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CADERNO DE DIREITO CONSTITUCIONAL I pdf

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1 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL (MARCELO NOVELINO) – PARTE I 
I. CONSTITUCIONALISMO ........................................................................................................... 16 
1. CONCEITO ................................................................................................................................ 16 
2. EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO ................................................................................ 16 
2.1. CONSTITUCIONALISMO ANTIGO ..................................................................................... 16 
2.1.1. Estado Hebreu ............................................................................................................. 16 
2.1.2. Grécia .......................................................................................................................... 16 
2.1.3. Roma ........................................................................................................................... 17 
2.1.4. Inglaterra ...................................................................................................................... 17 
2.2. CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO (LIBERAL) ............................................................... 17 
2.2.1. Contexto e características ............................................................................................ 17 
2.2.2. Marcos Históricos (experiências do constitucionalismo clássico) ................................. 18 
2.3. CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO .................................................................. 22 
2.3.1. Contexto ....................................................................................................................... 22 
2.3.2. Nova corrente filosófica surge: pós-positivismo. ........................................................... 22 
2.3.3. Direitos de terceira dimensão: (fraternidade) ................................................................ 23 
2.3.4. Direitos de quarta dimensão (pluralidade) .................................................................... 23 
2.3.5. Estado Democrático de Direito (Estado Constitucional Democrático) ........................... 23 
2.4. NEOCONSTITUCIONALISMO ............................................................................................ 24 
2.4.1. Conceito ....................................................................................................................... 24 
2.4.2. Características ............................................................................................................. 25 
2.4.3. Marcos (Características por Barroso) ........................................................................... 28 
2.4.4. Neoconstitucionalismo e Doutrina da Efetividade ......................................................... 28 
2.4.5. Panconstitucionalização e liberdade de conformação do legislador ............................. 28 
2.5. CONSTITUCIONALISMO DO FUTURO .............................................................................. 29 
2.6. CONSTITUCIONALISMO GLOBALIZADO OU GLOBAL .................................................... 29 
2.7. PATRIOTISMO CONSTITUCIONAL ................................................................................... 29 
II. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL DE 1988 ............................................................................................................................... 30 
1. CONSTITUIÇÃO NACIONAL X CONSTITUIÇÃO FEDERAL ..................................................... 30 
2. CLASSIFICAÇÃO DA CF/88 ...................................................................................................... 30 
2.1. ESCRITA (FORMA), INSTRUMENTAL. .............................................................................. 30 
2.2. CODIFICADA (SISTEMÁTICA, REDUZIDA) ....................................................................... 30 
2.3. DEMOCRÁTICA (ORIGEM) ................................................................................................ 31 
2.4. DOGMÁTICA (MODO DE ELABORAÇÃO) ......................................................................... 31 
2.5. RÍGIDA (ESTABILIDADE) ................................................................................................... 31 
 
2 
 
2.6. PROLIXA (EXTENSÃO) ...................................................................................................... 32 
2.7. FORMAL ............................................................................................................................. 32 
2.8. DIRIGENTE (FUNÇÃO) ...................................................................................................... 32 
2.9. ECLÉTICA (DOGMÁTICA) .................................................................................................. 32 
2.10. COMPROMISSÓRIA ....................................................................................................... 32 
2.11. “PRETENDE SER” NORMATIVA ..................................................................................... 32 
2.12. EXPANSIVA – RAUL MACHADO HORTA. ...................................................................... 33 
3. PARA NÃO ESQUECER ............................................................................................................ 33 
III. PRINCÍPIOS INTERPRETATIVOS (Princípios instrumentais ou postulados normativos) ....... 34 
1. DISTINÇÃO (HUMBERTO ÁVILA) ............................................................................................. 34 
1.1. POSTULADOS NORMATIVOS INTERPRETATIVOS/PRINCÍPIOS INSTRUMENTAIS 
(NORMAS DE 2º GRAU) ............................................................................................................... 34 
1.2. ESPÉCIES DE NORMAS DE 1º GRAU............................................................................... 35 
1.2.1. Princípios Materiais (1º Grau) - Robert Alexy e Barroso ............................................... 35 
1.2.2. Regras (1º grau) ........................................................................................................... 35 
1.3. DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS E REGRAS POR ROBERT ALEXY ..................................... 35 
1.4. DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS E REGRAS POR RONALD DWORKIN ................................ 36 
2. PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO ....................................... 36 
2.1. PREMISSAS ....................................................................................................................... 36 
2.1.1. Princípio da Supremacia da Constituição ..................................................................... 36 
2.1.2. Princípio da Presunção de Constitucionalidade ............................................................ 37 
2.2. LIMITES AO PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME ........................................... 38 
2.3. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE SEM/COM REDUÇÃO DE TEXTO X 
INTERPRETAÇÃO CONFORME (TEMA DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE). ......... 38 
2.4. INTERPRETAÇÃO CONFORME # DECLARAÇÃO DE NULIDADE ................................... 39 
3. PRINCÍPIO DA UNIDADE .......................................................................................................... 39 
4. PRINCÍPIO DO EFEITO INTEGRADOR .................................................................................... 40 
5. PRINCÍPIO DA CONCORDÂNCIA PRÁTICA (OU HARMONIZAÇÃO) ...................................... 40 
6. PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE (CONVIVÊNCIA DAS LIBERDADES PÚBLICAS) ................... 40 
7. PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA ........................................................................................ 41 
7.1. CONCEITO .........................................................................................................................41 
7.2. REFLEXOS ......................................................................................................................... 41 
7.2.1. “Efeito transcendente” dos motivos determinantes (fundamentação) ........................... 41 
7.2.2. Objetivação do controle difuso (processo subjetivo) ..................................................... 41 
7.2.3. Relativização da Coisa Julgada.................................................................................... 41 
8. PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE (EFICIÊNCIA OU INTERPRETAÇÃO EFETIVA) ........ 42 
8.1. CONCEITO ......................................................................................................................... 42 
8.2. DIFERENÇA ENTRE AS CATEGORIAS DE NORMAS ...................................................... 42 
 
