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Resumo de Macroeconomia por Danilo Amorim

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Resumo de Macroeconomia
Bibliografia: 	Anotações em sala – Aula do Prof. Érico Lins Leite. (março a junho de 2006)
Wonnacott, Paul; Wonnacott, Ronal. Economia. São Paulo : Makron Books, 1994.
		Lopes, Luiz Martins; Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval (org.). (USP). Manual de macroeconomia: básico e Intermediário. São Paulo : Atlas, 200.
Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios. São Paulo : Atlas, 2001
		
UNIDADE 1 – ECONOMIA E SEUS OBJETIVOS
Economia é a ciência que estuda a escassez
5 Principais Metas Econômicas:
 - Um Alto Nível de emprego. O desemprego em massa é desmoralizador e representa uma perda econômica: a sociedade é privada dos bens e serviços que os desempregados poderiam ter produzido
Uma depressão existe quando a taxa de desemprego permanece alta durante um longo período
Uma pessoa está desempregada se ela tem capacidade e, embora procurando, não encontra emprego.
Em nosso país a preocupação com desemprego conjuntural (aquele devido a flutuações cíclicas no nível de emprego) foi menos intensa que a preocupação com desemprego estrutural (descompasso entre n° trabalhadores que ingressam e n° de empregos criados)
(Anotações) – 10 < P.E.A < 60anos (-domesticas não remuneradas e estudantes)
 - Estabilidade de preços. Devem ser evitados aumentos ou quedas no nível geral dos preços (inflação x deflação)
Inflação interfere na capacidade produtiva da economia,
1.	Prejudica aqueles que vivem de renda fixa e os que pouparam quantias fixas de dinheiro para aposentadoria ou para eventualidades.
2.	Induz a uma especulação improdutiva
3. 	A inflação pode levar a mais erros econômicos, pois reflete uma imagem incorreta da conjuntura.
Aumento da média do nível geral de $ (inflação) ≠ mudança nos $ relativos, que encoraja eficiência alocativa ou conservar recursos escassos.
 - Eficiência. Meta de obter o resultado máximo do esforço produtivo.
Eficiência Técnica: mesma produção com a menor quantidade de insumos produtivos (trabalhadores/máquina), trabalhando em ritmo normal.
Eficiência Alocativa: produção de melhor conjunto de bens, empregando o melhor conjunto de elementos de produção. (Escolha do conj. certo de prod.).
(Anotações) – Eficiência: ter a combinação mais adequada dos 3 fatores de produção (K,T,RN), de modo que tenha o mais baixo custo de produção.
 - Uma distribuição eqüitativa de renda. Se há muitos que vivem luxuosamente, não se pode aceitar que alguns cidadãos vivam em estado de pobreza.
Combater pobreza: Aumentando a produção em geral. “Maré Alta” (Kennedy) ou Redistribuição de Renda
 - Crescimento. Uma continuação do crescimento possibilita um padrão de vida ainda mais elevado no futuro, e geralmente é considerado uma meta importante.
Aumento na capacidade produtiva resultante de avanços tecnológicos ou de incrementos nos recursos.
(Anotações) – Crescimento de 2%, média brasileira, não comporta crescimento populacional, o que resulta no aumento da demanda, e isso só não explode por conta dos programas assistencialistas.
	- ↑ Produto (= Oferta Agregada) (=renda per capita) de tal maneira que se traduza em ↑ do bem estar social. (↑indicadores sociais: pobreza, desemprego...)
(sexto objetivo)
- Equilíbrio nas Contas Externas: equilíbrio no volume de negócios com mercado exterior
Inter-Relações entre as Metas
Complementares: Crescimento X Distribuição Eqüitativa (paises desenvolvidos é conflitante)
Baixa taxa de emprego X Equidade
Conflitantes: Baixo desemprego X Inflação
UNIDADE 2 - ESCASSEZ
- Necessidades Ilimitadas (demanda material, saneamento, educação...)
- Recursos Limitados
Fatores de Produção (recursos):
- Recursos Naturais ou Terra,
- Trabalho (força-inteligência humana),
- Capital (Instalações, equipamentos, materiais, infra-estrutura públicas e particulares, enfim tudo que permite atividade produtiva).
O processo de produzir e acumular o capital é chamado investimento.
Mercados: 		 Variáveis Determinadas:
Bens e Serviços: 	→ Q (total produzida) = Produto agregado
			 	 P (dos produtos) = Nível Geral dos preços
Trabalho:		→ Q (demandada de trabalho) = Nível de emprego
		 	 P = Taxa Salarial
 Monetário: 	→ Q = Quantidade de Moeda
Financeiro		 P = Taxa de Juros
 Títulos:	→ Q = Quantidade de Títulos
			 P = Taxa de Juros
Câmbio: 		→ Q = Moeda estrangeira
				 P = Taxa de Câmbio
Curva de Possibilidade de Produção → Essa Curva mostra o que se pode produzir com as quantidades disponíveis de RN,T,K e com a Tecnologia existente.
	• Custo de Oportunidade de um produto é a alternativa que tem de ser sacrificada a fim de obter este produto. O custo de oportunidade aumenta com a produção, mas em alguns casos pode ser constante.
	• CPP é uma fronteira: revela o que uma economia é capaz de produzir. Reflete a produção máxima possível de dois bens.
	• Ilustra 3 conceitos: escassez, escolha e custo de oportunidade.
A escassez é mostrada pelo fato de que combinações fora da curva não podem ser atingidas, mesmo que queiramos, com os recursos disponíveis.
Como não podemos atingir pontos fora da curva, devemos fazer escolhas por uma das combinações possíveis delimitada pela CPP.
O Custo de Oportunidade é ilustrado pela inclinação da CPP. Quando re-alocamos os recursos disponíveis para produzir mais de um bem, produzimos menos de outro.
• Para deslocar para fora = Crescimento Econômico (Só é possível se há um Estado com certo poder intervencionista = manejo de recursos)
		→ Avanço Tecnológico
		→ ∆K
		→ ∆T (não é aumento quantitativo e sim qualitativo!!!)
	
		Bens de Capital X Bens de Consumo
O Crescimento é definido como um aumento na capacidade de produção da nação. É ilustrado com um deslocamento para fora da CPP
Se sacrificarmos bens de consumo agora, podemos produzir mais bens de capital e deixar a economia crescer. A produção de bens de capital (investimento) significa a escolha de maior produção futura em vez de maior consumo hoje.
 
