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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
 
Procedimento que apuram: 
Crimes de responsabilidade cometidos por func. Públicos – art. 513 a 518 - 
CPP; 
Crimes contra a honra - art .519 a 523 - CPP; 
Crimes contra a propriedade imaterial – art.524 a 530 – CPP. 
Crimes da Lei de drogas - LEI Nº. 11.343/06 
 
Procedimento para apurar Crimes de 
responsabilidade cometidos por func. 
Públicos ART. 513 A 518 - CPP 
O CPP traz o termo “crimes de responsabilidade 
cometidos por funcionários públicos”; 
 
Na verdade os crimes de responsabilidade do 
qual trata o CPP, se referem unicamente aos crimes 
cometidos por funcionários públicos contra a 
administração pública – CRIMES FUNCIONAIS. 
 
São os crimes previstos nos arts. 312 a 325 do CP; 
 
Os crimes funcionais estão submetidos às regras 
do procedimento ordinário. Vamos relembrar: 
 
RESUMO DO RITO (Procedimento) ORDINÁRIO 
 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA; 
2- RECEBIMENTO (ou não) DA DENÚNCIA OU QUEIXA; 
3 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou queixa); 
4 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
5-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA; 
6-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO; 
E porque está entre aqueles dos ritos especiais? 
 
Há, no momento da apreciação judicial, uma 
condição primária de procedibilidade da ação; 
 
ou seja, há uma condição anterior ao processo 
judicial em si, em que é permitido a apresentação de 
justificação e defesa pelo acusado (funcionário 
público); 
 
É a defesa preliminar; 
 
Observe o teor do art. 514 e 515 do CPP; 
 
 
RESUMO DO RITO ORDINÁRIO 
 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU 
QUEIXA; 
2- RECEBIMENTO (ou não) DA DENÚNCIA 
OU QUEIXA; 
3 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou 
queixa); 
4 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
5-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO 
DE AUDIÊNCIA; 
6-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
 
 
 
RESUMO DO RITO DOS CRIMES 
FUNCIONAIS 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU 
QUEIXA; 
2- NOTIFICAÇÃO DO FUNCIONÁRIO 
ACUSADO PARA APRESENTAR EM 15 DIAS 
DEFESA PRELIMINAR; 
3- SE O JUIZ SE CONVENCE DA DEFESA 
PRELIMINAR, REJEITA A DENUNCIA OU 
QUEIXA, CASO CONTRARIO, RECEBE; 
4 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou 
queixa); 
5 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
6-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO 
DE AUDIÊNCIA; 
7-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
E porque está entre aqueles dos ritos especiais? 
 
Há, no momento da apreciação judicial, uma condição 
primária de procedibilidade da ação; 
 
ou seja, há uma condição anterior ao processo judicial em 
si, em que é permitido a apresentação de justificação e 
defesa pelo acusado (funcionário público); 
 
É a defesa preliminar; 
 
Observe o teor do art. 514 e 515 do CPP; 
 
Se o juiz se convencer das alegações defensivas iniciais do 
acusado, rejeitará, fundamentadamente, a ação penal. E se a 
receber, fará desencadear o processo. 
 
 
Algumas observações : 
 
Ao particular que, como co-autor ou partícipe, pratica crimes funcionais, não se 
aplica este rito especial, mas sim o rito comum; 
 
O procedimento especial dos arts. 513 a 518 do CPP é previsto para os crimes 
"afiançáveis" que o funcionário pratica contra a sua Administração Pública; 
 
Embora pareça que todos os ouros crimes funcionais do CP sejam à primeira 
vista afiançáveis, há circunstâncias que podem torná-los inafiançáveis. 
 
Basta olhar para o que reza o CPP sobre a liberdade provisória com fiança (art. 
321 a 328 – CPP): 
 
Veja: Se o servidor já tiver sido condenado por crime doloso – ainda que se 
trate de crime de menor gravidade, como um furto ou uma lesão corporal; se tiver 
quebrado fiança anterior; se não tiver comparecido injustificadamente a ato do 
processo para o qual fora devidamente intimado; se o crime provocar clamor 
público, o crime funcional se tornará inafiançável. 
 
