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Eixo Temático Otrabalho do pedagogo nos espaços educativos

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia
Eliziana Aquino dos Santos
Cuiabá
2011
eliziana aquino dos santos
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia da Educação II, O Trabalho do Pedagogo nos Espaços Educativos, Comunicação e Linguagem e Educação e Diversidade: relações étnico-Raciais
Profs:	Daniele Fioravante
		Lilian Salete Alonso
		Vilce Vidotti
Cuiabá
2011
INTRODUÇAO
	O objetivo principal da atividade proposta é testar o nosso conhecimento, comportamento e ação diante de um problema nada incomum, que ocorre com freqüência dentro das escolas, na sociedade e na própria família.
	Um estudo enfocando dúvidas e possíveis soluções para esse “problema” que atinge uma grande parcela da população, ou seja, constrangimento de uma pessoa diante da pronuncia errada, equivocada e pejorativa seja com relação ao seu nome, sobrenome ou mesmo alguma deficiência. O que fazer? – É o que veremos a seguir!	
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Eixo Temático: O trabalho do pedagogo nos espaços educativos
Está comprovando, segundo estudo da Northwestern University, nos Estados Unidos, um nome incomum ou unissex pode ter um impacto profundo sobre a criança e repercutir muito na idade adulta.
Segundo um dos pesquisadores do estudo, David Fiflio, os nomes das pessoas podem influenciar a forma como elas pensam de si mesmas e a forma como as pessoas pensam sobre elas. Foi o que mostrou um estudo realizado com 03 mil pais.
Diante disso, está comprovado que os nomes incomuns ou que soe feminino pode significar problemas de comportamento na vida adulta. 
O texto sugerido fala justamente o problema relacionado ao nome do nosso protagonista EDNÃ, que se vê diante de um grande dilema: A pronúncia exata e correta do seu nome, praticamente impossível para muitos durante toda a sua vida, até agora!
Assim como acontece com a maioria das pessoas com nomes incomuns ou unissex, Ednã por mais que se esforçasse para agir e aceitar de forma natural a pronúncia incorreta do seu nome, estava cada vez mais complicado se sentir à vontade diante das “piadinhas” de mal gosto e insinuações por parte dos colegas e até mesmo de alguns professores.
É sempre um grande incomodo não sentir-se a vontade com o próprio nome, afinal, é ele o nosso cartão de visita personalizado e a nossa existência. É por ele que somos conhecidos e reconhecidos por todos.
E nesse constante “aborrecimento”, Ednã não sabe exatamente como proceder ou a quem recorrer, considerando que até mesmo os professores não sabem pronunciar o seu nome corretamente, então como poderia ele, reclamar a respeito dos colegas?
Situação complicada, mas que pode ser resolvida se todos trabalharem em prol disso, incluindo a pessoa que se sente constrangida e lesada com a pronúncia errada e pejorativa do seu nome.
 	De acordo com o que foi citado no texto, sendo habitual e inevitável a chamada para registro de freqüência dos alunos em sala de aula, o correto é que o professor verifique o nome dos alunos, bem como, a pronúncia correta destes. Na dúvida, chamar o aluno particularmente, seja na secretaria ou na sala dos professores, expor a dúvida, questionando-o sobre qual a pronúncia correta do seu nome e de que forma gostaria de ser chamado, para que ele não sinta-se constrangido diante dos colegas.
E se mesmo assim, ocorrer o “equivoco”, o professor deve manter a postura firme diante de todos, dialogando, explicando, criticando e exigindo o respeito por parte daqueles que zombam com piadas e brincadeiras que terminam constrangendo o colega. 
Sabemos que na escola o trabalho é realizado por um conjunto de profissionais e que a equipe escolar deve encontrar-se sempre em sintonia. E é justamente nesse momento que se faz necessária a função do pedagogo para proporcionar a interligação entre os profissionais da escola. Ele é o elo para o trabalho em conjunto para que a escola realize de fato o seu papel de proporcionar além da educação, o respeito, a democracia, solidariedade e harmonia entre os alunos e alunos e professores.
Ademais, compete também ao pedagogo conversar, assessorar e acompanhar o trabalho e o desempenho do professor em sala de aula e principalmente com relação aos alunos. Criar situações para solução dos problemas que surjam no grupo e ainda elogiar o que for positivo e esclarecendo o que considera negativo.
Neste caso específico, o pedagogo deve orientar os professores quanto ao nome dos alunos, principalmente aqueles considerados diferentes, com duplo sentidos, unissex e de pronúncia complicada. Falar ainda sobre a necessidade de escrever e pronunciar corretamente o nome e sobrenome dos seus alunos evitando assim, falhas e constrangimento que no futuro possa prejudicar o indivíduo, seja na vida escolar, social e profissional.
No seguimento de equipe profissionais da escola, a disciplina de Educação e Diversidade deve ser trabalhada de forma que os alunos possam refletir sobre o assunto, aceitando que educação e diversidade cultural não diz respeito apenas ao reconhecimento do outro como diferente. Significa pensar a relação entre o eu e o outro. 
