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PI TRABALHISTA PETIÇÃO INICIAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO 
DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA/ SP 
 
Reclamação n. 1001744-11.2017.8.26.0568 
 
JOÃO MITO, brasileiro, casado, empregado 
doméstico, portador do RG. 48.917.296-7, com CPF. 442.214.326-20, CTPS 
nº 12.345-345/SP, NIS/PIS nº 44632444800, residente e domiciliado na 
Rua Getúlio Vargas, 65, Centro, na cidade de São João da Boa Vista – SP, 
representado por sua advogada Caroline Ariel de Carvalho, OAB/SP 
010.967, com escritório localizado a Rua João Candido, 98, Jd. Mantiqueira, 
cidade de São João da Boa Vista – SP, e-mail caroline.s2.ariel@gmail.com, 
vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente: 
 
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
Em face da Sra. Maria dos Prazeres, CPF. 
675.987.421-00, RG. 43.987.543-09, com domicilio a Rua Pedro Torres, nº 
27, Centro, CEP. 13.780-000, na cidade de Vargem Grande do Sul – SP, 
pelos fatos e fundamentos que a seguir expões; 
 
1 – DOS FATOS 
 
O Reclamante foi admitido no dia 03 fevereiro de 
2014 para prestar serviços domésticos na residência da Reclamada. O 
Laboral desde o primeiro dia de trabalho desempenhou suas funções de 
maneira digna e honesta, não tendo nenhum comportamento que o 
desabone. 
Por motivos intrínsecos, no dia 19 de outubro de 
2017 quando ainda prestava seus serviços na residência da Reclamada 
habitualmente três vezes por semana, o Reclamante comunicou-a que 
deixará de prestar serviços, pois o mesmo quer voltar para sua terra natal, 
Belo Horizonte –MG. 
Na mesma oportunidade, ocorre que por surpresa, sua patrona negou-lhe 
assinar e devolver sua CTPS, negando ainda que o os trabalhos prestados 
pelo Reclamante não se tratava de vínculo empregatício, o que inverdade 
pois os requisitos de vínculo empregatício estão presentes. 
2 - DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
 
 
O Reclamante pleiteia o benefício da justiça gratuita, 
devido a sua atual condição financeira, não podendo arcar com as custas de 
honorários advocatícios, conforme o Art. 5, XXXV da Constituição Federal 
assegura a todos o direito de acesso à justiça em defesa dos seus direitos, 
independente do pagamento de taxas. 
Para a concessão do benefício está em anexo a 
declaração de hipossuficiência e o comprovante de renda, demonstrando a 
inviabilidade do Reclamante arguir com tais emolumentos a redação do CPC 
de 2015 em seu Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser 
formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de 
terceiro no processo ou em recursos 
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido 
poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e 
não suspenderá seu curso. 
 
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se 
houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais 
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, 
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos 
pressupostos. 
 
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de 
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. 
 
§ 4o A assistência do requerente por advogado 
particular não impede a concessão de gratuidade da justiça. 
 
§ 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse 
exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor 
do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio 
advogado demonstrar que tem direito à gratuidade. 
§ 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não 
se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo 
requerimento e deferimento expressos. 
 
§ 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça 
em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do 
preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se 
indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento. 
 
 
 
