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normas e segurança no laboratorio

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FUNDAÇÃO DE ENSINO “EURÍPEDES SOARES DA ROCHA”
“NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO”
 
			 	 			 Marcio José Bueno
 Mirela Nunes
 Rafael Gomes 544620
Rosana Magionne
 Tamara F. M.dos Santos 537187
Thauane Lopes 538337
Viviane Gouvea 529931
Marília
2015
“NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO”
Relatório sobre o primeiro Experimento realizado no Laboratório de Química no dia 26 de Fevereiro de 2015, com o professor Michel, que apresentou todos os equipamentos principais do laboratório e as normas de segurança do laboratório.
 
			 	 			 Marcio José Bueno
 Mirela Nunes
 Rafael Gomes 544620
Rosana Magionne
 Tamara F. M.dos Santos 537187
Thauane Lopes 538337
Viviane Gouvea 529931
Marília
2015
Resumo
No dia 26 de fevereiro de 2015 foi realizado o primeiro laboratório de Química, ministrado pelo professor Michel, que apresentou todas as normas e medidas de precaução para evitar acidentes no laboratório e todos os equipamentos essenciais que tem no laboratório.
Esse relatório explica todos os principais equipamentos e suas utilidades no laboratório e a história de um equipamento importantíssimo para o laboratório que é o bico de Bussen.
1. OBJETIVO.
Este relatório tem por objetivo descrever os conceitos abordados e técnicas explicadas na aula do dia 26 de fevereiro de 2015, ocorrida no Laboratório de Química da Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha” – UNIVEM.
Nesta aula prática foram explicadas normas de segurança e os equipamentos básicos de laboratório, ministrada pelo professor Michel, para não ocorrer acidentes, formas de se comportar caso aconteça alguma anormalidade e as saídas de emergência.
2. INTRODUÇÃO.
A Química pode ser definida como a ciência da transformação. Através dos anos, desde o início dos experimentos químicos feito pelos alquimistas, a Química possibilitou a criação de vários materiais e aperfeiçoamento de outros, além de dar explicação a fenômenos já conhecidos. Permitiu também a criação de novas frentes de estudo como a farmácia, bioquímica, análises clínicas e em alimentos, e etc.
Muitas das descobertas químicas, senão sua maioria deu – se em laboratórios. Na Antiguidade, não eram tão conhecidas as propriedades dos compostos utilizados nos experimentos e muitos cientistas também ignoravam o potencial venenoso das matérias – primas utilizadas nas experiências, devido a isso, muito deles morreram intoxicados pelos próprios componentes que estudavam.
Com o passar do tempo e as novas descobertas com relação aos elementos químicos, criou – se também regras e legislações de segurança contra acidentes dentro de laboratórios. A ocorrência desses incidentes, mesmo intituladas regras de segurança, não é tão incomum e produzem graves efeitos devido ao material ao qual a pessoa pode ser exposta. 
Os locais onde se acomodavam os elementos químicos também passaram por transformações conforme o tempo. Os materiais começaram a ser produzidos de forma a não interferirem nas experiências químicas, utilizando como matérias – primas vidro, cerâmica, metais e etc. Também foram aprimorados os métodos de análises, graças ao aperfeiçoamento dos materiais.
Os utensílios para uso do laboratório são extremamente delicados e necessitam de muito cuidado ao serem usados. É de suma importância que se conheça os procedimentos de segurança que permitam a atuação com risco mínimo antes de utilizar o laboratório. As normas devem ser seguidas corretamente por todos, pois cada um possui responsabilidade perante todos os usuários do laboratório e a segurança depende da ação de todos, não apenas de um. 
3. PARTE EXPERIMENTAL.
Foram apresentados os seguintes materiais usados nos laboratórios:
3.1. Normas de Segurança.
As normas de segurança foram criadas com intuito de prevenir acidentes dentro de laboratórios. A ocorrência desses incidentes não é rara e a gravidade com que as pessoas são feridas também é grande. 
Foi dito em laboratório que a primeira regra a ser considerada é que deve – se, rigorosamente, seguir as instruções especificadas pelo professor. Os extintores de incêndio devem sempre estar à vista e o seu uso deve ser familiar ao aluno. 