 
Não obrigatoriedade da defesa preliminar: 
 
Quando o funcionário público estiver respondendo por outras 
infrações penais comuns na mesma denúncia, afasta-se o seu 
direito à notificação prévia; 
 
Ao Funcionário que deixa a função, não mais se aplica o 
procedimento especial previsto neste Capítulo; 
 
STJ Súmula nº 330 - 13/09/2006 - DJ 20.09.2006 - É 
desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do 
Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito 
policial; 
. 
Posicionamento no STF : 
(HC 113620 - Min. Luiz Fux) - O ministro Luiz Fux fundamenta a decisão na 
Súmula 330, do STJ, dispõe que “é desnecessária a resposta preliminar de que 
trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por 
inquérito policial”, evidenciando que a exigência de notificação prévia do servidor 
público foi sanada em razão de a ação penal ter sido instruída com o inquérito 
policial. 
 
 (HC 97.033-SP, 1.ª T., rel. Cármen Lúcia, 12.05.2009): “A Turma, por maioria, 
indeferiu habeas corpus em que delegado da polícia federal – preso 
preventivamente em 05.07.2007 e denunciado pela suposta prática do crime de 
concussão, de forma continuada, alegava nulidade absoluta da ação penal contra 
ele intentada, ante ausência de sua notificação prévia (CPP, art. 514) para 
apresentar defesa preliminar. 
Procedimento para apurar 
Crimes contra a honra – 
 art .519 a 523; 
Procedimento nos Crimes contra a honra - Art.519 a 523 - CPP; 
 
os crimes contra a honra são: CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA; 
 
*A calúnia consiste em atribuir, falsamente, à alguém a responsabilidade 
pela prática de fato definido como crime. 
 
 
*A difamação consiste em atribuir à alguém determinado fato ofensivo à 
sua reputação. 
 
 Se “A” diz que “B” foi trabalhar embriagado, constitui crime de 
difamação cometido por “A”. 
 
*A injúria consiste em atribuir à alguém qualidade negativa, que ofenda sua 
dignidade ou decoro. 
 
 Se “A” chama “B” de idiota, de safado, etc., constitui crime de injúria 
cometido por “A”. 
 
RESUMO DO RITO ORDINÁRIO 
 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU 
QUEIXA; 
2- RECEBIMENTO (ou não) DA DENÚNCIA 
OU QUEIXA; 
3 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou 
queixa); 
4 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
5-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO 
DE AUDIÊNCIA; 
6-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
 
 
 
RESUMO DO RITO DOS CRIMES CONTRA 
A HONRA (SOMENTE NAS AÇÕES 
PRIVADAS) 
1- OFERECIMENTO DA QUEIXA; 
2-DESIGNAÇÃO DA AUD. DE CONCILIAÇÃO 
(AÇÕES PRIVADAS) – Havendo acordo, 
arquiva-se a queixa. Se não houver 
acordo... 
3- RECEBIMENTO (ou não) DA QUEIXA; 
4 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou 
queixa); 
5 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
6-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO 
DE AUDIÊNCIA; 
7-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
 
Audiência de conciliação – art. 520 – CPP 
 
Ouvirá as partes separadamente, sem a presença dos advogados e sem lavrar 
termo: É O JUIZ FUNCIONANDO COMO CONCILIADOR. 
 
A não designação dessa audiência acarreta nulidade da ação. 
 
Se houver acordo, o querelante assinará um termo de desistência da ação e a 
queixa será arquivada, decretando o juiz a extinção da punibilidade do querelado. 
 
 OBS: essa reconciliação é tida como verdadeira causa extintiva da 
punibilidade não prevista no art. 107 do CP. 
 
Caso não haja acordo o juiz decidirá se recebe a queixa. Se for recebida, segue-se 
o procedimento comum, sumário ou sumaríssimo, conforme a pena máxima 
cominada. 
 
