Buscar

Atividade de GESTÃO Rec. Hid

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL
DISCIPLINA: GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS
PROFESSOR (A): JEAN LEITE TAVARES
CAMPUS: NATAL CENTRAL			
ALUNO: GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
MAT. 201813100022
GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
INTRODUÇÃO A GESTÃO AMBIENTAL
Natal/RN
Março/2018
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL
DISCIPLINA: GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS
PROFESSOR (A): JEAN LEITE TAVARES
CAMPUS: NATAL CENTRAL			
ALUNO: GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
MAT. 201813100022
	
GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
INTRODUÇÃO A GESTÃO AMBIENTAL
Atividade apresentado ao IFRN como requisito da atividade para a avaliação da disciplina de Introdução a Gestão Integrada de Recursos Hídricos sob orientação do professor Jean Leite Tavares.
	
Natal/RN
Maio/2018
ATIVIDADE 
A transposição do Rio São Francisco Para o Estado do Rio Grande do Norte.
	SANTOS, G. F.;Genilson Fagundes dos Santos
 IFRN-2018
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
RESUMO
Resumo este artigo apresenta um estudo sobre o projeto da transposição do Rio São Francisco para os estado do Rio Grande do Norte, há bastante tempo, vem sendo apresentado pelo Governo como a redenção da grande região do semiárido nordestino e o estado RN, está contemplado com esta obra para atender as famílias de alguns municípios potiguar. O mesmo tem como objetivo abastecer a região semiárida do estado, perenizando o rio Piranhas/Açu e na região oeste do estado construir um ramal Apodi, uma etapa da obra que faz parte do chamado Eixo Norte da transposição, atendendo assim a região oeste. Nesta ocasião este ramal, as águas deverão correr por canais, túneis, aquedutos e barragens. 
 