Assuntos de sala:
Liberalismo → Papel Passivo (empresa de aeronaves importaria tudo, inclusive M-d-O)
	Desenvolvimentista → Papel Ativo (cria cursos de graduação, oferece infra-estrutura e faz encomendas para incentivar empresa de aeronaves a produzir)
UNIDADE 3 – A MOEDA
Eficiência → Especialização → Divisão do Trabalho
Especialização: Trocas → Escambo
 → Moeda
Economia de Escambo: um bem ou serviço é trocado por outro. Quando o sistema monetário falha as pessoas temporariamente passam a usar escambo para obter o que desejam.
Mas o sistema de escambo é ineficiente: depende da coincidência de desejos e apresenta o problema da indivisibilidade. 
FLUXO DE BENS E SERVIÇOS (esquema)
O Sistema Monetário: 
• Funções da Moeda: 	→ Meio de Troca (porque é divisível)
			 	→ Denominador Comum de Valores (tudo trocado por esta moeda)
 → Reserva de Valores (economia sem inflação. Pode-se guardá-la e poder comprar o mesmo bem em qualquer época).
O Dinheiro deve ser uniforme, emitido em quantidades moderadas, de porte fácil, divisível com facilidade.
Lei de Gresham: o dinheiro ruim expulsa o bom.
	• Vantagens Absolutas
• Vantagens Comparativas: aquele que tem o menor custo de oportunidade na produção de um bem ou serviço tem vantagem comparativa em relação a outro
	• Economia de Escala: quando uma duplicação no produto mais que duplica o produto. É uma escala de produção visando diminuir custo unitário.
UNIDADE 4 – O MERCADO: A OFERTA E A DEMANDA
Mercado = ponto de encontro entre aqueles que ofertam e aqueles que demandam
O que Produzir (resposta: Combinação da demanda e oferta)
Como Produzir (resposta: K,T,RN = que função, que cominação. Se há abundância de m-d-o, ↑ força de trabalho)
Para quem Produzir
Os mercados de bens (parte superior do Fluxo) são mais importantes na determinação de o que produzir, e os mercados de fatores de produção (parte inferior) na determinação de como e para quem os bens serão produzidos.Mando (Estado autoritário, tempos remotos), Tradição (artesões, descendentes), Mercado.
Uma Economia Mista é uma economia em que o governo e o mercado compartilham as decisões de o que, como e para quem produzir.
TIPOS DE MERCADO:
→ Concorrência Perfeita existe quando há muitos compradores e vendedores, e nenhum vendedor ou comprador, por si só, tem controle sobre o preço.
→ Concorrência Imperfeita existe se um comprador/vendedor pode influenciar no preço. Dizemos que este comprador/vendedor detém poder de mercado.
• Um Monopólio existe quando tem apenas um vendedor.
• Um Oligopólio existe quando alguns vendedores dominam em um mercado.
• Monopsônio apenas um comprador
• Oligopsônio alguns compradores dominam mercado.
→ Uma industria significa o conjunto de produtores de um bem ou serviço.
	• A demanda é uma relação que dá as quantidades de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos e seriam capazes de adquirir a diferentes preços.
DESLOCAMENTOS SOBRE A CURVA = em função do preço!!!
DESLOCAMENTOS DA CURVA:
Deslocadores de Demanda:
- Renda (bem normal ou superior X bem inferior),
- Preços de bens relacionados (bens complementares X bens substitutos),
- Preferência dos Consumidores (gostos), influência TV, previsão de aumentos...
Deslocadores de Oferta: 
- Custo de Insumos,
- Tecnologia,
- Condições climáticas, preços de bens relacionados,....
O Mecanismo do Mercado:
Aspectos Positivos: 
- Incentiva produtores a oferecerem os bens que os consumidores desejam,
- Incentiva as pessoas a adquirirem qualificações úteis,
- Os bens especialmente altos se vendem a preços altos,
- O Sistema de Preços estimula os produtores a conservarem recursos escassos,
- O Mercado permite um alto grau de liberdade econômica
- Mercados descentralizados dão informações sobre condições locais.
Limitações e Problemas:
- Embora dê muita liberdade de ação ais agentes econômicos, pode dar mais que o direito de morrer de fome aos fracos e desamparados.
- Um Sistema Completamente livre de empresas privadas pode ser muito instável, com anos de crescimento rápido seguidos de anos de recessão.
- Em um sistema Laissez-faire, os preços nem sempre resultam da ação de forças imessoais do mercado.
- A ações de consumidores ou produtores podem causar externalidades (efeito colateral adverso ou benefício, relacionado com o consumo ou a produção, em troca do qual não se dá ou se recebe qualquer pagamento)
O PROBLEMA MALTHUSIANO:
Se a capacidade produtiva aumenta devagar enquanto a taxa de natalidade se nantém alta, os salários seriam forçados a cair a nível de subsistência, onde iriam ficar.
No longo prazo, a única maneira de aumentar os salários é aumentar a produtividade, e isto depende principalmente de aumentos no estoque de capital, de avanços tecnológicos.
Um país sofre do problema Malthusiano se pressões demográficas mantém salários baixos ou levam a uma contínua queda no nível dos salários.
MERCADO DE TRABALHO:
UNIDADE 5 – O PAPEL DO ESTADO
Até 1990 havia no Brasil uma forte intervenção do Estado (com alguns liberalismos pontuais). A partir de então, o Estado se afasta ( = Estado forte, porém Mínimo), baseado principalmente na Reforma Patrimonial (= privatizações). Todas as Estatais são vendidas (-BB e Caixa). Ocorrem mudanças à revelia da sociedade. Em outra ponta, ocorre uma Liberalização do Comércio Exterior (Cambio, Mercados e serviços e Capital), evidente, porém, como uma abertura unilateral.
Portanto o governo brasileiro tornou-se liberal com: Reforma Patrimonial e Liberalização do Comércio Exterior. No entanto, continuou altamente intervencionista através da elevada carga tributária.
As 4 Ferramentas Fundamentais que o Governo usa para afetar a economia:
1. Despesas (Compras) Governamentais – Se liberalista → despesas mínimas
 				 – Se desenvolv. → gerente escala de produção
• Quando o Governo compra bens, utiliza diretamente a capacidade produtiva do país. Em contraste, ele concede transferências.
Uma transferência é um pagamento que o governo faz a uma pessoa sem exigir bens ou serviços em troca do beneficiário. Exemplos: aposentadorias, pensões, doações a entidades de assistência e inválidos, auxílio desemprego, auxílio natalidade, subsídios...
• Embora as compras de B&S do setor público tenham aumentado de maneira acelerada nas últimas décadas, a economia cresceu mais rapidamente, ou seja, o peso das atividades governamentais diminuiu levemente.
• As transferências que o setor público controla aumentaram muito, refletindo a expansão de serviços previdenciários e assistência médica.
2. Impostos / Subsídios – objetivo de fornecer recursos para cobrir as despesas
3. Regulamentos – L → Menos autoritário , D → Mais autoritário
	Agências (regulamenta):
		- Representa a sociedade e empresa. Mas no final é uma forma de impor vontade.
	 X
	Ministérios (provê verbas):
		- Representa o governo.
		• O crescimento verificado no n° e complexidade dos controles governamentais tem gerado um movimento a favor da desburocratização no Brasil. Embora tenha conseguido alguns sucessos, a desburocratização não levará a eliminação de todos os controles governamentais, devido à necessidade dos mesmo em algumas áreas e ao apoio dos produtores em outras.
4. Empresas Estatais
• O crescimento das empresas estatais deu ao governo federal mais uma poderosa ferramenta para influir nas respostas impostas a toda economia.
→ Receitas dos Governos Federal, Estadual e Municipal.
• Receitas Federais → Imposto de Renda é o maior fonte, e IPI
 Despesas Federias → Pessoal, Encargos Sócias e Juros e Encargos da Dívida
• Receitas Estaduais → ICMS
 Despesas Estaduais → Pessoal
• Tanto Estados quanto Municípios recebem importantes valores na forma de transferências do governo federal.
• O total de impostos e taxas recebido pelo governo federal normalmente não alcança o valor das despesas. O governo toma emprestado, no país ou no exterior, para cobrir esta diferença, ou paga com dinheiro criado pelo Banco Central.
As Funções Econômicas do Governo:
1. O que o Mercado Privado não pode fazer: bens públicos puros
	• Um bem públiuco puro tem benefícios que não podem ser negados a ninguém, mesmo aos que não tenham pago pelo bem.
2. Externalidades: a palavra se emprega para o efeito benéfico ou não de uma ação, em pessoas ou empresas que não são responsáveis pela ação. Um bem público puro é um tipo de externalidade, pois os benefícios do bem ficam à disposição de todos, inclusive daqueles que não contribuíram para custear esse bem.
	A palavra externalidade compreende benefícios externos e custos externos.
	Um benefício externo é o efeito favorável para alguns que resulta da ação de outras pessoas ou empresas (vacinas, conservação das casas...)
	Um custo externo é um efeito prejudicial para alguns que resulta da ação de outras pessoas ou empresas (trânsito, poluição...)
	• O governo encoraja atividade que produzem benefícios externos e desestimula as que produzem custos externos. (ferramentas: compras, controles, impostos...)
3. Bens de Mérito: o governo deve promover os bens de mérito – aqueles julgados especialmente desejáveis – e desincentivar o consumo de produtos prejudiciais (cigarro...)
4. Assistência aos Pobres: programas alimentares, cuidando de velhos abandonados...
5. O Governo e a Estabilidade Econômica: os custos que grandes flutuações no nível de produção e consumo poderiam causar é outro motivo para a ação do governo.
- Características dos Impostos:
	• Neutralidade: deve intervir com as forças de mercado o mínimo possível
	• Incentivo: casos recomendáveis de interferência governamental: quando existem externalidades. 
Subsídio: pólo contrário de um imposto. Pagamento feito pelo governo aos fabricantes
	• Simplicidade
	• Justiça
 - Princípio de benefícios: examinar as distribuições dos benefícios dos referidos serviços.
 - Princípio da Capacidade de Pagar: as medidas básicas da capacidade de pagar são renda e riqueza.(Adoção de impostos progressivos para redistribuir rendas)
• Custos de arrecadação: entre dois impostos diferentes com a mesma neutralidade, simplicidade e justiça, a sociedade deve escolher aquele com menos custo de arrecadação, porque os recursos materiais e humanos gastos para transferir fundos do público ao governo são efetivamente perdidos para fins produtivos.
• Os incentivos fiscais para empresas têm sido utilizados extensivamente para redistribuir renda às regiões menos desenvolvidas (Metas Sociais no Brasil)
- Formas de Tributação:
	• Impostos Diretos (sobre renda!!) → Proporcionais
						 → Progressivos
		• Impostos Indiretos (sobre consumo = todos pagam) → Regressivos
- Carga Tributária: Forte Intervenção do Estado
- Liberalismo X Desenvolvimentista:
(1776) Adam Smith: Wealth os Nations
(1936) John Maynard Keynes: Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda
UNIDADE 6
UNIDADE 7 – CONTAS NACIONAIS
Produto, Renda e Reserva Nacional em uma economia aberta.
- Introdução
São Agregados Econômicos de análise e avaliação para o governo. Indicadores de Poupança, salário, investimento (FBK). Atualmente está em moda o I.D.H.... Entretanto, TUDO se resume no Calculo do Produto Nacional, que é o melhor espelho real da nação.
- Definição: Produto Nacional
Valor medido em moeda de todos os bens e serviços finais ofertados por uma economia num determinado período de tempo.
• Todos os setores: 	1° (Agropecuária, Pesca, Extração Vegetal),
		 	2° (Industria, Extração Mineral),
			3° (Serviços, Comércio, Transportes, Comunicações)
• Bens e serviços finais = não se considera bens intermediários, afim de evitar dupla contagem
- Valor de Mercado → P.Q = VM 
- Valor Agregado: (= Valor adicionado)
	• É o valor da renda (remuneração dos fatores de produção).
	• VA = VBP – Consumo de Produtos intermediários
				onde, VBP = Valor Bruto de Produção = Receita Bruta da Venda
- Ivestimento (I):
→ Bens de Consumo: Consumidos como um fim em si mesmos
→ Bens de investimento: não são consumidos, fazendo parte da produção, aumenta riqueza da nação.
• I = Taxa de Acumulação de Capital;
I = PN – C
I = IBK (máq, equip, imóveis) + ∆E
• Investimento líquido é a diferença entre novos investimentos (brutos) e a depreciação do estoque de capital.
- Preços Constantes!!! É necessário deflacionar os valores monetários.
• PN nominal = PN monetário = a preços correntes, é medido aos preços prevalecentes na época de sua realização.
• PN real = PN deflacionado = ou a preços constantes, é medido aos preços prevalecentes num ano-base específico.
- Deflatores: Permite avaliar uma série histórica constante.
- Índices de Preços:
• IPCA		→ deflator para atingir metas de inflação
		→ 1 a 40 SM
• INPC		→ 1 a 8 SM
• IPC-RJ		→ 1 a 33 SM
• IPC-SP
• IPA		→ Atacado (oferta final da produção agropecuária e industrial a grande varegistas)
	• IGP-DI	→ Disponibilidade Interna
			→ deflator do PN
			→ mixto: 60% IPA + 30% IPC-RJ e IPC-SP + 10% INCC (Cons. Civil)
• IGP-M		→ Prévia do IGP-DI pois abrande do dia 21 ate 20
- Identidade: 		P = Y = D
Y = Renda Nacional é a soma de todas as rendas recebidas pelos proprietários dos fatores de produção. Inclui salários, ordenados, alugueis, juros e lucros.
- Fluxo Circular da Renda:
Parte Superior: • Formação do PN e DN
Parte Inferior: • Formação da RN
- Produto a Preço de Mercado: Ppm	= “Preço Final”
		( + Impostos, - Subsídios)
- Produto a Custo de Fatores: Pcf 	= “Preço de Fábrica”
		( - Impostos, + Subsídios)
Ppm = Pcf + Impostos Indiretos – Subsídios
- Produto Nacional medido Através dos Gastos. (Ótica das Despesas)
PNB = DNB = C + I + G + (X – M)
	C = Gastos em Consumo (pessoais, gastos familiares)
			→ Bens Duráveis
			→ Bens não-duráveis
	I = Gastos em Investimentos
			→ Edificações
			→ Máquinas e equipamentos
			→ Estoque (produzido e não consumido)
	G = Gastos do Governo
			→ Gastos de Custeio (custo para manter a si mesmo)
			→ Gastos de Investimento (obras públicas)
	(X – M) = Saldo Conta-Corrente (Transações Comerciais das Relações com outras nações)
			→ Balança Comercial (Mercados)
			→ Serviços
			→ Rendas (juros, lucros, dividendos)
			→ Transferências Unilaterais (Donativos e remessas de migrantes)
obs: 
• Gasto do Governo com Empresas Públicas e SA (mixta) são consideradas dentro do setor privado.
	• Gasto com transferências e subsídios representam apenas uma transferência do setor público para o privado, não entrando na soma do PN.
- (Ótica da Renda) Renda Nacional (RNcf) obs: T.I. são subtraídos
PNB = RNB = w + i + l + a
w = wages = salários
- Produto Nacional Líquido (PNLpm): A Depreciação
PNL = PNB – Depreciação
PIBpm = PILcf + depreciação + TI - Subsídios
- PNB x PIB
PNB = C + I + G + (X – M)
PNB = C + I + G + [(x – m) + rl]		→ (x-m) = BC + S
→ rl = RR – RE = Rendas + T.U. Correntes
PIB = C + I + G + (x-m)
- Renda Pessoal = RN – ( I.R. das empresas + lucros retidos + Recolh.. Prev. Social) + (Transferências)
- Renda Pessoal Disponível = RP – I.Renda
RP = C + S
- Renda Real
	RR = Y (renda nominal)
	 P (nível de preços)
- Identidades Macroeconômicas
PNB = DNB = RNB
Y = C + I + G + (X-M)	→	Y + M = C + I + G + X
							 	O.A.	 D.A.
1) Ótica da DNB:
DNB = C + I + G + (X-M)
 					 desp. interna despesa externa com PNB
	2) Ótica da RNB (como é gasta a renda)
RNB = C + S + T
Igualando 1) e 2)
DNB = RNB: C + I + G + (X-M) = C + S + T
C + S + T + M = C + I + G + X
Equilíbrio Macroeconômico
(S- I) + (T-G) = (X-M)
Se: X – M > 0		→	(S-I) > 0 ou (T-G) > 0 ou ambos.
		 	 Poup > Invest		Trib > Gastos
Se: X – M < 0		→	(S-I) < 0 ou (T-G) < 0 ou ambos.
	Vazamentos → S + T + M
	Injeções → I + G + X
	