Obs: Essa audiência não será realizada quando o crime contra a honra é de ação 
pública. Isso pelo fato de o MP não poder conciliar-se com o querelado em nome 
do ofendido 
 
 
 
 Não comparecimentodas partes na aud. de conciliação: 
 
 tem prevalecido, na doutrina, a ideia de que a audiência é essencial, 
implicando em perempção (querelante) ou condução coercitiva 
(querelado); 
 
 Existe posição que entende que o não comparecimento apenas traduz a 
vontade de não conciliar 
 
NOSSA POSIÇÃO: 
 
 Uma vez designada, mas não efetivada porque uma das partes faltou, parece-
nos preenchido o requisito da exigência da aud. de conciliação,entendendo-se 
que a parte faltante não deseja conciliar. 
 
 Não vemos necessidade em impor ao ofendido uma sanção (perempção) tão 
severa pelo fato de não comparecer ao ato conciliatório; 
 
 Da mesma, conduzir coercitivamente o querelado seria medida 
demasiadamente drástica para uma conciliação. 
 
 
Nos termos do art. 145 Cod. Penal, no crimes contra a honra, a ação penal 
é, quase sempre, privada. MAS TEMOS TRÊS EXCEÇÕES: 
 
1)Se a ofensa for contra funcionário público em razão de suas funções a 
ação penal será privada ou pública condicionada a representação 
(legitimidade concorrente) - Obs: Súmula 714 do STF: 
 
2)Se a ofensa for contra presidente da república ou chefe de governo 
estrangeiro a ação é pública condicionada à representação do Ministro da 
Justiça; 
 
3)No crime de injúria real, se a vítima sofrer lesões a ação será pública 
incondicionada - (com a lei 9.099/95 passou-se a entender que no crime de 
injúria real a ação penal só será pública incondicionada se a lesão sofrida 
pela vítima for grave; se for lesão leve, será condicionada à 
representação.) 
EXCEÇÃO DA VERDADE - art. 523 do CPP. 
 
É o meio de defesa pelo qual o agente procura demonstrar a veracidade 
do que afirmou; 
 
Nada mais é que o querelado provar que o que afirmou contra o 
querelante é verdadeiro; 
 
Entenda: por exemplo, para existir calúnia é necessário que alguém tenha 
afirmado que outrem cometeu um crime. Logo, se o que afirmou for 
verdadeiro, inexistirá a calúnia. 
 
Assim, o querelado provando que a imputação era verdadeira e que o 
querelando realmente praticou o fato definido como crime, deve aquele ser 
absolvido por ausência de tipicidade. 
 
Obs: não se admite a exceção da verdade se do crime imputado, embora de 
ação penal pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 
EXCEÇÃO DE NOTORIEDADE DO FATO - art. 523 do CPP 
 
É outra forma de defesa; 
 
A notoriedade nada mais é do que a qualidade 
daquilo que ocorreu à vista de todos ou é sabido de 
todos; 
 
Cabe no procedimento do crime de difamação, 
consiste demonstrar a notoriedade do fato imputado; 
 
Não cabe na injúria porque aí não há imputação de 
fato, e sim atribuição de qualidade (ex: fulano é um 
vagabundo) 
PEDIDO DE EXPLICAÇÃO 
 
 Vide teor do art. 144 do Código Penal: 
 
Trata-se de excelente providência para evitar que uma ação 
penal seja promovida açodadamente, quando o próprio acusado 
da pretensa ofensa pode dar explicações necessárias, desfazendo 
equívocos. 
 
 é adotado quando o ofendido não tiver certeza sobre a ofensa; 
 
O pedido de explicação compete, com exclusividade, ao 
ofendido, mesmo que se trate de funcionário público; 
 
O Código de Processo Penal não estabeleceu forma e 
procedimento para o pedido de explicações em juízo. 
Algumas considerações: 
 
caso o juiz sinta que há possibilidade efetiva de reconciliação, 
deve promovê-la na presença dos advogados; 
 
Quando o querelado se retrata, conforme disposto no art. 
143, do CP, extingue-se a punibilidade; 
 
A retratação só é cabível para calúnia e difamação, não sendo 
admissível na injúria; 
 
excluem-se os crimes contra a honra previstos em leis 
especiais, como é o caso do Código Eleitoral. 
 
Juizado especial e transação penal. 
 
