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1 PREVENÇÃO CONTRA O PERIGO DE DANO NO CURSO DE PROCESSO

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Direito Processual Civil		 Professor Márcio Roberto Jorge Filho
ROTEIRO DE AULA
I – PREVENÇÃO CONTRA O PERIGO DE DANO NO CURSO DE PROCESSO
1 – Processo Principal e Processo Cautelar
- processo principal:
	• processo de conhecimento ( define o direito aplicável ao caso concreto 	(pleno conhecimento da lide → julgamento do mérito)
	• processo de execução ( efetiva, satisfaz um direito reconhecido em título 	executivo 
- Princípio do Devido Processo Legal ( demora necessária do processo principal (criação de situação de perigo de dano irreparável) → necessidade do processo cautelar
- processo cautelar → garantir efetividade do processo de conhecimento ou de execução (função de auxiliar o processo principal) 
	• tutela de urgência ( conhecimento breve e simplificado da lide 
	• juízo de aparência do direito
	• arts. 796 a 889, CPC
	1.1 – Ação Cautelar e suas Características
		1.1.1 – Referibilidade
		- ligação entre ação cautelar e ação principal
		1.1.2 – Temporalidade (ou Provisoriedade)
		- providência cautelar → eficácia temporal limitada
		1.1.3 – Revocatibilidade (ou Revogabilidade)
- ser revogável (tornada sem efeito a providência cautelar)
		1.1.4 – Modificabilidade
		- adequação da providência cautelar à situação de perigo de dano irreparável (alteração dos fatos)
		1.1.5 – Fungibilidade
		- possibilidade de substituição da medida cautelar (concessão de medida diversa pelo juiz, no caso de inadequação da medida requerida pela parte)
		- está ligada ao “poder geral de cautela”
		1.1.6 – Autonomia Formal
		- processo cautelar:
			• autônomo 
			• acessório ao processo principal 
	1.2 – Classificação das Medidas Cautelares
		1.2.1 – Quanto à Tipicidade
 			- Cautelar Nominada e Cautelar Inominada (ou Típica e Atípica)
			a) Nominada ( Livro III, Capítulo II, CPC (Procedimentos Cautelares Específicos)
			b) Inominada ( art. 798, CPC (poder geral de cautela)
		1.2.2 – Quanto ao Momento de Postulação
 			- Cautelar Preparatória e Cautelar Incidental (ou Antecedente e Interinal)
			a) Preparatória ( antecede a propositura da ação principal
			b) Incidental ( proposta no curso do processo principal
		1.2.3 – Quanto à Finalidade e Objeto
			a) Cautelar Assecuratória de Bens
			- ex: arresto, sequestro
			b) Cautelar Assecuratória de Pessoas
			- ex: busca e apreensão de incapazes, alimentos provisionais
			c) Cautelar Assecuratória de Provas
			- ex: produção antecipada de provas, exibição
		1.3 – Requisitos Específicos da Tutela Cautelar
			a) Aparência de Direito (fumus boni iuris)
			b) Perigo da Demora (periculum in mora)
			- perigo de mutação de estado de bens, pessoas ou provas
			- perigo de dano (prejuízo)
			- “fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação” (art. 798, CPC)
			- lesão grave e de difícil reparação ( de acordo com a natureza do dano (aspecto objetivo) e de acordo com a possibilidade econômica de quem ocasionou a lesão para reparar o dano (aspecto subjetivo)
		1.4 – Tutela Cautelar “ex officio”
		- regra → princípio dispositivo (atuação do juiz quando provocado pelas partes 
		- tutela cautelar ex officio (exceção) → medidas cautelares incidentais em processos já em andamento 
		1.5 – Poder Geral de Cautela
		- art. 798, CPC:
Art. 798. Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação.
		- conceito de HTJ → “poder de criar providências de segurança, fora dos casos típicos já arrolados pelo Código”
		- concessão de medidas cautelares atípicas (autorização da lei ao juiz)
			1.5.1 – Limites do Poder Geral de Cautela
				a) não é arbitrário (tem que estar presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora)
				b) necessidade
				c) provisoriedade (não pode ser satisfativa)
			1.5.2 – Tutela Cautelar e Tutela Antecipada
				a) tutela cautelar → assegurar o resultado prático de um processo (característica de preventividade, conservabilidade)
				b) tutela antecipada → antecipação do próprio resultado final do processo (característica de satisfatividade)
2 – Elementos Subjetivos do Processo Cautelar
	2.1 – Legitimidade e Competência
		a) Legitimidade
		- mesmas partes do processo principal:
			• autor / réu (processo de conhecimento)
			• credor / devedor (processo de execução)
		- nomenclatura do CPC para partes na ação cautelar (arts. 801 a 803):
			• requerente (autor)
			• requerido (réu)
		b) Competência
		- art. 800, CPC:
Art. 800. As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.
