Mapa mental de alguns tópicos de Direitos das Coisa

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Mapas Mentais Direitos Reais 
 
Acessão
Art. 1.248
Modo Origiário aquisitivo de 
propriedade. Uma coisa se une ou se 
incorpora materialmente à outra, por 
ação humana ou natural, 
Na acessão cria-se uma coisa nova.
A acessão pode ser natural ou artificial.
Na acessão natural :
- Avulsão
- Aluvião
- Ilhas
- Álveo Abandonado
Na acessão artificial:
- Plantações e Construções 
Benfeitoria
Art. 96
São melhorias feitas em coisas já 
existentes, são bens acessórios.
São Classificadas em : 
-Úteis
-Necessárias
-Voluptuárias
Toda benfeitoria é artificial.
**A benfeitoria é um acessório unido à 
coisa principal (terreno).
As benfeitorias são realizadas intervenções 
em bens existentes
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Acessão Natural: 
 Ilhas: 
- As Ilhas são acúmulos de areia, cascalho ou terra, provocados pela correnteza ou redução 
do nível do rio 
- As ilhas correntes particulares (ou seja, não navegáveis) pertencem aos proprietários 
ribeirinhos 
- A propriedade da ilha será definida de acordo com os limites das propriedades e da linha 
mediana do álveo. (leito do rio, superfície que as águas cobrem) 
- Águas da União, Município ou Estados: Fluviais, oceânicas ou costeiras ( Art. 20, IV, e Art. 
26, II e III, CF/88). 
 
Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos 
proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras seguintes: 
 
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos 
ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que 
dividir o álveo em duas partes iguais; 
 
 
 
 
 
 
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos 
aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; 
 
 
 
 
 
III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a 
pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram. 
 
 
 
 
 
 
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Aluvião: 
Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros 
naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos 
donos dos terrenos marginais, sem indenização. 
 
 
Deslocamento leve, 
paulatino, por ação da 
natureza, de forma 
imperceptível, através 
do movimento lento e 
constante dos rios 
 
 
Avulsão: 
Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio 
e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono 
do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado. 
*Deslocamento repentino, abrupto e 
perceptível de uma porção de terra, que 
passa de um imóvel a outro. O 
Proprietário A (BENEFICIADO) se tornará 
proprietário da parte acrescida por força 
da natureza. O Proprietário B, poderá 
requerer indenização dentro do prazo 
decadencial de 01 (hum) ano. Caso 
contrário, será sem indenização. 
 
 
 
Álveo Abandonado: 
Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas 
margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo 
curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo. 
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O Álveo abandonado é 
abandonado quando o rio seca 
ou é desviado por algum 
fenômeno natural. 
A superfície seca criada será de 
propriedade dos ribeirinhos, 
seguindo a linha mediana do 
álveo. 
 
 
 
Benfeitoria: 
As benfeitorias podem ser 
 Úteis; 
 Necessárias; 
 Voluptuárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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•Teoria adotada pelo Código Civil: IHERING - OBJETIVA
•Fato é uma transcrição linguística de um acontecimento 
•Para Ihering é um Direito, para Savigny é um Fato. Como não está descrito no 
rol taxativo do art. 1225 CC, mas está inserido dentro dos direitos reais, a 
maioria da doutrina, a considera um fato que acarreta ou gera direitos, 
portanto, uma categoria jurídica própria, especial, “sui generis”.
Posse
•SAVIGNY 
•Para que haja posse há a necessidade de estar presentes os elementos 
"corpus" (contato físico) + "animus" (intenção de ter a coisa pra si, como 
proprietário)
Teoria 
Subjetiva 
•IHERING 
• Para haver posse basta a presença do "corpus" + ausência de obstáculo legal 
para a aquisição da posse
Teoria 
Objetiva
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Registro
Modo de aquisição 
derivada.
É o modo mais comum de 
aquisição de imóveis.
É registrado no CARTÓRIO DE 
REGISTRO DE IMÓVEIS.
Cada imóvel tem o seu 
número; identificação (nº de 
matrícula)
O registro tem como objetivo 
dar publicidade 
Antes do registro do contrato não 
há direito real, não há 
propriedade, não há seqüela 
ainda em favor do comprador (§
1º do 1245), mas apenas direito 
pessoal
Características do 
Registro
fé pública (presume-se que o registro 
exprima a verdade; o cartório deve ser bem 
organizado e os livros bem cuidados, 
cabendo ao juiz fiscalizar as serventias; os 
livros são acessíveis a qualquer pessoa; Art. 
1246
possibilidade de retificação (se o registro está 
errado, o juiz pode determinar sua correção; 
Art. 1247)
obrigatoriedade (o registro é obrigatório no 
cartório de imóveis do lugar do imóvel: § 1º 
do art. 1245)
continuidade (o registro obedece a uma 
sequência lógica, sem omissão, de modo que não 
se pode registrar em nome do comprador se o 
vendedor que consta no contrato não é o dono 
que consta no registro; 
Presunção Iuris tantum: Presunção que admite 
prova em contrário.
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ATENÇÃO: 
O contrato de compra e venda é celebrado no CARTÓRIO DE NOTAS, 
através de um instrumento chamado ESCRITURA PÚBLICA. 
Depois, inscrever essa escritura no CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS, devendo registrar o novo proprietário na matrícula do imóvel.