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OUTORGA ONEROSA

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UNIPAR – Universidade Paranaense 
CAMPUS PARANAVAÍ 
 
 
 
OUTORGA ONEROSA 
 
 
 
 
ALUNOS X 
 
 
 
 
 
 
 
Paranavaí 
2018 
UNIPAR – Universidade Paranaense 
CAMPUS PARANAVAÍ 
 
 
 
 
 
OUTORGA ONEROSA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Planejamento Urbano e Regional, da 4ª série do 
curso de Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade Paranaense (Unipar), Campus 
Paranavaí, como material de avaliação da 
apresentação de seminário no 2º bimestre. 
 
Professores responsáveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paranavaí 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.................................................................................................01 
OUTORGA ONEROSA – DEFINIÇÃO............................................................02 
OUTORGA ONEROSA E O ESTATUTO DA CIDADE....................................02 
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO........................................................02 
COMO E ONDE A GESTÃO PÚBLICA APLICA ESTES RECURSOS?.........04 
ADENSAMENTO POPULACIONAL................................................................06 
VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA.........................................................................07 
CONCLUSÃO..................................................................................................08 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................09 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
Em virtude da Urbanização o poder público percebeu a necessidade de criar 
instrumentos eficazes a fim de controlar o crescimento desordenado das cidades; 
em 10 de julho de 2001, foi promulgada a LEI FEDERAL de Nº 10.257/2001, o 
chamado Estatuto da Cidade. O EC estabelece a garantia do direito a cidades 
sustentáveis, entendido como o direito terra urbana, a moradia, saneamento, 
infraestrutura urbana, ao transporte, ao trabalho e ao lazer para as presentes e 
futuras gerações. 
A Outorga Onerosa é um dos instrumentos regulamentados pelo Estatuto da 
Cidade, e apesar de já ser utilizada em muitos municípios antes mesmo da sua 
aprovação como no caso de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Natal e 
Brasília. É um instrumento que tem gerado muitas dúvidas na sua implementação e 
na sua concepção mesmo com previsão dentro do plano diretor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
OUTORGA ONEROSA – DEFINIÇÃO 
Outorga é o ato de consentir, atribuir, transmitir, conceder, autorizar, aprovar algum 
tipo de recurso. Ou seja, conceder o direito para fazer algo. Existem outros tipos de 
Outorga, e o termo OUTORGA ONEROSA trata-se de um instrumento jurídico usado 
para incentivar o desenvolvimento urbano, sendo assim outorgar nada mais é do 
que conceder e por sua vez o termo oneroso significa que esta concessão é feita em 
troca de pagamento. 
 
OUTORGA ONEROSA E O ESTATUTO DA CIDADE 
A Outorga Onerosa é um dos instrumentos regulamentados pelo Estatuto da 
Cidade; porém já muito antes do Estatuto da Cidade a Outorga Onerosa já possuía 
seus sintomas e delimitações muito bem definidas por uma equipe de estudiosos do 
urbanismo e do direito, onde inclusive algumas cidades já até mesmo faziam uso da 
mesma. A Outorga Onerosa do Direito de Construir é encontrada no Estatuto da 
Cidade no Art. 4º, inciso V, na alínea N do mesmo. Também conhecida como solo 
criado refere-se a concessão emitida pelo município para que o proprietário de um 
imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento 
básico mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário. Caso o 
proprietário de um terreno queira edificar uma área maior do que o estabelecido pelo 
coeficiente básico, ele deve repassar ao poder público uma contrapartida financeira, 
ou seja, ele deve comprar do município o direito de construir com uma área maior. 
 
