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Estudo dos Tecidos Vegetais

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Anatomia Vegetal
Prof. Dra. Marcicleide Lima do Espírito Santo
Estudo dos Tecidos Vegetais
 Epiderme – revestimento
 Parênquima – Céls. com parede delgada
 Colênquima – Céls. com espessamento fino e brilhante
 Esclerênquima – Céls. parede secundária espessada.
 Xilema – Transporte de água e solutos
 Floema – Condução de materiais orgânicos e 
inorgânicos
 Células e tecidos secretores.
Parênquima
Parênquima
 Características
 Importante no processo de cicatrização ou
regeneração de lesões
 Distribuído em todos os órgãos: medula, córtex da
raiz e caule, pecíolo, mesofilo foliar, peças florais e
partes carnosas de frutos.
 Formato das células
 Consiste de células vivas, em geral, isométricas.
 Parede celular delgada, com pontoações.
 Vacúolo ocupam grande volume celular
Parênquima
 Formato da célula
 Apresentam espaços intercelulares
 Idioblastos: células parenquimáticas isoladas contendo substâncias 
diferenciada das demais.
 Monocotiledônea e cactáceas – mucilagem
 Crucíferas – mirosina
 Lauráceas – óleos
 Pontederiácea, melastomatáceas, e outras – cristais
 Tipos de parênquima
 Preenchimento
 Clorofiliano
 Reserva
Parênquima Preenchimento
 Fundamental
 Células de formas variáveis.
 Cortez, medula, pecíolo e 
nervuras.
 Cloroplastos, amiloplastos, 
cristais e substâncias 
secretadas (compostos 
fenólicos e mucilagem).
Parênquima Clorofiliano
 Características
 Fotossintetizante
 Células com formato variável.
 Vacúolo grande e cloroplastos ligados a 
parede
 Tipos de Parênquima
 Paliçadico – células mais altas que largas. 
Mesófilo com um ou mais estratos.
 Esponjoso ou lacunoso – células irregulares 
com projeções laterais, grande espaços 
intercelulares
Parênquima Clorofiliano
 Tipos
 Regular – conjunto de células com formato 
homogêneo
 Braciforme – Células com grandes projeções 
laterais delimitando lacunas.
 Plicado – Células com reentrâncias.
Parênquima Reserva
 Características
 Armazenar substâncias provenientes 
do metabolismo primário das plantas
 Reservas: soluções açucaradas 
(cana-de-açucar) – solida como 
inulina na raízes de dália ou líquida 
como óleo de mamona. Proteínas.
 Raízes, rizomas, folhas, frutos e 
sementes.
Parênquima Reserva
 Tipos de Parênquima
 Amilífero – reserva de grão de amido. Caules da batata-inglesa, raiz de
batata doce e mandioca, rizomas de monocotiledôneas,
 Aerífero – armazena ar entre as células. Grandes e números espaços
intercelulares ou lacunas. Plantas Aquáticas.
 Diafragma – septos de células braciformes que interrompem os
grande s espaços intercelulares, fornecem sustentação as folhas,
escapos e caules.
Parênquima Reserva
 Tipos de Parênquima
 Aquífero – armazena água. Apresenta 
grandes vacúolos e paredes finas e 
desprovidos de cloroplastos. Ricas em 
mucilagem – hidrófila. 
 Folhas e caules de plantas suculentas –
cactáceas; folhas e raízes de plantas 
epífitas e xerófitas.
Colenquima
Colênquima
 Células com espessamento fino e brilhante da parede 
celular primária e de formas variáveis.
 Função:
 Sustentação de regiões e órgãos em movimentação 
constante.
 Caules de plantas herbáceas e pecíolos de folhas.
Nervuras maior porte bordo de folhas e raízes aquáticas
e aéreas.
Colênquima
 Semelhanças com o parênquima: protoplasto vivo,
campos primários de pontoações, ter atividade
meristemática e se dividirem.
 Formam cordões ou constituem um cilindro contínuo
nos diferentes órgãos.
Colênquima
 Tipos
 Angular – Espessamento da parede celular no
ponto de encontro entre três células. Formato
triangular.
 Caule e pecíolos de Cucurbitaceae, Asteraceae,
pecíolo de Nymphaea.
 Lamelar – espessamento tangencial da parede
celular.
 Caules jovens e pecíolos de sabugueiro, dente-
de-leão e Rhamnus.
Colênquima
 Tipos
 Lacunar – Espessamento da parede 
que delimitam espaços intercelulares 
desenvolvidos.
 Inflorescência de Dahlia e pecíolos de 
espécies compostas.
 Anelar – Espessamento uniforme e 
lume celular, lume circular.
 Nervura das folhas de dicotiledôneas.
Esclerênquima
Esclerênquima
 Tecido com parede secundária espessadas, lignificadas 
ou não.
 Presente nas raízes, caules, folhas, eixos florais, 
pecíolos, frutos e nos vários estratos das sementes.
Esclerênquima
 Tipos celulares: FIBRAS
 Células mais longas que largas, paredes secundárias grossas.
 Células geralmente mortas.
 Células vivas encontradas no sabugueiro com função de reservar 
amido.
 Papel de sustentar as partes do vegetal que não se alongam mais.
 Podem ser encontrados isolados (idioblastos) ou em feixes. Fibras 
xilemáticas ou floemáticas
 Fibras xilemática: 
 Libriformes – pontoações simples
 Fibrotraqueídes – pontoções areoladas
Esclerênquima
 Tipos celulares: Esclereídes
 Células com paredes secundárias, muito lignificadas 
com numerosas pontoações simples.
 Encontradas isoladas (esclereídes idiobláticas) ou em 
grupos esparsos.
 Compõem tegumento das sementes, cascas das nozes 
e caroços das drupas.
Esclerênquima
 Tipos celulares: Esclereídes
 Tipos de esclereídes:
 Esclereídes fibriformes – Forma de fibra 
ramificada ou não.
 Esclereídes colunares – semelhantes a colunas.
 Osteoesclereídes – do tipo colunar com 
extremidades dilatadas e ramificadas. observadas 
sob a epiderme (tegmen) da semente das 
leguminosas (células em ampulheta);
Esclerênquima
 Tipos de Esclereídes
 Astroesclereídes – Formato estrelado e ramificadas
 Tricoesclereídes – semelhate a tricomas ou pêlos 
ramificados
 Macroesclereídes – Célula de Malpighi. presentes no 
envoltório externo (testa) das sementes das leguminosas, 
por exemplo, em Pisum (ervilha) e Phaseolus (feijão); 
 Braquiesclereídes – células pétreas. formato isodiamétrico 
e agrupadas. Ocorrem na polpa de Pyrus (pera) e no 
marmelo, onde aparecem em grupos entre as células 
parenquimáticas.

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