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1. Segundo Vera França (1998), toda a abordagem que intenta considerar o processo interacional, deverá contemplar a comunicação em suas três dimensões; a relacional, a simbólica e a da experiência. A dimensão relacional indica que, no processo comunicativo, há interações; os sujeitos falam um em frente do 'outro' (presença dos interlocutores mediada pela 'palavra'). A dimensão da experiência, por sua vez, marca a inserção da comunicação num contexto. A dimensão simbólica acusa que é a presença de uma mensagem que permite o estudo da comunicação. Nesse texto não verbal, a mensagem é simbólica e nos permite: dizer que as ações humanas são resultado de um processo de interpretação individual e neutra; dizer que existe uma influência recíproca e a mídia cria no homem uma certa dependência. dizer que a interação social forma os comportamentos únicos e politicamente corretos; dizer que a simbolização se fundamenta em uma série de conceitos desconhecidos; dizer que os seres humanos são seres em ação e não sofrem influências; 2. Marque a opção em que a imagem NÃO corresponde a uma leitura semiótica: os sons musicais apresentam diversidades tais que sua significação dependerá do tipo de leitura que nosso conhecimento ou sensibilidade poderão nos proporcionar. A partitura de uma música não pode ser reconhecida como signo. As formas de codificação e de comunicação humana deixaram de ser apenas verbais e passaram a abranger todos os tipos de sinais e signos sociais e culturais. As matrizes sonoras corresponderiam à qualidade do signo, isto é, às possibilidades que existem em qualquer relação empírica, uma relação aberta e disponível para o interpretante. A língua e a escritura musical se aproximam pelo caráter de convencionalidade dos símbolos nelas empregados. 3. Na charge, observa-se: Ler um texto, integrando os vários níveis de sentidos, é tarefa muito fácil para o falante. Um texto independe da coerência para compreender o seu sentido. A língua permite a pluralidade de significações e as pessoas podem entender o que não foi pretendido pelo emissor. Todas as coisas que estão em rotação no mundo possuem significados latentes, não é preciso conhecer o contexto. Podemos concluir que o sentido designa um efeito de direção e de tensão conhecido por qualquer usuário. 4. Leia os dois textos: 1. 1.Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue 2. As sépalas são geralmente verdes e lembram folhas. São as partes mais externas da flor e a sua função é cobrir e proteger o botão floral antes dele se abrir. O conjunto de sépalas forma o cálice. Marque a opção que corresponda respectivamente aos sentidos da palavra cálice nos textos: É copo usado para se beber uma bebida amarga; o cálice é o conjunto de todas as sépalas de uma flor. O cálice seria o horror e a angústia que Cristo sentia diante do fato de saber que estaria sendo levado frente ao julgamento Divino; Copinho para licores e vinhos fortes: um cálice de conhaque. O cálice seria o medo de Cristo frente ao martírio que viria a acontecer; O cálice e a corola são os verticilos protetores das flores. Vaso sagrado em que se põe o vinho durante o sacrifício da missa; Tipo de taça não muito grande, geralmente. com pé ou haste longa e base redonda. Sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver a distância; verticilo floral redonda. 5. A Semiótica, por suas várias perspectivas, pretende levar o indivíduo a inserir-se no mundo da leitura como prazer, pelos efeitos extraordinários que os conhecimentos advindos dela podem proporcionar. Na semiótica Não há foco no leitor nem no contexto. O leitor por ser uma instância simbólica dificilmente interpreta o texto. Textos são construções sociais realizadas por múltiplos atores A análise dos fatores não influencia a interpretação O leitor é um decodificador, mas a mensagem não é um signo. 6. Leia com atenção esta passagem retirada de nossa aula 2 e, em seguida, uma definição para Semiologia ou Semiótica:. "Gestos, imagens, sons, gritos, olhares ou expressões representam linguagem. É a linguagem não verbal. Nosso pensamento, a forma de entendermos as coisas, o mundo, começa então a ter, nas palavras, a linguagem, o nome das coisas existentes no mundo. Construímos na consciência uma espécie de arquivo onde depositamos tudo o que é ouvido e entendido. Guardamos ideias, significados, palavras e, com essa base de dados, nos expressamos verbalmente pela fala. Semiologia ou Semiótica: "É o estudo dos signos e de como eles se relacionam." Considerando o que foi lido nos textos apresentados, podemos concluir que: Os signos verbais, as palavras - expressam melhor nossos sentimentos e são a nossa única forma de expressão, segundo a semiologia. Os signos verbais, as letras e as palavras, são mais importantes do que os não-verbais para os estudos de semiótica; Os signos não verbais - gestos, imagens, sons, gritos e olhares - e os signos verbais, as palavras, são estudados pela semiologia; Os signos não verbais - gestos, imagens, sons, gritos e olhares - não são considerados e, por isso, não são estudados pela semiótica; Os signos não-verbais visuais são mais importantes para a semiologia, porque uma imagem vale mais que mil palavras. 7. "...era uma enorme cebola de ouro, suíço, pedras preciosas nos ponteiros, o tampo em filigranas, uma joia, uma antiguidade, uma relíquia, uma preciosidade." (FESTER, Ribeiro. In O mar tem várias cores.) A mensagem, para ser identificada pelo leitor, precisa ser decodificada aos poucos. O objeto cujo significante faz parte do vocabulário do leitor, não apresenta o significado imediato, pois só o contexto será capaz de identificar o signo. Pelas pistas dadas pelo autor, marque aquela que melhor caracteriza o objeto: relíquia ouro antiguidade filigranas ponteiros 8. Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Cálice é uma das composições de Chico Buarque que mais remete à situação política da época da ditadura militar no Brasil. Os versos da canção estão imbuídos de metáforas usadas para contar o drama da tortura do regime. Levando em consideração o sentido polissêmico do poema principalmente em relação ao título da canção, inclusive a forma sonora: cálice/ cale-se, podemos ter a seguinte leitura: O título lembra ao povo a necessidade de ficar calado. O título lembra o sangue de cristo, pois nas liturgias cristãs o cálice simboliza o sangue de Jesus. É uma expressão ambígua criada para provocar humor. Lembra somente a agonia de Jesus no calvário. A ambiguidade da palavra cálice/ cale-se, remete à atuação da censura durante a ditadura militar.
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