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CCJ0012-WL-Direito Ambiental-Simulado-Aula-09-Prova 12

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9/10/2014 Aluno: SUELLEN ALVES DA SILVA VAZ •
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1998&turma=405176&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeit… 1/2
DIREITO AMBIENTAL
Exercício: CCJ0012_EX_A9_201101250828 Voltar
Aluno(a): SUELLEN ALVES DA SILVA VAZ Matrícula: 201101250828
Data: 09/10/2014 01:36:11 (Finalizada)
 1a Questão (Ref.: 201101845860)
A 5º Turma do Superior Tribunal de Justiça condenou uma pessoa jurídica de direito privado em razão de ter
praticado crime ambiental ao causar poluição em leito de um rio por meio de lançamento de resíduos de graxa,
óleo, produtos químicos, areia e lodo resultante da atividade do estabelecimento comercial, conforme prevê o
art.54, §2º, V e artigo 60 da Lei 9.605/98. Marque a alternativa CORRETA quanto à Responsabilidade penal da
pessoa jurídica.
A responsabilidade ambiental penal da pessoa jurídica não está expressa constitucionalmente e é
questionável, pois não se enquadre nos institutos clássicos de direito penal, devendo submeter apenas às
sanções administrativas.
A responsabilidade penal das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes
do mesmo feito e nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
A responsabilidade penal da pessoa jurídica, nos crimes contra a administração ambiental, independe do
sujeito ser funcionário público ou representante legal da pessoa jurídica.
As pessoas jurídicas serão responsabilizadas, administrativa e penalmente conforme o disposto na Lei de
Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, dependentemente da obrigação de reparar os danos causados.
 A Responsabilidade Penal Ambiental surge quando em virtude de conduta omissiva ou comissiva o infrator
viola uma norma de direito penal, consubstanciando a prática de crime ou contravenção penal ambiental.
 Gabarito Comentado.
 2a Questão (Ref.: 201101845887)
Nos arts. 14 e 15 da Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, estão elencadas as circunstâncias atenuantes e
agravantes aplicáveis especificamente aos crimes ambientais. Ao analisarmos o Art.14, verificamos que são
circunstâncias que atenuam a pena:
 Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano.
Ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral.
Ser o agente menor de 21 anos na data do fato e maior de 70 anos na data da sentença.
Ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime.
O desconhecimento da lei.
 3a Questão (Ref.: 201101845892)
Pedido de habeas corpus impetrado em favor de réu denunciado como incurso nas penas do art. 34, parágrafo
único, II, da Lei n. 9.605/1998, uma vez que foi flagrado pela Polícia Militar de Proteção Ambiental praticando pesca
predatória de camarão, com a utilização de petrechos proibidos em período em que a pesca seja proibida e sem
autorização dos órgãos competentes. Postula o paciente a atipicidade da conduta com a aplicação do princípio da
insignificância, visto que pescara aproximadamente quatro kg de camarão, que foram devolvidos ao habitat natural.
Foi denegado o pedido com o entendimento de que a quantidade de pescado apreendido não desnatura o delito
descrito no art. 34 da Lei n. 9.605/1998.
Marque a alternativa CORRETA em razão do caso em tela:
I- O réu cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, ou seja, em época da
reprodução da espécie, em que a pesca está proibida e utilizando petrechos não permitidos, praticando pesca
predatória.
II- O paciente cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, mas devolveu os
camarões ao habitat natural, não configurando a tipicidade da conduta, nem sua reincidência, nem pesca
predatória. portanto, procede o princípio da insignificância.
9/10/2014 Aluno: SUELLEN ALVES DA SILVA VAZ •
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1998&turma=405176&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeit… 2/2
III- Não se aplica o princípio da insignificância em delitos ambientais quando é destinada especial proteção legal ao
bem jurídico tutelado pelo tipo penal, cuja violação reveste-se de maior gravidade, como a pesca em local proibido
e em período de defeso à fauna aquática.
Somente a alternativa III está correta
Somente a alternativa II está correta
 Somente as alternativas I e III estão corretas
Somente as alternativas II e III estão corretas
Somente a alternativa I está correta
 Gabarito Comentado.
 4a Questão (Ref.: 201101515256)
MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA. SÃO CARACTERÍSTICAS DO DIREITO AMBIENTAL PENAL:
 O CARÁTER PREVENTIVO E REPRESSIVO.
O CARÁTER PUNITIVO E EDUCACIONAL.
O CARÁTER PREVENTIVO E EDUCACIONAL.
O CARÁTER ADMINISTRATIVO E REPRESSIVO.
O CARÁTER REPRESSIVO E PUNITIVO.
 Gabarito Comentado.
 5a Questão (Ref.: 201101341771)
São circunstâncias que atenuam a pena em casos de crimes ambientais todas abaixo, exceto:
Arrependimento do infrator ou limitação significativa da degradação ambiental causada.
Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente.
Colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
Comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental.
 Ter o agente cometido crime durante o período de defesa da fauna.
 Gabarito Comentado.
 6a Questão (Ref.: 201101848768)
Os arts. 38 a 53, da lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, tipificam os crimes contra a Flora e tem como objetivo
sua proteção e tutela. Marque o conceito correto sobre o crime ambiental contra a flora:
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões nas florestas e demais formas de vegetação, em
áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano.
Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de
mangues, independentemente de não ser objeto de especial preservação.
Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, mesmo com
licença ou registro da autoridade competente.
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação,
ou utilizá-la de acordo com as normas de proteção.
 Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de
logradouros públicos ou em propriedade privada alheia.

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