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Relatório Decantação da Água

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1 
 
ULBRA CARAZINHO 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de aula prática I 
 
Decantação e tratamento da água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAZINHO 
2018 
 
 
 
 
2 
 
 
BÁRBARA OSMARIN TURRA 
CRISTIELI IZABEL FOGUESATTO 
DANIELA GUBERT 
REGINA RIGO THIEL 
 
 
 
 
 
 
Relatório de aula prática I 
 
Decantação e tratamento da água 
 
 
 
 
Modulo de Ecologia e análises ambientais 
 
 
 
 
 
Alexandre Ehrhardt 
 
 
 
 
 
CARAZINHO 
2018 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Conteúdo 
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 
2.0 OBJETIVOS ........................................................................................................ 6 
2.1 Objetivos específicos .......................................................................................... 6 
3.0 METODOLOGIA ................................................................................................ 6 
3.1 Amostra .............................................................................................................. 6 
3.2 Materiais físicos ................................................................................................. 6 
3.3 Materiais químicos ............................................................................................ 7 
4.0 RESULTADOS .................................................................................................. 10 
5.0 CONCLUSÃO .................................................................................................... 11 
6.0 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11 
 
 
 
 
4 
 
Lista de figuras 
 
Figura 01. Materiais químicos e físicos necessários à 
técnica..............................................................................................................................05 
 
Figura 02. Amostra utilizada no procedimento (500ml)................................................06 
 
Figura 03. Solução final pelo processo de decantação conjunta a adição do polímero, e 
repouso da 
amostra.............................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
A água pode ser usada pela sociedade de diferentes formas, nas residências para 
consumo direto, lavagem de roupas, limpeza da casa, preparação de alimentos, ou 
mesmo pela indústria de diversas maneiras, como na incorporação ao produto, lavagens 
de máquinas, tubulações e pisos, nos sistemas de resfriamento e geradores de vapor, no 
próprio processo industrial e nos vasos sanitários. São varias as finalidades que a água 
ocupa no dia-a-dia industrial ou em residências, de formas diferentes, porém o que se 
iguala em ambas é a necessidade da realização do tratamento desta água. 
Assim como nas redes de tratamento de água feito para as residências, nas indústrias 
faz-se necessária a realização do tratamento de efluentes resultantes na utilização da 
água para que seja realizado algum procedimento, como na lavagem de peças por 
exemplo. Dessa forma são necessários processos físicos e químicos para que a água que 
seja liberada pela indústria apresente o mínimo de contaminantes possível. 
Desse modo, a decantação é utilizada como forma de retirar as impurezas presentes 
na água, para que esta possa ser reutilizada ou mesmo, liberada para o meio externo. A 
decantação consiste em uma mistura heterogênea que quando deixada em repouso, o 
sólido ou o líquido mais denso tende a sedimentar. Ou seja, é um método físico 
utilizado para separar substâncias. Esse tipo de separação é amplamente utilizado em 
Estações de Tratamento de Água (ETA), pois se trata de uma técnica de fácil realização 
e relativamente eficiente. 
Na decantação os processos mais utilizados são a floculação e a coagulação, que são 
processos químicos e físicos em que partículas muito pequenas são agregadas, 
formando flóculos, para que possam decantar-se. Essa é uma das primeiras etapas do 
tratamento de água, conhecida como clarificação, que visa retirar as primeiras partículas 
contaminantes presente na água. 
Os reagentes utilizados para a realização da decantação são o Hidróxido de Cálcio 
(OH-2) e o Polímero de Acrilamida e Acrilato de Sódio. O hidróxido de cálcio pode ser 
obtido pela reação da água com o óxido de cálcio (Ca O, mais conhecido como cal viva 
ou cal virgem), reação exotérmica em que há liberação de 63,7 KJ/mol. Pode reagir com 
dióxido de carbono (CO2) produzindo carbonato de cálcio (CaCO3). É decomposto por 
aquecimento dando origem ao óxido correspondente. 
Pelo fato de ser uma base forte e devido às suas diversas propriedades químicas e 
físicas, as utilizações do hidróxido de cálcio são bastante diversificadas. Por esse 
6 
 
motivo é utilizado no tratamento de água como agente floculador. Por sua vez, 
a poliacrilamida ou polímero de acrilamida, é um hidrogel utilizado no tratamento de 
águas residuais, já que consegue aumentar a densidade dos flóculos (aglomerados de 
partículas sólidas de impurezas), facilitando, assim, a realização da decantação desses 
materiais, resultando em uma água livre de impurezas. 
 
2.0 OBJETIVOS 
 
O trabalho contido por suas metodologias tem como objetivo principal a realização 
da decantação de determinadas amostras de água, contidas por pontos diferentes e locais 
aleatórios sem a adição de químicos de tratamentos prévios, pelo processo induzido de 
decantação, através da interação de reações químicas e físicas. 
 