3 
 
8.2.1. Validade ....................................................................................................................... 42 
8.2.2. Vigência ....................................................................................................................... 43 
8.2.3. Eficácia (eficácia jurídica) ............................................................................................. 43 
8.2.4. Efetividade (eficácia social) .......................................................................................... 43 
8.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS QUANTO À MÁXIMA EFETIVIDADE ...................................... 44 
9. PRINCÍPIO DA CONFORMIDADE FUNCIONAL (OU DA ‘JUSTEZA’ – CANOTILHO) .............. 44 
10. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE ............................................................................... 45 
10.1. RAZOABILIDADE X PROPORCIONALIDADE ................................................................. 45 
10.2. PROPORCIONALIDADE: PREVISÃO CONSTITUCIONAL E ORIGEM .......................... 45 
10.3. DENSIFICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE – MÁXIMAS PARCIAIS 
(SUBPRINCÍPIOS, doutrina alemã) ............................................................................................... 46 
10.3.1. Subprincípio da Adequação ......................................................................................... 47 
10.3.2. Subprincípio da Exigibilidade/necessidade/vedação do excesso/proibição da proteção 
deficiente .................................................................................................................................... 47 
10.3.3. Subprincípio da proporcionalidade em sentido estrito .................................................. 50 
IV. PRÊAMBULO DA CONSTITUIÇÃO ........................................................................................ 50 
1. TESES ....................................................................................................................................... 50 
1.1. TESE DA EFICÁCIA IDÊNTICA AOS DEMAIS PRECEITOS .............................................. 50 
1.2. TESE DA RELEVÂNCIA JURÍDICA ESPECÍFICA OU INDIRETA ...................................... 51 
1.3. TESE DA IRRELEVÂNCIA JURÍDICA DO PREÂMBULO ................................................... 51 
V. TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMETAIS ................................................................................. 51 
1. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ................................................................................................. 51 
1.1. Análise do art. 5º, § 3º, CF .................................................................................................. 51 
1.2. Análise do art. 5º, § 2º, CF .................................................................................................. 52 
1.3. Análise do art. 5º, § 1º, CF .................................................................................................. 52 
2. CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................................ 52 
2.1. CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ............................................................. 52 
2.1.1. Direitos individuais ....................................................................................................... 53 
2.1.2. Direitos coletivos .......................................................................................................... 53 
2.1.3. Direitos sociais ............................................................................................................. 53 
2.1.4. Direitos d nacionalidade ............................................................................................... 53 
2.1.5. Direitos políticos ........................................................................................................... 54 
2.2. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA (JOSÉ CARLOS VIEIRA ANDRADE) ........................... 55 
2.2.1. Direito de defesa .......................................................................................................... 55 
2.2.2. Direito a prestações ..................................................................................................... 55 
2.2.3. Direitos de participação ................................................................................................ 55 
2.3. CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SEGUNDO JELLINEK (TEORIA DOS 
QUATRO STATUS) ....................................................................................................................... 56 
 
4 
 
2.3.1. Status passivo (“status subjectiones”) .......................................................................... 56 
2.3.2. Status negativo (“status negativus” ou “status libertatis”) ............................................. 56 
2.3.3. Status positivo (“status positivus” ou “status civitatis”) .................................................. 57 
2.3.4. Status ativo (“status activus” ou “status de cidadania ativa”) ........................................ 58 
2.3.5. Conclusão sobre a Teoria dos Quatro Status de Jellinek ............................................. 58 
3. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS (JOSÉ AFONSO DA SILVA) ............. 58 
3.1. UNIVERSALIDADE ............................................................................................................. 59 
3.2. HISTORICIDADE ................................................................................................................ 59 
3.3. INALIENABILIDADE, IMPRESCRITIBILIDADE E IRRENUNCIABILIDADE ......................... 59 
3.4. RELATIVIDADE OU LIMITABILIDADE ................................................................................ 60 
4. AS DIMENSÕES/PERSPECTIVAS SUBJETIVA E OBJETIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
 60 
4.1. PERSPECTIVA SUBJETIVA ............................................................................................... 60 
4.2. PERSPECTIVA OBJETIVA ................................................................................................. 61 
5. EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS .................................................... 62 
5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 62 
5.2. TEORIAS SOBRE A EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ............ 62 
5.2.1. Teoria da ineficácia horizontal ...................................................................................... 62 
5.2.2. Teoria da eficácia horizontal indireta (Günter Durig)..................................................... 63 
5.2.3. Teoria da eficácia horizontal direta (Nipperdey) ........................................................... 63 
5.2.4. No Brasil qual teoria é adotada? .................................................................................. 64 
5.2.5. Teoria integradora (Robert Alexy) ................................................................................64 
6. CONTÉUDO ESSENCIAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................... 64 
6.1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 64 
6.2. DESTINATÁRIO .................................................................................................................. 65 
6.3. TEORIAS ............................................................................................................................ 65 
6.3.1. Teoria absoluta ............................................................................................................ 65 
6.3.2. Teoria relativa .............................................................................................................. 65 
7. RESTRIÇÕES ............................................................................................................................ 65 
7.1. TEORIA INTERNA .............................................................................................................. 65 
7.2. TEORIA EXTERNA ............................................................................................................. 66 
8. LIMITES DOS LIMITES .............................................................................................................. 66 
8.1. CONCEITO ......................................................................................................................... 66 
8.2. REQUISITOS PARA LIMITAÇÃO ....................................................................................... 66 
8.2.1. Limites Formais às Limitações ..................................................................................... 66 
8.2.2. Limites Materiais às Limitações .................................................................................... 67 
9. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA .......................................................................................... 67 
 
5 
 
9.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 67 
9.2. STF E OS USOS HABITUAIS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ............................. 67 
9.2.1. Fundamentação da criação jurisprudencial de novos direitos ....................................... 68 
9.2.2. Formatação da interpretação adequada das características de um determinado direito
 68 
9.2.3. Criação de limites à ação do Estado ............................................................................ 68 
9.2.4. Fundamentar o juízo de ponderação ............................................................................ 68 
9.3. DPH X DIREITOS FUNDAMENTAIS................................................................................... 68 
9.4. DHP X DIREITOS DE PERSONALIDADE........................................................................... 68 
9.4.1. Introdução: a personalidade jurídica ............................................................................. 69 
9.4.2. Conceito de direitos de personalidade e a DPH ........................................................... 69 
9.4.3. Direitos de Personalidade x Liberdades Públicas ......................................................... 70 
9.5. DPH: POSTULADO, PRINCÍPIO OU REGRA? ................................................................... 70 
9.5.1. DPH como Postulado ................................................................................................... 70 
9.5.2. DPH como Princípio ..................................................................................................... 70 
9.5.3. DPH como regra .......................................................................................................... 71 
10. DIREITOS FUNDAMENTAIS E O ESTADO DE COISA INCONSTITUCIONAL ...................... 71 
10.1. CONCEITO ...................................................................................................................... 71 
10.2. ORIGEM .......................................................................................................................... 71 
10.3. PRESSUPOSTOS ........................................................................................................... 72 
10.4. CONSEQUÊNCIAS ......................................................................................................... 72 
10.5. APLICAÇÃO .................................................................................................................... 72 
10.5.1. ADPF e o sistema penitenciário brasileiro .................................................................... 73 
VI. DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS EM ESPÉCIE ......................................................... 75 
1. DIREITO À VIDA (ART. 5º, CAPUT) .......................................................................................... 75 
1.1. CONCEITOS ....................................................................................................................... 75 
1.2. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E O DIREITO À VIDA ............................................................ 76 
1.3. EUTANÁSIA E O DIREITO À VIDA ..................................................................................... 76 
1.4. ABORTO E O DIREITO À VIDA (DEBATE: LEGALIZAÇÃO DO ABORTO) ........................ 76 
1.4.1. Argumentos contrários a legalização ............................................................................ 76 
1.4.2. Argumentos favoráveis ................................................................................................. 77 
1.5. ABORTO DE FETOS ANENCEFÁLICOS E O DIREITO A VIDA (ADPF 54) ....................... 77 
1.5.1. Conceito de aborto ....................................................................................................... 77 
1.5.2. O aborto no Brasil é crime? .......................................................................................... 77 
1.5.3. Feto anencéfalo, segundo Min. Marco Aurélio (Relator da ADPF) ................................ 78 
1.5.4. Argumentos utilizados na ADPF a favor do aborto anencefálico .................................. 78 
1.5.5. Argumentos utilizados na ADPF contra o aborto anencefálico ..................................... 79 
 
