  4:  (OAB/RJ)  João  e Mário,  atendentes  da  loja MM Ltda.,  após  briga  que  envolveu  agressão  física  entre
ambos na frente de clientes do estabelecimento, foram chamados pelo empregador. O empregador (que verificou que os dois
não mais poderiam trabalhar juntos), resolveu punir os empregados, tendo suspendido Mário por 10 dias e dispensado João
por  justa  causa  (como  exemplo  aos  demais  empregados).  Comente  se  a  conduta  do  empregador  foi  correta  diante  dos
princípios que regem a justa causa.
Resposta: Conforme Art. 482, CLT, Constituem  justa causa para  rescisão do contrato de  trabalho pelo empregador,  entre
outras, a incontinência de conduta ou mau procedimento, portanto João e Mario poderiam ser demitidos por justa causa pela
gravidade da falta, porém é importante observar que também tem que existir ausência de discriminação. Como João e Mario
praticaram o mesmo ato faltoso, a punição deveria ser igual. O empregador poderia ter dispensado ambos por justa causa, no
entanto  como  aplicou  uma  punição menos  severa  a Mário,  a  justa  causa  aplicada  a  João  deve  ser  afastada,  pois  viola  o
princípio da não discriminação.
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Objetiva 4: (OAB/FGV) É correto afirmar que a CLT prevê, expressamente,
A)  a  advertência  verbal,  a  censura  escrita  e  a  suspensão  como medidas  disciplinares  que  o  empregador  pode  adotar  em
relação ao descumprimento das obrigações contratuais do empregado.
correta ⇒ B) somente a suspensão do contrato e a dispensa, por justa causa, como medidas disciplinares que o empregador
pode adotar em relação ao descumprimento das obrigações contratuais do empregado. Art. 474 e 482.
C) a advertência, verbal ou escrita, a suspensão e a dispensa, por justa causa, como medidas disciplinares que o empregador
pode adotar em relação ao descumprimento das obrigações contratuais do empregado.
D) a censura escrita, a suspensão e a dispensa, por justa causa, como medidas disciplinares que o empregador pode adotar
em relação ao descumprimento das obrigações contratuais do empregado.
CASO CONCRETO 5: (OAB/FGV) Felipe Homem de Sorte foi contratado pela empresa Piratininga Comércio de Metais
Ltda.,  para  exercer  a  função  de  auxiliar  administrativo.  Após  um  ano  de  serviços  prestados,  sem  que  tivesse  praticado
qualquer ato desabonador de sua conduta, recusou­se a cumprir ordem manifestamente legal de seu superior hierárquico, por
discordar  de  juízo  de  mérito  daquele,  em  relação  à  tomada  de  uma  decisão  administrativa.  De  pronto  foi  verbalmente
admoestado, alertado para que o ato não se repetisse e sobre a gravidade do ilícito contratual cometido. No mesmo dia, ao
final  do  expediente,  foi  chamado  à  sala  de  Diretor  da  empresa,  que  lhe  comunicou  a  decisão  de  lhe  impor  suspensão
contratual por 20 (vinte) dias, em virtude da falta cometida.
Em face da situação acima, responda, de forma fundamentada, aos seguintes itens:
A) São válidas as punições aplicadas pelo empregador?
Resposta: A primeira punição é válida ante o descumprimento injustificado de ordem legal, a segunda punição é inválida,
pois é incabível dupla punição pela mesma falta (nom bis in idem)
B) Se a ordem original fosse ilegal, o que poderia o empregado fazer?
Resposta:  Com  base  no  Art.  483,  a,  CLT,  pela  imposição  de  cumprimento  de  ordem  contrária  a  lei,  poderia  pleitear  a
declaração de nulidade das punições. Solicitando ainda reparações patrimoniais e morais cabíveis.
