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Direito Constitucional II -Poder Judiciario

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Matéria P2
Poder Judiciário(Art. 92)
Função Típica: Julgar
Função Atípica: Administrar/Legislar/Julgar
Características: 
Uno: O poder não se triparte, o poder é único.
Indivisível: O poder não se divide.
Inerte: Uma via de regra, onde o juiz não se manifesta.
Imparcial: que se abstém de tomar partido ao julgar
Técnico: Dotado de conhecimento.
Função Essencial a Justiça: Ministério Público, Defensoria Pública, Advogado Geral da União, Procurador da República. Art. 127 ao 135
Colegiado Federal: +35 anos 
 - 65 anos
Colegiado Estadual/Regional: + 30 anos
 - 65 anos
Só os STF pode pedir a modificação do Estatuto da magistratura e será sempre por Lei Complementar (Art. 93) Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura
Quinto Constitucional(Art. 94): 1/5
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Garantia(Art. 95): 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 95 Vedações:
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Garantias e Vedações: As vedações e garantias do poder judiciário são estabelecidas pelo texto constitucional como forma de sustentar a atuação da magistratura, sem interferência ou de maneira mais autônoma viabilizando a imparcialidade como meio de tomada de decisão.
Função Atípica: Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
propor a criação de novas varas judiciárias;
prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;
conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos de seus membros, dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, dos serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados;
a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juizes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b)  a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados( passou em concurso público), ou togados e leigos(pessoas que tenha influencia, não tem poder de julgamento, mas tem o poder de homologação), competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
Parágrafo único. Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Parte Administrativa:
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.(Cada tribunal vai determinar como será suas contas)
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual,os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (precisa enviar a proposta de cada ano gastado dentro do prazo)
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) ( se o valor for desproporcional será reajustado pelo poder executivo)
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) ( suplementa algo com valor que você não esperava).
Observação sobre os artigos 96, 98 e 99: Ao poder judiciário cabe sua alto organização possibilitando independência e autonomia em sua gestão, sendo da obrigação dos tribunais exercer o que determina a constituição e a legislação no que tange as responsabilidades administrativas e financeiras, não é função típica de seu exercício, mas estrutural. Além disso no poder judiciário no âmbito federal e estadual chamados de juizados que tem a competência de julgamento de cláusulas de menor complexidade sendo que suas decisões poderão sofrer reanalise pelas chamadas turmas recursais que são órgão de 1° instâncias compostas por juízes togados.
Art. 100 Precatório só ocorre quando há valor alto.
O precatório é o mecanismo que viabiliza a estrutura de organização do pagamento de divida dos poderes públicos. Ele será organizado de maneira a estabelecer a ordem de pagamento, seus critérios e o montante que fará a inscrição de um precatório, sendo elemento de sua organização a informação do poder judiciário ao executivo do que lhe é devido.
Art. 101 - Supremo Tribunal Federal:
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Composição: 11 membros.
Requisitos: Idade: +35 anos -65 anos
 Notável saber Jurídico
 Reiteração Ilibada
 Brasileiro nato (Art. 12, §3°, IV)
O Ministro é escolhido pelo Presidente da República. A Casa é composta por 11 Ministros, sendo duas turmas (Turma 1 e Turma 2), são 5 ministros em cada uma delas e 11° é o Presidente do STF.
Tribunal Pleno: é a expressão usada para referir-se ao tribunal que está funcionando integralmente com todos os seus juízes, e não por câmaras ou turmas. Assim, todos os juízes que integram o tribunal estão decidindo um recurso ou uma ação. Tal forma de julgamento é estabelecida nos casos em que a lei ou o regimento interno do tribunal assim determinar. ( ou seja é toda a casa junta).
Art. 102 – Supremo Tribunal Federal:
Competência:
Originária: Em que a ação nasce dentro do tribunal, não passa por nenhum outro órgão ( Inconstitucionalidade Foro Privilegiado).  CF 88, art. 102, I, alíneas "a" a "r"
Recursal: De julgamento de uma ação. Reanalise. (Recursal se desdobra em instância de apelação nos casos do inciso II alíneas "a" e "b" e como instância de sobreposição no inciso III alíneas "a" "b" e "c)
Instância: Grau da hierarquia do Poder Judiciário. A primeira instância, onde em geral começam as ações, é composta pelo juízo de direito de cada comarca, pelo juízo federal, eleitoral e do trabalho. A segunda instância, onde são julgados recursos, é formada pelos tribunais de Justiça e de Alçada, e pelos tribunais regionais federais, eleitorais e do trabalho. A terceira instância são os tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE) que julgam recursos contra decisões dos tribunais de segunda instância. 