Antes do início dos experimentos, deve – se certificar – se que os chuveiros de emergência estejam funcionam corretamente. Não é apropriado fumar nas dependências laboratoriais e o uso de avental é requerido. 
Frascos com materiais que contêm solventes inflamáveis não devem ser dispostos próximos às chamas e o contato de qualquer substância com a pele precisa ser evitado. Os cuidados necessitam ser ainda maiores quando manuseia – se substâncias corrosivas.
Os experimentos que implicam na liberação de gases e/ou vapores tóxicos carecem de ser realizadas na câmara de exaustão (capela). Quando houver a diluição de um ácido concentrado, deve – se adiciona – lo lentamente, sob a agitação da água e não o contrário.
Quando aquecer um tubo de ensaio com qualquer conteúdo, a extremidade aberta não deve se voltar para si mesmo ou para as pessoas a sua volta. Materiais sólidos não devem ser lançados nas pias ou ralos. Quando possível, deve – se utilizar óculos de proteção.
Quando testar um produto químico pelo odor, não deve – se colocar o frasco sob o nariz; com a mão, os vapores devem ser deslocados na direção do nariz. A atenção deve ser redobrada quando as operações necessitem de aquecimento prolongado ou desenvolva grande quantidade de energia.
Ao sair do laboratório, deve – se verificar se não há torneiras abertas. Todos os aparelhos devem ser desligados e todo o equipamento deve ser limpo. As mão também devem ser lavadas.
3.1.1. Acidentes Mais Comuns em Laboratórios e Primeiros Socorros.
Os acidentes mais comuns ocorridos em laboratório são queimaduras, queimaduras por ácidos e queimaduras por álcalis; cortes; fragmentos de vidros nos olhos; intoxicação por gases e ingestão de substâncias tóxicas.
Os primeiros socorros devem ser prestados conforme o ferimento. O socorro deve ser rápido, ágil e preciso e para isso, o socorrista deve manter a calma.
3.2. Materiais de vidro. 
3.2.1. Tubo de ensaio.
Tubo de ensaio é um recipiente usado para efetuar reações químicas de pequena escala com poucos reagentes de cada vez. Suas características são recipientes de vidro alongados e cilíndricos, comumente usados em experiências com pouco volume. Os tubos de ensaio podem ser aquecidos no Bico de Bunsen. O diâmetro da abertura geralmente fica entre um e dois centímetros, e de cinco a 20 cm de comprimento. Geralmente possui uma borda mais grossa na abertura, o que facilita o despejo do seu conteúdo em outro recipiente.
3.2.2. Béquer.
Béquer ou Becker  é um tipo de recipiente muito visto em laboratório de Química, Física e Biologia onde sua principal função é trabalhar com líquidos. São usados na maioria das vezes para fazer reações entre soluções, dissolver diversas substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e preparar soluções simples. O mais comumente encontrado em laboratórios são os béqueres feitos de vidro borisilicato, pois estes são mais resistentes ao calor (podem ser aquecidos) e a maioria dos produtos químicos. Também existem béqueres de plástico (polipropileno) e de metal (aço inoxidável ou alumínio), disponíveis em uma ampla variedade de tamanhos e capacidades volumétricas (desde um milímetro até vários litros).
A palavra béquer deriva do latim medieval "bicarius", cujo significado é copo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe nenhum registro de alguminventor de sobrenome Becker, que esteja associado com o a invenção deste recipiente. Sabe-se que ele esta presente há muitos anos em laboratórios.
3.2.3. Erlenmeyer.
O balão de Erlenmeyer é um frasco de vidro ou plástico que leva o nome do químico alemão, Emil Erlenmeyer. Sua utilização é vasta, podendo se usado para misturas e soluções, mas o seu uso mais comum é para a titulação, processo que determina a quantidade de uma determinada substância em uma solução. Apesar de amplamente utilizado, a vidraria possui limitações, já que não pode ser utilizado para determinar medidas precisas, apenas medidas aproximadas.