Palavras-chave: semiárido, transposição, perenizando.
INTRODUÇÃO
Este artigo apresenta um estudo sobre o projeto da transposição do Rio São Francisco para os estado do Rio Grande do Norte, projeto este que 
há bastante tempo, vem sendo apresentado pelo Governo como a redenção da grande região do semiárido nordestino e o estado RN, está contemplado com esta obra para atender as famílias de alguns municípios potiguar. O mesmo tem como objetivo abastecer a região semiárida do estado, perenizando o rio Piranhas/Açu e na região oeste do estado construir um ramal Apodi, uma etapa da obra que faz parte do chamado
. Está mineração, fica localizada próximo a área Urbana, do município de Bodó. 
Figura 1 - Mapa de localização da Bodó Mineração. Fonte: Google Eart Pro.
Conhecendo-se, previamente, os problemas associados à implantação e operação do empreendimento, por meio de instrumentos de avaliação de impacto e planejamento ambientais, pode-se adotar medidas que evitem ou atenuem tais impactos, reduzindo os danos ambientais e, consequentemente, os custos envolvidos na sua remediação ou correção. 
 Para a identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais associados a determinado empreendimento, deve-se procurar, inicialmente, selecionar todas as atividades, produtos e serviços relacionados à atividade produtiva, de modo a separar o maior número possível de impactos ambientais gerados, reais e potenciais, benéficos e adversos, decorrentes de cada aspecto identificado, considerando, sempre, se são significativos ou não (Sánchez, 2001).
 Segundo De Jorge (2001), o processo completo de avaliação do desempenho ambiental, realizado em uma base contínua e de forma sistemática e periódica, permite às empresas verificar se os seus objetivos estão sendo atingidos, além de fornecer um mecanismo para investigar e apresentar informações confiáveis e verificáveis, inclusive de natureza financeira, que podem ser relatadas às partes interessadas, por exemplo, acionistas e usuários, órgãos financiadores, fiscalizadores e ambientais. 
Impactos ambientais gerados na exploração mineral
Os primeiros habitantes a comunidade foram os mineradores que adentraram o sertão a fim de encontrar minérios, nessa andanças, os mineradores encontraram um poço de água salgada que compararam o sabor da água ao gosto de um peixe chamado Bodó. Logo, toda a localidade circunvizinhança, ficou conhecida como Bodó. O povoado começou a ser desenvolver, a partir da exploração de minérios de tungstênio e com o aumento da atividade de mineração, a população foi recebendo pessoas de várias partes da região e do Estado. Dai surgiu a empresa para a exploração, a qual está situada a margem esquerda do perímetro urbano. Com o aumento da atividade de mineração, o núcleo populacional foi recebendo trabalhadores de várias partes da região e do estado, começando a ganhar forma de cidade. Portanto com a instalação dessa empresa já nesta época iniciou-se a degradação nestas áreas. Hoje a Bodó Mineração, atualmente está em pleno funcionamento realizando a exploração deste minério, e que nesta ocasião está acarretando algumas degradações ambientais tendo em vista que a empresa está com licenciamento do órgão ambiental competente, adequando-se as suas condicionantes nela exposta.
A proximidade da mineração a cidade traz problemas a população, devidos aos os fatores, geológicos ligados à localização natural da jazida e ao grande volume das reservas, proporcionando longa vida útil aos empreendimentos, são fatores rígidos e imutáveis que impedem a mudança das áreas de extração.
 Os efeitos ambientais estão associados, de modo geral, às diversas fases de exploração dos bens minerais, como à abertura da cava e túnel, (retirada da vegetação, escavações, movimentação de terra e modificação da paisagem local), ao uso de explosivos no desmonte de rocha (sobrepressão atmosférica, vibração do terreno, ultralançamento de fragmentos, gases, poeira, ruído), ao transporte e beneficiamento do minério (geração de poeira e ruído), afetando os meios como água, solo e ar, a produção de rejeitos (criando pilhas de rejeitos de minero, o qual está com uma altura elevada, já invadindo o perímetro urbano), além da população local.
A área de estudo 
A área que estamos estudando abrange a mineração de exploração de sheelita, localizada ao lado do da cidade, de Bodó, Estado do Rio Grande do Norte (Figura 1). A ocupação populacional ocorre nas posições norte, sul e leste da mineração. 
