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INDÚSTRIA DE TINTAS E VERNIZES

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CAMPUS APUCARANA
INDÚSTRIA DE TINTAS
Profª MARIA CAROLINA SÉRGI GOMES
HISTÓRICO
� Bíblia – Noé aconselhado a usar piche na arca.
� Pré-história: registro de atividades nas paredes das cavernas.
� 1500 a.C. – egípcios já dispunham de vários corantes naturais.
� Séc. V a.C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o alvaiade
(derivado do chumbo) como pigmento (cor branca).
� Século XV e XVI, artistas italianos fabricavam pigmentos e veículos para tintas.
� Revolução Industrial (fim do séc. XVIII) - fabricantes de tintas começaram a usar
equipamentos mecânicos.
� Séc. 20 – grande avanço tecnológico das tintas � desenvolvimento de novos
polímeros (resinas) e pigmentos.
Atualmente...
Desenvolvimento tecnológico intenso:
Pintura eletrostática (eletrodeposição)
� Uso de pistolas e equipamentos especiais
� Maior rendimento da tinta
� Recobrimento uniforme da peça (principalmente em regiões difíceis de serem 
pintadas)
� Proteção anticorrosiva.
� Novos tipos de resinas e matérias-primas.
� Novos métodos de aplicação.
Leis ambientais
� Produção mais limpa – melhoria na eficiência dos processos.
� Redução na geração de resíduos / Reúso.
� Desenvolvimento de novas formulações de tintas.
� Teores mais baixos de compostos orgânicos voláteis.
� Tintas em pó: isentas de solvente.
� Tintas anticorrosivas solúveis em água: baixo índice de toxicidade.
Finalidades da pintura
� Proteção anticorrosiva
� Auxilia na segurança industrial
� Finalidade estética – torna o ambiente agradável.
� Permite a identificação de fluidos em tubulações ou reservatórios.
� Impermeabiliza as superfícies.
� Permite maior ou menor absorção de calor, pelo uso correto das cores.
� Diminui a rugosidade superficial.
Finalidades da pintura
Sobre alvenaria:
�Evitar esfarelamento do material e a absorção da água da chuva e de sujeira.
�Impedir o desenvolvimento de mofo.
�Favorecer a iluminação
�Decoração de ambientes (cor, textura e brilho).
Sobre madeira:
•Efeito decorativo.
•Evitar absorção de água e umidade, rachaduras e o apodrecimento do material.
Sobre metal ferroso:
•Combater a corrosão.
Sobre metal não ferroso:
Prolongar a vida dos sistemas de galvanização e alumínio. 
Sobre PVC:
•Sinalização de gases ou líquidos específicos, visando oferecer maior segurança em
laboratórios, prédios, empresas, etc.
•Decoração.
FUNÇÕES ESPECÍFICAS DE ACORDO COM A SUPERFÍCIE
Mercado de tintas e vernizes no Brasil
� Mercado consolidado - grande potencial de crescimento.
� Tintas são produtos fundamentais: veículos automotivos, bicicletas,
capacetes, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, vestuário, equipamentos,
artesanatos, tubulações, impressão e serigrafia e na construção civil.
� Brasil - 4º produtor mundial de tintas.
� ~400 indústrias no país.
� Exportações: ~5% do faturamento total.
Faturamento líquido 2012: US$ 4,28 bilhões
Volume produzido 2012: 1,398 bilhão de litros
Capacidade instalada: mais de 1,7 bilhão de litros/ano
Empregos diretos: 19,4 mil
Segmentos em que o setor se divide:
- Tinta imobiliária: representa cerca de 80% do volume total e 63% do faturamento
- Tinta automotiva (montadoras): 4% do volume e 7% do faturamento
- Tinta para repintura automotiva: 4% do volume e 8% do faturamento
- Tinta para indústria em geral (eletrodomésticos, móveis, autopeças, naval, 
aeronáutica, tintas de manutenção etc.): 12% do volume e 22% do faturamento
Mercado de tintas e vernizes no Brasil
VOLUME (milhões de litros)
ANO Imobiliária Repintura Ind.Automotiva Ind. Geral TOTAL
2012 1.119 55 49 176 1.398
2011 1.119 52 51 176 1.398
2010 1.083 51 50 174 1.359
2009 982 47 46 157 1.232
2008* 975 49 48 171 1.243
2007 800 45 42 158 1.045
2006 741 40 40 147 968
2005 722 40 39 141 942
2004 701 37 37 138 913
2003 662 34 31 133 860
2002 663 33 30 131 857
2001 654 32 30 127 843
2000 653 30 28 119 830
Fonte: ABRAFATI
DEFINIÇÃO
Tinta é uma composição química, pigmentada ou não, que após sua
aplicação se converte em um revestimento, proporcionando às superfícies
acabamento, resistência e proteção.