3 / 11 
3 – DOS DIREITOS 
1. Reconhecimento do vínculo empregatício 
O reclamante foi contratado de forma verbal em 03 de 
fevereiro de 2014, com o intuito de exercer a função de serviços gerais na 
residência da reclamada, três vezes por semana. Na ocasião o reclamante 
entregou a reclamada sua CTPS para que nela fosse feito o devido registro 
de trabalho. Ato que durante o vínculo empregatício não foi efetivado pela 
reclamada, que posteriormente alegou que não o fez por não haver qualquer 
tipo de vínculo entre as partes. Fato que só veio ao conhecimento do 
reclamante em 19 de outubro de 2017, data em que pediu sua demissão e a 
devolução de sua CTPS. 
Nesse sentido cabe analisar o texto do artigo 3º da 
CLT, o qual dispõe sobre os requisitos que definem empregado. 
Caracterizado pela pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e 
subordinação. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física 
que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. (Grifo nosso) 
A subordinação é clara pelo simples fato da 
reclamante prestar serviços e exercer funções para a reclamada. 
Subordinação esta que apesar de não ser pactuada com contrato escrito, foi 
feita de forma tácita entre as partes, como previsto no art. 442 da CLT. 
 A onerosidade está explícita nos pagamentos 
mensais, feitos pela reclamante à reclamada, como demostra os recibos 
anexados. 
A pessoalidade se caracteriza pelo fato de que o 
reclamante era a única pessoa a exercer as funções para o qual foi 
contratado. 
 A não eventualidade seria o único requisito passível 
 
 
 
de contestação, uma vez que a jornada de trabalho do reclamante se firmava 
em três dias por semana. 
 Todavia a Lei Complementar nº 150/15 em seu art. 
1º estabelece que: "Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que 
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de 
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, 
por mais de 2 (dois) dias por semana”. Na questão existem provas suficientes 
que comprovam que a reclamante realizou serviços de 03 de fevereiro de 
2014 à 19 de outubro de 2017 de forma constante e ininterrupta. Assim, 
caracterizando a prestação como continua e permanente, deixando de haver 
eventualidade, porque o fato da reclamante trabalhar apenas três dias na 
semana não descaracteriza o vínculo de emprego, como a própria legislação 
alega no artigo citado. 
Os Tribunais Superiores dispõem jurisprudências 
sobre o assunto: 
TRT-3 - RO: 00111828020155030023 0011182-
80.2015.5.03.0023, Segunda Turma 
EMPREGADA DOMÉSTICA. VÍNCULO DE 
EMPREGO. REQUISITOS. LC 150/15. A condição 
primordial para diferenciação do vínculo de 
emprego doméstico e o trabalho eventual 
prestado pela diarista é a continuidade, 
segundo entendimento já sedimentado na 
jurisprudência do TST e regulamentado pelo 
art. 1º, da Lei Complementar nº 150/15, verbis: 
"Ao empregado doméstico, assim considerado 
aquele que presta serviços de forma contínua, 
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não 
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito 
residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por 
semana, aplica-se o disposto nesta Lei". Assim, 
constatado que a reclamante prestava serviços 
 
 
5 / 11 
domésticos ao reclamado continuamente por 
mais de dois dias na semana, há que se manter 
a declaração de reconhecimento do vínculo de 
emprego. (grifo nosso) 
TRT-4 - RO: 00200844620155040006, Data de 
Julgamento: 07/07/2016, 9ª Turma 
RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMANTE. 
EMPREGADA DOMÉSTICA. VÍNCULO DE 
EMPREGO. Hipótese em que atendidos todos os 
requisitos previstos nos artigos 2º e 3º da CLT 
para o reconhecimento da relação jurídicade 
emprego entre as partes, porquanto a Reclamada 
reconheceu que a Autora prestava serviços duas 
vezes por semana na sua residência. O labor não 
era eventual e se dava nas dependências da 
Reclamada que contra prestava o trabalho. 
(Grifo nosso) 
TST - RR - 43300-32.2008.5.05.0013 Data de 
Julgamento: 07/12/2011, Relator Ministro: Pedro 
Paulo Manus, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 
16/12/2011 
RECURSO DE REVISTA. EMPREGADO 
DOMÉSTICO. VÍNCULO DE EMPREGO. 
CONTINUIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
CARACTERIZAÇÃO. O Tribunal Regional, 
soberano na análise do conjunto fático-
probatório, manteve o reconhecimento de 
vínculo de emprego entre as partes, ao 
fundamento de que ficou configurada a 
continuidade da prestação de serviços 
domésticos, visto que a reclamante prestou 
serviços de três a quatro vezes por semana. 
 