6 
 
1.5.6. Decisão do STF ........................................................................................................... 79 
1.5.7. Conflito aparente entre direitos fundamentais .............................................................. 80 
2. DIREITO À PRIVACIDADE (ART. 5º, X) .................................................................................... 80 
2.1. CONCEITO E ESPÉCIES ................................................................................................... 80 
2.2. TEORIA DAS ESFERAS (ALEMANHA) .............................................................................. 80 
2.3. PRIVACIDADE X LIBERDADE DE INFORMAÇÃO ............................................................. 81 
2.3.1. Gravação clandestina (art. 5º X veda) .......................................................................... 81 
2.3.2. Quebra de sigilos de dados (art. 5º X veda – privacidade e XII para alguns) ................ 82 
2.3.3. Quebra de sigilo de comunicações (art. 5º XII) ............................................................. 85 
2.4. INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO (ART. 5º XI) ................................................................ 89 
3. PRINCÍPIO DA ISONOMIA OU IGUALDADE (art. 5º CAPUT) ................................................... 91 
3.1. CONTEÚDO DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE ................................................................... 91 
3.2. IGUALDADE MATERIAL X IGUALDADE FORMAL ............................................................92 
3.2.1. Distinções .................................................................................................................... 92 
3.3. AÇÕES AFIRMATIVAS (DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS) ................................................. 93 
3.3.1. Conceito ....................................................................................................................... 94 
3.3.2. Sistemas de cotas ........................................................................................................ 94 
3.4. DESTINATÁRIOS DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE ........................................................... 96 
3.5. IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES (ART. 5º, I)................................................ 96 
4. DIREITOS DE LIBERDADE ....................................................................................................... 96 
4.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 96 
4.2. DIREITO À LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO................................... 97 
4.2.1. Previsão ....................................................................................................................... 97 
4.2.2. Vedação do anonimato ................................................................................................ 97 
4.2.3. Questionamentos ......................................................................................................... 98 
4.3. LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (ART. 5º, XIV) .................................................................. 98 
4.3.1. Conceitos ..................................................................................................................... 98 
4.3.2. Liberdade de informação jornalística ............................................................................ 99 
4.4. LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, CRENÇA E CULTO (ART. 5º, VI) .................................. 99 
4.4.1. Conceito ....................................................................................................................... 99 
4.4.2. Liberdade de crença ..................................................................................................... 99 
4.4.3. Escusa de consciência (art. 5º, VIII) ........................................................................... 100 
4.5. LIBERDADE DE REUNIÃO E ASSOCIAÇÃO ................................................................... 101 
4.5.1. Conceito ..................................................................................................................... 101 
4.5.2. Reunião X Associação (diferenças e semelhanças) ................................................... 101 
4.5.3. Reunião ...................................................................................................................... 101 
4.5.4. Associação ................................................................................................................. 102 
 
7 
 
4.5.5. Sindicato .................................................................................................................... 103 
5. DIREITO DE PROPRIEDADE .................................................................................................. 104 
5.1. REGIME JURÍDICO DO DIREITO DE PROPRIEDADE .................................................... 104 
5.2. FUNÇÃO SOCIAL (ART. 5º, XXII) ..................................................................................... 104 
5.3. LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE............................................................... 105 
5.3.1. Requisição ................................................................................................................. 105 
5.3.2. Desapropriação (art. 5º, XXIV) ................................................................................... 106 
5.3.3. Questionamentos pertinentes ..................................................................................... 107 
5.3.4. Diferença desapropriação x requisição....................................................................... 107 
5.3.5. Confisco (art. 243, “desapropriação confiscatória”) .................................................... 108 
5.3.6. Usucapião .................................................................................................................. 108 
VII. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS....................................................... 109 
1. EFICÁCIA ................................................................................................................................. 109 
1.1. EFICÁCIA PLENA ................................................................................................................. 109 
1.2. EFICÁCIA CONTIDA ............................................................................................................ 110 
1.3. EFICÁCIA LIMITADA ............................................................................................................ 111 
2. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES ................................................................................................... 113 
2.1. Normas de eficácia absoluta/ “supereficazes” (Maria Helena Diniz) ...................................... 113 
2.2. Normas de eficácia exaurida/esvaída (Carlos Ayres Britto): .............................................. 113 
VIII. DIREITOS SOCIAIS ............................................................................................................. 113 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 113 
2. FINALIDADE (dar uma olhada em Constitucionalismo Moderno) ............................................. 114 
3. EFICÁCIA ................................................................................................................................. 114 
4. INTERVENÇÃO JUDICIAL ....................................................................................................... 115 
4.1. PRIMEIRA FASE: AUSÊNCIA DE NORMATIVIDADE DOS DIREITOS SOCIAIS 
CONSAGRADOS EM NORMAS PROGRAMÁTICAS. ................................................................. 115 
4.2. SEGUNDA FASE: INTERVENÇÃO ATUANTE DO PODER JUDICIÁRIO, MAS SEM O 
ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS. ....................................................................................... 116 
4.3. TERCEIRA FASE: CONSOLIDAÇÃO DE PARÂMETROS. ............................................... 116 
4.4. ARGUMENTOS CONTRA INTERVENÇÃO JUDICIAL...................................................... 116 
4.5. ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À INTERVENÇÃO JUDICIAL ........................................... 117 
4.6. PARÂMETROS PARA A JUDICIALIZAÇÃO DO DIREITO SOCIAL À SAÚDE (STF) ....... 118 
5. NORMAS CONSTITUCIONAIS PROGRAMÁTICAS ATRIBUTIVAS DE DIREITOS SOCIAIS E 
ECONÔMICOS (por Dirley da Cunha Jr.) ........................................................................................ 119 
6. RESERVA DO POSSÍVEL ....................................................................................................... 120 
6.1. CONCEITO E DIMENSÕES .............................................................................................. 120 
6.2. QUEM ALEGA A RESERVA DO POSSÍVEL? ................................................................... 121 
6.3. NÃO APLICAÇÃO ............................................................................................................. 122 
 