� Composição de várias matérias-primas.
�Mistura de vários insumos – sólidos e voláteis.
� Combinação destes elementos define as propriedades (resistência e 
aspecto), tipo de aplicação e o custo.
Tintas imobiliárias: tintas e complementos destinados à 
construção civil.
� Produtos aquosos ( látex ): látex acrílicos, látex vinílicos, látex 
vinil-acrílicos, etc.
� Produtos base solvente orgânico: tintas a óleo, esmaltes 
sintéticos, etc.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com o mercado atendido e tecnologias
Tintas industriais do tipo OEM (original equipment
manufacturer): as tintas e complementos utilizados como
matérias primas no processo industrial de fabricação de um
determinado produto.
�Fundos (primers) eletroforéticos.
�Fundos base solvente.
�Tintas esmalte.
�Tintas em pó.
�Tintas de cura por radiação (UV), etc.
Tintas especiais: abrange os outros tipos de tintas.
�Tintas e complementos para repintura automotiva;
�Tintas para demarcação de tráfego;
�Tintas e complementos para manutenção industrial;
�Tintas marítimas;
�Tintas para madeira, etc.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a formação do revestimento.
� Considerando o mecanismo da formação do filme protetor e a secagem
ou cura das mesmas.
LACAS
�Película se forma pela evaporação do solvente.
�Película dura, suficientemente flexível e aderente à superfície pintada.
�Temperatura ambiente ou temperaturas moderadas (50ºC a 80ºC). 
�Transformação da tinta no revestimento é um fenômeno físico e reversível.
�Película permanece sensível ao solvente.
�Exemplos: lacas nitrocelulósicas e acrílicas. 
LÁTEX
� A coalescência (aglutinação) é o mecanismo de secagem.
� Fenômeno físico irreversível.
� Revestimento não pode ser reemulsionado.
� Evaporação da água após aplicação da tinta provoca fusão das partículas 
poliméricas resultando na formação da película seca e aderente ao substrato.
� Exemplos: Tintas látex acrílicas, vinil acrílicas usadas na construção civil.
SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES
� Formação do filme ocorre após a mistura de dois componentes.
� Temperatura ambiente.
� Produtos em duas embalagens separadas.
� Mistura no momento da pintura - velocidade da reação química é alta. 
� Revestimentos com excelentes propriedades físicas e químicas (dureza, 
flexibilidade, resistência química, etc.) 
� Exemplos: Tintas epóxi e produtos poliuretânicos.
TERMOCONVERSÍVEIS
�Secagem ocorre por meio da reação entre duas resinas presentes na composição.
�Temperatura adequada de cura (entre 100 e 230 ºC).
�Exemplos: Produtos utilizados na indústria automotiva e em eletrodomésticos.
SECAGEM OXIDATIVA
� Formação do revestimento ocorre pela reação química entre grupos reativos
presentes na resina da tinta sob a ação do oxigênio do ar e do efeito catalítico dos
secantes.

� Exemplos: Tintas a óleo e os esmaltes sintéticos usados na construção civil.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Constituintes fundamentais
Veículo fixo (resinas)
Veículo volátil (solventes)
Pigmentos
Aditivos
Veículo fixo ou não volátil
�Constituinte ligante ou aglomerante.
�Responsável pela continuidade e formação da película.
�Ppropriedades físico-químicas (brilho, resistência química e física, secagem, 
aderência, etc.)
�Resinas (polímeros)
Exemplos:
�Óleos vegetais (linhaça, soja, tungue)
�Resinas vinílicas
�Resinas alquídicas
�Resinas acrílicas
�Resinas epoxídicas
�Resinas poliuretânicas
Nome da tinta associado à resina presente em sua composição
�Tinta alquídica: resina alquídica
�Tinta acrílica: resina acrílica
Âmbar – resina fóssil
�Primeiras tintas desenvolvidas utilizavam resinas de
origem natural (principalmente vegetal).�Atualmente, com exceção de trabalhos artísticos, as
resinas utilizadas pela indústria de tinta são sintéticas e
constituem compostos de alto peso molecular.