Objetiva  5:  (OAB/FGV)  João da Silva  ajuizou  reclamação  trabalhista  em  face da  empresa Alfa Empreendimentos Ltda.,
alegando ter sido dispensado sem justa causa. Postulou a condenação da reclamada no pagamento de aviso prévio, décimo
terceiro salário, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional e indenização compensatória de 40% (quarenta por
cento) sobre os depósitos do FGTS, bem como na obrigação de fornecimento das guias para levantamento dos depósitos do
FGTS e obtenção do benefício do seguro­desemprego. Na peça de defesa, a empresa afirma que o reclamante foi dispensado
motivadamente, por desídia no desempenho de  suas  funções  (artigo 482,  alínea ?e?, da CLT),  e que, por essa  razão, não
efetuou  o  pagamento  das  verbas  postuladas  e  não  forneceu  as  guias  para  a  movimentação  dos  depósitos  do  FGTS  e
percepção do seguro­desemprego.
Considerando  que,  após  a  instrução  processual,  o  juiz  se  convenceu  da  configuração  de  culpa  recíproca,  assinale  a
alternativa correta.
(A) A culpa recíproca é modalidade de resilição unilateral do contrato de trabalho.
correta  ⇒  (B)  O  reclamante  tem  direito  a  50%  do  valor  do  aviso  prévio,  do  décimo  terceiro  salário  e  das  férias
proporcionais. Súmula 14, TST, Art. 484, CLT
(C) O reclamante não poderá movimentar a conta vinculada do FGTS.
(D) O reclamante não tem direito ao pagamento de indenização compensatória sobre os depósitos do FGTS.
CASO CONCRETO 6 : Luis Antonio foi admitido pela Indústria Ribeirão Ltda. em 11.03.2003 na função de Analista de
Finanças. No dia 13.05.2013 foi dispensado sem justa causa, com aviso prévio indenizado. O empregador efetuou o depósito
das verbas  rescisórias na conta  salário de Luis Antonio no dia 23.05.2013, mas a homologação da  rescisão contratual  só
aconteceu no dia 12.06.2013, data em que foi realizada a baixa na CTPS. Luis Antonio entende fazer jus à multa prevista no
art.  477,  §8º,  da  CLT,  em  virtude  da  inobservância  do  prazo  para  a  homologação  da  rescisão  contratual.  Além  disso,
considera  que  a  data  da  baixa  na CTPS  está  incorreta,  pois  não  foi  computado  corretamente  o  período  do  aviso  prévio,
inclusive, para fins de cálculo das férias + 1/3 e do décimo terceiro salário.
Diante do caso apresentado, responda:
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A) Luis Antonio tem direito à multa prevista no art. 477, §8º, da CLT? Fundamente sua resposta.
Resposta: Há duas vertentes doutrinárias e jurisprudênciais sobre a matéria. A primeira entende ser devida a multa, uma vez
que o prazo previsto no Art. 477, CLT não é apenas para verbas rescisórias, mas para obrigações advindas do contrato de
trabalho, que ocorrera com a homologação da  rescisão e entrega das guias para saque do FGTS e, consequentemente, da
indenização compensatória de 40%, bem como as guias do segura desemprego. A outra vertente sustenta que não é devida a
multa do Art. 477, CLT, pois o pagamento foi realizado dentro doo prazo de 10 dias previsto, sendo a homologação apenas
ato formal que não atrai incidência de multa quando celebrado fora do prazo previsto.
B) O período do aviso prévio foi computado corretamente, para fins de baixa na CTPS de Luis Antonio e cálculo de férias +
1/3 e décimo terceiro salário? Fundamente sua resposta.
Resposta: Sim, pois a data de saída do empregado na CTPS deve corresponder ao último dia do contrato de trabalho, sendo
incluída  a  projeção do  aviso  prévio  indenizado. Em conformidade  com a OJ 82­SDI­1,  a  data  de  saída  a  ser  anotada  na
CTPS deve corresponder a do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado
Objetiva  6:  (OAB/FGV) O  trabalhador  José  foi  dispensado,  sem  justa  causa,  em  01/06/2011,  quando  percebia  o  salário
mensal de R$ 800,00 (oitocentos reais). Quando da homologação de sua rescisão, o sindicato de sua categoria profissional
determinou à empresa o refazimento do termo de quitação, sob o fundamento de queo empregador compensou a maior, no
pagamento que pretendia efetuar, a quantia de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos  reais), correspondente a um empréstimo
concedido pela empresa ao trabalhador no mês anterior.
Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
correta ⇒ A) O sindicato agiu corretamente. A compensação não pode ser feita no valor fixado, devendo se limitar ao valor
de R$ 800,00 (oitocentos reais), o que importa na necessidade de refazimento do termo de quitação, para o ajuste.
B) O sindicato agiu corretamente. A compensação não pode ser feita no valor fixado, devendo se limitar ao equivalente a
50% (cinquenta por cento) de um mês de remuneração do empregado, devendo o termo ser refeito para o ajuste.
C) O sindicato agiu incorretamente. A compensação pode ser feita no valor fixado.
D) O sindicato agiu incorretamente. A compensação pode ser feita em qualquer valor, inexistindo limite legalmente fixado.
CASO CONCRETO 7: Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista
de  sistemas  e  foi  dispensada  sem  justa  causa  em 15/06/2010,  com aviso  prévio  indenizado. Ajuizou  ação  trabalhista  em
10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de  todo período  trabalhado e  seus  reflexos  sobre o  repouso semanal
remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso
prévio.  No  entanto,  no  dia  da  audiência  realizada  em  19/11/2012  Manuela  não  compareceu  e  a  ação  trabalhista  foi
arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2013 postulando
além  as  horas  extras  o  adicional  noturno  de  todo  período  trabalhado  e  os  respectivos  reflexos  nas  verbas  contratuais  e
rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total,  requerendo a extinção do processo
com resolução do mérito.
Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
Resposta: Manuela foi demitida sem justa causa no dia 15/06/2010 com a projeção do aviso prévio a data da extinção do
contrato passa a ser o dia 15/07/2010, tendo a funcionaria até o dia 15/07/2012 para ajuizar a ação. Neste caso concreto ela
ajuizou 5 dias antes do termino do prazo de 2 anos, com o ajuizamento da ação, a prescrição é interrompida, podendo no
caso do processo arquivado sem resolução do merito ajuizar novamente. Caso a nova ação tenha pedido e causa de pedir
diversas da primeira, a prescrição se opera para a divergência, ou seja neste caso a ação terá prescrição parcial para o pedido
de adicional noturno.
Objetiva 7: (OAB/FGV) De acordo com o entendimento consolidado da  jurisprudência, a mudança de regime jurídico do
empregado celetista para estatutário
A) não gera alteração no contrato de trabalho, que permanece intacto.
B) gera a suspensão do contrato de trabalho pelo período de três anos, prazo necessário para que o servidor público adquira
estabilidade.
correta ⇒ C) gera extinção do contrato de trabalho, iniciando­se o prazo prescricional da alteração.
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D) não gera alteração no contrato de trabalho, mesmo porque o empregado não é obrigado a aceitar a alteração de regime
jurídico.
CASO  CONCRETO  8:  Maria  Angélica  foi  contratada  em  08/01/1990  pela  empresa  ABC  Construtora  Ltda.  e
imotivadamente dispensada em 28/04/2011, tendo recebido as verbas resilitórias, com a homologação da rescisão contratual
pelo sindicato de sua categoria profissional. No entanto, ao sacar os valores de sua conta vinculada do FGTS percebeu que a
importância  depositada  era muito  inferior  ao  que  considerava  devido.  Insatisfeita  com  a  situação  procurou  escritório  de
advocacia e ingressou com ação trabalhista em 15/05/2013, objetivando o pagamento dos depósitos do FGTS que não foram
realizados durante o contrato de trabalho. Responda fundamentadamente: operou­se a prescrição total ou parcial? Justifique
Resposta: Não  ocorreu  a  prescrição  total,  pois  o  ajuizamento  da  ação  em  15/05/2013  observou  o  prazo  de  dois  anos  da
extinção do contrato de trabalho, nos termos do art. 7, XXIX, CF, já que a extinsão do contrato ocorreu em 28/05/2011, já
com a  integração do prazo do aviso prévio. Também não ocorreu a prescrição parcial, pois o pedido é de FGTS que  tem
prescrição trintenária, conforme entendimento da súmula 362, TST.