2.1 Objetivos específicos 
 
 Realizar o processo de interação entre as soluções e químicos de escolha; 
 Propiciar à ação dos reagentes mediantes a verificação do potencial 
hidrogeniônico; 
 Induzir a separação das partículas sólidas existentes nas amostras, pelas ligações 
e afinidades elétricas, além do aumento do peso molecular, facilitando o 
procedimento e o processo de decantação. 
 
3.0 METODOLOGIA 
 
3.1 Amostra 
 
 Água de diferentes pontos e/ou processos, que contenha a necessidade de 
tratamento por decantação de partículas solidas visíveis. 
 
3.2 Materiais físicos 
 
 01 Bastão de vidro; 
 03 Béqueres; 
7 
 
 01Espátula de plástico; 
 01 Erlenmeyer; 
 03 Pipetas de Pasteur; 
 01 Proveta 
 
3.3 Materiais químicos 
 
 Copolímero de acrilamida (C3H5NO) e acrilato de sódio (C3H3NaO2); 
 Fitas de indicadoras do potencial hidrogeniônico (pH); 
 Hidróxido de cálcio (Ca (OH)2); 
 (Al2(SO4)3); 
 Solução acidificante (ácido clorídrico - HCl); 
 Solução alcalinizante (Hidróxido de sódio – NaOH). 
 
Figura 01. Materiais químicos e físicos necessários à técnica. 
 
 
 
É importante realizar os procedimentos metodológicos acompanhados dos 
equipamentos de proteção individual (EPI´s). 
 
Para isso, 
Importante: Estes procedimentos requerem a mistura completa e contínua (com o 
auxílio de um bastão de vidro); 
8 
 
 
 Inicialmente será necessária a utilização de 500 ml de amostra que deverá ser 
colocada em um béquer para a continuidade da formação da solução; Não há 
necessidade da medição por balão volumétrico. Tolera-se o desvio constante da 
vidraria empregada. A água analisada corresponde a amostra de número 02 
(Identificadapreviamente); 
 
Figura 02. Amostra utilizada no procedimento (500ml). 
 
 
 
 O pH deve ser monitorado com a ajuda da fita indicativa - por reação 
colorimétrica - devendo este estar alcalino, próximo a 8,0. Caso não esteja, 
ocorre a necessidade de alcalinização, que será possível com a adição do 
Hidróxido de Sódio – NaOH ou, o processo de acidificação imperado pela 
utilização de ácido clorídrico (HCL). As substâncias de variação do pH, já se 
encontravam dispostas em béqueres e a verificação concomitante do potencial 
hidrogeniônico, permitiu identificar: 
 
 
Nossa amostra encontrava-se com o potencial hidrogênionico ácido = 6,0; 
Havendo então, a necessidade de alcalinização pela utilização do 
hidróxido de sódio. Para isso, utilizaram-se 3,0 ml da solução, medidas 
por pipetas de Pasteur, estabelecendo - se por fim, o valor de 8,0. 
 
9 
 
 
 Após, deve-se adicionar aproximadamente 10 ml do polissulfato de alumínio, e 
assim, seu pH atingir a estabilidade em 4,0: 
 
A amostra de nossa análise necessitou de um volume correspondente a 7,5 
ml (medidos em proveta) para atingir o pH ácido de 4,0. 
 
 
 Em seguida, deverá ser adicionado polvilhadamente o Hidróxido de cálcio 
(Ca(OH)2), devendo o pH retornar na sua condição alcalina = 8,0: 
 
 
Com o auxílio da espátula houve a polvilhação sob o líquido que atingiu o 
pH desejado após a utilização de aproximadamente 05 gr . 
 
 
 E por último acresce-se a solução o Copolímero de acrilamida (C3H5NO) e 
acrilato de sódio (C3H3NaO2). 
 
Figura 03. Solução final pelo processo de decantação conjunta a adição do polímero, e repouso 
da amostra. 
 
 
 
10 
 
Neste momento encerra-se o processo de mistura, deixando o repousar para a 
decantação completa das partículas sujas, tidas como a sujeira na amostra. Com isso, 
findou-se a prática aplicada. 
 