A boca estreita do frasco se torna uma vantagem quando o solvente é volátil, impedindo-o de evaporar. Da mesma forma, em soluções químicas, o bico apertado não permite respingamento, mesmo quando há agitação de seu conteúdo. A agitação, aliás, é uma de suas utilizações, já que facilita algumas reações químicas.
Em alguns experimentos, esta vidraria pode ser desaerada e tampada, para que não ocorra qualquer influência externa ou de compostos sensíveis ao ar. Também pode ser aquecido diretamente no Bico de Bunsen, função que também é bastante utilizado em titulações. O Erlenmeyer é usado em associação com diversos materiais, como a bureta e a pipeta. Pode ser utilizado para a criação de culturas bacterianas também.
3.2.4. Proveta.
A proveta é um tubo cilíndrico com base e aberto em cima, que pode ser fabricado com plástico ou vidro. Sua principal característica é a presença de medidas em toda a sua extensão. É utilizada para medição de volumes de líquidos, com baixa precisão. Sua graduação pode ser variada, assim como sua altura. A proveta em menor escala, é muito usada para inseminações artificiais. 
3.2.5. Pipeta.
A pipeta é um material de laboratório muito utilizado e sua função principal é transportar quantidades precisas de material líquido. São usadas, por exemplo, em diversos exames médicos e no estudo da biologia molecular. Empregada geralmente para pingar líquidos em outras substâncias, as pipetas funcionam em sua maioria utilizando um sistema de vácuo. 
3.2.5.1. Pipeta graduada.
Figura 
5
 - Pipeta Graduada.Possui graduações ao longo de seu corpo cilíndrico, possibilitando a sucção de variadas quantidades de líquido. Existe em sua base uma abertura por onde entra o líquido, e uma ou mais saídas em seu topo, por onde sai o ar. Após colocar a pipeta no líquido, o conteúdo entrará pela base da pipeta e preencherá a parte interna. Depois, fecha-se a abertura de cima, criando o vácuo que vai segurar o líquido dentro desse instrumento. Para capturar uma quantidade exata, basta sugar mais do que é necessário, e depois ir soltando o ar aos poucos até se chegar à quantidade desejada.
3.2.5.2. Pipeta Volumétrica.
Com esse modelo é possível transportar apenas uma determinada quantidade de volume.
3.2.5.3. Pipeta de Pasteur.
Figura 
7
 - Pipeta de Pasteur.Não possui abertura superior, apenas a inferior para entrada de liquido. Há acima, um "balão" que quando pressionado expele o ar para fora. Daí mergulha-se a ponta no liquido e em seguida, soltando o balão, traz o líquido para a pipeta. Geralmente são feitas de plástico e são descartáveis. Foi criada pelo médico francês Louis Pasteur em suas pesquisas.
3.2.6. Balão Volumétrico.
Balão volumétrico  é um recipiente utilizado em laboratórios científicos para preparação de líquidos em volumes muito precisos e exatos, geralmente usado quando o volume é grande para se medir com uma pipeta ou bureta.
 É um frasco com formato semelhante a uma pera, mas com um longo pescoço cilíndrico e um maior fundo plano.  O pescoço é marcado com uma linha (traço de aferição), para que se possa medir um determinado volume de líquido e possui também uma rolha de vidro ou tampa de plástico, para fechar a abertura no topo. O uso de um balão volumétrico quase sempre envolve a medição de uma determinada quantidade de líquido, ou diluição de soluções com volumes precisos.
 Os balões volumétricos são feitos em diversos tamanhos, com volumes variados, entre cinco mililitros (mL) e dez litros (l), porém os mais comuns especialmente em laboratórios são volumes de 50, 100, 250, 500 e 1000 ml. 
São produzidos em vidro borossilicato e em polipropileno, sendo estes os mais utilizados em laboratórios. Também existem balões volumétricos feitos de polipropileno, um tipo de plástico, muito usado pelo baixo custo e também pela resistência à queda.
3.2.7. Bureta.
É um tipo de vidraria utilizada em laboratórios, disposta na vertical, com escoamento de fluido de forma gravitacional, sustentada por um suporte universal com garras e, quando em utilização, posicionada sobre um béquer ou Erlenmeyer. 