8 
 
7. MÍNIMO EXISTENCIAL ............................................................................................................ 123 
7.1. CONCEITO .......................................................................................................................123 
7.2. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA E O MÍNIMO EXISTENCIAL ................................ 123 
7.3. RESERVA DO POSSÍVEL X MÍNIMO EXISTENCIAL ....................................................... 124 
7.3.1. Ingo Sarlet: mínimo existencial tem caráter absoluto .................................................. 124 
7.3.2. Daniel Sarmento: exigirá maior ônus argumentativo .................................................. 124 
7.3.3. Ana Paula de Barcellos: orçamento deve priorizar o mínimo existencial. ................... 124 
7.3.4. Aplicação pela jurisprudência ..................................................................................... 124 
8. VEDAÇÃO DE RETROCESSO SOCIAL .................................................................................. 125 
IX. PODER CONSTITUINTE ...................................................................................................... 126 
1. NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE ............................................................................... 126 
2. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO (PCO) ........................................................................ 126 
2.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 126 
2.2. ESPÉCIES DE PCO SEGUNDO O FENÔMENO CONSTITUCIONAL .............................. 127 
2.2.1. Poder Constituinte Originário Histórico ....................................................................... 127 
2.2.2. Poder Constituinte Originário Revolucionário ............................................................. 127 
2.2.3. Poder Constituinte Originário Transicional ................................................................. 127 
2.3. ESPÉCIES DE PCO SEGUNDO O CRITÉRIO MATERIAL E FORMAL ............................ 127 
2.3.1. Poder Constituinte Originário segundo o critério MATERIAL ...................................... 128 
2.3.2. Poder Constituinte Originário segundo o critério FORMAL ......................................... 128 
2.4. CARACTERÍSTICAS DO PCO .......................................................................................... 128 
2.4.1. Inicial .......................................................................................................................... 128 
2.4.2. Autônomo ................................................................................................................... 128 
2.4.3. Incondicionado ........................................................................................................... 128 
2.5. LIMITAÇÕES MATERIAIS DO PCO (JORGE MIRANDA) ................................................. 129 
2.5.1. Limites Transcendentes ao PCO ................................................................................ 129 
2.5.2. Limites Imanentes ao PCO ......................................................................................... 129 
2.5.3. Limites Heterônomos ao PCO .................................................................................... 130 
2.6. TITULARIDADE E EXERCÍCIO DO PCO: LEGITIMIDADE ............................................... 130 
2.6.1. Legitimidade Objetiva ................................................................................................. 130 
2.6.2. Legitimidade Subjetiva ............................................................................................... 130 
3. PODER CONSTITUINTE DERIVADO (PCD) ........................................................................... 130 
4. PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE (PCDD) ............................................... 131 
4.1. CONCEITO DE PCDD ...................................................................................................... 131 
4.2. LIMITES AO PCDD (“NORMAS DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA”) – JOSÉ AFONSO DA 
SILVA 131 
4.2.1. Princípios Constitucionais SENSÍVEIS ....................................................................... 132 
 
9 
 
4.2.2. Princípios Constitucionais EXTENSÍVEIS .................................................................. 135 
4.2.3. Princípios Constitucionais ESTABELECIDOS (ORGANIZATÓRIOS) ......................... 135 
5. PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR (PCDR) .............................................. 137 
5.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 137 
5.2. LIMITAÇÕES AO PCDR (ART.60) .................................................................................... 137 
5.2.1. Previsão ..................................................................................................................... 137 
5.2.2. Limitações TEMPORAIS ao PCDR ............................................................................ 137 
5.2.3. Limitações CIRCUNSTANCIAIS ao PCDR ................................................................. 138 
5.2.4. Limitações FORMAIS (ou limitações processuais ou procedimentais) ao PCDR ....... 138 
5.2.5. Limitações MATERIAIS .............................................................................................. 140 
5.2.6. Limitações IMPLÍCITAS ao PCDR ............................................................................. 143 
5.3. PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR (PCDREV) ............................................ 144 
5.4. OUTROS “PODERES CONSTITUINTES” ......................................................................... 144 
5.4.1. Poder Constituinte “Difuso” ........................................................................................ 144 
5.4.2. Poder Constituinte “Supranacional” ............................................................................ 145 
6. ESQUEMA: LIMITES AO PC .................................................................................................... 145 
7. DIREITO ADQUIRIDO E CONSTITUIÇÃO ............................................................................... 145 
7.1. DIREITO ADQUIRIDO E NOVA CONSTITUIÇÃO: RETROATIVIDADE ............................ 145 
7.1.1. Retroatividade Mínima ............................................................................................... 146 
7.1.2. Retroatividade Média e Máxima ................................................................................. 146 
7.2. DIREITO ADQUIRIDO E EMENDA CONSTITUCIONAL ................................................... 147 
X. NORMA CONSTITUCIONAL NO TEMPO ................................................................................ 148 
1. TEORIA DA DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO ......................................................................... 148 
2. TEORIA DA RECEPÇÃO ......................................................................................................... 148 
3. TEORIA DA CONSTITUCIONALIZAÇÃO SUPERVENIENTE .................................................. 149 
XI. TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ........................................ 151 
1. CONSIDERAÇÕES INDISPENSÁVEIS A COMPREENSÃO DA TGCC................................... 151 
1.1. SUPREMACIA CONSTITUCIONAL .................................................................................. 151 
1.2. LEI COMPLEMENTAR X LEI ORDINÁRIA........................................................................ 152 
1.2.1. Hierarquia entre normas ............................................................................................. 152 
1.2.2. Diferenças .................................................................................................................. 152 
1.2.3. Diferença do quórum de aprovação ........................................................................... 152 
1.2.4. Questionamentos pertinentes .....................................................................................153 
1.2.5. ADI  Objeto deve estar ligado à Constituição .......................................................... 153 
1.3. LEI FEDERAL X LEI ESTADUAL X LEI MUNICIPAL ........................................................ 153 
1.3.1. Regra ......................................................................................................................... 153 
1.3.2. E no caso de conflito de lei federal x lei municipal? .................................................... 154 
 