Resinas
Resina de coníferas
SOLVENTES
�Solubilização da resina.
�Controle da viscosidade.
�Facilitar aplicação.
Exemplos:
�Hidrocarbonetos alifáticos: nafta e aguarrás mineral.
�Hidrocarbonetos aromáticos: tolueno e xileno.
�Ésteres: acetato de etila, acetato de butila e acetato de isopropila.
�Álcoois: etanol, butanol e ácido isopropílico.
�Cetonas: acetona, metietilcetona, cicloexanona.
�Glicóis: etilglicol e butilglicol.
�Solventes filmógenos: são aqueles que, além de solubilizarem a resina, se 
incorporam à película por polimerização. Ex. estireno.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLVENTES
SOLVENTES VERDADEIROS
�Miscíveis, em qualquer proporção, com uma determinada resina.
Exemplos:
Aguarrás – solvente para óleos vegetais e resinas modificadas com óleo.
Cetonas – solventes para resinas epóxi, poliuretana e acrílica.
SOLVENTES AUXILIARES
�Sozinhos não solubilizam a resina
�Aumentam o poder de solubilização do solvente verdadeiro.
FALSO SOLVENTE
�Substância que possui baixo poder de solvência da resina
�Usado para reduzir o custo final das tintas
DILUENTES
�Produtos elaborados com diferentes solventes.
�Utilizados para ajustar a viscosidade da tinta, de acordo com o equipamento 
utilizado na aplicação.
Tintas base solvente
Solventes
Além de solubilizar resinas � Formação da película protetora.
Se o solvente é água – chamado emulsão ou dispersão.
�Não há solubilização completa da resina pela polaridade.
�Maioria das resinas – poliméricas – pouco solúveis ou insolúveis em água.
Teor excessivo de solventes de evaporação muito rápida
nivelamento deficiente da película.
Teor excessivo de solventes de evaporação muito lenta
retardamento na secagem da tinta e retenção de solventes no revestimento.
Tintas base água
Ex. Solvente: aguarrás (terebintina)
Vantagens das tintas base água
� Menor teor de compostos orgânicos voláteis (COV).
� Menos agressivas ao ser humano.
� Maioria dos solventes orgânicos: prejudicial à saúde quando inalados.
� Tintas base água – tendência mundial.
Desvantagem: menor durabilidade do que as tintas base solvente.
PIGMENTOS
� Partículas sólidas, finamente divididas.
� Insolúveis no veículo fixo (resina).
� Proporcionam: proteção anticorrosiva, cor, opacidade, 
impermeabilidade e melhoria das características físicas da 
película.
Anticorrosivos:
�Proteção anticorrosiva ao aço por mecanismos químicos ou eletroquímicos.
�Ex.: zarcão (Pb3O4), cromato de zinco, fosfato de zinco e pó de zinco.
Opacificantes coloridos:
�Conferem cor e opacidade à tinta.
�Diferentes de corantes e anilinas, que são solúveis, conferem cor, mas não dão opacidade.
Cargas ou extensores:
�Não conferem cor nem opacidade.
�Reduzir custo final do produto.
�Melhorar propriedades mecânicas da película (SiO2 e Al2O3 reduzem a abrasão).
�Fosqueamento da tinta.
�Aumentar teor de sólidos – tintas de alta espessura, etc.
�Exemplos: talco (silicato de magnésio), caulin (silicato de Al natural), carbonato de cálcio,
quartzo, dolomita, etc.
Funcionais
�Anti-incrustante (Cu2O, óxido cuproso)
�Pigmentos fluorescentes, perolados, etc. (efeitos especiais).
PIGMENTOS
� Orgânicos (azóicos ( R-N=N-R' ) e policíclicos)
� Inorgânicos NaturaisSintéticos
Pigmentos inorgânicos � melhor resistência à radiação solar.
Pigmentos orgânicos � melhor resistência química
Pigmentos inorgânicos:
Brancos: Dióxido de titânio, óxido de zinco.
Laranja: Óxido de ferro III
Amarelo: Cromato de zinco
Azul: Ferrocianeto de ferro II
Verde: Óxido de cromo III
Pigmentos orgânicos
Pigmento monoazóico da série beta-naftol (laranja).