Supressão de Instância: quando vai direto e não passa pelo resto das instâncias.
Entrância- é a classificação dos tribunais em relação as suas comarcas.
Instância- é o grau de julgamento em que uma ação pode passar enquanto estiver sendo analisada pelo judiciário
O recurso ordinário e extraordinário são medidas que visam sustentar a possibilidade de analise das ações pelo STF. No entanto qualquer recurso devera necessariamente ser passado por um dos tribunais superiores, mas a casos de exceção a chamada supressão de instância que ocorre por fatos determinados na estrutura constitucional onde uma ação não terá que passar por todas as instâncias para alcançar o STF.
Controle de Constitucionalidade:
Fundamento(Rígida): O fundamento do controle da constitucionalidade encontra-se na idéia de supremacia da Constituição escrita, da existência de uma lei maior que se sobrepõe a todas as demais normas jurídicas existentes no País. A supremacia decorre da própria rigidez das Constituições escritas. Por exigir a norma constitucional um procedimento especial de alteração mais rigoroso que o das normas infraconstitucionais, todos os demais atos legislativos e administrativos são hierarquicamente inferiores.O que estiver em desacordo com a Constituição, vértice de todo o sistema jurídico, deve ser declarado inconstitucional. Dois pressupostos são indispensáveis para que o controle de constitucionalidade seja exercido:
1°) a presença de uma Constituição rígida, da qual resulte a superioridade das normas constitucionais sobre as demais; e
2°) existência de um órgão que efetivamente assegure a supremacia do texto constitucional.
Formas de Controle: O controle da constitucionalidade pode ser exercido em dois momentos, antes e depois da aprovação do ato legislativo ou normativo. São as duas formas de controle: preventivo e repressivo.
Repressivo sucessivo ou "a posteriori". E realizado após a elaboração da lei ou do ato normativo. Sua finalidade é retirar uma lei ou ato normativo inconstitucional da esfera jurídica. Essa forma de controle é exercida nos países que adotaram o sistema constitucional norte-americano pelo Poder Judiciário. No Brasil, o Poder Judiciário exerce o controle repressivo da constitucionalidade mediante dois sistemas, em abstrato e em concreto. Excepcionalmente, em duas hipóteses, a Constituição admite o controle realizado após a edição da lei ou do ato normativo pelo Poder Legislativo.
Preventivo Feito a priori, antes da elaboração da lei, impede que um projeto de lei inconstitucional venha a ser promulgado. Como o controle preventivo é realizado antes da aprovação da lei, incide sobre o projeto de lei. É exercido pelos Poderes Legislativo e Executivo. O Legislativo executa esse controle pelas Comissões (CF, art. 58). Toda Casa legislativa possui uma Comissão de Constituição e Justiça, ou órgão semelhante, que tem como função primordial justamente a verificação da constitucionalidade do projeto de lei apresentado para aprovação. O Poder Executivo exerce essa forma de controle pelo veto do Presidente da República ao projeto de lei aprovado pelo Legislativo (CF, art. 6, § 1°).
Sistema:
Político: O controle político da constitucionalidade é exercido por órgão não pertencente ao Poder Judiciário. Exemplos: na França, ele é feito pelo Conselho Constitucional e, na extinta URSS, era exercido pelo [Presidium] do Soviete Supremo.
Jurídico: Judicial ou judiciário: O controle judicial da constitucionalidade é exercido pelos integrantes do Poder Judiciário. A verificação da adequação vertical, da correspondência entre atos legislativos e a Constituição, é Feita pelos ,juízes e tribunais. Exemplos: Brasil e Estados Unidos. Esse controle pode ser feito pelos critérios difuso ou concentrado.
Misto: É a união dos 2 sistemas político+ jurídico.
Espécies de Controle:
Controle Difuso – Capacidade que todo e qualquer juiz ou tribunal tem de fazer a análise de compatibilidade de norma existente com os ordenamentos da Constituição Federal (é sempre oriundo de um caso concreto). 
Legitimado: Qualquer pessoa.
Competente: Qualquer tribunal
Tutela: Incidente não é o pedido principal. O motivo principal é a motivação.
Controle Concentrado - Independente de um caso concreto, pode-se declarar a inconstitucionalidade de uma lei por meio de ações específicas, isto é, ações diretas de inconstitucionalidade genéricas, interventivas ou omissivas, além da ação declaratória de constitucionalidade (arts. 36, III; 102, I,a; e 103, § 2º).
 
Legitimado: Artigo 103, Constituição Federal 
Competente: STF (Artigo 102, CF), 
Tutela: qualquer pedido, menos inconstitucionalidade.