 
 
(Grifo nosso) 
Sendo assim, estando presentes todos os requisitos 
firmados no art. 3º da legislação trabalhista é justo e devido que seja 
configurado o vínculo empregatício entres as partes. Devendo a reclamada 
realizar as devidas anotações na CTPS do reclamante, como disposto nos 
termos no art. 29 da CLT, que estabelece o prazo de quarenta e oito horas 
para o empregador anotar "especificamente, a data de admissão, a 
remuneração e as condições especiais". Dever esse que foi reafirmado no art. 
9 da lei complementar 150/15. 
A não realização das anotações em carteira, como 
previsto no art. 41 da CLT, resultará, nos termos do art. 47, § 1º da CLT, em 
multa no valor de R$ 800,00 ao Ministério do Trabalho. Devendo ainda ser 
pago ao empregado o valor de R$ 600,00, na hipótese do art. 47-A da CLT. 
TRT 4 - Recurso Ordinário n. 0000615-
60.2010.5.04.0015 
Data: 12/09/2013 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Mantido o 
entendimento da sentença de que a alegação de 
ausência de anotação do contrato de trabalho 
na CTPS e descumprimento de obrigações 
trabalhistas implica no direito de obter 
ressarcimento de ordem patrimonial, não se 
caracterizando a infringência dos bens subjetivos 
do empregado, capaz de ensejar um dano 
extrapatrimonial. Provimento negado ao recurso 
(grifo nosso). 
2. FGTS 
O art. 15 da lei 8.036/90, com complementação do 
art. 21 da LC 150/15, alega que é devido a todo empregador recolhe o valor 
equivalente a 8% da remuneração mensal do trabalhador a título do FGTS. 
 
 
7 / 11 
Valor este que deve ser depositado na conta vinculada do empregador até o 
dia 7 de cada mês. 
A reclamada não cumpriu tal dispositivo, uma vez 
que nem se quer na CTPS do reclamante veio a realizar as devidas anotações. 
Nesse sentido pleiteia-se a Vossa Excelência que condene a reclamada, a 
efetuar os depósitos equivalente a todos os meses trabalhando. 
 3. Das férias proporcionais + 1/3 
O reclamante tem direito a perceber, também, o 
período de férias proporcionais como é de conhecimento, o doméstico terá 
direito a férias anuais remuneradas de 20 (vinte) dias úteis, após cada 
período de 12 (doze) meses de trabalho, prestado à mesma pessoa ou família 
Sendo assim, o reclamante faz jus ao recebimento de 
1/12 de férias acrescido de 1/3 constitucional. Pois, trabalhou por 
aproximadamente 3 ( três anos) o contrato foi iniciado no dia 03/04/2014 e 
terminado no dia 19/10/2017. Cabe ressaltar a Lei complementar nº 150 
de 01 de Junho de 2015, a qual dispõe sobre os o direito do reclamante ao 
recebimento de sias férias anuais: 
Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias 
anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3o do art. 3o, 
com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada 
período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família. 
§ 1o Na cessação do contrato de trabalho, o 
empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito 
à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um 
doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. 
Os nossos tribunais reconhecem o direito das férias 
do reclamante, conforme ementa: 
TRT 15 Região - Empregado doméstico. 
Trabalhador doméstico. Férias. Direito a 20 dias. 
CF/88, art. 7º, parágrafo único. Lei 5.859/72. Dec. 
71.885/73. 
«... O empregado doméstico, mesmo após a 
promulgação da CF em 05/10/88, tem direito a 20 
dias de férias para cada período de 12 meses de 
trabalho. O Parágrafo único do art. 7º da Carta 
Magna não revogou as disposições específicas da 
 
 
 