• Vazamentos >, < , = Injeções → determina se RN em queda, crescendo ou estacionária
O Paradoxo da Parcimônia:
Se toda a população poupasse, sem que essa poupança fosse investida, provocaria uma queda no nível de investimento e da RN, o que provocará queda no nível de atividades. Afinal poupança é um vazamento do fluxo de rendas.
UNIDADE 8 – OFERTA E DEMANDA AGREGADA
Equilíbrio com Desemprego: introdução à economia Keynesiana
- Depressão de 30
- Oferta Agregada
1) Teoria Clássica
A economia sempre estará no ponto de equilíbrio. Com a queda na demanda, salários e preços serão flexíveis para baixo.
	2) Teoria Keynesiana
Crítica: a idéia clássica era aplicável em alguns casos, não em todos.
OA = RN = PNReal
• OA Potencial: corresponde ao pleno emprego de recursos
• OA Efetiva: produção que está sendo efetivamente colocada no mercado, pode ocorrer com recursos abaixo do pleno emprego
OA = f(N,K,Tec)
- No Curto Prazo OA é fixada!!!! Pois no curto prazo, tecnologia, estoque de capital e de m-d-o são considerados constantes
- Keynes: Proposição
1ª Economia Capitalista pode estar em equilíbrio mesmo com desemprego em larga escala.
2ª A causa do desemprego é a insuficiência da demanda agregada.
3ª Solução: aumento da demanda agregada via aumento dos gastos governamentais.
- Objeções à Teoria Clássica:
1° Salários e Preços não são rígidos para baixo apenas no curto prazo. Salários não se moverão para baixo e preços não cairão
2° Mesmo que Salários e Preços fossem flexíveis para baixo, isto não tiraria a economia de uma depressão. A quantidade de bens trocados permaneceria estável ao nível da depressão e o desemprego persistiria
3° Um incremento na Oferta Monetária seria muito menos efetiva do que um incremento nos gastos governamentais como caminho para reativar a D.A.
	→ A medida que a demanda continua a se expandir, a economia vai se aproximando de sua capacidade. Poucos trabalhadores e poucas máquinas vão permanecer ociosos. Se a demanda continuar a aumentar depois disso, as empresas ficarão incapazes de atendê-la produzindo mais. Começarão a aumentar seus preços. Uma vez que a economia alcance o nível de pleno-emprego, aumentos adicionais de demanda causarão inflação.- Componentes da D.A., segundo Keynes: C + I + G + (X-M)
Consumo:
C = f(Y)	→	“C depende da R.D. Qdo ↑R.D. pessoas consomem ↑”
		S = RD - C
Propensão Marginal a Consumir (PMgC)
		PMgC = ∆C ; PMgS = 1 - ∆C 
			 ∆RD			 ∆RD
PMC + PMP = 1
2) Investimento:
	 Investimento realizado é o montante de novas máquinas, equipamentos e edificações adquiridas durante o ano, mais o acréscimo nos estoques. Inclui-se toa a acumulação em estoques, quer estes tenham sido desejados ou não.
	A demanda por novos investimentos é o montante de novas máquinas, equipamentos e edificações adquiridas durante o ano mais as edificações nos estoques que os empresários queriam fazer. Exclui o aumento não desejado dos estoques.
	• Investimento não depende da renda, depende de outras variáveis como taxa de juros, rentabilidade esperada, rentabilidade passada (expectativas)
	