Identificação dos aspectos e impactos ambientais 
A exploração da atividade mineral da mineração em questão resume-se no, desmonte da rocha com uso de explosivos no subsolo (em túnel), trituração das rochas vindo do subsolo, lavagem do material triturado com agua em mesas vibratória (separação da sheelita do restos de rocha triturada), carregamento e transporte do minério e seu posterior beneficiamento e estocagem do rejeitos que foi produzidos provenientes da lavagem do material triturado.
 Para identificar e avaliar os aspectos e impactos da mineração foi utilizado os dados de levantamento sismográfico obtidos durante o período de um ano de monitoramento dos desmontes, num total de 28 desmontes e 146 medições realizadas (Bacci, 2000). Os quadros apresentados foram elaborados segundo a metodologia utilizada na norma ISO 14001 (1996) e serviram, inicialmente, para identificar as principais fontes que geravam reclamações por parte da comunidade e, num segundo momento, como instrumento para avaliação de desempenho ambiental, dentro de um Sistema de Gestão Ambiental. As atividades descritas nos quadros 1, 2, 3 e 4 são as que ocorrem nas diferentes fases de lavra, no beneficiamento e na manutenção das instalações administrativas. 
Segundo a NBR ISO 14001 (1996), o aspecto ambiental pode ser definido como “elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente” e impacto ambiental como “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. 
Dessa forma, os quadros citados relacionamo tipo de atividade com os aspectos e impactos, positivos e negativos, que ela gera. Só assim é possível propor medidas de melhoria para solucionar os conflitos entre a atividade da pedreira e a comunidade. Na identificação dos aspectos e dos impactos ambientais gerados pela empresa, foram considerados a produção do minério (extração, transporte e beneficiamento), as instalações administrativas, a oficina de manutenção e o refeitório. Segundo Braga et al. (1996), os aspectos ambientais considerados nesse estudo foram: erosão, assoreamento, contaminação das águas superficiais e subterrâneas, impactos sobre a flora e fauna, instabilidade de taludes e encostas, mobilização de terra, poluição do ar, sonora e visual, ultralançamento de fragmentos, vibração do terreno e sobrepressão atmosférica. 
Abaixo apresentaremos os quadros os quais mostra os aspectos e impactos identificados nas diversas atividades da exploração do minério sheelita pela Bodó mineração. Entre os diversos impactos identificados, os que mais se destacaram associam-se ao desmonte de rocha com explosivos no subsolo (sobrepressão, vibração do terreno e ruído), a poeira e a lavagem do material para separar a sheelita dos restos de rocha os quais foram triturados, produzindo grandes taludes de rejeitos os quais estão sendo armazenado de forma que sua altura já mostra preocupação nas proximidades das residências vizinha a mineração, pois, poderá ocasionar um desmoronamento. 
Nesta oportunidade esses, são os que causam maior desconforto à população do município. As principais fontes de sobrepressão numa detonação dentro dos tuneis são: deslocamento da rocha, decorrente diretamente do deslocamento físico da rocha; vibrações na superfície rochosa, devido à reflexão das ondas sísmicas em faces livres, onde uma parcela da energia é transmitida como um pulso para o ar; escape de gases, decorrente do escape de gases pelas fraturas; ejeção do tampão, decorrente de gases saindo com a ejeção do tampão e do sistema de iniciação, como uso de cordel detonante e espoletas em superfície, não confinados. Os efeitos da sobrepressão, na área de estudo, refletem-se nas estruturas civis através da vibração das paredes, janelas e objetos no interior das residências. Nos moradores, a percepção se expressa muito mais pelo susto no momento da detonação, do que pela interferência com as atividades diárias. Alguns moradores entrevistados não souberam expressar exatamente o que sentiram, mas todos manifestaram temor perante o evento da detonação.
Aspectos e impactos ambientais da mineração próxima à área urbana
Quadro 1 - Principais aspectos e impactos ambientais da atividade de lavra garimpeira. 
	ATIVIDADES
	ASPECTOS
	IMPACTOS
	Perfuração das bancadas
	Geração de ruído e poeira
	Poluição sonora 
	