Objetiva  8: Alexandre Matos,  dispensado  sem  justa  causa,  ajuizou  ação  trabalhista  em 20/03/2013 pleiteando  somente  o
pagamento de férias com acréscimo de 1/3. Afirmou que nunca usufruiu férias durante todo o pacto laboral que perdurou de
12/05/2006 até 15/11/2012. A empresa arguiu a prescrição parcial da pretensão. Diante do caso apresentado assinale a opção
correta.
correta ⇒ A) Não há prescrição de nenhum período de férias;
B) Estão prescritas somente as férias do período 2006/2007;
C) As férias do período 2008/2009 são devidas na forma simples e não prescreveu esta pretensão;
D) As férias do período 2011/2012 são devidas na forma proporcional e não estão prescritas.
CASO CONCRETO 9: Gilberto Cardoso foi admitido pela empresa Ômega Ltda. na função de assistente administrativo em
14/05/1982 e não optou pelo sistema do FGTS. A maior remuneração recebida foi no valor de R$2.000,00. Em 05/12/2012
Gilberto foi dispensado imotivadamente e tem dúvidas quanto à indenização do tempo de serviço.
Na  hipótese  acima  apresentada,  explique  como  será  calculada  a  indenização  do  tempo  de  serviço  de  Gilberto  Cardoso.
Justifique sua resposta.
Resposta: A indenização será dividida em dois períodos: antes de depois do advento da CRFB/88. Como Gilberto fez opção
pelo sistema de FGTS no período anterior a CF/88 (que era optativo e dava direito a indenização de por cada ano ou fração
trabalhado), ou seja terá R$ 12 mil de indenização (6 anos x R$ 2 mil). Terá ainda uma indenização do périodo posterior a
CF/88,  que  será  do  valor  depósitado  no  FGTS  (depósitos  mensais  de  8%  das  verbas  percebidas  na  empresa)  +  40%,
conforme Art. 18 da Lei 8,036/90 (FGTS)
Objetiva 9: (OAB/FGV) Assinale a alternativa correta em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
correta ⇒ (A) Durante a prestação do serviço militar obrigatório pelo empregado, ainda que se trate de período de suspensão
do contrato de trabalho, é devido o depósito em sua conta vinculada do FGTS.
(B) Na hipótese de falecimento do empregado, o saldo de sua conta vinculada do FGTS deve ser pago ao representante legal
do espólio, a fim de que proceda à partilha entre todos os sucessores do trabalhador falecido.
(C) Não é devido o pagamento de indenização compensatória sobre os depósitos do FGTS quando o contrato de trabalho se
extingue por força maior reconhecida pela Justiça do Trabalho.
(D) A prescrição da pretensão  relativa  às parcelas  remuneratórias não  alcança o  respectivo  recolhimento da  contribuição
para o FGTS, posto ser trintenária a prescrição para a cobrança deste último.
CASO CONCRETO  10:  Janaina  Lemos  foi  contratada  em  10/05/1978  pela  empresa  Brasil  XYZ  S/A  e  não  optou  pelo
sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dispensou sumariamente
Janaina  por  justa  causa.  Inconformada  Janaina  ajuíza  ação  trabalhista  postulando  sua  reintegração  no  emprego  sob  o
argumento  de  nulidade  da  dispensa,  em  virtude  da  inobservância  dos  procedimentos  previstos  no  diploma  celetista  para
rompimento do contrato por justa causa. Pergunta­se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente.
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Resposta: Sim, pois Janaina era estável decenal, e nos termos do Art. 492, CLT, o empregador teria que afastar Janaina e
ajuizar uma ação. Somente o juíz pode romper um contrato de trabalho estável desta natureza
Objetiva 10: Mônica Moraes celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2009. Em 12/04/2013
foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia
18/04/2013 obteve os resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses.
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, não terá direito a qualquer efeito
jurídico referente à estabilidade.
B)  Não  há  direito  da  empregada  gestante  à  estabilidade  provisória  na  hipótese  de  admissão  mediante  contrato  de
experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária
ou sem justa causa.