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 
Coeficiente de Aproveitamento é o índice que indica o quanto pode ser 
construído nos lotes sem que a edificação implique em sobrecargas de infraestrutura 
para o poder público, ou deixe de cumprir a sua função social. 
3 
 
FONTE: Disponível em: https://www.tetrisej.com.br/single-post/2017/08/08/Como-saber-o-que-%C3%A9-permitido-fazer-e-
construir-no-seu-terreno-GUIA-PARA-ENTENDER-A-SUA-GUIA-AMARELA 
A diferença mais relevante do Solo Criado para o instrumento da Outorga 
Onerosa do Direito de Construir é, portanto, a existência de um coeficiente de 
aproveitamento único em toda a cidade para o Solo Criado, diferente do Outorga 
Onerosa. 
O Estatuto da Cidade não define, então, um coeficiente de aproveitamento 
único, assim como o proposto no conceito de Solo Criado, mas sim um coeficiente 
de aproveitamento básico (CAB), a partir do qual se cobraria a outorga. Sendo 
assim, o CAB pode, ou não, ter um coeficiente único para toda a cidade. Esta 
determinação deve, no entanto, ser feita por meio do Plano Diretor da cidade em 
questão, além disso, o Plano Diretor deve definir, também, os limites máximos para 
cada zona. 
O planejamento da cidade pode permitir coeficientes maiores que o básico, 
chamado de coeficientes máximos só se possuir infraestrutura para atender o 
adensamento. A solicitação de outorga onerosa só pode ocorrer até o limite dos 
coeficientes máximos; e tudo se dá pelos interesses dos objetivos de 
desenvolvimento urbano definidos localmente. Este instrumento depende da gestão 
do município para que seu funcionamento não seja comprometido. 
4 
 
No exemplo abaixo podemos observar um índice único para o CAB igual a 
1,0, no entanto, é a definição do Plano diretor que vai estabelecer se este índice 
será ou não único para toda a cidade. O coeficiente máximo é diferente para cada 
zona, tendo em vista que estas podem apresentar, também diferentes capacidades 
de suporte de infraestrutura. O uso de coeficientes de aproveitamento entre o CAB e 
o limite máximo é passível de cobrança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Camila Maleronka, 2015 (adaptado pelos autores). 
 
COMO E ONDE A GESTÃO PÚBLICA APLICA ESTES RECURSOS? 
A finalidade desse instrumento era, e ainda é, tentar solucionar um problema 
constante nas cidades do país, a construção excessiva, que geralmente 
sobrecarregava o equipamento público urbano e valorizava exageradamente 
determinadas regiões em desfavor de outras com menor índice de investimentos 
imobiliários. 
A finalidade dos recursos será de restaurar o equilíbrio urbano garantindo o 
desenvolvimento sustentável ao município como melhores condições a todos os 
habitantes. Dessa forma os recursos podem ser utilizados para: 
I – REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA; 
5 
 
II – EXECUÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS HABITACIONAIS DE 
INTERESSE SOCIAL; 
III – CONSTITUIÇÃO DE RESERVA; 
IV – ORDENAMENTO E DIRECIONAMENTO DA EXPANSÃO URBANA; 
V – IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS; 
VI – CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER E ÁREAS VERDES; 
VII – CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO OU PROTEÇÃO DE 
OUTRAS ÁREAS AMBIENTAIS; 
VIII – PROTEÇÃO DE ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO CULTURAL OU 
PAISAGÍSTICO; 
É valido lembrar; quanto ao valor da contrapartida da Outorga Onerosa, é 
previsto no art. 30 do Estatuto da Cidade que é a lei municipal específica que 
estabelecerá as condições determinando a fórmula de cálculo de cobrança da 
mesma, de forma que, independente dos critérios adotados para definição, esta seja 
feita de forma clara; sem abrir possibilidades para negociações caso a caso. 
Lembrando que por sua vez, devem redistribuir os recursos arrecadados destas 
parcerias, em benefícios para toda a cidade; principalmente nas áreas mais 
necessitadas.FONTE: Disponível em: http://www.antp.org.br/noticias/ponto-de-vista/financiando-projetos-de-metro-com-a-
valorizacao-da-terra.html 
6 
 