Artigo 103, da CF – os únicos indivíduos que podem propor uma ADI ( ação declaratória de inconstitucionalidade) e uma ADC ( ação declaratória de constitucionalidade)
Artigo 103:
Universal Presidente, Mesa do Senado Federal, Procurador Geral da República,OAB, Congresso Nacional.
Especial Mesa da Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador do Estado ou do DF, Confederação Sindical.
Controle Difuso atuará dentro de ações gerais sem o pedido principal da inconstitucionalidade de lei, sendo que o incidente ou seja, a justificativa do pedido principal será estabelecida pela alegação de inconstitucionalidade.
Controle Concentrado a ação será de punho público objetivando que seja constatada a alegação constitucional não há pedido particular assim o objetivo será declarado com efeito erga omnes a continuidade ou não da lei
Conselho Nacional de Justiça é um órgão criado através da emenda constitucional 45/2004, não é um órgão originário da CF/88 e veio estabelecido com a função de fiscalizar e moralizar o poder judiciário e suas funções. Sua estrutura é estabelecida com representantes de todos os órgãos do poder judiciário bem com 6 indivíduos estranhos, a estrutura do poder judiciário, sendo 2 do ministério publico, 2 da advocacia e 2 cidadãos de notável saber com objetivo de fiscalizar administrativa, financeira e funcionalmente todo o poder.
Superior Tribunal de Justiça – É um órgão julgador do Poder Judiciário estruturado dentre membros da magistratura na sua maioria mas com seleção também entre membros do ministério público e da advocacia. Sua competência originária é dividida entre a análise de questões de ilegalidade e foro privilegiado, assim como na competência recursal a função de analisar recursos sobre a mesma questões ordinários e especiais. O Superior Tribunal de Justiça, criado pelo Constituinte de 1988, é composto de 33 membros, denominados Ministros, escolhidos pelo Presidente da República, mas de forma vinculada, obrigatoriamente na seguinte divisão:
- 1/3 de juízes oriundos dos Tribunais Regionais Federais (juízes federais);
- 1/3 de desembargadores dos Tribunais de Justiça Estaduais (juízes estaduais);
- 1/3 divididos em 1/6 para advogados e 1/6 para membros do Ministério Público Federal, Estadual e Distrital.
Justiça Federal (TRF): Faz parte da justiça especializada e tem como base central de sua competência discutir demandas em que a união seja parte integrante de lide. Além disso a justiça federal poderá ser substituída na sua ausência, pela justiça comum mas seu recurso devera ser emitido ao tribunal regional federal competente.
Justiça do Trabalho(TRT, TST): Foi a que mais sofreu modificações em decorrência da emenda constitucional 45/2004, tendo sua competência ampliada, para a resolução de todas as demandas que tenham relação com questões trabalhistas regidas pela CLT, além disso seus tribunais são muitos semelhantes respectivamente como : STJ e o TRF.
Justiça Eleitoral (TSE, TRE): Caracteriza-se como uma justiça especializada que absorverá todas as demandas sob questões eleitorais, políticas, sendo regida por lei especial. A composição da justiça eleitoral é mutável e não detém cargo de carreira da magistratura em sua estrutura. Além disso há constitucionalmente o princípio da irrecorribilidade como forma de trazer barreira ao prolongamento do processo por meio de recursos. 
O Tribunal Superior Eleitoral é composto por 07 Juízes, todos sob a denominação Ministros, obrigatoriamente escolhidos dentre:
03 Juízes dentre os Ministros do STF, escolhidos dentro do próprio Supremo, mediante voto secreto dos seus pares;
02 Juízes dentre os Ministros do STJ, escolhidos dentro do próprio Superior de Justiça, mediante voto secreto dos seus pares;
02 Juízes dentre os advogados, onde cabe ao STF elaborar lista sêxtupla de advogados com notável saber jurídico e reputação ilibada, encaminha-la ao Presidente da República, que deverá nomear dois, não havendo sabatina e aprovação pelo Senado Federal.
Justiça Militar (STM): Tem sua estrutura estabelecida constitucionalmente, não de forma taxativa, porque sugere a criação nos tribunais e impõe apenas a estrutura do STM, além disso a justiça militar terá toda sua competência definida em lei própria, com a analise sobre militares federais da marinha, exército e aeronáutica.
Justiça Estadual: É a chamada justiça comum por trabalhar em demanda , com diversas personalidades, sua estrutura também absorve a chamada substituição da justiça federal e da justiça eleitoral cumprindo o exercício da magistratura especializada eleitoral sempre que for convocado. Além disso terá competência de organização e julgamento os militares estaduais.
Artigo 127 ao 135
Função essencial a justiça não faz parte do poder judiciário.

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