	
	Perturbação das vizinhanças e exposição ocupacional dos trabalhadores
	
	Utilização de equipamento de proteção (máscara, luvas, botas, protetor de ouvidos)
	Diminuição dos riscos de acidentes e da exposição ocupacional dos trabalhadores.
	Carregamento dos furos com explosivos
	Possibilidade de acidentes
	Explosão, riscos de vida
	
	Bom conhecimento geológico-estrutural da jazida e da área de exploração
	Redução de impactos ambientais
	
	Treinamento e capacitação dos técnicos
	Redução de riscos de acidentes
	Desmonte das bancadas com detonação dos explosivos
	Geração e propagação de ondas sísmicas no terreno e no ar (vibração e sobrepressão atmosférica)
	Riscos de danos a construções civis, desconforto à população vizinha, riscos de incidentes e de vida
	
	Geração de ruído, fumos e gases
	Poluição sonora 
	
	
	Perturbação das vizinhanças e exposição ocupacional dos trabalhadores
	
	Escorregamentos de taludes fora do setor de desmonte
	Risco de acidentes
	
	Dimensionamento correto das cargas explosivas e dos parâmetros do plano de fogo (perfuração, carregamento, amarração dos furos, limpeza da face, tempos de retardo, etc)
	Redução das vibrações e da sobrepressão atmosférica, não ocorrência de ultralançamentos, diminuição dos gases, além do fraturamento ideal da rocha
	Armazenagem de explosivos e acessórios de detonação
	Riscos de explosão
	Perdas materiais e de vidas, poluição do ar
	
	Eficiência no armazenamento
	Redução de riscos de acidentes
	Monitoramento ambiental
	Controle dos níveis de poluição respeitando aqueles estabelecidos pelas normas técnicas e legais
	Redução das emissões, minimização dos impactos potenciais
	Carregamento e transporte do minério até a britagem
	Geração de poeira e ruído e emissão de gases
	Poluição do ar e sonora; Desconforto aos trabalhadores da mina
	