→ Multiplicador = ∆PN . ou 1 .
		 ∆ demanda por investimentos PmgP
A falácia da composição envolve a conclusão não justificada de que um proposição que é verdadeira para um único setor ou mercado seja necessariamente verdadeira para a economia como um todo.
A Condição de Equilíbrio existe quando:
a) DA = PN (quando função DA corta a linha de 45°)
b) Estoques estão em seus níveis desejados e não há nem crescimento, nem redução nos estoques
c) Investimento desejado e poupança desejada são iguais
Clássicos argumentavam que um aumento na poupança, deprimindo as taxas de juros, causaria um aumento no investimento, e então estimularia o crescimento. Poupança é um benefício para a sociedade; ela trará melhoria para o futuro.
Em contraste, Keynes argumentava que um aumento no desejo de poupar causaria um decréscimo no produto nacional e uma taxa de desemprego mais alta. Assim, a poupança é anti-social (paradoxo da parcimônia). Na verdade, Keynes 
acreditava que é mais correto afirmar que a demanda por investimento causa a poupança do que afirmar que a poupança causa o investimento.
	Lei de Say → “A oferta cria sua própria demanda”
UNIDADE 9 – POLÍTICAS DE DEMANDA AGREGADA
	– Política Fiscal – “Relativa ao total e aos tipos de despesas e à maneira de financiar essas despesas (tributação, levantamento de empréstimos – dívida pública – etc...)”.
Mensagem da Revolução Keynesiana: o governo tem a capacidade – e a responsabilidade – de controlar a demanda agregada e, assim, assegurar uma prosperidade contínua sem inflação. O governo pode afetar a demanda agregada com políticas fiscais – por gastos do governo ou nas taxas e impostos.
DA Insuficiente → Desemprego
DA Exagerada → Inflação
A própria dinâmica capitalista gera desestabilidade. O objetivo do governo, havendo anomalias (depressão ou inflação) é utilizar suas ferramentas ao seu controle para equilibrar a DA.
DA = C + I + G
O processo multiplicador funciona para os gastos de governo assim como funciona para os gastos em investimentos.
O hiato recessionário é o montante pelo qual a DA se encontra a menos do que a quantidade de pleno emprego. É a distância vertical entre a linha de 45° e a função DA (medida em relação à quantidade do produto nacional de pleno emprego).
	O hiato de produto é o montante pelo qual o PN se encontra a menos do que a quantidade de pleno emprego. Ele é medido ao longo do eixo horizontal. O hiato de produto é maior que o hiato recessionário
1) Depressão	→	+∆ DA	→ +∆G
					→ - ∆T (= ↑∆RD)
	 • Numa depressão, quando se faz necessário uma grande incremento na demanda agregada (montante determinado pelo hiato recessionário), o gasto do governo não deve ser limitado pelas receitas tributárias do governo. Os gastos devem ser aumentados sem aumento nos impostos. Como? Tomando emprestado = aumentando a Dívida Pública.
2) Inflação		→	-∆ DA	→ - ∆G
					→ + ∆T
	
• Existe uma hiato inflacionário quando a DA está acima da linha de 45° à quantidade de PN de pleno emprego. Este hiato é a distância vertical entre a linha de 45° e a função DA
Num período de inflação, A DA excedente pode ser eliminada por um decréscimo aos gastos governamentais, igual ao hiato inflacionário.
	