C)  O  desconhecimento,  pelo  empregador,  do  estado  gravídico  de Mônica  afasta  o  direito  ao  pagamento  da  indenização
decorrente da estabilidade.
correta ⇒  D)  Na  hipótese  de  ajuizamento  de  ação  trabalhista  no  último  dia  do  prazo  prescricional, Mônica  terá  direito
apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade garantido à gestante. Súmula 244
CASO CONCRETO  11: Maria Antonieta  foi  contratada  em  17/05/2004  pela  Indústria Automobilística Vitória  S/A.  Em
25/03/2013 sofreu acidente de  trabalho ficando incapacitada para o  trabalho até 01/04/2013, quando obteve alta médica e
retornou ao serviço. Em 03/06/2013 foi dispensada sem justa causa. Maria Antonieta entende ser detentora da estabilidade
acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego.
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações:
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de
emprego.
Resposta: São requisitos necessários para concessão da estabilidade acidentária: a) a ocorrência de acidente do trabalho; b) a
concessão  de  auxílio­doença  acidentário  (tem  que  ter  afastamento  superior  a  30  dias)  e  c)  a  posterior  cessação  desse
benefício.
B) No caso apresentado, Maria Antonieta terá êxito na ação trabalhista? Justifique.
Resposta: Não terá êxito, pois o tempo de afastamento foi de apenas 6 dias.
Objetiva 11:  (OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial,  foi  eleito dirigente  sindical do
Sindicato  dos  Metalúrgicos.  Seis  meses  depois,  juntamente  com  Mévio,  empregado  representante  da  CIPA  (Comissão
Interna  para  Prevenção  de  Acidentes)  da  empresa  por  parte  dos  empregados,  arquitetaram  um  plano  para  descobrir
determinado  segredo  industrial  do  seu  empregador  e  repassá­lo  ao  concorrente  mediante  pagamento  de  numerário
considerável. Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, agora, pretende dispensar ambos por falta grave.
Você foi contratado como consultor jurídico para indicar a forma de fazê­lo.
O que deve ser feito?
(A) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e Mévio, no prazo decadencial de 30 dias, caso
tenha havido suspensão deles para apuração dos fatos.
(B) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial de 30 dias, contados do
conluio entre os empregados; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito.
(C) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o inquérito para apuração de falta grave serve apenas
para a dispensa do empregado estável decenal.
correta ⇒ (D) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial de 30 dias, caso
tenha  havido  suspensão  dele  para  apuração  dos  fatos;  e  simples  dispensa  por  justa  causa  em  relação  a  Mévio,
independentemente de inquérito. Súmula 379, TST
CASO  CONCRETO  12:  Sandro  Ferreira  foi  aprovado  em  concurso  público  para  ingresso  no  Banco  Brasileiro  S/A.,
sociedade  de  economia  mista  federal.  Contudo,  após  5  (cinco)  anos  de  trabalho  foi  dispensado  sem  justa  causa.
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Inconformado com o rompimento contratual e sem saber o motivo que levou ao seu desligamento do Banco, ajuizou ação
trabalhista postulando sua reintegração no emprego por entender ser detentor de estabilidade após 3 (três) anos de efetivo
serviço, na forma do art. 41, da CRFB/88, em razão do ingresso mediante concurso público. Alega, ainda, que a dispensa
sem justa causa é nula, pois o Banco Brasileiro, por fazer parte da administração pública, não poderia romper seu contrato
de trabalho sem motivar o ato de demissão.
Considerando  esta  situação  hipotética  e  com  base  na  legislação  trabalhista  e  na  jurisprudência  sumulada  do  Tribunal
Superior do Trabalho aplicáveis ao caso, responda:
A) Assiste razão a Sandro ao afirmar ser detentor da estabilidade prevista no art. 41, da CRFB/88, assegurada após 3 (três)
anos de efetivo serviço, por ter ingressado no Banco mediante concurso público? Justifique.
Resposta: Não assiste razão a Sandro, pois ele não é detentor de estabilidade (Súmula 390)
B) Procede a alegação de Sandro de nulidade da dispensa sem motivação? Justifique.
Resposta: Não procede, conforme OJ 247, pois mesmo admitida mediante concurso, não depende de motivação para  sua
dispensa.
Objetiva  12:  (OAB/FGV,  ADAPTADO)  Com  relação  às  estabilidades  e  às  garantias  provisórias  de  emprego,  é  correto
afirmar que
A)  o  registro  da  candidatura  do  empregado  a  cargo  de  dirigente  sindical  durante  o  período  de  aviso  prévio  não  obsta  a
estabilidade sindical, porque ainda vigente o contrato de trabalho.