Seu principal objetivo de uso está na correta dosagem volumétrica de algum reagente nas titulações. No fundo da bureta há uma torneira de precisão, onde pode ser cuidadosamente regulada sua abertura de modo a ultrapassar o mínimo possível o ponto de equivalência da titulação (quando a quantidade de matéria estequiometricamente calculada, portanto dependendo do balanceamento correto da reação, do titulante iguala-se a do titulado).
3.2.8. Funil.
 O funil é um dispositivo utilizado para o canal de líquidos em recipientes com bocas estreitos utilizados principalmente na cozinha e de laboratório, pode também ser usado em carros para encher os reservatórios de gás ou de óleo de motor no medidor, sem derramar uma gota. O funil tem uma forma de dois cones geralmente no topo do cone maior é responsável por receber o fluido de entrada e a parte inferior é responsável para canalizar o fluxo do recipiente a partir do topo, por vezes, a peça a seguir é um cilindro. As ampolas são geralmente feitos de plástico, vidro, e outros materiais. 
3.2.9. Vidro de Relógio.
Figura 
11
 - Vidro de Relógio.Em laboratório o chamado de vidro de relógio é um disco redondo de vidro um pouco côncavo que serve para misturar substâncias sólidas, geralmente em pequena quantidade para uma posterior dissolução. Há também outros usos, como evaporar pequenas quantidades de solvente, normalmente água e se obter o precipitado. Servem também para tapar frascos de reagentes e fazer pesagens de pequenas quantidades em balanças analíticas.
3.2.10. Bastão de Vidro.
Bastão (ou baqueta) de vidro é um instrumento feito em vidro alcalino, maciço, utilizado em transportes de líquidos e agitação de soluções. No transporte de líquidos ele é utilizado para não respingar líquidos fora do recipiente, geralmente usado em conjunto com o béquer. 
3.2.11. Funil de Separação.
O funil separador é uma peça de vidraria de laboratório usada para separar líquidos imiscíveis de densidades diferentes. Geralmente, um dos líquidos será a água destilada e o outro, um solvente orgânico.
 O funil, que possui uma forma de cone sobreposto por uma semiesfera, tem um registro na parte de baixo e um bocal no membro de cima. 
Para usá-lo, os dois líquidos em uma mistura são vertidos dentro do funil através do bocal, com o registro fechado. O funil é então tampado, agitado, invertido e o registro é aberto cuidadosamente, para liberar a pressão em excesso, e deixado em descanso. Depois, o registro é aberto de forma a deixar que o líquido mais denso escoe para outro recipiente. O usuário deve ser cuidadoso de forma a fechar o registro exatamente quando todo o líquido mais denso tenha sido evacuado do funil. O líquido remanescente pode assim ser transferido a outro recipiente ou a qualquer lugar onde seja necessário. 
 
3.2.12. Kitasato.
É normalmente usado junto com o funil de Büchner em filtrações (sob sucção) a vácuo. É constituído de um vidro espesso e um orifício lateral. 
Uma das utilizações dessa vidraria seria para verificar a presença de umidade em gases. O gás a ser filtrado é injetado dentro da câmara do Kitassato através de uma mangueira de teflon (a passagem superior deve ser fechada com uma rolha) e uma segunda mangueira é colocada na saída lateral do recipiente.
 Esta peçadeve o seu nome a Shibasaburo Kitasato, bacteriologista japonês.
3.2.13. Dessecador.
A tampa possui uma resina vedante (geralmente, silicone), para que o conteúdo esteja completamente isolado do meio (até porque, além de contaminação, o vapor d’água tenderá a equilibrar-se por causa do gradiente de concentração – o meio externo, com pressão de vapor maior, estará mais concentrado em água. Assim, caso a vedação não seja completa, a mesma tenderá a adentrar no recipiente).
A desidratação de um analito ou reagente é feito da seguinte forma: no dessecador são postos a sílica e a substância. A partir desse momento, com o recipiente tampado, a água, por diferença de pressão, ao sair da condição de solvente (pois hidrata o sólido em questão) e evaporar, tende a solvatar os cristais de sílica (que possui propriedades higroscópicas). 