Tributação
	→ Os impostos afetam a RD (RD = RP – T)
 Variações na RD afetam, por sua vez, o consumo.
A) Imposto Específico – causa mudança na função consumo para menos, no montante do imposto vezes a PMgC.
B) Imposto “Ad Valorem” (progressivo) – causa maior impacto sobre RD, e conseqüentemente, sobre o consumo.
	• Numa economia com impostos proporcionais, a função consumo é mais achatada que numa economia livre de impostos. Quanto menos inclinada a função consumo, ou quanto mais inclinada a taxa de imposto, menor o multiplicador.
	• Numa Inflação, Receita Fiscal cresce mais rápido que salários nominais – freia consumo
	• Recessão, R é diminuída, cai-se de alíquota – redução da carga tributária.
Tributo Progressivo tem um efeito anticíclico! = estabilizador automático
	O gasto do governo é mais poderoso do que uma mudança nos impostos. Contudo está se dando ênfase nas variações dos impostos, 3 razões:
	1. Corte nos impostos é menos controvertido que um aumento nos gastos do governo como caminho para estimular a economia.
	2. Mudanças nos impostos podem ser implementadas mais rapidamente que mudanças nos gastos do governo.
	3. O montante de estímulo ou restrição fiscal precisa ser ajustado de tempos em tempos.
Variação nos impostos é uma componente importante de política fiscal que é mais facilmente revertida que os gastos governamentais.
Conclusões da Política Fiscal: 
	1. Para estimular a DA e, assim, combater o desemprego, a política fiscal apropriada requer um incremento nos gastos do governo e/ou um corte nos impostos; ou seja, medidas que tendem a incrementar o déficit do governo (ou reduzir seu superávit)
	2. Para restringir a DA e, assim, combater a inflação, é apropriado cortar os gastos governamentais e/ou aumentar impostos, ou seja, medidas que movimentam o orçamento do governo para um superávit.
Estabilizador automático (déficit x superávit) – tende a reduzir automaticamente o vigor das recessões e/ou o vigor das expansões na demanda, sem que variações de políticas fiscais tenham sido realizadas.
– Entrave Fiscal
	• A medida que o PN cresce acima do pleno emprego, o orçamento governamental automaticamente realiza-se com superávit. Na medida que a tributação é ad valorem, e, pior, é progressivo, a arrecadação torna-se um entrave para o maior crescimento da economia pois absorve parcelas cada vez maiores da RD. (desacelera expansões)
	• A medida que o PN decresce abaixo do pleno emprego, a tributação cai e realiza-se déficit fiscal (funciona “como se fosse” um aumento de G) o que auxilia na manutenção da renda disponível e do consumo, aliviando a força da recessão.
– Armadilha Fiscal: Orçamento Anualmente Equilibrado
	Decisões desestabilizadoras se tentar equilibrar o orçamento anualmente. Durante uma fase recessiva da atividade econômica, (orçamento tende pro déficit), numa tentativa de equilibrar seu orçamento, o governo cortará gastos e/ou aumentará impostos e, assim, tornará o movimento de contração econômica ainda pior. (Anulação dos estabilizadores automáticos). 
– Orçamento de Pleno Emprego
	→ No Brasil nunca aplicou-se.
	→ Qual deveria ser o déficit fiscal se a economia estivesse em pleno emprego?
• Um movimento descendente na economia automaticamente causa um déficit no orçamento realizado, mas não no orçamento de pleno emprego.
	
 
• Um corte nos impostos ou um aumento nos gastos causam um déficit tanto no orçamento realizado quanto no orçamento de pleno emprego.
	• O orçamento realizado responde a mudanças tanto na economia quanto na política, sendo uma medida enganosa da política fiscal. Já, o orçamento de pleno-emprego, não apresenta tendência automática para o déficit durante as recessões e, em decorrência, não sugere (erroneamente) que os impostos devam ser aumentados.
	Diretrizespara manter gastos públicos sob controle:
1. Utilização do orçamento de pleno emprego como guia de política econômica
	a) Gastos não podem exceder receitas que seriam geradas pela economia de pleno emprego. Seu propósito é evitar ações desestabilizadoras (“Primo non nocere”)
	b) Equilibrar o orçamento de pleno emprego somente quando a economia atingir o pleno emprego.
2. Orçamento Ciclicamente Equilibrado
3. Fixação de limites para os gastos do governo.
- Carga Tributária no Brasil
Brasil: T > G = Superávit Fiscal (Rec – Despes.) desde 1999. A Meta traçada para o superávit é de 4,25 do PIB, para alcançá-la é necessário aumentar a carga tributária.
Superávit é ruim para o desemprego, ao mesmo tempo que é bom para inflação, cuja meta é de 4,5%.
A medida que ↑ Salário Nominal e a Tabela do I.R. não se reajusta, ↑Tributação (proporcional) = ↓RD = ↓DA = ↓Inflação (meta real) = ↑desemprego.
– A Dívida Pública
	A adoção de políticas fiscais keynesianas traz, como conseqüência, o temor da dívida pública crescente.
	Não representa carga para futuras gerações pois é uma transferência de recursos de um grupo (contribuinte que financiam o pagamento dos juros), hoje, para outro grupo (possuidores de títulos), hoje.
	3 Problemas da DP: redistribuição indesejável de renda; carga excessiva de impostos (governo precisa recolher impostos para pagar os juros), o que gera sonegações (meio ilegal) e processos judiciais (meio legal) contra o aumento e possíveis efeitos inflacionários se pagar os juros por meio de empréstimos, em vez de impostos.
- Déficit Público:
Déficit Primário		= (G – T)
Déficit Operacional	= (G – T) + juros reais da Dívida Pública
Déficit Nominal	= (G – T) + juros nominais da Dívida Pública (juros reais + correção monetária e cambial da dívida)
- Setor Externo:
I + G + X = S + T + M	(Equilíbrio Macroeconômico)
Multiplicador: 	m = 1 . onde, t = PMgC . T
			 PMgS + t + PMgM
Objetivos do Governo Brasileiro (Caderno): ↓Inflação ( ↓DA
Salário Nominal ↑ e a tabela do IR não reajusta para ↑
 ↑T ( ↓ RD ( ↓ DA ( ↓Inflação ( ↑Desemprego
UNIDADE 10 – A OFERTA DE MOEDA E O SISTEMA BANCÁRIO
Discussão em Aula: 
	Na medida em que há previsibilidade por ter ↓inflação, o crescimento é previsível. Realiza-se investimentos.
	↓ Inflação	( Ambiente favorável ao investimento
			( Possibilita o Crédito
			( É condição básica para o crescimento, o que não significa que só pelo fato de ter ambiente favorável, haverá investimento. Uma coisa não é conseqüência da outra
	“Não existe nenhum sistema completamente liberal” Existe conveniência conjuntural
		Intervencionista = obrigação de produção, controle, planejamento...		Capitalista Liberal
	Até EUA tem intervencionismo, via verbas, incentivo, investimento setorial (agricultura).
– Controle da D.A 	( Política Fiscal
				( Política monetária
– Política Monetária:	( Mais Moeda ( ∆ DA - O aumento de Y nominal é a mesma proporção do aumento de papel moeda
	( Menos Moeda ( – ∆ D.A
	