B) a empregada gestante não tem direito à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência,
uma vez que não se adquire a estabilidade no contrato a termo.
C) o servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional não é beneficiário da estabilidade prevista
na Constituição da República de 1988, que se restringe ao ocupante de cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público.
correta ⇒ D) os membros do Conselho Curador do FGTS representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, têm direito
à  estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o  término do mandato de  representação,  somente podendo  ser
dispensados por motivo de falta grave, regularmente comprovada por processo sindical. Lei 8.036/90, Art. 3
CASO CONCRETO 13: Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª
feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o
pagamento  de  horas  extras.  Inconformado,  ajuizou  ação  trabalhista  postulando  seu  enquadramento  como  bancário  e  o
pagamento das horas extras a partir da 6ª hora diária, na forma do art. 224, da CLT.
Diante do caso apresentado, responda de forma justificada:
A) Benedito deve ser enquadrado como bancário?
Resposta: Não, pois de acordo a  súmula 257 do TST, o vigilante contratado diretamente por banco ou por  intermédio de
empresas especializadas, não é bancário. Ele é vigilante, portanto categoria profissional diferenciada (Art. 511, §3º, CLT)
B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito?
Resposta:Só são devidas as horas extras, se ele tiver exercido mais de oito horas diárias de trabalho, mas com certeza não
faz sentido pleitear uma equiparação com o enquadramento dos bancários que tem uma jornada diária de trabalho de seis
horas. (Art. 224, CLT)
Objetiva 13: Em relação ao Direito Coletivo, é correto afirmar que:
correta ⇒  (A) a  lei não poderá exigir autorização do Estado para a  fundação de sindicato,  ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. (Art. §8º, I, CF/88)
(B) é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou
econômica, salvo na mesma base territorial.
(C) é facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
(D) o empregado sindicalizado eleito a cargo de direção sindical, ainda que suplente, só pode ser dispensado após o final do
mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
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CASO CONCRETO 14: Catarina Bastos, não sindicalizada, empregada do Banco Futuro S/A recebeu auxílio educação ao
longo de 5 (cinco) anos, por força de Cláusula prevista em Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindicato dos
Bancários e o Sindicato dos Bancos. A norma coletiva em vigor não prevê o auxilio educação, mas dispõe sobre o desconto
salarial  de  contribuição  confederativa  de  todos  os  integrantes  da  categoria  profissional.  O  Banco  Futuro  suprimiu  o
pagamento do auxílio educação, em razão do término da vigência da norma coletiva e também pelo fato de a norma coletiva
atual  não  trazer  qualquer  previsão  sobre  o  auxílio  educação.  Indagada  sobre  o  ocorrido,  o  banco  informou  que  direito
previsto em norma coletiva vigora somente durante o período de vigência da norma, não integrando de forma definitiva os
contratos de trabalho.
Diante do caso apresentado, responda justificadamente:
A) Catarina Bastos poderá exigir a manutenção do auxílio educação, mesmo após o término da vigência da norma coletiva?
Justifique indicando o entendimento do TST sobre a matéria.
Resposta:  Não,  porque  a  Súmula  277,  I  do  TST  diz  que  “as  condições  de  trabalho  alcançadas  por  força  de  sentença
normativa,  convenção  ou  acordo  coletivos  vigoram  no  prazo  assinado,  não  integrando,  de  forma  definitiva,  os  contratos
individuais de trabalho”.
B) O Banco Futuro S/A poderá  descontar  dos  salários  de Catarina Bastos  a  contribuição  confederativa  prevista  na  atual
Convenção Coletiva de Trabalho. Justifique.
Resposta: Não poderá descontar não, pois conforme a OJ 17 da SDC do TST, bem como precedente normativo 119 do TST,
a  contribuição  confederativa  só  é  obrigatória  para  os  associados,  por  ser  ofensiva  ao  direito  de  livre  associação  sindical
constitucionalmente assegurado
Objetiva  14:  (OAB/FGV)  Foi  celebrada  convenção  coletiva  que  fixa  jornada  em  sete  horas  diárias.  Posteriormente,  na
mesma  vigência  dessa  convenção,  foi  celebrado  acordo  coletivo  prevendo  redução  da  referida  jornada  em  30  minutos.
