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� ATIVIDADE EXPERIMENTAL: PLANO INCLINADO SEM ATRITO Alunos: Claudio Borba de Sena – Matrícula: 201708383565 Daniele Montenegro da Silva – Matrícula: 201502376687 Ingrid de Oliveira Silva – Matrícula: 201602448388 Marina da Silva Mello Nogueira – Matrícula: 201708330712 Michelly Costa Direito – Matrícula: 201802333398 Disciplina: Física Teórica Experimental I - CCE0847 Data da Prática: 09/05/2018 Professora: Tarcilene Heleno RIO DE JANEIRO 2018 SUMÁRIO 31. INTRODUÇÃO � 31. OBJETIVOS � 42. EQUIPAMENTOS � 43. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL � 54. DADOS EXPERIMENTAIS E ANÁLISE � 75. CONCLUSÕES � 76. REFERÊNCIAS � � INTRODUÇÃO No plano inclinado, sem atrito, há um bloco de massa m, e as forças que nele atuam são: a força peso , direcionada para baixo em virtude da atração da Terra; e a força normal , exercida pelo plano inclinado, perpendicular à superfície de contato. Podemos ver que essas duas forças não possuem a mesma direção, portanto elas nunca irão se equilibrar. Nesse caso, como são as únicas forças exercidas sobre o bloco, elas admitem uma resultante que faz o plano com aceleração constante . Para determinar o valor da aceleração desse bloco no plano inclinado é necessário calcular o valor da força resultante exercida no bloco. Para isso, devemos decompor o peso P em dois componentes: um componente perpendicular ao plano () e outro paralelo ao plano (). Fig 01: Diagrama de forças Podemos observar na figura acima que a componente se equilibra com a componente . Portanto, a força resultante sobre o bloco é . Temos que lembrar que não existem como forças independentes, ou seja, elas são componentes da força peso. Assim, para encontrar o valor da aceleração, serão utilizadas as relações trigonométricas do triângulo retângulo: Agora, aplicando a segunda lei de Newton em módulo (FR = m . a) às forças exercidas sobre o bloco, tem-se: FR = m . a Px = m . a P.sen θ =m . a m .g .sen θ = m . a a = g .sen θ Essa é a expressão do módulo da aceleração adquirida pelo bloco que desliza sem atrito, sobre um plano inclinado de um ângulo em relação à horizontal. OBJETIVOS Reconhecer os efeitos da força motora Px e sua equilibrante (força de tensão, compressão, atrito, etc); Reconhecer os efeitos da componente peso P perpendicular a rampa, Py, e sua equilibrante (força Normal N); Determinar a dependência de Px e Py em função do ângulo de inclinação da rampa; Determinar a dependência de Px e Py em função da massa envolvida e da aceleração gravitacional no local. EQUIPAMENTOS 01 plano inclinado com ajuste angular regulável, escala de 0 a 45°, com divisão de um grau, indicador da inclinação; sistema de elevação contínuo por fuso milimétrico; sapatas niveladoras amortecedoras; rampa principal metálica com trilhos secundários paralelos tipo bordas finas, ranhura central, esperas laterais, escala na lateral do trilho secundário; Fig 02: Plano Inclinado 01 carrinho com conexão flexível para dinamômetro, conjunto móvel indicador da orientação da força peso com haste normal e espera de carga adicional; 01 dinamômetro de 2N. Fig 03: Dinamômetro PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Montagem: Montar o Equipamento fixando a cabeceira do dinamômetro entre os dois fixadores. O dinamômetro deve ficar paralelo à rampa. Andamento das atividades: Determinar o peso P do móvel (carro). P = 1,52 N Girando o manípulo do fuso de elevação contínua, inclinar o plano articulável até um ângulo α desejado. α = 20° Verificar o “zero” (ou o valor atribuído como “zero”) no dinamômetro. OBS: Antes de executar a leitura, bater levemente com o dedo na capa do dinamômetro, isto eliminará a frenagem entre a escala e a capa. Prender o móvel pela conexão flexível ao dinamômetro, atento para que a escala móvel não se atrite com a capa. O indicador da orientação da força peso atuante no carrinho, não deve tocar na base do conjunto, caso necessário, eleve um pouco a rampa (mesmo que tenha que escolher outro α) Fazer o diagrama de forças que atuam neste momento sobre o móvel, identificado cada uma delas. DADOS EXPERIMENTAIS E ANÁLISE Dados: Massa do carro= 155g = 0,155kg Gravidade = 9,81 m/s² Peso = massa * gravidade P = m * g = 0,155 * 9,81 P = 1,52N Py = P cosƟ Px = P senƟ Py = 1,52 * cosƟ Py = 1,52 * 0,94 = 1,42N N = Py = 1,42N Px = 1,52 * senƟ Px = 1,52 * 0,34 = 0,52N T = Px = 0,52N T experimental = 0,50N Fig 04: Forças atuantes: , e T Caso o móvel fosse solto do dinamômetro, o que você supõe que ocorreria com ele? Procure justificar a sua resposta. R: O carro iria descer devido a força P, resultante de Px. Fr = m * a Px = P sen 20° m * g * senƟ = m * a a = g senƟ Sabendo que a força peso atua segundo a orientação do conjunto móvel dependurado no carro, justifique o fato de, quando livre, o móvel executar um movimento ao longo da rampa. Qual é o agente físico responsável por este deslocamento? R: Gravidade, componente da força peso, atuando sobre Px. Com o valor da força peso do móvel e a inclinação da rampa, faça um diagrama identificando as características do vetor componente Px. Fig 05: Componentes da força Peso (Px e Py) Qual a orientação modular da força de tensão T (força aplicada pelo dinamômetro)? R: Mesma direção e sentindo contrário de Px. Confronte o valor da força de tensão T com o valor calculado para a força componente Px. Caso haja diferença, calcule o percentual e procure justificá-lo. | (0,52 – 0,50) / 0,52 | * 100 = 3,8% O valor do percentual é aceitável. Dê a orientação e calcule o valor da força normal N R: Mesma direção e sentindo contrário de Py. N = Py = 1,42N Segure com a mão a cabeceira do plano inclinado e devagar, vá elevando-a de modo a se aproximar de 90°. Para que valores tendem as componentes Px e Py, quando o plano inclinado tende ao ângulo de 90 graus? Justifique sua resposta. T = Px P = m*g P = sen90° = m *g Sen 90° = 1, logo P * 1 = m * g Px = P T = Px → Mesma direção sentido contrário CONCLUSÕES Conseguimos provar com esse relatório que quando o carrinho (de massa 1,555 Kg) for solto, no ângulo de 20º, sem a presença de atrito, ele desceria, devido a gravidade. No plano inclinado, a força Peso e a força Normal, não possuem a mesma direção, pois como já vimos, a força Peso, é causada pela aceleração da gravidade, logo a força Peso tem sempre direção vertical. Já a força Normal é a força de reação, e têm origem na superfície onde o movimento ocorre, logo tem um ângulo igual ao plano do movimento. Também é possível observar que a aceleração utilizada no plano inclinado sem atrito, não depende da massa do corpo. O valor de T encontrado experimentalmente e o valor calculado para Px foram bem próximos, com um percentual de erro aceitável (3,8%), mostrando que as forças são iguais em módulo. REFERÊNCIAS Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/plano-inclinado.htm Acesso: 10 de maio de 2018. Disponível em: https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/pi.php Acesso: 16 de maio de 2018.
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