3.2.14. Condensador.
É um aparelho usado para condensação de gases (passagem do estado gasoso para o liquido). Este aparelho usa um sistema de resfriamento simples através do resfriamento do gás pela água em baixas temperaturas, mas sem o contado entre as duas.
.Este aparelho também pode ser usado apara auxiliar na separação de substâncias, quando estas têm valor  de ebulição diferente, aquecendo-se a mistura para a que tiver menor ponto de ebulição evapore antes e se condense novamente no condensador separando-se totalmente do resto da mistura.
3.3. Materiais de Porcelana.
3.3.1. Funil de Buchner.
Fabricado em porcelana, é internamente esmaltado, salvo o apoio para queima. 
Destina-se a filtração a vácuo de produtos químicos, mesmo para ácidos aquecidos entre 80 a 100 graus centígrados, excluindo-se apenas o ácido fluorídrico.
Com placa perfurada, fixa totalmente, vitrificada com exceção da borda. Sua placa perfurada obedece a normas internacionais. Quanto às dimensões, ficam sujeitas a variações de + ou – 2%. Convém salientar que a medida do diâmetro deverá ser tomada no fundo, pois sua boca é ligeiramente cônica, aumentando na parte superior. Temperatura máxima para uso = 120/130 graus centígrados.
3.3.2. Capsula e Caçarola.
É usada em evaporação ou secagem e pode ser levada ao fogo sobre tela de amianto. 
.
3.3.3. Cadinho.
Cadinho ou crisol é um recipiente em forma de pote, normalmente com características refratárias, resistente a temperaturas elevadas, no qual são fundidos materiais a altas temperaturas. Os ourives e alquimistas o usam há séculos para purificar o ouro, de modo que o objeto tem também significado metafórico.
É hoje utilizado em análises gravimétricas e, tal como antes, em fundição de substâncias como ligas metálicas.
O cadinho pode ser fabricado em vários materiais, refratários ou não, de natureza metálica, como ferro, chumbo, platina ou titânio, ou então cerâmica, como carbeto de silício ou alumina. Os de carbeto de silício suportam temperaturas da ordem de 2000ºC, podendo assim ser utilizados para fundir ligas ferrosas e outras substâncias com elevadas temperatura de fusão.
A liga que será trabalhada em fundição influencia na escolha do material do cadinho, uma vez que podem ocorrer reações que geram gases, fazendo com que uma peça no estado solidificado fique porosa e então torna-se ineficaz. 
3.3.4. Almofariz e Pistilho.
O almofariz (também chamado gral, pilão, moedor ou morteiro) é um utensílio que serve para moer pequenas quantidades de produtos, por vezes misturando vários ingredientes. É usado na cozinha, em laboratórios de química e biologia molecular. Antigamente era peça essencial nas farmácias de manipulação, mas atualmente está perdendo proeminência devido aos instrumentos elétricos.
A técnica consiste em segurar o pistilo pelo cabo e amassar, bater no corpo a ser triturado, amassado, pilado, pulverizado, contra o almofariz.
É uma tigela de paredes grossas e utiliza-se colocando dentro o material que é moído por outra peça chamada pistilo, ou “mão do almofariz”, com a forma de uma semiesfera com um cabo e geralmente do mesmo material que o almofariz é feito, madeira, barro, pedra ou metal, e o pistilho é o bastão que ajuda a moer/misturar do produto / soluto.
3.4. Materiais Metálicos.
3.4.1. Suporte Universal.
O suporte universal é constituído por uma base retangular, geralmente em metal, e por um cano vertical. Este suporte, como o próprio nome indica, é usado para todas as montagens ou experiências de laboratório que necessitem que os seus equipamentos fiquem bem seguros em posições elevadas.
No cano podem ser colocados vários equipamentos de suporte como garras, nozes, suporte de buretas e argolas, que vão permitir suportar o material que se pretende elevar.
3.4.2. Mufa.
Adaptador de garra ao suporte universal.
3.4.3. Garra Metálica.
Serve para segurar buretas, balões, Erlenmeyer, condensadores, funis em suporte universal.