– Inflação Alemã:
Descontrole da Oferta de Moeda. A Oferta Agregada não aumenta no curto prazo. Pelo excesso de moeda, os preços se elevam resulta num ciclo: moeda ( hiperinflação.
Como terminou: não desfaziam-se do estoque pois ninguém queria trocar mercadoria por moeda ( Houve um Conflito Social.
Agentes econômicos perceberam que não adiantava ↑ Preços. Parou a Inlfação
– Funções da Moeda:	( Meio de Pagamento → Para isso ela deve ser divisível
	( Denominador comum de valores = todos os Serviços serão cotados com base no valor da moeda. 
	( Reserva de valor → Para isso ela deve ser valiosa e portanto deve ser escassa.
– Poder de Compra da Moeda: é medido pela Quantidade de Bens e Serviços que ela pode comprar ao longo do tempo. 
– Perda de Juros: Há perda de juros caso se mantenha a moeda sob forma de moeda (papel)
			 Os Bancos só fazem a guarda de Papel moeda para os gastos correntes. O restante é guardado sob a forma de investimento, imóveis, aplicações.
– Papel Moeda: cédulas e moeda cunhada
– Depósitos a Vista: depósitos que são feitos em moeda e se movimenta livremente através de cheques e Cartão de Débito
– Cheque e Cartão de Débito: São ordens de pagamento que o dono daquela importância faz, para que o Banco efetue o pagamento ao beneficiário.
	( O Comerciante pode recusá-los, pois o Cheque e o Cartão de Débito não são papel moeda.
– Compensação de Cheques (Câmara de Compensação): -m jkdjddf –sdjfns 
		( Funciona de forma meramente escritural (sem troca física de moeda). Faz-se a entrega física do cheque à câmara de compensação, que por sua vez faz o balanço dos Créditos e Débitos de cada banco.
- Origem dos Bancos:
		( Ponto-chave: Ourives precisavam de credibilidade.
		( Ourives eram os guardiões do ouro dos comerciantes (que viajavam...) Podiam fazer empréstimos pois nem todos faziam saques simultâneos
- Corrida Bancária:
		( Todos fazem saques ao mesmo tempo.
		( O Banco pode quebrar apenas pelo BOATO. O que não reflete necessariamente processos fraudulentos.
Oferta de Moeda:
PME = PMC + CAM
No Brasil, CAM = 0. Logo,
PME = PMC
( PMC = PMPP + RBB (encaixe dos Bancos Comerciais).
( RBT = RBB + RBC + RBV (Reservas Bancárias Totais)
							 RBT
BM = PMPP + RBB + RBC + RBV
PMC
Brasil: BM = PME + RBVC
Meios de Pagamento:
↑Rentabilidade = ↓Liquidez
Haveres Monetários, ou moeda:	( Não rende juros
					( Liquidez Plena
( M1 = PMPP + DVBC (depósito à vista nos bancos comerciais)
			( Exclui-se as três reservas bancárias (RBT)
			( É aquilo que a sociedade possui
Haveres não-monetários, ou quase-moeda:	( Ganho de juros
( Menor liquidez
		
( M2 = M1 + Deps. para investimento + Deps Poupança + Títulos Privados
	( Títulos Privados (aqueles emitidos por instituições privadas) inclui: Dep a prazo, Letras do Câmbio, Letras Imobiliárias, Letras Hipotecárias, CDB, RDB
	( Deps Poupança: tinha por objetivo obter recursos para financiar a construção civil. Antigamente só havia remuneração de juros se mantivesse a aplicação por 6 meses. Hoje são 30dias.
( M3 = M2 + Cotas dos Fundos de RF + Operações Compromissadas com Títulos Federais. 
	( Cotas dos Fundos de RF → Sua maior composição são de T.Públicos Federais, pela maior remuneração e garantia
	( Op Comp com T.P.F → são operações lastreadas com Títulos Federais
( M4 = M3 + Títulos Federais (SELIC) + Títulos Estaduais e Municipais, todos em poder do setor não financeiro.
- Monetização: M1 . 
			 M4
		( Aumenta no fim do ano
		( Elevado em baixa inflação, pois quando há inflação alta, mantêm-se aplicado grande parte
		↑ Inflação = ↓ Monetização
	
- Criação de Moeda:
Bancos emprestam: 	E = DV - RBT
Situação: 	( É injetado na economia, para os agentes econômicos R$100,00
		( Depósitos Compulsórios é estipulado em 40%.
			(coef. de depósito compulsório = “R” = 0,4 )
∆Ms = 100 + 60 + 36 +... = 100(1 + 0,62 + 0,63 +...) = 100. 1 = 100. 1 = 100 . 2,5 = 250
							1 – 0,6 0,4
	∆Ms = 250
	∆BM = 100
		Criação de Moeda = 150 (=250 – 100)
	
	Logo,
		m = multiplicador da BM = M1 = 1 . = 1 .
 		 (mult. monetário) BM 1 – q R
		
mb = multiplicador bancário = DV .
						 RBT
�
UNIDADE 11 – POLÍTICAS DE DEMANDA AGREGADA POLÍTCA MONETÁRIA
– Sistema Financeiro Nacional (Composição):
	Orgãos normativos
	Entidades supervisoras
	Operadores
	Conselho Monetário Nacional - CMN
	Banco Central do Brasil - Bacen
	Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista
	Demais instituições financeiras
	Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros
	
	Comissão de Valores Mobiliários - CVM
	Bolsas de mercadorias e futuros
	Bolsas de valores
	
	Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP
	Superintendência de Seguros Privados - Susep
	Sociedades seguradoras
	Sociedades de capitalização
	Entidades abertas de previdência complementar
	
	IRB-Brasil Resseguros
	
	
	
	Conselhode Gestão da Previdência Complementar - CGPC
	Secretaria de Previdência Complementar - SPC
	Entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
 Conselho Monetário Nacional - CMN 
O Conselho Monetário Nacional (CMN), é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
		
• Banco Central do Brasil - Bacen
O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; autorizar o funcionamento das instituições financeiras; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.
• Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista
			( Bancos Múltiplos - Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas. carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista.
( Bancos Comerciais - Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo.
( Caixa Econômca Federal - Empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Característica distintiva: prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
( Cooperativas de Crédito - Atuam tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro.
• Demais instituições financeiras:
Agências de Fomento - objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede
Associações de Poupança e Empréstimo 
Bancos de Desenvolvimento 
Bancos de Investimento 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
Companhias Hipotecárias 
Cooperativas Centrais de Crédito 
Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento 
Sociedades de Crédito Imobiliário 
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
• Comissão de Valores Mobiliários - CVM 
Responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
		• Bolsas de mercadorias e futuros - As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, sem finalidade lucrativa, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa. São fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
		• Bolsas de valores - As bolsas de valores são associações privadas civis, sem finalidade lucrativa, com objetivo de manter local adequado ao encontro de seus membros e à realização, entre eles, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários pertencentes a pessoas jurídicas públicas e privadas, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa.• Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros:
Administradoras de Consórcio 
Sociedades de arrendamento mercantil 
Sociedades corretoras de câmbio 
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
Sociedades de crédito imobiliário 
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários 
– Comitê de Política Monetária (COPOM)
	( Cópia dos Órgãos da Inglaterra e EUA
	( Estabelece metas para Inflação
	( Estabelece a Taxa de Juros SELIC
		→ SELIC é a tx de remuneração dos Títulos Públicos Federais
– Instrumentos de Política Monetária
( Emissão de Moeda. → Senhoriagem; evitar que haja mais moeda que consumo; seu crescimento precisa acompanhar o crescimento do produto
( Depósitos Compulsórios. → Arbitrada pelo Bacen; limita criação de moeda
( Operações de Mercado Aberto: “Open Market”. → Emissão de Títulos públicos como forma de obter recursos.
( Redesconto → A taxa de Redesconto influencia a taxa de desconto, que por sua vez influencia a taxa de crédito ao consumidor.
Quando o Governo ↑Redesconto = uma inibição da DA	
( Regulamentação e Controle de Crédito → Hoje não há nenhum organismo que limite o crédito. Quando se limita o no de prestações ou exige uma parcela no ato, você limita a DA.
– Contas Monetárias:
Balancete Sintético do Banco Central
	Ativo (Direitos)(Aplicações)
	Passivo (obrigações)(recursos)
	I – Reservas Internacionais (RI)
	III – Base Monetária (Bm)
	II – Empréstimos (CD)
	IV – Recursos Não-Monetários (RNm)
		Crédito Doméstico
	
			• Ao governo
	
			• A Inst. Financeira
	
RI + CD = Bm + RNm	 ( Bm = RI + CD – RNm
Bm = RI + CDL
CDL = Crédito Doméstico Líquido = CD - RNm
Obs:
	* CD ao Governo = quando Bacen compra títulos do Governo
	* CD a Inst. Financeiras = Redesconto
	* lembrete: Bm = PME + RBVC
	* RNm = Títulos Públicos
Balancete Sintético dos Bancos Comerciais
	Ativo 
	Passivo 
	I – Reservas (RBT)
	III – Recursos Monetários
		• RBB
		• Depósitos à Vista (DV)
		• RBV
	