	Vazamentos de óleos/combustíveis/graxas
	Comprometimento do solo e das águas superficiais
	Abertura de novas vias de acesso 
	Processos erosivos e assoreamento dos cursos d’água
	Comprometimento dos recursos naturais
	
	Geração de ruído, poeira e emissão de gases produzidos pelas máquinas
	Desconforto aos trabalhadores
	
	Vazamentos de óleos/combustíveis/graxas das máquinas
	Comprometimento do solo e das águas superficiais
	Umidificação das vias de acesso
	Consumo de água
	Utilização de recursos naturais
	
	
	Redução da suspensão das partículas
	Drenagem da cava
	Geração de efluentes, aporte de sedimentos para os cursos d’água
	Contaminação das águas superficiais
	
	
	Comprometimento dos recursos naturais superficiais
Quadro 2 - Principais aspectos e impactos ambientais da atividade de beneficiamento
	ATIVIDADES
	ASPECTOS
	IMPACTOS
	Descarregamento do minério Geração de poeira e ruído
	Geração de poeira e ruído
	Poluição do ar e sonora, desconforto aos trabalhadores
	Trituração da rocha
	Geração de poeira e ruído
	Poluição do ar e sonora, riscos de doenças pulmonares e desconforto aos trabalhadores.
	
	Riscos de acidentes 
	Perdas de vida e materiais
	
	Consumo de energia 
	Utilização de recursos naturais
	
	Vibração dos equipamentos 
	Perdas de rendimento
	Umidificação das correias transportadoras 
	Umidificação das correias transportadoras 
	Umidificação das correias transportadoras 
	Transferência de materiais
	Escape/perda de material
	Riscos de acidentes, conforme o diâmetro do minério
	
	Geração de poeira e ruído
	Poluição do ar e sonora, desconforto aos trabalhadores
	Estocagem do produto
	Geração de ruído, poeira e emissão de gases produzidos pelas máquinas.
	Poluição do ar e sonora, intoxicação por gases.
	
	Perdas de material
	Contaminação das águas superficiais e assoreamento de córregos próximos
Quadro 3 - Principais aspectos e impactos ambientais da atividade da oficina.
	ATIVIDADES
	ASPECTOS
	IMPACTOS
	Circulação de veículos e máquinas
	Emissão de gases e vazamento de combustíveis, óleos e graxas
	Poluição do ar, contaminação do solo e dos cursos d’água
	Abastecimento dos veículos 
	Possibilidade de explosão
	Danos às instalações civis 
	
	
	Perda /danos à integridade física
	
	
	Intoxicação em geral
	
	
	Poluição do ar
	Lubrificação, troca de óleo e manutenção dos veículos transportadoras 
	Vazamento de óleo e lubrificantes
	Contaminação do solo e dos cursos d’água
	
	Disposição dos resíduos (óleo e latas)
	Menor extração de matéria-prima
	
	Reciclagem de material
	Menor extração de matéria-prima
	
	Recuperação manufaturada de lubrificantes
	Menor extração de matéria-prima
	
	Regulagem periódica dos motores e dos veículos
	Menor consumo de materiais de reposição
	
	
	Menor taxa de emissão de gases
	Lavagem de veículos
	Geração de efluentes
	Poluição ambiental
	
	Geração de resíduos e embalagens descartáveis
	Poluição ambiental
	
	Consumo de água e energia
	Utilização de recursos naturais
	
	Instalação de caixa cimentada coletora de óleos o graxas e dos efluentes
	Prevenção na contaminação do solo e dos cursos d’água
Quadro 4 - Principais aspectos e impactos ambientaisdas instalações administrativas
	Escritório 
	Consumo de energia elétrica
	Utilização de recursos naturais
	
	Consumo de água
	Utilização de recursos naturais
	
	Geração de efluentes e esgoto sanitário
	Contaminação das águas
	
	Geração de resíduos e produtos descartáveis e perecíveis
	Poluição ambiental
	Limpeza
	Consumo de energia elétrica
	Utilização de recursos naturais
	