3.4.4. Tela de Amianto.
Usado para sustentar frascos de vidro que vão ao aquecimento, pois distribui uniformemente o calor proveniente das chamas do bico de Bunsen, evitando assim, que se quebrem.
3.4.5. Tripé de Ferro.
Usado para sustentar a rede de amianto ou o triângulo de porcelana. 
3.4.6. Bico de gás (Bunsen).
Bico de Bunsen é um dispositivo amplamente usado em laboratórios científicos para aquecer substâncias. É utilizado na esterilização de pequenos objetos, para aquecer produtos químicos, polir a fogo vidros quebrados e para muitas outras finalidades. 
3.4.7. Anel ou Argola.
Serve para segurar o funil durante uma filtração.
3.4.8. Espátula. 
Usada para transferências de substâncias sólidas.
3.4.9. Pinças.
É utilizada na manipulação de objetos quentes.
3.4.10. Furador de Rolhas.
É uma ferramenta metálica destinada a perfurar rolhas de cortiça ou de borracha a serem atravessadas por tubos de vidro. Os furadores de rolhas são tubinhos metálicos ocos, em que um dos lados é polido para dar corte afiado e o outro é preso a um cabo para dar segurança ao manuseio. Costumam ser vendidos em conjuntos de diâmetros crescentes aninhados, juntamente com um bastão para ajudar a remover a cortiça ou a borracha remanescente no interior dos tubos.
3.4.11. Colher Metálica de Deflagração.
Utiliza-se para realizar pequenas combustões de substâncias ou observar o tipo de chama, reação, etc.
3.5. Materiais Diversos.
3.5.1. Suporte para Tubos de Ensaio.
Suporte de madeira ou metal, de vários tamanhos. É utilizado como suporte para tubos de ensaio.
3.5.2. Pinças de Madeira.
Usada para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico de Bunsen.
3.5.3. Pisseta.
Usado para lavagens, remoção de precipitados e outros fins
3.5.4. Frasco para Reagente.
Permitem guardar as soluções para armazenamento. Nos frascos de cor âmbar são colocadas as substâncias que se decompõem em presença da luz. Nos frascos brancos são colocadas as soluções que não se decompõem em presença da luz.
3.5.5. Trompa de Vácuo de Água.
Dispositivo de vidro ou metal que se adaptam à torneira de água, cujo fluxo arrasta o ar produzindo “vácuo” no interior do recipiente ao qual estão ligados. Elas possuem um único sentido de passagem de água, por isso deve-se cuidar para a indicação no aparelho da posição que ficará para baixo.
3.5.6. Estufa.
Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a secagem de material; costuma alcançar até 200°C.
3.5.7. Mufla ou Forno.
É um tipo de estufa que permite calcinar materiais.
3.5.8. Balança Comum.
É um instrumento que permite aferir massas de substâncias, sua sensibilidade pode chegar até 0,1 gramas.
3.5.9. Balança Analítica.
É um instrumento que tem uma grande sensibilidade de pesagem algumas chegam a 0,0001 gramas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.
É evidente que, de acordo com qualquer experiência, o que usar (materiais) e como usar (medidas de segurança), são indispensáveis para se obter um bom resultado, onde não somente haja aprendizado mas também segurança. Em um laboratório de química, é primordial que o aluno assuma uma postura cuidadosa e responsáveldurante as experiências. Estes cuidados têm o objetivo não só de evitar acidentes, como também de diminuir o gasto dos reagentes, geralmente muito caros. Não se deve ter medo de se manusear os reagentes, vidrarias ou equipamentos, pois dessa forma, você não será um bom profissional, o que aumentará os riscos do trabalho, deve-se apenas ter cautela para se trabalhar, evitando assim acidentes. A concentração sobre o trabalho e o conhecimento sobre o mesmo são fatores primordiais no combate aos acidentes. Muitas das experiências realizadas durante o ensino de química são seguras, desde que efetuadas com seriedade.
5. CONCLUSÕES.
Analisando todas as informações obtidas através desta aula prática inaugural, concluí – se que é de extrema importância seguir corretamente todas as normas de segurança, saber a localização dos equipamentos de segurança e como prestar os primeiros socorros em caso de acidentes. Os cuidados com os utensílios de laboratório também devem ser observados, evitando possíveis problemas, como quebras, rachaduras e etc. 