10 
 
1.3.3. Repartição Vertical: art. 24 ......................................................................................... 154 
1.4. PARÂMETRO PARA CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (NORMA DE 
REFERÊNCIA) ............................................................................................................................ 154 
1.4.1. Conceito ..................................................................................................................... 154 
1.4.2. Espécies de norma de referência ............................................................................... 154 
1.4.3. Bloco de constitucionalidade ...................................................................................... 156 
2. FORMAS DE INSCONSTITUCIONALIDADE ........................................................................... 156 
2.1. QUANTO AO TIPO DE CONDUTA PRATICADA PELO PODER PÚBLICO ...................... 157 
2.1.1. Inconstitucionalidade por AÇÃO ................................................................................. 157 
2.1.2. Inconstitucionalidade por OMISSÃO: ......................................................................... 157 
2.2. QUANTO À NORMA CONSTITUCIONAL OFENDIDA ...................................................... 157 
2.2.1. Inconstitucionalidade MATERIAL ou NOMOESTÁTICA ............................................. 157 
2.2.2. Inconstitucionalidade FORMAL ou NOMODINÂMICA ................................................ 158 
2.3. QUANTO À EXTENSÃO ................................................................................................... 159 
2.3.1. Inconstitucionalidade TOTAL ..................................................................................... 159 
2.3.2. Inconstitucionalidade PARCIAL .................................................................................. 159 
2.4. QUANTO AO MOMENTO EM QUE OCORRE A INCONSTITUCIONALIDADE ................ 160 
2.4.1. Inconstitucionalidade ORIGINÁRIA ............................................................................ 160 
2.4.2. Inconstitucionalidade SUPERVENIENTE ................................................................... 160 
2.5. QUANTO AO PRISMA DE APURAÇÃO ........................................................................... 162 
2.5.1. Inconstitucionalidade DIRETA ou ANTECEDENTE .................................................... 162 
2.5.2. Inconstitucionalidade INDIRETA ................................................................................ 162 
3. FORMAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE....................................................... 163 
3.1. QUANTO À NATUREZA DO ÓRGÃO ............................................................................... 163 
3.1.1. Controle jurisdicional .................................................................................................. 163 
3.1.2. Controle político ......................................................................................................... 163 
3.2. QUANTO AO MOMENTO ................................................................................................. 164 
3.2.1. Preventivo .................................................................................................................. 164 
3.2.2. Repressivo ................................................................................................................. 165 
3.3. QUANTO À COMPETÊNCIA JURISDICIONAL ................................................................. 166 
3.3.1. Controle difuso ........................................................................................................... 166 
3.3.2. Controle concentrado ................................................................................................. 167 
3.4. QUANTO À FINALIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL ........................................... 167 
3.4.1. Controle concreto ....................................................................................................... 167 
3.4.2. Controle abstrato ........................................................................................................ 167 
XII. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM ESPÉCIE .................................................. 168 
1. CONTROLE DIFUSO CONCRETO .......................................................................................... 168 
 
11 
 
1.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 168 
1.2. AÇÕES COLETIVAS COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE .......................................................................................................... 168 
1.3. CLÁUSULA DA RESERVA DE PLENÁRIO (ART. 97 CF) “FULL BENCH”........................ 169 
1.3.1. Regras ....................................................................................................................... 169 
1.3.2. Exceções ................................................................................................................... 170 
1.3.3. Procedimento da declaração de inconstitucionalidade incidental ............................... 171 
1.3.4. Dispensa da cláusula de reserva de plenário ou “full bench” ...................................... 172 
1.4. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA LEI PELO SENADO (ART. 52, X, CF)........................ 173 
1.4.1. Inconstitucionalidade ≠ Não recepção: ....................................................................... 173 
1.4.2. CONTROVÉRSIA doutrinária ..................................................................................... 173 
1.5. ABSTRATIVIZAÇÃO DO CONTROLE DIFUSO ................................................................ 174 
1.5.1. Jurisprudência: ........................................................................................................... 174 
1.5.2. Legislativo .................................................................................................................. 178 
1.5.3. Repercussão geral ..................................................................................................... 178 
2. CONTROLE CONCENTRADO ABSTRATO ............................................................................. 179 
2.1. CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................... 179 
2.2. COMPETÊNCIA (STF)/LEGITIMADOS ............................................................................. 179 
2.2.1. Legitimados Universais .............................................................................................. 180 
2.2.2. Legitimados Especiais ................................................................................................ 180 
2.2.3. Observações pertinentes............................................................................................ 180 
2.3. OBJETO DA ADI E DA ADC ............................................................................................. 181 
2.3.1. Natureza .................................................................................................................... 181 
2.3.2. Limite do objeto (com base na jurisprudência do STF) ............................................... 182 
2.3.3. Limite temporal........................................................................................................... 183 
2.3.4. Limite espacial ........................................................................................................... 183 
2.4. LEGITIMIDADE ................................................................................................................. 183 
2.4.1. Procurador-Geral da República (art. 103 §1º CF) ....................................................... 183 
2.4.2. Advogado-Geral da União (art. 103 §3º) .................................................................... 184 
2.5. AMICUS CURIAE .............................................................................................................. 186 
2.5.1. Conceito ..................................................................................................................... 186 
2.5.2. Nomenclatura ............................................................................................................. 186 
2.5.3. Origem ....................................................................................................................... 186 
2.5.4. Natureza jurídica ........................................................................................................ 186 
2.5.5. Previsão legal ............................................................................................................. 186 
2.5.6. Recursos cabíveis sobre a participação ..................................................................... 187 
2.5.7. Formalização da participação ..................................................................................... 187 
 
12 
 
2.5.8. Poderes do amicus curiae .......................................................................................... 187 
2.5.9. Jurisprudência ............................................................................................................ 188 
2.6. PECULIARIDADES DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) .. 188 
2.6.1. Finalidade da ADC ..................................................................................................... 189 
2.6.2. Requisito de admissibilidade da ADC ......................................................................... 189 
2.6.3. ADC e ADI = caráter dúplice ou ambivalente. ............................................................ 189 
2.7. MEDIDA CAUTELAR NA ADI e ADC (lei 9868) ................................................................ 190 
2.7.1. Medida cautelar na ADI .............................................................................................. 190 
2.7.2. Medida cautelar na ADC ............................................................................................ 191 
2.7.3. Esquema da medida cautelar em ADC e ADI ............................................................. 191 
2.8. DECISÃO DE MÉRITO NA ADI e ADC ............................................................................. 192 
2.8.1. Técnicas de decisão ................................................................................................... 193 
2.9. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADPF (Lei 
9.882/99) ..................................................................................................................................... 194 
2.9.1. Características gerais ................................................................................................. 194 
2.9.2. Caráter Subsidiário (art. 4º, §1º da L. 9882/99). ......................................................... 195 
2.9.3. Objeto da ADPF ......................................................................................................... 196 
2.9.4. Hipóteses de cabimento ............................................................................................. 196 
2.9.5. ADPF autônoma # incidental ...................................................................................... 197 
2.9.6. Medida Cautelar na ADPF .......................................................................................... 197 
2.9.7. Pode haver conexão entre ADPF e ADI? ................................................................... 198 
2.9.8. Diferenças: MC na ADI x MC na ADC x MC na ADPF (Art. 5º, §1º da Lei 9882/99) ... 198 
2.9.9. Decisão de mérito na ADPF ....................................................................................... 199 
2.10. AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO) x MANDADO DE 
INJUNÇÃO (MI) ........................................................................................................................... 201 
3. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONCENTRADO ABSTRATO NO ÂMBITO 
ESTADUAL ..................................................................................................................................... 204 
3.1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL ........................................................................................ 204 
3.2. NOMENCLATURA ............................................................................................................ 204 
3.3. ADO, ADC E ADPF ESTADUAIS? .................................................................................... 204 
3.4. LEGITIMADOS .................................................................................................................. 205 
3.4.1. I – Governador ........................................................................................................... 206 
3.4.2. II e III - Mesa da Assembleia Legislativa .................................................................... 206 
3.4.3. IV - Mesa da Câmara de vereadores .......................................................................... 206 
3.4.4. V - Prefeito ................................................................................................................. 206 
3.4.5. VI - Procurador geral de Justiça (PGJ) ....................................................................... 206 
3.4.6. VII - Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil ................................................... 207 
3.4.7. VIII - Partido político com representação na AL .......................................................... 207 
 