A escola é um espaço sociocultural em que as diferentes presenças se encontram e que devem ser respeitadas. A escola deve garantir que a educação seja um direito social que possibilite a inclusão de todo tipo de diferença dentro desse espaço, não tão somente com relação a nomes incomuns e com difícil compreensão, mas em todos os tipos de diferenças, seja no físico, no intelectual e assim por diante.
 	O fato de estarmos acostumados com o “normal/comum” não nos permite zombar do que para nós é diferente, não respeitando o próximo e seus sentimentos.
Com relação à disciplina de Comunicação e Linguagem, certamente ela contribuirá de forma positiva com relação à escrita e a leitura, bem como, a pronúncia correta das palavras.
É fundamental saber usar as palavras corretamente, assim como, é necessário diferenciar a linguagem para cada ocasião. É através da leitura que aprendemos a nos comunicar uns com os outros, diferenciando a comunicação/linguagem cotidiana, aquela utilizada com os amigos e familiares com da linguagem dirigida às autoridades.
Ainda na disciplina de Comunicação e Linguagem, seremos capazes de compreender o conceito exato de comunicação como necessidade humana, refletindo sobre seu uso na sociedade e ter consciência de que, para comunicarmos e sermos compreendidos é fundamental sabermos escrever e ler corretamente.
Dando segmento ao grupo de disciplinas essenciais para o bom desempenho e harmonia na escola, direcionado a todos os interessados (alunos, professores, secretarias, diretoria, etc),não poderíamos deixar de citar a Psicologia da Educação: Disciplina que estuda como os seres humanos aprendem em ambientes educativos. O psicólogo tem a função de “estudar” os alunos, como eles aprendem e se desenvolvem. Suas características, dificuldades e problemas.
Neste caso específico, o psicólogo teria a função de analisar o “Ednã”, passando-lhe confiança e amizade. 
Ajudando-o da melhor forma e também a mais viável possível, a construir a sua própria personalidade, começando pela aceitação do seu nome e a encarar as falhas dos colegas e professores como uma forma de aprendizagem. Entender que nem sempre o erro na pronúncia das palavras são propositais. Dar-lhe confiança suficiente para que ele próprio possa agir com coerência a cada pronuncia equivocada do seu nome, corrigindo as pessoas, sejam elas, colegas, professores, parentes ou qualquer autoridade. 
Libertando-o do constrangimento e discriminação que de alguma forma prejudicam o seu aprendizado, desenvolvimento e sociabilidade com relação a outras pessoas.
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Com relação ao 3º exercício proposto, narro um fato verídico ocorrido no ano de 1998, na EMEB Ulisses Cuiabano, Av. das Flores, no Bairro Jardim Cuiabá.
Na ocasião, tinha como colega de sala de aulaum rapaz por nome de Doralice que também era o centro de todas as ironias e piadas de mal gosto por parte de alguns colegas. Muitas vezes, Doralice deixou de freqüentar as aulas pelo sofrimento e constrangimento por causa de ter um nome unissex. Alguns o chamavam de “Dôra” ou “Alice” ou “Alicinha” e isso além de deixá-lo visivelmente constrangido, estavam prejudicando-o na escola. 
Com freqüência terminava por discutir com um ou outro colega o que aumentava mais as brincadeiras e o deixavam cada vez mais nervoso e chateado.
Infelizmente, por mais que ele pedisse para que as pessoas o deixassem em paz e o respeitasse, mais “zombavam” dele.
Ele sempre mostrou insatisfação com relação ao seu próprio nome e não escondia isso de ninguém.
Como os seus familiares não se importavam com o que ele estava enfrentando na escola e usavam apenas o argumento de que era mera “bobagem”. Assim, ele decidiu que não iria mais freqüentar as aulas e desistiu. Decorrido quase 02 (duas) semanas, a Supervisora Sra. Ruth (nessa época não existia o cargo de pedagoga), procurou Doralice para conversar e explicar que desistir daquilo que ele gostava, que era estudar, colocando o futuro dele em risco, por causa de uma parcela de pessoas que o incomodava, não era o correto a fazer e que isso não mudaria o comportamento delas onde quer que ele as encontrasse. 
Mas, considerando que ele realmente não gostava do nome escolhido por seus pais, que fosse em busca dos seus direitos, ou seja, direito de mudar o nome, uma vez que ele próprio estava sendo prejudicando, além de sentir-se constrangido e infeliz.
E assim, após 01 ano batalhando na justiça, ele conseguiu nova certidão, agora ao invés de Doralice, todos o chamam de Pedro Lucas.
Infelizmente, neste caso, por causa da ignorância e falta de respeito por parte de algumas pessoas, Pedro Lucas (Doralice), teve que mudar toda a sua história e seu próprio registro para livrar-se daquilo que tanto o incomodava.

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