Lei 5.859/72. Como nos ensina Valentin Carrion, 
«Os direitos que a Constituição Federal concedeu 
genericamente aos doméstico(...) 
 4. Do 13º Salário Proporcional 
As leis nº 4090/62 e 4749/65 preceituam que o 
décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, 
sendo certo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida 
como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário. 
Assim sendo, deverá ser pago ao reclamante o 
montante de 1/12 em relação à remuneração percebida. 
Como alegado, o reclamante nunca recebeu seu 13º 
salário, ademais a reclamada, nunca se dispôs a pagar, tendo alegado que o 
senhor José é apenas diarista, porém, nossa legislação garante que ele tem 
vínculo empregatício 
Como está comprovada a condição de subordinação, 
e que temos data e horários estabelecidos pela reclamada, o diarista pode 
ser enquadrado como empregado doméstico, aplicando a Lei nº 11.324, que 
trata do trabalho doméstico 
O reclamante faz jus ao direito do seu 13º salário. 
Conforme jurisprudência nos mostra: 
APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO. 
SERVIDOR PÚBLICO. AÇÃO DE COBRANÇA. 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 
SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA. MÊS DE 
DEZEMBRO. REFLEXO NA GRATIFICAÇÃO 
NATALINA. DIFERENÇAS. LIMITAÇÃO DA 
CONDENAÇÃO. JUROS LEGAIS. CORREÇÃO 
MONETÁRIA. 1. Gratificação de substituição. A 
gratificação natalina (ou 13º salário) é devida com 
base no valor percebido a título de gratificação de 
substituição de função, aos servidores que 
comprovarem ter substituído por dez ou mais dias 
no mês de dezembro de cada ano. Inteligência do 
artigo 23, parágrafo 1º, da Lei... 
(TJ-RS - AC: 70045850930 RS, Relator: Rogerio 
Gesta Leal, Data de Julgamento: 01/12/2011, 
Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário 
da Justiça do dia 19/12/2011) 
 
 
9 / 11 
Nesse sentido, é justo que o reclamante faça jus ao 
direito de receber seu 13º salário, com juros e correção monetária. 
 
4. DOS PEDIDOS 
 Diante de todo o exposto, requer: 
Que seja deferido o benefício da assistência judiciária 
gratuita, devido a difícil situação econômica do Reclamante, que não possui 
condições de custear o processo, sem prejuízo próprio. 
Reconhecer o vínculo empregatício anotando a CTPS 
do Reclamante no período de 03 de fevereiro de 2014 a 19 de outubro de 
2017 na função de prestador de serviços domésticos; 
Condenação ao pagamento das horas intrajornadas, 
observada a jornada de trabalho, acrescidas de 50%, com sua integração ao 
salário para todos os efeitos legais. 
O pagamento das seguintes verbas rescisórias: 
- Saldo de salário – salário de 
outubro proporcional aos dias trabalhados 
- FGTS 
- Férias 
- 13º proporcional 
 A condenação da reclamada no valor de R$ 
3.000,00 (três mil reais) a título de danos morais. 
 Diante do exposto, requer: 
a) notificação da reclamada para oferecer resposta à 
reclamatória trabalhista, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria 
de fato; 
b) a produção de todosos meios de prova, bem 
como o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas; 
 
 
 
c) condenar o apelado as custas processuais e 
honorários sucumbenciais que achar devido; 
 Por fim, a procedência dos 
pedidos com a condenação da reclamada ao pagamentos das verbas 
pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária. 
 
Atribui-se a causa o valor de R$ 20.000,00. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
São João da Boa Vista, 17 de abril de 2018. 
 
Gabriella de Araújo Martins 
15001749 
Giovana Negri Aleixo 
15000116 
Giovanna D´Antraccoli 
15000085 
Girrany Miliani de Souza 
15000388 
Guilherme Bernardes Rodrigues 
 
Guilherme Tenari Gallo 
15000692 
Henrique Alves Guzera 
15001500 
Ianca Bruscato 
15000544 
João Pedro Baptista 
 
 
11 / 11 
15000268 
Josué Morais da Silva 
15000083 
Juliana Carossi Mariano 
150001214 
Laercio Ribeiro Gonçalves 
15000092 
Leonardo Henrique Manzano 
15000204 
Maíra Eduarda Silva de Souza 
15000742

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