4.0 RESULTADOS 
 
A reação é provocada pela interação proporcionada das substâncias químicas, 
altamente monitoradas pelo seu potencial hidrogênionico. Os excessos de partículas 
alcalinas sugerem o aumento de carbonato de cálcio e consequentemente da dureza e 
cristalização da água, ou efluentes tratados, assim como, o excesso de substâncias, por 
suas moléculas ácidas, contribuem para o processo de corrosão das vias de tratamento, 
g r “pr b c p r r”. De tal modo que a monitorização do pH 
torna-se imprescindível em todas as etapas que compreendem o processo de decantação. 
 O processo estabelecido pela coagulação da água divide-se em químico e físico, 
como também, a suas formas rápidas e lentas da reação. O procedimento denominado 
como físico inclui a aglomeração de partículas, conjuntas a decantação por polímero 
que efetivamente compreendem uma solução de alto peso molecular contribuindo para a 
sedimentação induzida. Enquanto que a técnica apresentavelmente química, se dispõe 
pela desestabilização ou desintegração das moléculas de sujeira conjunta ao rompimento 
das estruturas químicas pelos reagentes neutralizadores. 
Com isso, percebe-se que a reação dá-se inicialmente pela dissociação química 
 p r - Al2(SO4)3; A 2+(SO4)3ˉ 
 c p v “ g çã ”/ r çã à p r c ó p r q c 
propriedades moleculares, além das altas cargas elétricas disponíveis. A utilização do 
hidróxido de cálcio, se deve a indução do aumento do peso molecular e, assim auxiliar 
no processo final de decantação, e por fim, ao adicionar o copolímero de acrilamida 
(C3H5NO) e acrilato de sódio (C3H3NaO2), ocorre o processo de ligação e 
sedimentação, proporcionando a decantação pelo condicionamento estabelecido dos 
pesos moleculares. A utilização das soluções modificadoras de Ph, são substâncias 
conhecidas e assim, a sua interação dar-se conforme a necessidade por suas 
especificações das soluções em que haja uma alteração do processo, no contexto final. 
Com o processo efetivo, obtiveram-se positivamente os resultados envolvendo o 
processo de decantação. 
 
11 
 
5.0 CONCLUSÃO 
 
Realizada a prática e a contemplação dos objetivos é possível concluir que o 
processo de decantação pela sedimentação induzida, referindo-se ao peso molecular 
contempla os procedimentos iniciais para a definição de potabilidade da água, e assim 
impera nas demais análises subsequentes. A água é um bem natural necessário, por isso, 
as análises envolvendo a potabilidade e as diferenças de suas apresentações, são 
essenciais a gosto e paladar humano, bem como, as necessidades de sanidade e a 
garantia da qualidade junto ao amparo de suas atribuições enquanto liquido fisiológico. 
A água é retratada pelas condições de saúde publica e as formas de utilização enquanto 
comunidade, sendo importante processo da sociedade moderna, envolvendo o meio 
ambiente e a sustentabilidade. 
 
6.0 REFERÊNCIAS 
BERNARD. L.D, DANTAS. A.D. Métodos e técnicas de tratamento de água. 2006. 
Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo. Php?Script=sci_arttext&pid=S1413-
41522006000200001>. Acesso em: 02/05/2018; 
 
CARVALHO. J. R. Água e saúde: bens públicos da humanidade. Disponível em: 
< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142015000200139>. Acesso em: 02/05/2018; 
 
CONAMA. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível 
em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=43>. Acesso em: 
02/05/2018; 
 
CUNHA. G.R. et al. Dinâmica do pH da água das chuvas em Passo Fundo, RS 
(Dynamics of rainfall pH in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil). Disponível 
em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
204X2009000400002>. Acesso em: 02/05/2018; 
 
FERREIRA. F.C; CORRADINI. E. Absorção de Água, Solubilidade em Água, 
Propriedades Mecânicas e Morfológicas de Compósitos de Glúten de Milho e Poli 
(hidroxibutirato-co-valerato) (PHBV) Reforçados com Fibras de Coco Verde. 
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/po/v23n6/17.pdf>. Acesso em: 02/05/2018; 
 
LOPES. F.W.A. Influência das condições naturais de pH sobre o índice de 
qualidade das águas (IQA) na bacia do Ribeirão de Carrancas. Disponível em: 
< http://igc.ufmg.br/portaldeperiodicos/index.php/geografias/article/viewFile/519/390> 
Acesso em: 02/05/2018; 
 
MARMONTE. C. V.F. Parâmetros Indicativos para Qualidade da Água em 
Nascentes com Diferentes Coberturas de Terra e Conservação da Vegetação Ciliar. 
12 
 
Disponível em: < https://alsafi.ead.unesp.br/bitstream/handle/11449/127463/S2179-
80872015000200171.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 02/05/2018; 
NORMA TÉCNICA SABESP NTS233 Método de Ensaio. São Paulo, 2006. Disponível 
em: < http://www2.sabesp.com.br/normas/nts/NTS233.pdf >. Acesso em: 27/04/2018; 
 
REVISTA TAE. AGUAS E EFLUENTES. Polímeros aplicados em tratamento de água. 
Disponível em: <http://www.revistatae.com.br/edicoes.asp?fase=C&id=309>. Acesso 
em: 02/05/2018; 
 
Sistema Nacional de Gerenciamento De Recursos Hídricos. 1997. Disponível em: 
<http://www.comiteguandu.org.br/legislacoes/Leis/lei-estadual-9433.pdf>. Acesso em: 
02/05/2018;

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