		• RBC
	
	II – Empréstimos
	IV – Recursos Não-Monetários (RNm)
		Crédito Doméstico
		• Depósitos a Prazo
			• Ao governo
		• Redesconto
			• Ao setor Privado
	
– Expansão e Contração da Bm e M1
		Olhar USP e Simonsen pág 36 à 40
– Lastro da Moeda
	( Ouro → Até 1963 todo o dólar tinha lastro em ouro
	( Ativos das Autoridades Monetárias
- Em última análise, o lastro da moeda está na confiança que sociedade deposita naquela moeda.
Demanda por Moeda
1) Motivo Transação
MDT = KY	(	MDT = KPy
MD = Demanda por Moeda
K = MD = Retenção de Moeda (Coeficiente Marshalldiano)
 Y
Y = Renda Monetária
P = Nível Geral de Preços
y = Produto Real
( Ligado ao nível de Renda = Quanto menor a renda, maior a necessidade de pagamentos em curto espaço de tempo.
( Devido à defasagem entre datas de pagamentos e recebimentos
2) Motivo Precaução
MDP = KY	(	MDP = KPy
MDT + P = KY = KPy
( Imprevisto de despesas: pagamentos podem ser inesperados, recebimento podem ser atrasados
3) Motivo Especulação: Motivo Portfólio (Keynes)
MDE = f ( i ) ; sendo ∆MDE < 0 
			 ∆ i
	( Há possibilidade dos agentes econômicos transformarem parcela da renda retida sob forma de moeda em Ativos Financeiros ou Ativos Reais.
	( Função Inversa!!! A Demanda por moeda é inversamente proporcional à taxa de juros
	( A retenção acontece pela expectativa dos juros se elevarem. Os agentes econômicos não querem entrar em portfólios pré-fixados quando os juros ainda vão subir.
	( Quanto maior a taxa de juros menor a retenção pois M1 é diretamente transformada em ativos financeiros (↓liquidez)
Demanda Total por Moeda
MD = KY + f ( i ) ( MD = f ( y , i ) 
Equilíbrio do lado Monetário da Economia
1) Pela Teoria Clássica (Teoria Clássica da Moeda) (TQM)
MO = 1 Py
				V
Onde V = Velocidade de Circulação da Moeda
MV = Py
(Equação Quantitativa da Moeda)
V = Py
 M
	( A curto prazo é constante
	( Fatores que aumentam “V” no longo prazo:
		a) Diminuição da periodicidade de recebimentos
b) Evolução do sistema bancário
c) Redução do grau de verticalização econômica.
	↓Vertical = ↑ Terceirização ( ↑V
Exemplo:
	Dado V = 17 (média do Brasil)
	Quando o ∆Y = 10M, a ∆Ms não precisa ser 10M, apenas 17 vezes menos que ∆Y
2) Pela Visão Keynesina
MO = f ( y , i ) 
O lado Real e o Lado Monetário da Economia
1) TQM Clássica
		Hipótese: Política Monetária Expansionista: Ms ↑
Efeitos:
	a) Se a economia estiver em Pleno Emprego:
		MV = Py ( Yo = Poyo ;
Y1 = P1yo
(O Produto real mantém-se estável pois está em Pleno Emprego)
∆Ms ( ∆P
(Aumento do nível geral de preços)
	b) Se a economia estiver com Capacidade Ociosa:
		MV = Py ( Yo = Poyo ;
Y1 = Poy1
(Manutenção do Preço e elevação do Produto)
∆Ms ( ∆y
(Aumento do nível geral de preços)
1) Efeito Keynes: Armadilha da Liquidez
I = f ( i ) 
		Hipótese: Política Monetária Expansionista: Ms ↑
Efeitos:
	a) ∆Ms ( –∆i ( ∆I
	b) ∆I ( ∆DA 	(	com pleno emprego: P↑ . yo
					com capacidade ociosa: Po . y↑
Armadilha da Liquidez:
Keynes afirma que se a economia estiver em desemprego e com um nível de taxa de juros muito baixo, toda eventual expansão monetária será retida para fins especulativos, não sendo aplicado na atividade produtiva. Trata-se de uma situação, na qual a política monetária seria totalmente ineficaz para promover aumento de renda e emprego.
Um excesso de liquidez que leva à diminuição da taxa de juros não necessariamente fomenta o investimento.
Para haver ↑Crescimento, deve-se haver ↑I. Mas precisa ↓i
No entanto, se i já está muito baixo, os agentes não vão querer investir pois desejam manter recursos disponíveis para alocá-los em ativos financeiros. 
 Se a economia estiver em Pleno Emprego:
UNIDADE 12 – POLÍTICAS DE OFERTA AGREGADA POLÍTCAS DE RENDA
Gráficos:
	( Umas das alterações trazidas pela curva de Phillips é que a análise passa a ser considerada em termos de taxas (de inflação, desemprego), em vez dos níveis (Preço, produto), como nos modelos anteriores
	( Se quisermos ganhar mais produto (ou, nos termos da Curva de Phillips, reduzir o deemprego), poderemos obtê-lo, mas em troca teremos também preços mais elevados (mais inflação). 
	( A Taxa natural de desemprego é a taxa de desemprego compatível com o pleno-emprego, provocada pela mobilidade da mão-de-obra. Em outras palavras, quando o produto se encontra em seu nível potencial e o desemprego se encontra em sua taxa natural, a taxa de inflação é Zero.
	( Portanto, a inflação de demanda ocorre porque o desemprego situa-se abaixo do nível natural, ou seja, o produto supera o potencial levando a elevação de preços.
↓Desemprego ( ↑Reivindicações por ↑Salários ( ↑Custos = Inflação de Custos
Políticas de Renda
Pressuposto: o combate à inflação através de D.A. afeta o emprego (Curva de Phillips)
	( Limite de expansão sobre Salários, Juros, Lucros e Aluguéis.
		→ Objetiva segurar a oferta
	( Ápice do Controle: Sobre todos os Preços, Inclusive Taxa de Câmbio
– Inflação de Demanda
( Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços.
– Inflação de Custos
– Espiral Preços/Salários
Inflação de Custos ( Reivindicação de reajustes salariais = ↑Custos = ↑Reivindicações = ....
	( Na política de renda, após ↑Custos, impõem-se limites de ↑Salariais. Exemplo: tempo de reajuste, valor máximo de reajuste ( % do PIB)
– Instrumentos da Política de Rendas: ( (Controle direto de preços!!)
		( Política Salarial mais rígida (reajustes salariais abaixo da inflação do período)
		( Maior fiscalização sobre os lucros auferidos pelos grupos oligopolistas
		( Controle ou Tabelamento de preços dos produtos
		( Corte dos subsídios governamentais
Distorções Provocadas por altas taxas de Inflação
Sobre distribuição de Rendas:
( ↓Poder Aquisitivo (classes com rend fixos e com prazoslegais de reajustes = Assalariados)
( Inflação é um imposto regressivo (imposto inflacionário)
Sobre Balanço de Pagamentos:
( Encarece PN relativamente ao exterior = ↑M e ↓X = ↓Saldo BC
( Resulta em Círculo Vicioso, se o país estiver enfrentando déficit cambial:
	a) G tenta ↓Déficit = permite desvalorização cambial (↑tx de câmbio) = depreciação da moeda nacional = ↑X e ↓M.
	b) M essenciais (petróleo, fertilizantes,....) tornar-se-ão imediatamente mais caros = Inflação de Custos
UNIDADE 13 – TEORIA E POLÍTICA CAMBIAL
– Comércio Doméstico X Comércio Internacional
		Moedas
		Barreiras
		Área de Livre Comércio
→ Barreiras
	• Existem, embora os países aderem a uma organização Internacional = OMC (resolve litígios motivados por barreiras, limitações a importações de outros países...).
	( Barreiras Visíveis: tarifa aduaneira (aquelas aceitáveis)
Todos os países podem impor livremente os impostos Ad Valorem
Não é aceitável internacionalmente que estas sejam extremamente elevadas
	( Barreiras Invisíveis: Barreiras Fito-Sanitárias
		Exigido por países com alto grau de desenvolvimento.
		Tais exigências dificilmente conseguem ser cumpridas por países em desenvolvimento. É desejo da população local ao mesmo tempo uma limitação para os exportadores.
		Dificilmente conseguem ser contestadas nas organizações mundiais. Não há como fazer críticas à essas exigências.
Algumas ilicitudes que a OMC tenta evitar, através de punições:
	( Políticas Protencionistas;
( Dumping: produto sendo vendido no exterior mais barato que internamente a fim de conquistar mercado. Isso quebra a concorrência e depois ao monopolizar o mercado retorna ao preço de mercado.
	( Dumping Social: paga-se salários tão baixos que consegue reduzir custos e baratear a mercadoria.
– Área de Livre Comércio:
		Cada país tem suas tarifas com países externos, mas entre eles há uma tarifa menor a fim de favorecê-los.
– União Aduaneira: (Mercosul)
		Países têm entre eles tarifas abaixadas (até Zero). Mas há uma taxa comum externa.
– União Econômica e Monetária: (União Européia)
		Zero de Barreiras internas. Política Econômica iguais. Única Moeda. Livre trânsito de pessoas e mercadorias. 
– Taxa de Câmbio: Definição
 “É um número variável de unidades monetárias nacionais equivalentes a 1 unidade monetária estrangeira.”
( A taxa de cambio mostra qual é a relação de troca entre duas unidades monetárias diferentes, ou seja, o preço relativo entre diferentes moedas.
• Dizemos que ocorreu uma desvalorização nominal de câmbio quando a moeda nacional ficou relativamente mais barata que a moeda estrangeira em termos monetários, ou seja, a moeda estrangeira vale mais moedas nacionais. (↑taxa de câmbio)
• Dizemos que houve uma desvalorização real da taxa de câmbio quando o produto nacional ficou relativamente mais barato que o estrangeiro, estimulando a demanda por estes produtos, tanto pelas exportações quanto pela diminuição das importações.
 