O cuidado é de extrema importância para o trabalho feito com segurança dentro de um laboratório. Os descuidos não atingem só quem o pratica, mas a todos os que estão ao seu redor. 
DESCOBERTA DO BICO DE BUNSEN
Os químicos há muito tempo, sabiam que várias substâncias emitiam cores diferentes quando salpicadas em uma chama. Tais experiências, chamadas de "testes de chama", eram muito comuns nos laboratórios da época. Elas eram realizadas com o objetivo de identificar os chamados elementos químicos, ou seja, as substâncias fundamentais que não podem ser divididas em produtos químicos mais básicos. 
No entanto havia um problema com este tipo de experiência. A chama necessária para queimar a substância também emitia cor que se misturava com a própria cor do elemento que estava sendo analisado. Como se diz em ciência experimental, o resultado era contaminado pelo equipamento. 
Por volta de 1857 o químico alemão Robert Wilhelm Bunsen conseguiu contornar este problema. Ele inventou um queimador a gás, conhecido como "bico de Bunsen" (ao lado), que não emitia cor própria. Este equipamento permitia que gás metano (CH4) fosse introduzido no queimador por meio de uma entrada de gás. Uma válvula de controle de gás regula a taxa na qual o metano entra no queimador. A taxa na qual o ar entra no queimador é ajustada com um respiradouro de controle de ar. O metano e o oxigênio são misturados no tubo do queimador e, quando é feita a ignição, produzem uma chama. 
Este equipamento, tão simples, foi fundamental para as pesquisas. O resultado final obtido com a sua utilização não estava contaminado uma vez que sua chama não produzia qualquer cor capaz de se misturar com aquela produzida pela substância salpicada sobre a chama. O equipamento inventado por Bunsen melhorou consideravelmente o estudo dos elementos químicos naquela época e se tornou amplamente usado em "testes de chama". 
UTILIZAÇÃO DO BICO DE BUNSEN
No relatório a ser apresentado, serão discutidas as maneiras corretas de se utilizar o bico de bunsen, demonstrar algumas reações, com corpos de provas, em diferentes partes da chama. 
Geralmente o aquecimento em laboratório é feito utilizando-se queimadores de gases combustíveis, normalmente G.L.P (butano e propano), sendo o mais simples deles o bico de Bunsen (Figura 1). De uma maneira geral, o gás entra no queimador pela sua base e seu fluxo é regulado por uma torneira externa na parte inferior do bico. À medida que o gás sobe pelo tubo do queimador, o ar é injetado através de orifícios situados um pouco acima da base. A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios. A etapa inicial para se acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A seguir, deve-se abrir o gás e acender o queimador. A chama obtida apresenta uma cor amarela brilhante e é bastante grande. Esta chama é "fria" e inadequada ao uso porque a mistura é pouco oxidante. Para que uma chama mais quente seja obtida, deve-se deixar o ar entrar gradualmente no sistema, até que sua coloração se torne azulada. Nota-se então, duas regiões cônicas distintas, como mostradas na Figura 1: a interna, mais fria, chamada de zona redutora, e a externa, quase invisível, chamada de zona oxidante. A região mais quente, com temperatura em torno de 1560 °C está situada logo acima do cone interno.
Figura 1: Esquema de um bico de büsen
6. REFERÊNCIAS.
SENAI – SP, Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” e Escola SENAI “José Polizotto”. Análise de Alimentos. 4 ed. São Paulo, 2006. 92 p.
MONASSA, José Michel. Normas de Segurança e Equipamento Básico de Laboratório. Marília: Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha”, 2015.
FUNDAÇÃO DE ENSINO “EURÍPEDES SOARES DA ROCHA”. Manual de Normalização de Referências Conforme ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 6023). Marília, 2013.
MATERIAIS de laboratório. Disponível em: <www.infoescola.com>. Acesso em: 09 de mar. de 2015.
MATERIAIS de laboratório. Disponível em: <www.elmaxilab.com>. Acesso em 09 mar. de 2015.
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