Assim, os empregados das empresas que subscrevem o acordo coletivo e a convenção coletiva deverão trabalhar, por dia,
(A) 8 horas,  pois  a CRFB prevê  jornada de 8 horas por dia  e 44 horas  semanais,  não podendo  ser derrogada por norma
hierarquicamente inferior.
(B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece sobre a convenção coletiva, sendo
aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por dia prevista na CRFB.
(C)  7  horas,  pois  as  condições  estabelecidas  na  convenção  coletiva,  por  serem  mais  abrangentes,  prevalecem  sobre  as
estipuladas no acordo coletivo.
correta ⇒ (D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável ao trabalhador.
CASO CONCRETO 15: Após várias tentativas frustradas de negociação coletiva, os rodoviários decidiram em assembleia
deflagrar  greve  geral,  por  tempo  indeterminado  no  setor  público  de  transporte  urbano.  A  assembleia  foi  realizada  em
28.02.2013  e  a  greve  teve  início  na manhã  do  dia  seguinte,  surpreendendo  a  população  e milhares  de  trabalhadores  que
dependem do  transporte público para o deslocamento para o  trabalho. Após nova  assembleia  realizada  em 05.03.2013,  a
categoria resolveu acabar com a paralisação e voltar às atividades, em razão do atendimento de parte das reivindicações.
Diante dos fatos relatados, responda as questões abaixo:
A) Considerando o que dispõe a lei de greve, o procedimento adotado pelos rodoviários foi correto? Justifique.
Resposta: Não, porque o transporte público é considerado um serviço essencial e não respeitaram a comunicação obrigatória
de antecedência mínima de 72 horas da paralisação. (Art. 10, V c/c Art. 13 da Lei 7.783/89).
B) Os grevistas têm assegurado o direito aos salários no período de paralisação? Justifique.
Resposta: Não, pois de acordo com o Art. 7 da Lei 7701/88, a greve acarreta a suspensão do contrato de trabalho. Assim,
embora seja um direito constitucional, a lei de greve não impõe pagamento de salário. No entanto, o direito aos salário no
período de paralisação pode ser negociadas.
Objetiva 15: (OAB/RS) Acerca da greve no ordenamento jurídico brasileiro, considere as assertivas abaixo: I – Será abusiva
aquela que gerar prejuízo econômico às empresas.
II  –  Em  atividades  essenciais,  ficam  os  trabalhadores  obrigados  a  comunicar  previamente  a  greve  aos  empregadores  e
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também aos usuários dos serviços.
III – Até eventual manifestação judicial declarando abusividade do movimento, deve ser mantido o pagamento dos salários
dos trabalhadores em greve.
Quais são corretas?
A) Apenas I correta ⇒ B) Apenas II C) Apenas I e III D) Apenas II e III
Aula 16: Revisão
CASO CONCRETO 16: Cristóvão Buarque,  advogado,  exerce  a  função de professor  de Direito  na Universidade Campo
Belo. Em 10.05.2012 foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do
contrato  de  trabalho  Cristóvão  vem  descumprido  reiteradamente  as  ordens  estabelecidas  pela  Universidade  em  seu
regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, provocando diversos transtornos para o
trabalho.
Diante do caso relatado, responda justificadamente:
A) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique.
Resposta: Sim, o dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial,
conforme súmula 379 do TST, artigos 494 e 543, parágrafo 3º da CLT.
B) Na  hipótese  de  rompimento  do  contrato  de  trabalho  por  justa  causa,  em  que modalidade  seria  enquadrada  a  conduta
faltosa? Justifique indicando o fundamento legal.
Resposta: Será enquadrado por falta grave, tendo a necessidade de inquérito judicial, conforme súmula 379 do TST.
Objetiva  16:  (OAB/FGV)  As  alternativas  a  seguir  apresentam  casos  para  os  quais  a  Lei  prevê  garantia  de  emprego,  à
exceção de uma. Assinale­a.
correta ⇒ A) Dirigente de associação profissional.
B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social.
C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial.
D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS.

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