Ftalocianinas (azul e verde).
Dioxazinas violetas.
Artigo: 
AÇÃO DE COLORANTES NA DEGRADAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DE POLÍMEROS
SARON, C. e FELISBERTI, M.I.
Colorantes: aditivos para conferir cor.
Pigmentos
Corantes 
Pigmentos: 
� Tamanho de partícula maior.
� Insolúveis no polímero.
Corantes:
� Tamanho de partícula maior.
� Solúveis no polímero.
Solubilidade � presença de certos grupos químicos 
Ocasiona diferenciações entre pigmentos e corantes
� Colorante pode atuar como pigmento para um determinado polímero e como
corante para outro.
� Solubilidade depende da interação entre as moléculas do colorante e do
polímero.
� Modificações químicas são capazes de transformar corantes em pigmentos.
Vantagens e desvantagens na aplicação
Corantes
� Não são abrasivos.
� Alta capacidade de absorção luminosa – polímeros transparentes não perdem propriedades.
� Capacidade de migrar para a superfície do material – mudança na coloração.
� Podem sublimar.
� Tóxicos.
� Maior custo.
Pigmentos
� Não migram, não sublimam.
� Mais baratos.
� Baixa toxicidade.
� Geralmente abrasivos.
� Difícil dispersão.
� Tornam material opaco.
Colorantes: orgânicos ou inorgânicos.
Nova classe de materiais: colorantes poliméricos.
� Grupos cromogênicos incorporados na cadeia.
� Cobrir deficiências particulares de corantes e pigmentos.
� Migração, sublimação, natureza sólida, custo e toxicidade.
� Colorantes: interagem diretamente com a radiação luminosa.
� Podem influenciar na fotodegradação dos polímeros
� Estabilização ou aceleração do processo.
Fenômenos também são 
relacionados às interações 
polímero-corante.
Pigmentos que atuam na estabilização de polímeros
Agentes de ocultação
Pigmentos escuros: atuam como corpo negro, absorvendo a radiação que provoca 
degradação do material.
Pigmentos brancos: refletem a luz.
Negro de fumo
(99,5% de carbono amorfo)
Dióxido de titânio
ADITIVOS
� Compostos empregados em pequenas concentrações nas formulações das tintas.
� Conferir características específicas.
NOVAS TECNOLOGIAS
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=Tintas&base=15
Tinta com autorreparo inibe corrosão de estruturas metálicas
Com informações da Agência USP - 29/07/2013
Microcápsulas de autorreparo anticorrosão 
vistas em imagens de microscopia 
eletrônica.[Imagem: Fernando Cotting]
Tintas que não desbotam são inspirados em tecnologia maia
Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/04/2013
Os pesquisadores já sintetizaram uma paleta completa de cores dos novos nanopigmentos 
inspirados no azul maia. [Imagem: Francisco Verdu Lab/Universidad de Alicante]
Pigmento azul reflete calor do Sol
Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/06/2012
A estrutura cristalina "bipiramidal trigonal" dá ao pimento azul a capacidade para 
refletir até 40% da radiação infravermelha que incide sobre 
ele.[Imagem: Oregon State University]
Melhor pigmento azul da história é descoberto por acaso
Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/12/2009
Os compostos, de cor azul profunda, são fáceis e seguros de se fabricar, são muito 
mais duráveis e mais ambientalmente benignos do que todos os que existem ou já 
foram usados no passado. [Imagem: Subramanian Research Group]
Tinta inteligente monitora rachaduras em prédios e pontes
Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/01/2012
A aplicação da tinta inteligente do Dr. Mohamed Saafi equivale a colocar sensores 
em toda a superfície da estrutura a ser monitorada.[Imagem: University of 
Strathclyde]
Resíduo siderúrgico é transformado em pigmento para tintas
Com informações da Agência USP - 01/12/2011
Os pigmentos foram obtidos por um processo de tratamento químico chamado 
hidrometalúrgico, que não utiliza energia elétrica. [Imagem: Ag.USP]
Criada tinta capaz de matar superbactérias resistentes a antibióticos
Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/10/2010
Durante os testes, 100% da MRSA em solução morreu dentro de 20 minutos em 
contato com uma superfície pintada com tintalátex misturada com o 
nanorrevestimento. [Imagem: Rensselaer/Ravindra C.Pangule]
Pele de tubarão vira tinta para revestir aviões e geradores eólicos
Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/05/2010