	Consumo de água
	Utilização de recursos naturais
	
	Geração de efluentes 
	Poluição ambiental
	
	Geração de resíduos e embalagens
	Poluição ambiental
No Brasil, o limite aceito para a sobrepressão é de 134 dB, (decibéis) de acordo com ABNT(2004). As vibrações de terreno são um subproduto inevitável de qualquer detonação. Na exploração da mineração de sheelita, são causadas pelo uso dos explosivos, quebra e deslocamento da rocha. Os possíveis efeitos das vibrações, nas construções civis, se verificam através de trincas e rachaduras nas paredes e da vibração do terreno. Os moradores sentem a vibração do piso e das paredes e confundem os efeitos das vibrações do terreno com os da sobrepressão. Os limites de vibração do terreno sugeridos pela NBR 9653 (2004) são divididos em três faixas, de acordo com a freqüência das ondas sísmicas, medidas através da velocidade de partícula: de 15 a 20 mm/s, para freqüências abaixo de 15 Hz, de 20 a 50 mm/s, para freqüências entre 15 e 40 Hz e acima de 50 mm/s, para freqüências acima de 40 Hz.
 O ruído ocorre devido à detonação dos explosivos e pode ser ouvido pelo munícipes. Apesar de ocorrer no subsolo, foi apontado como um dos impactos de desconforto, por assustar as pessoas. Os maiores efeitos do ruído, no entanto, são observados no beneficiamento, devido à sua duração e continuidade e são mais uma preocupação ocupacional dos funcionários, como também dos moradores vizinho a mineração que recebem o barulho quase o dia inteiro.
Fizemos algumas visitas em residências próximo a mineração e constatamos danos estruturais, como: problemas de rachaduras das paredes e trincas, mas, os moradores reclamam de desconforto no momento da detonação e o ruído do moinho e mesas mediante às atividades da mineração.
 Discussão e conclusões 
Foram levantados os diversos aspectos e impactos ambientais da Bodó mineração na exploração da sheelita, os quais podem servir de base para uma avaliação futura de desempenho ambiental da empresa e implementação de um sistema de gestão ambiental. Observa-se que os impactos adversos mais significativos estão relacionados ao uso de explosivos no desmonte de rocha no subsolo, mas, no processo de beneficiamento do lado externo (fora dos tuneis), o mesmo começa afetar, a população local. A empresa ainda não possui um sistema de gestão ambiental e nem avaliações de desempenho no entanto, algumas medidas de avaliação dos impactos foram tomadas, através do monitoramento das vibrações, dos ruídos, da emissão de poluentes como a poeira e o armazenamento dos rejeitos oriundos da exploração e lavagem das rochas trituradas, os quais estão produzindo grandes taludes ou pilhas deste rejeitos, os quais foram constatados prejudicais a população.
 A poluição do ar (geração de gases, e poeira) está presente, tanto nas detonações, quanto no beneficiamento, é um impacto e que está mais diretamente relacionado à questão de saúde ocupacional dos funcionários e população local. Os impactos advindos das instalações administrativa e da oficina são impactos locais e de ordem interna, não atingindo a comunidade.
 Como resultado imediato do monitoramento, algumas medidas de melhoria foram adotadas, como: 
• Relacionamento com a comunidade através da contratação de consultores e serviços de vistoria e diagnóstico de danos em residências, de preferência terceirizados. 
• Relacionamento com a comunidade através do estabelecimento de um registro de reclamações em formulário adequado, contendo, pelo menos, nome e endereço do reclamante.
 • Divulgação das atividades e dos resultados de monitoramentos ambientais sempre que solicitada pela comunidade, a fim de confirmar a seriedade e transparência das atividades da empresa e das ações voltadas para prevenção, preservação do meio ambiente, refletindo na sua responsabilidade social. De acordo com Worsey (2004), as boas relações públicas e a comunicação são as melhores ferramentas existentes, quando ocorrem conflitos.
 A empresa deve ser transparente, procurar ter um bom relacionamento com a comunidade e apresentar a ela como vem exercendo suas atividades, como se preocupa com o bem-estar e proteção da população, que existem limites aceitáveis de vibração do terreno e de sobrepressão e que trabalha dentro desses limites, que pratica o monitoramento dos impactos ambientais e está atenta ao desconforto causado pela atividade, mas que existem inúmeros estudos sobre os impactos gerados em pedreiras e que estes mostram que, uma vez respeitados os limites legais, a chance de ocorrer danos em suas residências é muito pequena.
 Através dessas atitudes, os conflitos são minimizados e a comunidade passa a entender o problema e a conviver com a atividade da mineração de forma menos problemática. Com o levantamento dos aspectos e impactos ambientais aqui apresentados, a empresa poderá adotar medidas pró-ativas, no sentido de prevenir futuros conflitos com a comunidade local, melhorar seu desempenho ambiental e consequentemente dando a sustentabilidade ambiental local.
6. Referências 
A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO E O RN*
João Abner Guimarães Jr.**
O polêmico projeto de transposição das águas do rio São Francisco encontra-se novamente em bastante evidência.
O projeto, consolidado no imaginário das pessoas há bastante tempo, vem sendo apresentado pelo Governo como a redenção da grande região do semi-árido nordestino dos estados de PE,PB, RN e CE. O mesmo, tem como objetivo abastecer 8 milhões de pessoas, 268 cidades e irrigar 300 mil hectares de terras, a um custo superior à 3 bilhões de reais, somente em obras de engenharia, que incluem estações de bom-beamento, túneis, aquedutos e reservatórios.