13 
 
3.4.8. IX - Federação sindical ou entidade de classe de âmbito estadual ............................. 207 
3.5. COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 207 
3.6. PARÂMETRO ................................................................................................................... 207 
3.7. OBJETO ............................................................................................................................ 209 
3.8. DECISÃO .......................................................................................................................... 210 
3.8.1. Diferenças .................................................................................................................. 210 
3.8.2. Hipóteses diante da simultaneidade do controle da lei estadual (“Simultaneus 
Processus”) .............................................................................................................................. 210 
3.8.3. Quais são os efeitos de uma decisão de mérito na ADI estadual? ............................. 211 
3.9. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COMO FORMA DE CONTROLE CONCENTRADO 
ESTADUAL NO STF .................................................................................................................... 211 
3.10. EFEITOS DA SENTENÇA NA ‘REPRESENTAÇÃO’ DE INCONSTITUCIONALIDADE . 212 
4. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO CONCRETO NO ÂMBITO ESTADUAL . 213 
4.1. LEGITIMIDADE .................................................................................................................213 
4.2. COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 213 
4.3. OBJETO DE CONTROLE ................................................................................................. 213 
4.4. PARÂMETRO ................................................................................................................... 213 
4.5. EFEITOS DA DECISÃO .................................................................................................... 213 
5. ADI INTERVENTIVA ESTADUAL (intervenção do estado no município) .................................. 213 
5.1. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 213 
5.2. LEGITIMIDADE ................................................................................................................. 214 
5.3. COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 214 
5.4. OBJETO DE CONTROLE ................................................................................................. 214 
5.5. EFEITOS DA DECISÃO .................................................................................................... 215 
XIII. LEI 13.300/2016 MANDADO DE INJUÇÃO (ATUALIZAÇÃO) .............................................. 216 
1. NOÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 216 
2. PREVISÃO ............................................................................................................................... 216 
3. CONCEITO .............................................................................................................................. 216 
4. SÍNDROME DA INEFETIVIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS .................................. 217 
5. ORIGEM DO INSTITUTO ......................................................................................................... 217 
6. LEI Nº 13.300/2016 .................................................................................................................. 218 
7. ESPÉCIES ............................................................................................................................... 218 
8. ESPÉCIES DE AUSÊNCIA DE NORMA REGULAMENTADORA ............................................ 218 
9. NATUREZA DA NORMA REGULAMENTADORA .................................................................... 218 
10. DIFERENÇAS ENTRE MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO ................................................................................ 219 
11. MANDADO DE INJUNÇÃO ESTADUAL ............................................................................... 220 
12. LEGITIMIDADE .................................................................................................................... 220 
 
14 
 
12.1. Legitimidade ATIVA do mandado de injunção INDIVIDUAL ........................................... 220 
12.2. Legitimidade ATIVA do mandado de injunção COLETIVO ............................................. 221 
12.3. Legitimidade PASSIVA (tanto do individual, como do coletivo) ...................................... 221 
13. COMPETÊNCIA ................................................................................................................... 222 
13.1. Competência originária .................................................................................................. 222 
13.2. Competências recursais envolvendo MI expressamente previstas na CF/88 ................. 223 
14. PROCEDIMENTO ................................................................................................................ 223 
14.1. Regramento ................................................................................................................... 223 
14.2. Petição inicial ................................................................................................................. 223 
14.3. Petição inicial deve indicar o impetrado e a pessoa jurídica........................................... 223 
14.4. Indeferimento da petição inicial ...................................................................................... 224 
14.5. Recurso contra o indeferimento da petição inicial .......................................................... 224 
14.6. Cópias da petição inicial e dos documentos .................................................................. 225 
14.7. Documento em repartição pública ou na posse de autoridade ou de terceiro ................ 225 
14.8. Providências a serem tomadas após o recebimento da petição inicial (art. 5º) .............. 225 
14.9. Manifestação do MP (art. 7º) ......................................................................................... 225 
14.10. Sentença ou acórdão ..................................................................................................... 225 
14.11. Liminar ........................................................................................................................... 225 
15. EFICÁCIA OBJETIVA DA DECISÃO .................................................................................... 226 
15.1. CORRENTE NÃO-CONCRETISTA ............................................................................... 226 
15.2. CORRENTE CONCRETISTA ........................................................................................ 226 
15.3. POSIÇÃO ADOTADA NO DIREITO BRASILEIRO ........................................................ 227 
16. COISA JULGADA NO MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO ............................................ 228 
17. SUPERVENIÊNCIA DA NORMA REGULAMENTADORA .................................................... 229 
18. AÇÃO DE REVISÃO ............................................................................................................. 229 
19. OBSERVAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 230 
XIV. DIREITOS DE NACIONALIDADE ......................................................................................... 230 
1. ESPÉCIES .................................................................................................................................. 230 
1.1. Nacionalidade primária (originária) ........................................................................................ 230 
1.2. Nacionalidade secundária (adquirida): .................................................................................. 232 
2. “QUASE” NACIONALIDADE ....................................................................................................... 232 
3. DIFERENÇAS DE TRATAMENTO .............................................................................................. 233 
3.1. Nato X Naturalizado .............................................................................................................. 233 
6. PERDA DA NACIONALIDADE .................................................................................................... 234 
XV. DIREITOS POLÍTICOS ......................................................................................................... 235 
1. DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS............................................................................................ 235 
1.1. ESPÉCIES ........................................................................................................................ 235 
 