As escamas dos tubarões evoluíram ao longo de milhões de anos para permitir que 
o animal nade muito rápido, diminuindo a resistência contra o fluxo da 
água.[Imagem: EMU/University of Cape Town]
Tinta paramagnética permitirá mudar a cor do carro ao toque de um botão
Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/02/2009
[Imagem: Lahann Lab]
Revestimento antigrafite protege monumentos culturais contra vandalismo
Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/04/2009
Estátuas pichadas e grafitadas em Barcelona, na 
Espanha.[Imagem: Graffitage Project]
Besouro inspira fabricação de papel super branco
Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/06/2009
Besouro Cyphochilus, que está inspirando uma forma mais eficiente de produzir 
papéis com elevado nível de branco.[Imagem: Pete Vukusic]
Tinta autolimpante mantém casas e edifícios limpos e higienizados
Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/12/2008
Diferença entre duas superfícies, uma que usa o revestimento (esquerda) e outra 
que não utiliza (direita).[Imagem: AStar]
Tinta pode identificar objetos roubados e cédulas falsas
Agência Fapesp - 10/11/2004
Superfície anti-adesão mantém insetos fora de casa
Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/09/2013
O segredo da superfície 
anti-insetos está na precisa 
microestrutura do material, 
que se contrapõe ao apoio 
das patas dos insetos.
Material iridescente poderá ser obtido a partir do cultivo de algas
Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/11/2007
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Predominam as operações físicas 
�Mistura
�Dispersão
�Completagem
� Filtração
�Envase
Conversões químicas
�Produção das matérias-primas
�Secagem do filme após aplicação
Fábricas de tinta – recebem matérias-primas prontas para a mistura.
Etapas:
� Pesagem das matérias-primas de acordo com a formulação.
� Pré-mistura para formação de pastas do veículo e pigmento (dispersão).
� Dispersão da pré-mistura em moinhos, especialmente moinhos de areia.
� Completagem da tinta (adição e ajuste dos constituintes, especialmente o
solvente, até a proporção desejada).
� Acertos finais (acréscimo de aditivos, acerto de cores e outros necessários para
definição do produto final).
� Filtração e envase.
ETAPAS DE PRODUÇÃO DA TINTA
Para execução dessas operações:
� Tanques (armazenamento de matérias-primas, agitação e mistura, completagem e
ajustes finais).
� Misturadores
� Moinhos para dispersão de pigmentos no veículo.
Moinhos de areia, de rolos e de bolas.
Diferentes meios de moagem: areia, zirconita, etc.
Desagregamento dos pigmentos e cargas.
Formação de uma dispersão maximizada e estabilizada desses sólidos.
Otimização do poder de cobertura e da tonalidade da tinta durante um
período de tempo correspondente à validade da mesma.
� Unidades de enlatamento e embalagem.
MISTURADORES
MISTURADORES
MISTURADORES
Fluxograma – Produção de tinta base água
TINTAS BASE ÁGUA
Fluxograma – Produção de tinta base solvente
Fluxograma – Produção de tinta base solvente
TINTAS BASE SOLVENTE
TINTAS EM PÓ
� A aplicação é geralmente feita por meio de processos eletrostáticos,
isto é, o pó é carregado com carga elétrica proporcionada por um
revólver nebulizador especial para tal finalidade. Entre o revólver e
a peça a ser pintada há a formação de um campo elétrico e de uma
diferença de potencial adequada.
TINTAS EM PÓ
�O pó fica aderido eletricamente na superfície
da peça por um período de tempo (alguns
minutos) suficiente para que esta seja
aquecida em uma estufa a uma temperatura
adequada para que ocorra a fusão do pó e em
seguida a formação do revestimento.
Revestimento a leito fluidizado
TINTAS EM PÓ
�Tintas em pó termoplásticas: o pó depois de
aplicado é aquecido a uma temperatura
superior à da fusão quando então o líquido
resultante recobre a superfície;
�O resfriamento da peça para as condições
normais de temperatura transforma esse
revestimento líquido em um revestimento duro
e protetor.
TINTAS EM PÓ
�Tintas em pó termoconvertíveis: ocorre uma reação entre a
resina e o agente de cura após a fusão do pó. Ocorre então,
a formação de uma outra espécie química com um peso
molecular muito grande; como consequência as
propriedades físicas e químicas do revestimento são
maximizadas.