PROJETO REAL
O projeto real, que leva a água do São Francisco para os outros principais rios da região, onde já se concentram os maiores estoques de água, destina-se, principalmente, para a irrigação. 70% do consumo médio do projeto deverá ser direcionado aos polos tradicionais de irrigação da região. No RN a irrigação consumirá 92% da água do projeto, deixando de lado a questão do abastecimento difuso que está diretamente associado a calamidade provocada pelas secas 
Uma análise acurada mostra que o projeto está bastante descolado da realidade da região, pois, não leva em consideração a existência, em praticamente todos os estados, de uma importante infra-estrutura hídrica ociosa, principalmente de irrigação.
Pode-se, também, facilmente constatar que os benefícios do projeto estão sendo
artificialmente ampliados, pelas seguintes razões:
a. a área de influência do projeto restringe-se a menos de 5% da área do semi-árido nordestino;
b. a vazão média de (50 m³/s) é insuficiente para atender a área irrigada estimada no
projeto;
c. o custo de manutenção da água - R$ 0,05 por m³, calculado com base no consumo
humano, é muito elevado para fins de irrigação;
d. as grandes perdas por evaporação e infiltração deverão onerar bastante o custo da
água do projeto;
e. a operação do sistema será privatizada, envolvendo, inclusive, a água atualmente
disponível na região;
f. o consumo humano, principalmente das grandes cidades, deverá subsidiar a água dos polos tradicionais de irrigação, devendo contribuir com 80% das receitas do projeto.
Desta forma, a problemática das secas na região mudará muito pouco com o projeto, tendo em vista que a água da transposição passará muito distante dos locais mais secos, onde o quadro é mais grave.
Além do mais, a região convive com muitas contradiçõesna área de recursos hídricos. Até o momento não se desenvolveu na região uma cultura de racionalização do uso d’água.
Convivendo práticas rudimentares de irrigação com uma operação caótica dos reservatórios e grandes desperdícios d’água de abastecimento urbano. E, neste contexto, levantam-se as seguintes questões básicas:
a. Qual a probabilidade de sucesso de um projeto que, diante de um quadro tão
complexo, limita-se a defender apenas e tão somente a regularização de uma oferta hídrica concentrada nos grandes corpos d’água da região?
b. Especificamente, que repercussão direta e imediata se alcançará com o aumento da oferta hídrica?; para quem e a que custo?
DEBATE ATUAL
Na atualidade, existem as seguintes posições acerca da viabilidade da obra:
a. Estados doadores: a captação d’água para a transposição deverá concorrer para agravar, ainda mais, o quadro atual de degradação ambiental em que se encontra o vale do rio São Francisco;
b. Governo Federal e estados beneficiados: a obra vai democratizar o uso da água na região.
Além destas posições, pode-se indagar também: qual a real importância da obra para os estados receptadores? Ela atende às expectativas que tem sido geradas no debate atual?
IMPORTÂNCIA DO PROJETO PARA O RN
No conjunto dos Estados beneficiados pelo projeto da transposição, o RN, apesar de 90% do seu território se encontrar localizado na região do semi-árido nordestino, destaca-se em termos de disponibilidade hídrica.
Este fato foi confirmado pelos estudos que subsidiaram o 1o PERH - Plano Estadual de Recursos Hídricos. Esses estudos não recomendaram a importação de água de outros estados para o RN. Tendo em vista que, o RN dispõe, atualmente, de reservas hídricas concentradas suficientes para abastecer toda a sua população e atender as demandas de irrigação até um horizonte mínimo de 2.020.
O Estado apresenta-se com reservas substanciais de águas superficiais no interior, destacando-se o açude Armando Ribeiro Gonçalves no rio Açu - 2a maior barragem do NE com capacidade de acumulação de 2,4 bilhões de m³. Assim como, também, o Estado apresenta-se com reservas de águas subterrâneas abundantes e de boa qualidade; no litoral, no sistema Dunas-Barreiras e na Chapada do Apodí, no Arenito Açu.
Apesar desta relativa disponibilidade, 90% das reservas hídricas do Estado estão concentradas nos dois maiores rios do Estado, os rios Açu e Apodí, justamente os que receberão as águas da transposição do São Francisco.
O quadro atual é de sub-utilização dos recursos hídricos disponíveis no RN. A barragem do Açu vem regularizando uma vazão - 12 a 14 m³/s - suficiente para atender ao dobro do consumo da população atual do RN. Atualmente, a barragem alimenta uma área irrigada que corresponde a 20% do seu potencial estimado de 20.000 ha. Por outro lado, a bacia hidrográfica do rio Apodi, pode ser considerada como uma bacia ainda virgem, armazenando atualmente menos de 10% de suas possibilidades hídricas.
Nenhuma das barragens da região Seridó, onde o quadro das secas é mais acentuado, receberá as águas da transposição. As adutoras do RN, dimensionadas para atender ao consumo humano, não têm capacidade instalada para uma futura demanda d’água para a irrigação.
O custo da água da transposição para o RN pode alcançar um valor superior a R$ 20 milhões por ano, representando o comprome-timento de grande parte da arrecadação do Estado com a irrigação de frutas tropicais – segundo polo de irrigação do NE.
Portanto, o projeto da transposição trará água às poucas regiões do RN que possuem água com relativa abundância. Outras questões então, surgem: por que aumentar a oferta hídrica?; não se estaria ampliando os atuais níveis de estoque de água, aumentando ainda mais a capacidade ociosa do sistema?. A que custo? Será que vale a pena investir grande parte dos recursos disponíveis e as esperanças da Região num projeto com um altíssimo risco de insucesso?