– Taxa de Câmbio: Importância.
Ganhos de Eficiência:
( especialização na produção de bens em que o país possua vantagens comparativas, possibilitando a obtenção de uma massa de produtos maior com a mesma quantidade de fatores de produção (desloca-se a curva de possibilidade de produção para a direita, aumentando-se o bem estar do país.
( diversificação dos produtos a que os cidadãos têm acesso.
( diversificação das opções de portfólio dos agentes, reduzindo-se o risco.
( possibilidade de antecipação do consumo futuro pelos residentes, recorrendo ao endividamento externo.
( ampliação da concorrência nos mercados domésticos, limitando o poder de oligopólios e monopólios.
– Taxa de Câmbio: Determinação.
Concorrência Internacional forte:
	( Preço – taxa de juros
	( Prazo
	( Condições de Financiamento – funding
		( Câmbio Flutuante
	Determinada pelo mercado, pela oferta e pela demanda por moeda estrangeira.
É um mercado de CONCORRÊNCIA PERFEITA quando não há intervenções do Banco Central, de modo que qualquer desequilíbrio é prontamente eliminado pelo mecanismo de preço (alteração da taxa de câmbio). Com isso o Balanço de pagamentos está sempre em equilíbrio, pois os déficits (excesso de demanda por divisas) tendem a desaparecer com a valorização cambial, e eventuais superávits (excesso de oferta) são afastados com a valorização da moeda nacional.
O Ideal seria uma taxa de cambio neutra, aquela que não incentiva a importação nem a exportação. 	Ex: Com uma desvalorização cambial (= ↑taxa de cambio), mercadorias brasileiras tornam-se mais baratas no exterior = ↑X.
	Esse ↑X não foi porque me tornei mais eficiente, nem porque abri mão da taxa de lucro. Foi porque a taxa de cambio não foi neutra e a desvalorização (↑taxa) determinou este ganho de competitividade.
O que determina:
( Demanda por Divisas: 	Importação de Mercadorias
				Importação de Serviços
				Exportação de Capitais
(O excesso corresponde a um déficit no BalPagamento.)
( Oferta de Divisas: 	Exportação de Mercadorias
				Exportação de Serviços
				Importação de Capitais
Dirty Floating = Flutuação Suja = Intervenção Indireta:
	Banco Central é o principal agente nesse mercado, tanto na compra quanto na venda de divisas, o que lhe permite praticamente manter a taxa de câmbio nos níveis que ele deseja.
	Neste regime, tenta-se preservar os graus de liberdade do sistema de câmbio flutuante, mas introduzindo mecanismos que permitam limitar sua instabilidade.
Banda Cambiais ou Meia Banda
		( Câmbio Fixo
O Bacen fixa antecipadamente a taxa de câmbio com a qual o mercado deve operar.
( Bacen compra e vende divisas para mantê-la fixa
( Todas as divisas passam pelo Bacen (monopólio de divisas), assim ele determina o preço.
↓Taxa de Câmbio ( alimentaria a inflação
Neste regime cambial, nem os déficits nem os superávits são desejados de forma persistentes. A primeira tem como restrição o volume das reservas. Já quando existem superávits sucessivos e acúmulos crescentes de reservas pelo país, isto terá um custo de oportunidade, representada por uma restrição ao aumento do bem-estar da sociedade (sacrifica-se o consumo presente).
Taxa de Câmbio X Taxa de Juros:
( A taxa de Cambio determina a Oferta e a Demanda por Serviços, mercadorias...., assim como determina a saída e entrada de capitais, empréstimos, amortizações.
↑taxa de juros = ↓taxa de Câmbio (Valorização da moeda nacional)
↓taxa de juros = ↑taxa de Câmbio (Desvalorização cambial)
Saída de Capitais ( ↑Demanda de Divisas = ↑ Taxa de Câmbio
Saída de Mercadorias/Serviços ( ↑Oferta de Divisas = ↓ Taxa de Câmbio.
Situações importantes:
1) Equilíbrio Contábil ≠ Equilíbrio Econômico
2) Problemas ligados à Conta Financeira:
Superávit por recebimento à vista ou financiados (não altera o caixa) ?
Superávit por Investimento Direto ou Investimento em Carteira ou Empréstimos... ?
Ou seja, a Conta Financeira distorce imensamente o resultado.
Indicador Risco País ( Conjunto de Indicadores que são atribuídos pontos para orientar os investidores.
Tecnicamente falando, o risco país é a sobretaxa que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do Tesouro dos Estados Unidos, país considerado o mais solvente do mundo, ou seja, o de menor risco para um aplicador não receber o dinheiro investido acrescido dos juros prometidos.
Entre outros, são avaliados, principalmente, aspectos como o nível do déficit fiscal, as turbulências políticas, o crescimento da economia e a relação entre arrecadação e a dívida de um país.
	Ex: 300pts, equivale a uma sobretaxa de 3% na compra dos títulos.
– Instrumentos de Política Cambial:
		( Regime de Taxas Fixas de Câmbio
		( Regime de Taxas Flutuantes
		( Regime de Bandas Cambiais
– Instrumentos de Política Comercial:
		( Tarifa sobre importações
( Regulamentação do Comércio Exterior:
• Entraves burocráticos (dificultam transações com exterior)
• Cotas
• Barreiras Fito-Sanitárias
		( Subsídios Fiscais e/ ou monetários para exportações.
– Inflação de Custos�
�
PN1
Déficit
�
Déficit para orçamento realizado
�
PN0
Pleno Emprego
T1
T2
Operações Estratégicas

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