�As tintas em pó do tipo termoconvertíveis são mais
importantes na pintura de produtos industriais tais como,
eletrodomésticos, tubos de aço para oleodutos, etc.
�São exemplos: tintas em pó epóxi, tintas em pó epóxi –
poliéster, tintas em pó acrílicas, poliéster puro, etc.
TINTAS EM PÓ
TINTAS EM PÓ
�Pré-mistura - Os componentes da fórmula são
misturados em um misturador de produtos
sólidos até se conseguir uma relativa
homogeneização.
�Extrusão - O produto da pré-mistura é
extrudado em uma extrusora cujo canhão
tenha zonas de diferentes temperaturas. A
temperatura de saída do material é ao redor
de 95 °C.
�Na extrusão ocorre a homogeneização do material
TINTAS EM PÓ
�Resfriamento - O
material extrudado é
resfriado em uma cinta
de aço resfriadora.
�Granulação - O produto
resfriado é granulado em
partículas de tamanho
variando entre 2 a 3 mm.
TINTAS EM PÓ
�Moagem - O produto granulado é moído em um
micronizador dotado de sistema de classificação e
possível de ser regulado para que se obtenha uma
determinada distribuição granulométrica do pó.
� Um perfil granulométrico típico apresenta partículas com
tamanhos variando entre 10 e 100 micrômetros.
�Classificação e envase - O processo de envasamento
deve estar acoplado a um sistema de classificação
granulométrica a fim de evitar que, partículas maiores
que o especificado, contamine o produto embalado.
TINTAS EM PÓ
IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR
Os principais impactos ambientais do setor podem estar associados tanto ao 
processo produtivo, como à geração de efluentes, ao próprio uso dos 
produtos ou mesmo à geração de resíduos de embalagem pós-uso.
• EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
• Compostos orgânicos voláteis (VOC)
� combustão incompleta;
� emissões durante todas as etapas do processo de fabricação,
especialmente quando realizados em equipamentos abertos;
� Emissões fugitivas de silos de matéria-prima;
� limpeza de equipamentos;
� vazamentos de selos, gaxetas e válvulas de tubulações.
• Materiais particulados
� relacionada, principalmente, aos processos de pesagem de matérias-
primas sólidas (pós) e dispersão
IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR
• EFLUENTES LÍQUIDOS
� Lavagem dos equipamentos entre os lotes de cores diferentes
� Água
� Solvente
� NaOH
� Óleos e graxas
� Pigmentos
� Fosfatos
• RESÍDUOS SÓLIDOS
� Embalagens de insumos
� Material filtrante (pó)
Componentes básicos das tintas
Composição das tintas
� Nem todas as tintas contêm todos os tipos de componentes estudados.
� Componentes combinados em concentrações diferentes proporcionam tintas
com propriedades diferentes.
� Composição da tinta é estudada a partir da comparação entre os componentes
que a compõe.
Concentração de Pigmentos em Volume (PVC) 
Principal parâmetro
� Baixa porcentagem de resina
� PVC alto
� Tintas mais foscas
� Menor lavabilidade
� Menor resistência mecânica 
� Elevada porosidade e permeabilidade.
↑resina ↓PVC
� CPVC - PVC ao qual a quantidade de ligante é a mínima necessária para cobrir as
cargas e os pigmentos.
� Zona de elevada instabilidade mecânica e à armazenagem.
� Depende do tipo de pigmentos, cargas e ligante presentes na formulação.
�Determinação é feita experimentalmente.
Tintas de baixa qualidade� possuem pouca resina, impedindo que as moléculas
reajam para formar a película.
Tintas de melhor qualidade� possuem alto teor de sólido (resina + pigmento).
Aspecto microscópico da superfície pintada
Tinta com PVC alto - fosca Tinta com PVC baixo - semibrilho
PVC = 80 %
� Filme seco é aberto e poroso
� Superfície fosca 
� Apresenta alta permeabilidade ao vapor de água
� Não há risco de empolamento
� Tintas interiores e exteriores. 
PVC = 20 %: 
� Superfície brilhante com boa proteção do substrato.
� Baixa permeabilidade ao vapor de água.
� Filme de polímero é fechado e apresenta risco de empolamento e baixa adesão 
em úmido.
� Tintas acetinadas e de alto brilho, como os esmaltes.

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