ADENSAMENTO POPULACIONAL 
Para que as cidades não se tornem inviáveis de se viver, com edificações de 
grande porte por todos os lados, o plano público de urbanização estabeleceu áreas 
onde se poderia construir de forma mais densificadas e outras onde a densificação 
seria menor, e áreas rurais onde não se pode densificar, como áreas de preservação 
ambiental e cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: https://tokdehistoria.com.br/2014/02/15/o-rio-antes-do-rio/ 
A maneira de estabelecer um limite de construção (coeficiente único de 
aproveitamento), este coeficiente (limite) já estabelecido em toda a cidade ou 
separado por regiões ou bairros, limita o particular de edificar até aquele coeficiente, 
e consequentemente, controlar o adensamento populacional. 
Qual a importância da Outorga Onerosa do Direito de Construir para o 
Planejamento Urbano? A Outorga Onerosa do Direito de Construir já é por si só 
considerado uma política de planejamento urbano já que atua na racionalização de 
uso das infraestruturas mediante o adensamento de alguns espaços urbanos ou seja 
quando um proprietário edifica acima de um limite estabelecido ocorre a sobrecarga 
dos equipamentos urbanos assim a Outorga Onerosa auxilia a tomada de recursos 
para amenizar os possíveis impactos ocasionados, com o intuito de garantir o 
equilíbrio urbano e promover o desenvolvimento sustentável; além de promover uma 
destinação social aos seus recursos, e desta forma a uma melhoria de investimentos 
públicos nas áreas carentes de infraestrutura e equipamentos urbanos contribuindo 
7 
 
então para criação de um ambiente mais homogêneo e com menor desigualdade 
das diferentes áreas urbanas. 
 
VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA 
A Outorga Onerosa do direito de construir, influência diretamente no 
barateamento da terra urbana pois quando existe a carência das mesmas os locais 
que se dispõem de melhor infraestrutura constituem os preços mais altos dos 
terrenos; assim se com um melhoramento destas condições a tendência é uma 
equalização dos preços. A intensidade de densificação, tem um impacto direto nos 
preços dos imóveis; a permissão pública da multiplicação de construção na área do 
terreno, multiplica também o preço da propriedade, a favor do proprietário, gerando 
um enriquecimento sem causa; enriquecimento sem causa, no entanto será 
obrigatório restituir o indevidamente auferido, feito a atualização dos valores 
monetários; por isso a cobrança da contrapartida pelo poder público, sobre os 
coeficientes máximos de aproveitamento é um dever do poder público, não só para 
evitar o enriquecimento sem causa, mas estabelecer uma justiça urbanística. O 
Plano não só restringe algumas construções, mas também incentiva outras, como 
por exemplo, o levantamento de prédios alinhados com a rua. Com a justa 
distribuição dos benefícios e ônus do processo de urbanização tudo tende a 
melhorar; e claro que observar esses princípios é obrigação do estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/ 
8 
 
CONCLUSÃO 
Concluímos, portanto, a importância da Outorga Onerosa como forma de 
promover a gestão do território para equilibrar a oferta da terra urbanizada, melhorar 
a organização do solo urbano e consequentemente ajuda amenizar a desigualdade 
social. Além disso é valido lembrar que levantar fundos financeiros não é o principal 
objetivo da Outorga Onerosa, pois sua finalidade é acima de tudo o equilíbrio das 
infraestruturas urbanas distribuídas ao longo de uma cidade; promovendo um 
município mais justo e ideal para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://urbanidades.arq.br/2008/03/outorga-onerosa-do-direito-de-construir/ 
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/12/economia/1407858324_202711.html 
file:///C:/Users/Tamae/Desktop/44444%20anoooo/PLANEJAMENTO%20URBANO/2
%20bim/TARC%C3%8DSIO%20FORTES%20CARDOSO.pdf 
http://www.antp.org.br/noticias/ponto-de-vista/financiando-projetos-de-metro-com-a-
valorizacao-da-terra.html 
http://wp.clicrbs.com.br/ambienteurbano/2013/08/02/voce-sabe-o-que-e-a-outorga-
onerosa-do-direito-de-construir/?topo=98,2,18,,,15 
http://www.soniarabello.com.br/biblioteca/Outorga_Onerosa.pdf 
http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/ 
http://www.antp.org.br/noticias/ponto-de-vista/financiando-projetos-de-metro-com-a-
valorizacao-da-terra.html 
https://www.tetrisej.com.br/single-post/2017/08/08/Como-saber-o-que-%C3%A9-
permitido-fazer-e-construir-no-seu-terreno-GUIA-PARA-ENTENDER-A-SUA-GUIA-
AMARELA

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