Parágrafo único. Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal.  (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
			• cautelar antecedente → juízo competente para o processo 			principal
			• cautelar incidental → juízo que já preside o processo principal 
			• tramitação de recurso → competência do Tribunal (respectivo tipo de recurso) → art. 800, parágrafo único, CPC
		- princípio da acessoriedade 
		- possibilidade de ajuizamento da cautelar em juízo relativamente → local dos bens ou do fato
	2.2 – Intervenção de Terceiros
	- admissão na cautelar:
		• assistência 
		• nomeação à autoria 
3 – Elementos Objetivos do Processo Cautelar
	3.1 – Objetos da Tutela Cautelar
		• coisas
		- ex: arresto, sequestro
		• pessoas
		- ex: separação de corpos, guarda provisória de filhos
		• provas
		- ex: exibição, produção antecipada de provas
	3.2 – Provas e Instrução do Processo
	- instrução sumária (procedimento de urgência) → comprovação da aparência 	do direito (fumus boni iuris) e do perigo da demora (periculum in mora)
	3.3 – Autonomia da Instrução do Processo Cautelar
	- processo cautelar → autos próprios → instrução própria
	- processo principal → autos próprios → instrução própria
4 – Procedimento da Ação Cautelar
	4.1 – Petição Inicial
	- princípio da inércia da jurisdição
	- requisitos → art. 801, CPC:
Art. 801. O requerente pleiteará a medida cautelar em petição escrita, que indicará:
I - a autoridade judiciária, a que for dirigida;
II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do requerido;
III - a lide e seu fundamento;
IV - a exposição sumária do direito ameaçado e o receio da lesão;
V - as provas que serão produzidas.
Parágrafo único. Não se exigirá o requisito do no III senão quando a medida cautelar for requerida em procedimento preparatório.
	4.2 – Liminar
	- possibilidade de concessão da medida cautelar antes mesmo de se ouvir o 	requerido (inaudita altera parte) → antes de sua citação
	- juiz verifica que o requerido, ao ser citado, poderá tornar ineficaz a medida 	cautelar (art. 804, CPC)
	4.3 – Resposta do Réu
	- citação do requerido → prazo de 5 dias para defesa (art. 802, CPC):
Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.
Parágrafo único. Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado:
I - de citação devidamente cumprido;
II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia.
		a) Contestação
		- ausência de contestação → revelia (art. 803, CPC)
		b) Exceção
			• impedimento
			• suspeição
			• incompetência
	4.4 – Fase Instrutória
	- as provas são indicadas pelas partes na própria petição inicial e na contestação (arts. 801, V, e 802, caput, CPC)
	- designação de audiência de instrução e julgamento → necessidadede se produzir prova oral (art. 803, parágrafo único, CPC) 
5 – Sentença e sua Efetivação em Processo Cautelar
	5.1 – Julgamento, Limites da Sentença Cautelar e Coisa Julgada
		a) Julgamento
		- processo cautelar → processo autônomo → encerramento (sentença)
		- medida cautelar → apreciação e possível concessão na sentença (caso não tenha sido concedida liminarmente)
		- conteúdo da sentença (art. 458, CPC): 
			• relatório
			• fundamentação
			• dispositivo
		b) Limites
		- exceção à vinculação do juiz ao pedido do requerente
		- princípio da fungibilidade das medidas cautelares 
		c) Coisa Julgada
		- coisa julgada formal (não há coisa julgada material)
		- exceção: acolhimento de alegação de prescrição ou decadência → coisa julgada material
	5.2 – Sucumbência e Honorários de Advogado
	- cabimento quando houver resistência do réu (configuração de litígio no âmbito de tutela cautelar) → aplicação do art. 20, CPC
	5.3 – Efetivação das Sentenças
	- não há execução de sentença → a efetivação é conseqüência da própria finalidade da medida cautelar
	- art. 806, CPC:
Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.
	- art. 808, CPC:
Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar:
I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;
II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias;
III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a medida, é defeso à parte 
6 – Responsabilidade Processual Civil
- art. 811, CPC:
Art. 811. Sem prejuízo do disposto no art. 16, o requerente do procedimento cautelar responde ao requerido pelo prejuízo que Ihe causar a execução da medida:
I - se a sentença no processo principal Ihe for desfavorável;
II - se, obtida liminarmente a medida no caso do art. 804 deste Código, não promover a citação do requerido dentro em 5 (cinco) dias;
III - se ocorrer a cessação da eficácia da medida, em qualquer dos casos previstos no art. 808, deste Código;
IV - se o juiz acolher, no procedimento cautelar, a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor (art. 810).
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos do procedimento cautelar.
7 – Procedimentos Específicos
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