Procedimento para apurar Crimes 
contra a propriedade imaterial 
art.524 a 530 – CPP 
Propriedade intelectual é a propriedade sobre tudo aquilo 
que, corporificando-se no mundo exterior, teve sua origem no 
pensamento humano. 
 
Obra intelectual são as criações vindas do pensamento e 
que são exteriorizadas. 
 
Regra Geral: a ação penal é, em regra, privada. As exceções 
encontram-se nos art. 186 do CP. 
 
Portanto, também poderá ser publica condicionada à 
representação ou pública incondicionada, dependendo das 
circunstâncias criminais. 
 
Atenção: ver Lei 9.279/96. - Regula direitos e obrigações 
relativos à propriedade industrial. 
QUANDO A AÇÃO FOR PRIVADA: nos termos do art. 524 do CPP, segue-se o procedimento comum 
ordinário, com as alterações constantes dos arts. 525 a 530-A do CPP. 
 
1- SE O CRIME DEIXA VESTÍGIOS art. 525, CPP): - 
 
1.1 - como providência preliminar ao oferecimento da ação penal, exige-se que seja feito prévio exame 
pericial nos objetos que constituam o corpo de delito. O exame de corpo de delito é condição de 
procedibilidade para o exercício da ação penal; 
 
1.2.- o querelante deverá requerer ao juiz que se proceda à busca e apreensão do material (a fim de se 
comprovar ou não a falsificação)  haverá, então, a nomeação de 1 perito oficial ou, na sua falta, 2 não-
oficiais, que irão até o local onde os bens se encontram para verificar se há ou não fundamento para a 
apreensão, verificação se o material é ou não falso. Havendo indícios de falsificação o material será 
apreendido; 
 
1.3- Havendo ou não a apreensão, o laudo pericial deverá ser apresentado em até 03 dias após o 
encerramento da diligência  após isso, o laudo será enviado ao juiz para homologação (art. 528). 
 
1.4- Após toda essa providência de apreensão do material e realização da perícia, exige-se, que a queixa 
seja oferecida no prazo de 30 dias a contar da homologação do laudo (Se ocorrer prisão em flagrante e 
o réu não for posto em liberdade, o prazo será 8 dias. Ultrapassado esse prazo, a perícia se torna 
imprestável, exigindo-se a realização de nova perícia antes do oferecimento da ação penal, desde que 
tudo isso seja feito dentro do prazo decadencial de seis meses. 
 
2 - SE O CRIME NÃO DEIXA VESTÍGIOS: 
 segue-se o rito comum ordinário sem qualquer modificação. 
 
 
RESUMO DO RITO ORDINÁRIO 
 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU 
QUEIXA; 
2-RECEBIMENTO (ou não) DA 
DENÚNCIA OU QUEIXA; 
3 – CITAÇÃO (se receber a denúncia 
ou queixa); 
4 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
5-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
OU DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA; 
6-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO 
E JULGAMENTO; 
 
 
 
RESUMO DO RITO DOS CRIMES CONTRA A PROP. 
IMAT. (SOMENTE NAS AÇÕES PRIVADAS COM 
VESTÍGIOS) 
1- REQUERIMENTO DE BUSCA E APREENSÃO; 
2- PERITOS NOMEADOS REALIZAM O MANDADO E , 
NO PRAZO DE 3 DIAS EMITEM LAUDO; 
3- JUIZ HOMOLOGA O LAUDO QUE FICARÁ 
DISPONÍVEL AO REQUERENTE POR 30 DIAS (8 dias se 
o acusado estiver preso); 
4- OFERECIMENTO DA QUEIXA INSTRUÍDA COM O 
LAUDO; 
5 – CITAÇÃO (se receber a queixa); 
6 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
7-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO DE 
AUDIÊNCIA; 
8-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO; 
 
 
Quando a ação penal for pública: nesse caso, segue-se 
o disposto nos arts. 530-B a 530-I do CPP. 
 
A autoridade policial procederá à apreensão dos 
bens ilicitamente produzidos ou reproduzidos, em sua 
totalidade, juntamente com todos os equipamentos e 
materiais que destinem-se à prática do ilícito. 
 