ALTERNATIVAS
Quais são as alternativas ao projeto de transposição? Entendemos que essa questão deve ser analisada sob dois pontos de vista:
Projeto imaginário: não existe uma panacéia que venha a modificar, a curto e médio prazo, o quadro de profunda estagnação econômica que a região vem atravessando nos últimos anos.
Cada município apresenta-se com soluções específicas, principalmente quanto ao abastecimento difuso de água que não está associado com o projeto de transposição.
Projeto Real: a região apresenta-se com recursos hídricos suficientes para suprir as suas demandas a curto e médio prazo. Entretanto, o horizonte desse atendimento poderá ser bastante ampliado caso ocorra a implementação de um programa eficiente de gestão de recursos hídricos.
*Este artigo é uma síntese do relatório final de duas comissões da UFRN que estudaram o projeto de
transposição das água do Rio São Francisco.
**Prof. Dr de Hidrologia e Irrigação da UFRN.
E-mail: abner@ct.ufrn.br
O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, informou durante o Fórum Mundial da Água, em Brasília, que as águas do Rio São Francisco só devem chegar ao Rio Grande do Norte em 2019, por meio do Rio Piranhas-Açu.
Antes de chegar ao Rio Grande do Norte, as água da transposição deverão passar pelo estado do Ceará, para seguir com destino a Paraiba. A partir de então, transbodará em solo potiguar. Vale destacar que as obras fazem parte ao Eixo Norte.
O ministro ainda disse que é provável que as águas já estejam no Ceará, através do reservatório Jati, ainda neste semestre. E, até o fim do ano, com chegada a Paraíba e, dessa forma, muito em breve no RN.
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu.
https://www.infoescola.com/hidrografia/transposicao-do-rio-sao-francisco/
ver reportagem
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/a-a-transposia-a-o-do-sa-o-francisco-hoje-na-o-interessa-ao-rna/378636
http://info.lncc.br/SFR.html
Engenheiro Cartógrafo (pelo IME) e Master of Science (pela Ohio State University - US) __ wrmkkk@lncc.br
Segundo Mairton, as águas do São Francisco chegarão ao RN de duas maneiras. Uma delas é com a perenização do rio Piranhas/Açu. Significa que as águas do rio, que nasce na Serra do Piancó, na Paraíba, devem ser represadas pela barragem de Oiticica antes que elas desemboquem na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do estado.
A outra forma de a água chegar ao estado será com a construção um sistema denominado Ramal Apodi, uma etapa da obra que faz parte do chamado Eixo Norte da transposição. Por este ramal, as águas deverão correr por canais, túneis, aquedutos e barragens, totalizando 115,5 quilômetros de extensão. Para isso, ainda de acordo com o secretário, estima-se que 857 propriedades terão que ser relocadas ou os donos indenizados em treze municípios da Paraíba, Ceará e do próprio Rio Grande do Norte.
Em solo potiguar, as obras da transposição afetarão famílias em Luís Gomes, Major Sales e José da Penha, por onde o ramal passará até chegar ao açude público de Pau dos Ferros, de onde as águas partirão até Angicos, já na região Central do estado. Ao final do percurso, 44 municípios devem ser beneficiados.
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2016/07/transposicao-adutoras-e-barragem-darao-fim-seca-no-rn-diz-secretario.html
O OUTRO 
	Com 217 quilômetros de extensão, o Eixo Norte vai garantir a segurança hídrica de 94 municípios potiguares, beneficiando 1,2 milhão de habitantes, por meio do aumento da garantia da oferta de água dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, da perenização permanente de todos os trechos dos Rios Apodi e Piranhas-Açu, em associação com uma rede de adutoras que vem sendo implantada.
Impacto do Eixo Leste para o RioGrande do Norte
• Aumento da garantia da oferta hídrica proporcionada aos dois maiores reservatórios estaduais (Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves) responsáveis pelo suprimento de água para os diversos usos da maior parte da população das Bacias do Apodi, Piranhas-Açu, Ceará-Mirim e Faixa Litorânea Norte;
• Redução dos conflitos existentes na Bacia do Piranhas-Açu entre usuários de água deste Estado e da Paraíba, e entre os usos internos do próprio Estado;
• Ampliação da disponibilidade hídrica dos maiores trechos dos Rios Apodi e Piranhas-Açu, situados a montante dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, estabelecendo uma fonte hídrica permanente para as populações de mais de 50 municípios localizados nestas duas Bacias hidrográficas;
• Abastecimento seguro para 94 municípios, 1,2 milhão de habitantes, por meio do aumento da garantia da oferta de água dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, da perenização permanente de todos os trechos dos Rios Apodi e Piranhas-Açu, em associação com uma rede de adutoras que vem sendo implantada.
Licenciamento ambiental de parque eólico: um estudo de caso da percepção dos impactos no entorno.
Licenciamento ambiental de parque eólico: um estudo de caso para o entendimento dos impactos ambientais do parque eólico instalado na comunidade Paraiso no município de Bodó - RN.
Licenciamento ambiental de parque eólico: um estudo de caso da percepção dos impactos ambientais mediante a instalação do parque eólico no sitio paraíso município de Bodó.
Natal – RN, 08 de Março de 2018.
Genilson Fagundes dos Santos
Referência:

Outros materiais