15 
 
1.1.1. Sufrágio ...................................................................................................................... 235 
1.1.2. Alistabilidade – capacidade eleitoral ativa. .................................................................236 
1.1.3. Elegibilidade: capacidade eleitoral passiva, ou seja, o direito de ser votado. ............. 236 
2. DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS .......................................................................................... 237 
2.1. ESPÉCIES: ........................................................................................................................... 237 
2.1.1. Inelegibilidades .......................................................................................................... 237 
2.1.2. Perda dos direitos políticos: é definitiva ...................................................................... 238 
2.1.3. Suspensão: é temporária. .......................................................................................... 239 
XVI. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO ....................................................................... 239 
1. DISTINÇÕES HISTÓRICAS ........................................................................................................ 239 
1.1. Formas de governo ........................................................................................................... 239 
1.2. Sistemas de governo ......................................................................................................... 239 
1.3. Formas de estado ............................................................................................................. 241 
2. FORMAS DE GOVERNO ......................................................................................................... 242 
2.1. Características essenciais ................................................................................................. 242 
2.2. Requisitos para a manutenção da federação .................................................................... 242 
2.3. Soberania X Autonomia..................................................................................................... 243 
3. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ....................................................................................... 243 
3.1. Critérios para repartição de competência .......................................................................... 243 
4. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO ........................... 251 
4.1. TERRITÓRIOS .................................................................................................................. 252 
4.2. DISTRITO FEDERAL ........................................................................................................ 253 
4.2.1. Natureza jurídica ........................................................................................................ 253 
5. TIPOS DE FEDERALISMO ...................................................................................................... 253 
5.1. QUANTO AO SURGIMENTO ............................................................................................ 253 
5.1.1. Federalismo por agregação: ....................................................................................... 253 
5.1.2. Federalismo por segregação ...................................................................................... 253 
5.2. QUANTO À CONCENTRAÇÃO DO PODER ..................................................................... 253 
5.2.1. Federalismo centrípeto ............................................................................................... 253 
5.2.2. Federalismo centrífugo ............................................................................................... 254 
5.3. QUANTO À REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ............................................................ 254 
5.3.1. Federalismo dualista ou dual ...................................................................................... 254 
5.3.2. Federalismo por integração ........................................................................................ 254 
5.3.3. Federalismo cooperativo ............................................................................................ 254 
5.4. QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS DOMINANTES .......................................................... 254 
5.4.1. Federalismo simétrico ................................................................................................ 254 
5.4.2. Federalismo assimétrico............................................................................................. 255 
 
16 
 
5.5. QUANTO À SIMETRIA HORIZONTAL .............................................................................. 255 
 
 
I. CONSTITUCIONALISMO 
1. CONCEITO 
Nada mais é do que uma história da evolução constitucional. O conceito de constitucionalismo 
está vinculado à noção e importância da Constituição, na medida em que é através desta que aquele 
movimento pretende realizar o ideal de liberdade humana, com a criação de meios e instituições 
necessárias para limitar e controlar o poder político, opondo-se, desde sua origem, a governos 
arbitrários, independente de época e lugar. O constitucionalismo se despontou no mundo como um 
movimento político e filosófico inspirado por ideias libertárias que reivindicou, desde seus primeiros 
passos, um modelo de organização política lastreada no respeito dos direitos dos governados e na 
limitação do poder dos governantes (Dirley da Cunha Jr.) 
O termo é associado a três ideias básicas: 
1) Garantia de direitos; 
2) Separação de poderes; 
3) Governo Limitado. 
Constitucionalismo é a busca do homem político pela limitação do poder absoluto. Pode-se 
dizer que o Constitucionalismo se contrapõe ao Absolutismo. 
Canotilho: “... teoria (ou ideologia) que ergue o princípio do governo limitado indispensável à 
garantia dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade. 
Portanto, o constitucionalismo moderno representará uma técnica específica de limitação do poder 
com fins garantísticos. 
2. EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO 
2.1. CONSTITUCIONALISMO ANTIGO 
2.1.1. Estado Hebreu 
Estado teocrático. No estado hebreu os dogmas consagrados na bíblia eram vistos como 
limitações ao governo. Primeira experiência de constitucionalismo. 
2.1.2. Grécia 
Democracia constitucional. Forma mais avançada de governo. 
 
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2.1.3. Roma 
Experiência constitucional associada à ideia de liberdade. Ihering diz em sua obra que nunca 
em outra experiência jurídica a ideia de liberdade foi concebida de forma tão digna, tão correta como 
no direito romano. 
2.1.4. Inglaterra 
“Rule of Law”, esta expressão é traduzida para o português não de forma literal, a tradução é 
feita como “Governo das leis”, em substituição ao “Governo dos homens.” 
Ideias: 
1) Limitação do poder arbitrário. 
2) Igualdade (dos cidadãos ingleses perante a lei). 
A origem das Constituições teria fundamento na Carta Magna de 1215, a Carta de João Sem-
Terra. Esse primeiro documento teve o seguinte conteúdo: era um pacto entre o soberano e seus 
súditos, em que o soberano abre mão de parcela do seu poder, que era absoluto (vinha de Deus) em 
detrimento de seus súditos (ele havia sido derrotado e falido, precisava de subsídio de seus barões e 
por isso esse acordo). Encontramos aqui súditos impondo ao seu soberano uma limitação de poder. 
De fato, não se pode considerar a Carta Magna de 1215 como uma Constituição concreta, de fato e 
de direito, isso porque, é claro, muita coisa ficou de fora para que pudesse ser considerada uma CT, 
mas certamente, já era alguma coisa. (Professora Vânia Hack – VERBO/MP). 
Assim na idade média, em especial com a Magna Carta inglesa de 1215, o constitucionalismo 
deslancha em direção à modernidade, ganhando novos contornos. Há uma imposição do parlamento 
inglês de forma a limitar, portanto, o poder do entãosoberano. A partir daí são elaborados importantes 
documentos constitucionais: “Petition of Rights” de 1628; “Habeas Corpus Act”, de 1679; “Bill of 
Rights”, de 1689, etc., todos com vistas a realizar o discurso do movimento constitucionalista da 
época. 
Obs.: Flávia Piovesan, examinadora da PGE/RS, não considerou essa fase. Cobrou a seguinte 
questão: o movimento do constitucionalismo surgiu no final do século XVIII, com a elaboração das 
primeiras constituições escritas, com o objetivo de assegurar direitos e coibir o arbítrio, mediante a 
separação dos poderes. 
2.2. CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO (LIBERAL) 
2.2.1. Contexto e características 
Fim do século XVIII até a 1ª GM. Final do século XVIII ocorrem as revoluções francesa e norte-
americana. Neste contexto, surge o constitucionalismo clássico. 
Surgiram noções de: 
 
1) Constituição Escrita; 
2) Constituição Formal; 
 
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3) Constituição Rígida; 
4) Enfim, supremacia da Constituição. 
 