Após a apreensão, será realizada a perícia, por perito 
oficial ou na sua falta, por pessoa tecnicamente 
habilitada e elaborado laudo que será anexado ao 
inquérito. 
 
Segue-se o inquérito e rito processual de praxe. 
 
 
 
Procedimento para apurar 
Crimes da Lei de drogas - 
LEI Nº. 11.343/06 
 
O Capítulo III do Título IV da lei de drogas, trata do procedimento penal, estabelecendo que o“procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, 
aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.” 
 
DA FASE INVESTIGATÓRIA CRIMINAL 
Os arts. 50 a 53 tratam da fase de investigação criminal (pré-processual) - atenção aos procedimentos 
investigatórios do art. 53; 
 
SITUAÇÕES DO ART. 28 DA LEI 
 
Quando se tratar da prática das condutas previstas no art. 28 da lei e, salvo se houver concurso com os 
crimes previstos nos arts. 33 a 37, “será processado e julgado na forma dos arts.60 e sseguintes da lei 
9.099/95 (Juizados Especiais Criminais”). 
 
Tal como ocorre com as infrações penais de menor potencial ofensivo, nas condutas previstas no art. 28 
(porte ou plantação para consumo próprio), não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser 
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele 
comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias 
necessários.” 
 
Ainda que ausente a autoridade judicial ou ainda que o autor do fato não assine o termo de compromisso, 
não deve ser lavrado o auto de prisão em flagrante.... em nenhuma hipótese! 
 
Está vedada expressamente a detenção do agente. 
 
No Juizado Especial Criminal, o Ministério Público deverá propor a transação penal (art. 76 da lei 
9099/95), sendo que a proposta terá como objeto uma das medidas educativas (como define o próprio art. 28 
da lei de drogas) 
 
RESUMO DO RITO ORDINÁRIO 
 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU 
QUEIXA; 
2- RECEBIMENTO (ou não) DA DENÚNCIA 
OU QUEIXA; 
3 – CITAÇÃO (se receber a denúncia ou 
queixa); 
4 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO; 
5-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU DESIGNAÇÃO 
DE AUDIÊNCIA; 
6-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
 
 
 
RESUMO DO RITO DA LEI DE DROGAS 
1- OFERECIMENTO DA DENÚNCIA 
2- NOTIFICAÇÃO DO ACUSADO PARA 
APRESENTAR EM 10 DIAS DEFESA PRÉVIA; 
3- SE O JUIZ SE CONVENCE DA DEFESA 
PRÉVIA, REJEITA A DENUNCIA, CASO 
CONTRARIO, RECEBE; 
4 – DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA; 
7-AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO; 
OBS: A defesa prévia é muito parecida com a 
resposta à acusação, porém, no rito de drogas é 
ajuizada após o oferecimento da denúncia. 
Na defesa prévia, é possível pedir ao juiz para que 
não receba a denúncia. Na resposta à acusação, no 
entanto, o recebimento já ocorreu. 
no rito de drogas, após o recebimento da denúncia, 
devo apresentar resposta à acusação? 
Não! No rito de drogas, não ajuizamos resposta à 
acusação, apenas defesa prévia 
 
Se a resposta preliminar não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 
(dez) dias; 
 
Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 (cinco) dias se rejeita ou recebe a denúncia; 
 
 Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a apresentação do 
preso, realização de diligências, exames e perícias. 
 
Se o acusado for funcionário público, e sendo condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37, 
o juiz, ao receber a denúncia, poderá decretar o afastamento cautelar do denunciado de suas 
atividades,comunicando ao órgão respectivo. 
 
O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade de 
polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios suficientes, poderá decretar, no curso do 
inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias relacionadas aos bens móveis e 
imóveis ou valores consistentes em produtos dos crimes previstos nesta Lei, ou que constituam proveito 
auferido com sua prática; 
 
O art. 70 estabelece que “o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado 
ilícito transnacional, são da competência da Justiça Federal.” Neste sentido é o Enunciado 522 do 
Supremo Tribunal Federal (“Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando então a competência será 
da Justiça Federal, compete à Justiça dos Estados o processo e julgamento dos crimes relativos a 
entorpecentes”), além do art. 109, V da Constituição Federal.

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