O principal valor pelo qual se lutava naquele período era a liberdade através de uma limitação 
do poder do estado. 
2.2.2. Marcos Históricos (experiências do constitucionalismo clássico) 
1º - Primeira constituição escrita que surgiu no mundo: EUA (1776), “Bill of rights”. 
Declaração dos direitos do bom povo da Virgínia.” 
Em 1787, surge a Constituição dos EUA, como conhecemos e existe até hoje. Exemplo de 
constituição clássica. Aqui se fala em “ciclo constitucional norte-americano” ou “ciclo norte-
americano”. Contribuição da Constituição dos EUA (ideias): 
1.1) Supremacia Constitucional 
Porque a constituição está acima de tudo? A constituição é a norma suprema, porque 
estabelece o que eles (visão norte-americana) chamam de “REGRAS DO JOGO”. Ela quem 
estabelece as regras do jogo político a ser julgado pelo legislativo, executivo e judiciário, diz quem 
manda, como manda e até onde manda, respectivamente. Por uma questão lógica, a constituição tem 
que estar a cima dos que participam do “jogo”. Para que os poderes (PL, PE, PJ) respeitem a 
Constituição, ela deve estar acima deles. 
1. Garantia Jurisdicional 
Judiciário defendendo a supremacia constitucional. O motivo pelo judiciário ter sido escolhido 
é porque é o poder mais neutro politicamente, por isso ele seria o mais indicado para defender a 
Supremacia da constituição (sendo o legislativo indicado, por exemplo, poderíamos ter a sobreposição 
da vontade das maiorias, causando desigualdade). 
 
OBS: O Constitucionalismo não é antidemocrático, mas muitas vezes desempenha um papel 
contramajoritário. “Democracia não é vontade da maioria? Ela vai contra essa vontade?” Democracia 
no sentido material é vontade da maioria + proteção de direitos fundamentais, inclusive das minorias. 
 
Em 1803, pela primeira vez é exercido o controle de constitucionalidade nos EUA (difuso), caso 
Marbury VS. Madison (Juiz John Marshall). 
 
2ª Segunda experiência do constitucionalismo clássico: FRANÇA (1791)  Revolução 
Francesa 1789, com esta foi criada a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão 
(D.U.D.H.C.), esta, depois foi incorporada como preâmbulo da constituição francesa. 
Aqui se fala em “ciclo constitucional francês” ou “ciclo francês”. 
 
*Contribuição da França (ideias): 
 
1. Garantia de Direitos 
2. Separação dos Poderes 
 
O Art. 16 da DUDHC (1789) elucida que “uma sociedade que não garante direitos e não 
consagra a separação dos poderes, não tem uma constituição.” 
 
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Aqui surge a concepção de direitos de primeira geração ou dimensão (vejamos em item 
próprio abaixo). 
 
OBS: Doutrina prefere chamar de ‘dimensões’ ao invés de ‘gerações’, porque uma não exclui a outra. 
2.1.1. Direitos de primeira dimensão (liberdade) 
O fator histórico que originou a primeira dimensão, como visto acima, foram as Revoluções 
Liberais (francesa e americana). Século XVIII. É nesse momento que surge a ideia de controle do 
Estado Absolutista. Surge o movimento do Liberalismo (Estado Liberal). 
Direitos de liberdade modernos (em contraposição aos direitos de liberdade antigos). Direitos 
civis/políticos. Exigem uma abstenção do estado. Tem caráter negativo, sendo, portanto, direitos 
essencialmente individuais. Em suma: 
- Os direitos de 1ª geração são os direitos civis e políticos. 
- São os direitos de defesa do cidadão em face do Estado, exigindo uma abstenção por parte 
deste. 
- São direitos conhecidos como liberdades negativas, pois impõem ao Estado um “não-fazer”. 
- Pela teoria das quatro status, tratam-se dos ‘Direitos de defesa’ (status negativus ou status 
libertatis). Ver abaixo. 
- São essencialmente individuais. 
-Ex.: Direito de propriedade, herança, livre iniciativa, habeas corpus etc. 
2.1.2. Estado Liberal 
A partir daqui surge o que se chamou de Estado Liberal. Características: 
- Os direitos fundamentais correspondem aos direitos da burguesia (liberdade e propriedade). 
- Limitação do estado pela lei se estende ao soberano. 
- Princípio da legalidade da administração pública (o administrador deve fazer somente o que 
a lei permite). 
- Atuação do estado se limita à defesa da ordem e segurança pública (“Estado mínimo”). 
Lenza: Pode-se destacar aqui, a concepção do constitucionalismo liberal, sendo 
caracterizado pelo liberalismo clássico, trazia os seguintes valores: individualismo, absenteísmo 
estatal, valorização da propriedade privada e proteção do indivíduo. 
Dirley da Cunha Jr. diz que neste momento, o Constitucionalismo Clássico (ou liberal) se 
confunde com o movimento liberalista (ver livro). 
Esta concepção liberal tem seu esgotamento fático, gerando concentração de renda e 
exclusão social, fazendo com que o estado passe a ser chamado para evitar abusos e limitar o poder 
 
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econômico. Vindo a surgir o que se chamou de segunda geração de direitos. É o que estudaremos 
abaixo. 
2.3. CONSTITUCIONALISMO MODERNO OU SOCIAL 
2.3.1. Contexto 
Fim da 1ª GM (1918)  Fim da 2ª GM (1945) 
Qual o valor que está ligado aos direitos sociais? Reduzir as desigualdades existentes. 
A 1ª GM, contudo, embora não marque o fim do constitucionalismo, assinala uma profunda 
mudança em seu caráter. Assim, ao mesmo tempo em que gerava novos Estados, que adotaram, 
todos, Constituições escritas, o após 1ª GM desassocia esse movimento (constitucionalismo) do 
liberalismo. 
O constitucionalismo moderno surge a partir do esgotamento fático da visão liberal, incapaz 
de atender as demandas por direitos sociais surgidas no fim do século XIX. Quando se percebeu que, 
apenas garantir a liberdade, não era suficiente começaram a surgir uma nova demanda de direitos. Os 
partidos socialistas e cristãos impõem às novas Constituições uma preocupação com o econômico e 
com o social, fazendo com que essas Cartas Políticas inserissem em seus textos direitos de cunho 
econômico e social. Os direitos de igualdade pressupõem a liberdade (Paulo Bonavides). 
Passaram, pois, as Constituições a configurar um novo modelo de Estado, então liberal e 
passivo, agora social e intervencionista, conferindo-lhe tarefas, diretivas, programas e fins a serem 
executados através de prestações positivas oferecidas à sociedade. A história, portanto, testemunha 
a passagem do Estado liberal ao Estado social e, consequentemente, a metamorfose da Constituição, 
de Constituição Garantia, Defensiva ou Liberal para Constituição Social, Dirigente, Programática ou 
Constitutiva. 
Igualdade ligada aos direitos sociais é formal ou material? Igualdade material. Exige do Estado 
não apenas uma abstenção, mas ações positivas. 
Surgem aqui os direitos fundamentais de segunda dimensão. Vejamos. 
2.3.2. Direitos de segunda dimensão (igualdade) 
Marco

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